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2015, Revista de Ciência Elementar
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Resumo: este artigo investiga as misericordiae et pietatis opera da época medieval, as works of mercy and piety em John Wesley e os atos de piedade e obras misericórdia no Metodismo contemporâneo como uma continua releitura e ampliação de significados e funções. Lembra-se, primeiro, da criação do conceito na época medieval, em superação de modelos dicotômicos da fé e em busca da ampliação do ideal de um misticismo enclausurado como forma superior da vida cristã. Resgate-se, segundo, a compreensão originária wesleyana das obras de misericórdia como meios prudenciais da graça, em superação de dinâmicas unilaterais de processos sociais e em busca de dinâmicas mais participativas e solidárias; propõe-se falar, terceiro, de obras de misericórdias políticas como terceira categoria ao lado e não desvinculado das obras de misericórdia físicas e espirituais, na tentativa de integrar as demandas dos séculos 20 e 21 como século do social e da ecologia. Palavras-chave: Teologia pública. Teologia wesleyana. Obras de misericórdia. Obras de piedade. Obras políticas de misericórdia.
Desde seus primeiros livros Hesse conquistou um lugar certo ao lado dos maiores autores alemães de seu tempo e, com a tradução de suas obras para idiomas estrangeiros, tornou-se um nome consagrado em todo o mundo. Um fato a destacar foi o verdadeiro fascínio que o idealista escritor exerceu sobre as gerações posteriores à I Guerra Mundial, inquietas e perdidas em contradições.
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Não há ninguém no Brasil que desconheça o nome de Hermann Hesse. Seu romance O Lobo da Estepe foi e é das obras literárias mais lidas em nosso País, tendo exercido profunda influência sobre as novas gerações. O Prêmio Nobel de Literatura;, que foi em 1946 conferido a Hesse, consagrou essa fama, essa glória.
Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844, em Rökken (Prússia, atual Alemanha). Criado em uma família de clérigos luteranos, Nietzsche foi preparado para ser pastor. Aos 18 anos, perdeu a fé em Deus e passou por um período libertino, quando contraiu sífilis. Nietzsche tornou-se professor de filosofia e poesia gregas com apenas 24 anos, na Universidade de Basileia, em 1869. Abandonou a universidade em 1879. Sofrendo de intensas dores de cabeça e de uma crescente deterioração da vista, levou uma vida solitária, vagando entre a Itália, os Alpes suíços e a Riviera Francesa-ele atribui à doença o poder de lhe conferir uma clarividência e lucidez superiores. Em janeiro de 1889, ao ver um cocheiro chicoteando um cavalo, abraçou o pescoço do animal para protegê-lo e caiu no chão. Havia enlouquecido? Muitos amigos que visitavam Nietzsche na clínica psiquiátrica duvidavam de sua doença e alguns de seus biógrafos afirmam que, longe de loucura, ele atingiu uma enorme sanidade. O filósofo morreu em 1900. "Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." Para Nietzsche, a filosofia, representada por Sócrates (o "homem de uma visão só"), instaura o predomínio da razão, da racionalidade argumentativa, da lógica, do conhecimento científico e do "espírito apolíneo"-derivado de Apolo, deus da ordem e do equilíbrio. Assim, perde-se a proximidade da natureza e de suas forças vitais, da alegria, do excesso e do "espírito dionisíaco"-derivado de Dionísio, o deus do vinho e das festas. A história da filosofia é, portanto, a história do triunfo da razão contra a "afirmação da vida". Seria preciso, assim, resgatar o elemento dionisíaco da vida. Entretanto, não foram apenas os filósofos que contribuíram para a decadência do homem e da cultura ocidental. Para Nietzsche, o cristianismo também teve o seu papel. Isso porque os cristãos defendem uma "moral dos escravos" ou do "rebanho" contra uma "moral dos senhores" ou dos "espíritos livres". A "moral dos escravos" nega a vontade e o desejo, enquanto a "moral dos senhores" se relaciona com aqueles que afirmam a vida. Importante notar que o termo escravo deve ser entendido aqui não no sentido social, mas psicológico. Devido à força do número, a mediocridade do rebanho venceu. A moral cristã é hostil à vida, uma forma