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1994
2021
Kunikida Doppo (1871-1908) was born in Chōshi, Chiba, as Kunikida Tetsuo. He was the illegitimate son of a samurai and a servant girl who worked at an inn. He was raised by his mother and her lawful husband. Despite receiving an irregular education, he entered the Tōkyō Senmon Gakkō, now Waseda University, to study English Literature, but didn’t get his degree. He converted to Christianity, had a failed marriage, remarried, worked as a journalist, editor and writer. He died in poverty of tuberculosis. Kunikida is considered one of the precursors of naturalism in Japan, but the lyrical style of his prose, his appreciation for Wordsworth’s poems and wonder before nature would classify him as a romantic. In “Unforgettable People” (“Wasureenu Hitobito”, 1898), Ōtsu, an unknown writer, describes people who he meets in circumstances that make them special to him, ordinary people who touch him deeply and who he is unable to forget.Kunikida Doppo (1871-1908) nasceu em Chōshi, na província d...
Scripta Alumni, 2021
O presente artigo desenvolve uma indagação especulativa acerca das relações entre o tempo e a experiência estética, tal como pensados por Baudelaire em Le peintre de la vie moderne. Em diálogo com os importantes trabalhos de Benjamin (1996; 2015), Froidevaux (1986), Jauss (2013) e Bohrer (1996), traçamos uma articulação entre as condições de experiência do tempo histórico na modernidade e o significado especulativo do tempo, na trilha de como o pensa Bohrer, para analisarmos a relação entre tempo, subjetividade e experiência estética no ensaio de Baudelaire, articulando-o a uma noção ampla de mundo e de real como inexauríveis, elementos essenciais à concepção especulativa de literatura defendida por Baudelaire, para quem a forma literária é sempre contingente e universal e, portanto, sem fronteiras.
Devir Educação
O presente estudo teórico apresenta uma incursão nas relações de antagonismo derivadas a partir da análise de comparação levada a cabo com base em dois textos que, sobre o tema da moral, vieram a público praticamente à mesma época: O Juízo Moral da Criança, publicado por Jean Piaget em 1932, e Materialismo e Moral, datado por 1933 e de autoria de Max Horkheimer. Para isso, tomamos como referencial à comparação pretendida o modo com o qual ambos autores indicam se posicionar acerca da possibilidade ou não da realização da moral idealizada à luz dos imperativos categóricos de Immanuel Kant. Neste ínterim, após situarmos algumas noções gerais sobre o psiquismo humano e as diagnoses sociais que remetem, respectivamente, às concepções formuladas pelo pensador genebrino e pelo teórico frankfurtiano, concluímos que a autonomia moral kantiana se apresenta como impossível – conforme Horkheimer – ou como improvável – de acordo com Piaget.
Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
O Brasil recebeu recentemente milhares de haitianos em busca de trabalho e de melhores condições de vida. Suas expectativas, porém, não foram satisfatoriamente correspondidas, pois se constituíram como grupo minoritário, alvo de violência física e simbólica, e viram sua mão de obra ser explorada de forma indevida. Ao refletir sobre a recontextualização de suas vozes e de outros atores sociais vinculados à imigração haitiana, identificamos no discurso jornalístico a ocorrência de um processo de reificação que põe os imigrantes num rarefeito social.
Tear Online, 2023
O presente trabalho é fruto de uma disciplina da faculdade onde fomos desafiados e desafiadas a pensar sobre como trabalhar, com pessoas jovens, temas complicados, a partir do cinema e da espiritualidade. Nele vamos trabalhar as questões que mais se destacam e que mais chamaram a nossa atenção no filme Gênio Indomável. Seu título no inglês é Good Will Hunting e foi lançado no ano de 1997, mas chegou às telas brasileiras somente em 20 de fevereiro de 1998. Esse drama foi roteirizado por Ben Affleck e Matt Damon, foi dirigido por Gus Van Sant e possui 126 minutos de duração. Queremos refletir e analisar aqui a respeito das habilidades e dos dons que o Will tem, bem como a sua dificuldade na aceitação de quem ele é e como ele é. Vamos observar também os momentos de espiritualidade e conexão que o Will possuí, seja consigo mesmo ou com as outras pessoas. O filme nos ajuda a perceber como é importante que os incentivos certos sejam dados às pessoas jovens ele traz a consciência a importância que tem de sermos pessoas adultas responsáveis e que darão esses incentivos para as pessoas jovens que estão iniciando a suas caminhas na jornada da "adultês" e que estão buscando encontrar os seus espaços, os seus grupos dentro das escolas e na sociedade.
Sumário Este artigo apresenta uma avaliação efectuada a 15 utilizadores tetraplégicos com o objectivo de compreender as suas capacidades num conjunto de técnicas de interacção (Tapping, Crossing, Exiting e Gestos Direccionais) e respectivas parametrizações (posição, tamanho e direcção). Os resultados mostraram que para cada técnica a eficácia e precisão varia de acordo com as diferentes parametrizações. Regra geral, o Tapping (método tradicional) foi a técnica de interacção preferida e entre as mais eficazes.