de os fracos deterem os fortes. Os cristãos condenam os belos, os fortes e os poderosos a um inferno fictício, enquanto legaram aos escravos o céu. O cristianismo sufoca nosso impulso criativo, insaciável. Contra aquilo que pregam os cristãos e filósofos, é preciso ser fiel à vida: "Permanecei fiéis à Terra e não acrediteis nos que vos falam de esperanças supraterrestres! Envenenadores são eles". Nietzsche propunha uma transvaloração de todos dos valores: por meio de seu método genealógico (A Genealogia da Moral), é preciso investigar a origem dos valores, em vez de simplesmente aceitá-los. Ao falar da "morte de Deus", Nietzsche, ao contrário do que se pensa, não se colocava como um "anticristo" no sentido evangélico do termo, mas como alguém que queria a morte das "muletas metafísicas", ou seja, dos "apoios" fora da vida, de viver baseado num mundo que não existe. Como assim? Para acalmarem a angústia da própria existência, os homens ocidentais sempre procuram inventar em sua vida uma finalidade (um sentido, um motivo, uma razão para sua existência e para os acontecimentos da vida), uma unidade (o conhecimento científico, garantindo que podemos entender o universo) e uma verdade (uma moral, uma razão filosófica). Para Nietzsche, esses três conceitos são ilusões, ídolos. Assim, o filósofo alemão derrubava os três pilares da cultura ocidental. Para Nietzsche, os principais temas abordados por todos os filósofos até o século XIX, como Deus, Ser, Razão, Sentido, Verdade, Ciência, Produção, Beleza, Ordem, Justiça, Estado, Revolução, Família, Demonstração, Lógica, seriam construções, valores morais ocidentais, que domesticavam o homem e anulavam sua criatividade. Os valores do mundo estão, portanto, baseados em nada-a cultura que não supera isso é uma cultura niilista. Niilismo é a inversão dos valores vitais pelo cristianismo, que transforma em afirmação de poder o sofrimento e a lassidão de uma vida diminuída. O niilismo, assim, é a doença dos tempos modernos, a vida depreciando a vida. Paradoxalmente, niilismo é também a denúncia desses valores. Em O Crepúsculo dos Ídolos, Nietzsche declara guerra a esses falsos deuses que criamos: o Estado, as instituições, as ilusões da filosofia, a verdade. Apenas os espíritos mais refinados têm asco a essas normas, negando Deus, a ciência, a verdade. Superando essa cultura do medo e do ressentimento, nos tornamos o super-homem ou além-homem. Zaratustra-protagonista do livro Assim Falou Zaratustra-é o além do homem (Übermensch), pois ele viu muitas coisas, sofreu muito, amou, odiou, foi guerreiro, experimentou a morte, comemorou a vida. Em seu caminho cheio de pedras, ele superou a si mesmo. Zaratustra é o homem superior, cujo querer emancipado de todo ressentimento, de toda culpa, de toda negação,
O concreto armado é um dos materiais mais utilizados na construção civil, e como tal todas as suas características e propriedades precisam ser conhecidas e estudadas. Um dos campos de estudo que ainda necessita de conhecimento técnico é o de estruturas de concreto em situação de incêndio, pois, embora já se saiba que o concreto e o aço perdem algumas de suas propriedades mecânicas à medida que a temperatura aumenta, precisa-se entender e melhorar, no intuito de garantir a segurança à vida humana e de bens, os métodos de verificação de incêndio objetivando evitar rupturas locais que podem causar colapso sucessivo. Devido à importância desse assunto, o presente trabalho visa abordar detalhadamente como as propriedades mecânicas do concreto são reduzidas quando o mesmo é exposto ao fogo, analisando lajes maciças de concreto armado pelo método de Hertz, uma solução simplificada permitida pela NBR 15200: 2012 e explicada no EUROCODE 2, parte 1-2. O método de Hertz baseia-se na consideração da mudança da capacidade portante devido à perda de resistência do concreto e do aço, quando exposto a altas temperaturas, e na desconsideração de uma camada que já sofreu a ação do fogo e que não tem mais capacidade estrutural. As análises foram realizadas comparando o momento fletor atuante em situação excepcional e o momento resistente residual em situação de incêndio, além de realização de verificações de ruptura frágil considerando as mudanças de seção causada pelo sinistro.
Revista de Antropologia USP, v.60 n.2, 634-641, 2017
A publicação em língua portuguesa de uma coletânea de escritos de Robert Hertz é um evento que merece ser celebrado por todos os interessados na história do pensamento sociológico e antropológico. Os artigos reunidos em Sociologia religiosa e folclore, cuidadosamente traduzidos por Guilherme João de Freitas Teixeira, incluem os dois clássicos pelos quais Hertz tornou-se conhecido: "Contribuição para um estudo sobre a representação coletiva de morte" (1907), e "A preeminência da mão direita. Estudo sobre a polaridade religiosa" (1909), além de um estudo sobre o culto a São Besso no interior da França (1913), uma coletânea de contos e provérbios-reunidos pelo autor no front na Primeira Grande Guerra, onde viria a falecer, em 1915-e uma resenha publicada postumamente em 1917. Por ser ba-seada num volume da PUF surgido em 1970, que reproduz, por sua vez, aquele organizado por Mauss em 1928, esta coletânea não inclui o curto ensaio "Socia-lisme et dépopulation", tampouco o estudo inacabado, concluído por Mauss, in-titulado "Le peché et l'expiation dans les sociétés primitives". Ambos podem ser encontrados no volume Oeuvres publiés (Garnier Classiques, 2104). Esse conjunto de textos, embora exíguo, foi o suficiente para que o nome de Hertz se firmasse entre os grandes da sociologia francesa. Ao menos é essa a opinião de Evans-Pri-tchard, ele mesmo um herdeiro reticente dessa tradição 1. A releitura desses escritos vigorosos tem muito a ensinar, e sem dúvida há diferentes maneiras de lê-los. Uma delas, que proporemos aqui, parte de uma afirmação feita logo no início do estudo "Sobre a representação coleti-va da morte". "Para os biólogos", diz Hertz, "a morte não é um dado simples e evidente, mas um problema a ser abordado por uma investigação científica"; é A morfologia social de Robert Hertz
The aim of this paper lies on the exposure of the representation of mechanical proposed by H. Hertz. In his time, were the two representations of mechanics available: the classical mechanics (Newtonian) and the energetist mechanics. Hertz will verify that these images of mechanics, despite offering advances in practical application, were proved of concepts, according he, superfluous and empty that, ultimately, don't point to nothing that could be found in nature. Thus, he proposes his own image, which he will suppress the concepts in question and instead submit a representation based on systems with links, governed by a fundamental law. What he does is to present an original proposal, containing a most interesting philosophy of science of the nineteenth century.
2024
But the solution will not do. The references to "the man" in XIII. 3, 12, 14 could not be explained of Titus or Domitian. We are, therefore, thrown back on Nero redivivusthe independent proposal of four scholars, Holtzmann, Benary, Hitzig and Reuss. The solution is to be sought not in Greek but in Hebrew. Nero Caesar = r s q } w r n = 666. Tradução de Adylson Valdez: Mas esta solução não funciona. As referências ao "homem" em XIII. 3, 12, 14 não poderiam ser explicadas por meio de Tito ou Domiciano. Somos, portanto, levados de volta ao Nero redivivus-por meio de uma proposta independente de quatro estudiosos: Holtzmann, Benary, Hitzig e Reuss. Segundo esta proposta, a solução deve ser buscada não em grego, mas em hebraico. Ou seja, Nero César = r s q } w r n = 666.
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Reoriente, 2024
Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 2020
Revista Brasileira de Ciência Política, 2012