2014
Christian Dunker abre o livro focando o problema da intolerancia no Brasil desde suas raízes indigenas, para nos levar a pensar como hoje ainda encontramos traços do sincretismo cultural, especialmente elementos que se tornarão comuns na sociedade brasileira, como o 'jeitinho' e a 'cordialidade' brasileira. Neste sentido, Dunker analisa de forma surpreendente como nossa suposta missigenação está eivadas destes traços e podem ocultar aspectos racistas de uma maneira quase original, especialmente as relações entre a historia do Homem Cordial e nossa alegada 'democracia racial', passando por temas correlatos como a xenofobia e o machismo - entre outras formas de intolerância - para mostrar como questões aparentemente diferentes podem estar ligadas historicamente e atender a demanda dos sujeitos até nossos dias. Ao analisar como se formam os grandes grupos, especialmente como se processa o mecanismo de isolamento/agrupamento nesta formação, Stephen Frosh em Desejo, Demanda e Psicoterapia: Sobre Grandes Grupos e Vizinhos nos oferece um amplo painel de analise historica que atravessa o tempo, atualizando-se nos dias de hoje no chamado pós-moderno, questões como as implicações de dissolução de fronteiras nos grandes grupos, a demanda por autonomia e o papel alteridade na construção da subjetividade. Frosh analisa como a intolerância transita do vizinho para os grandes grupos, evitando psicologizações que reduzem a questão a um 'dentro/fora' perdendo de vista os aspectos sociais e historicos que subjazem ao problema, caminhando desde autores clássicos como Levinas até contemporâneos como Butler e Zizek. Em Pensamento, Reconhecimento e Alteridade Lisa Baraitser e Stephen Frosh resgatam as questões que fundam as raizes do processo de constituição do sujeito e do outro, isto é, a separação primeira da mãe e o papel do pai neste processo e especialmente como este modelo materno afeta as relações futuras entre reconhecimento e alteridade, no trajeto que funda o sujeito e o outr no laço social. Também são discutidas a mudanças historicas de parametro em relação ao que provocava mal estar na cultura como um deslocamento que passa do social (o que o mundo tinha a oferecer) para o proprio sujeito (um fastio contra si proprio), pois apenas ver o outro como diferente, não é a solução, já isso pode ser uma defesa contra o reconhecimento da relação onde ela existe. Os autores centram esta discussão em parte sobre o conceito de Interrupção, visto em diversas situações sociais, como possiblidade de suspensão temporaria e abertura de mudança, especialmente quanto ao papel do outro na constituição da subjetividade de cada um. O estudo de Derek Hook discorre sobre os mecanismos subjacentes no racismo, levando em conta não apenas os aspectos psiquicos e superando as discussões mais comuns sobre o tema que versam sobre o deslizamento entre o lugar do invidividuo e do social. Hook parte das teorias de Fanon, mas não somente, para analizar como os estudos pós-coloniais - ao abordarem as longas experiencias de segregação - podem nos ajudar a pensar não apenas o lugar do colonizado mas também os processos de racialização que se processam nos colonizadores. Hook propõe novas abordagem sobre intolerância que avançam as condições históricas atentando para formas de racismo e xenofobia pré-discursivos inclusos nas relações de poder, especialmente como estas relações implicam na construção de gêneros, da heterossexualidade a homossexualidade. Meu capítulo, A Segregação Imaginária do outro: Políticas de Igualdade e Processos de Racialização, é resultado de pesquisa sobre as políticas de igualdade, especialmente em relação ao sistema de cotas para além das diferenças culturais e políticas entre o Brazil e o Reino Unido. Neste sentido, tenho foco especial sobre a ascensão economica e acesso à universidade de parte da população brasileira nos ultimos anos para avaliar em que medida esta mudança afeta nossa crença na 'democracia racial'. Este estudo também me levou a pensar como este novo estatuto social poderia afetar nossa ideia de nacionalismo historicamente ligada ao nosso longo periodo de ditadura de formar 'uma só país' e como se poderia repensar esta ideia de nação em relação a modelos políticos atuais e seus subprodutos, como o multiculturalismo, para entender a complexidade de definir fronterias raciais, pensando as congruencias e incongruencias no modelo estrangeiro e nacional. Raízes da Intolerância como um todo pretende demonstrar como a intolerância e os processos de segregação estão intrinsicamente ligados aos processos de subjetivação constituintes na construção do sujeito e como estes processos, fundamentais para o que chamamos 'humano', podem também ser ameaçadores do laço social que funda a civilização. Entender esta opacidade do sujeito, os processos inconscientes implicados e sua dimensão historica e social no passado e no presente poderia nos ajudar a pensar que tipo de ações politicas poderia ser propospostas no sentido de evitar ou ao menos minimizar os eventos conflitivos entre o sujeito e o outro, seja nas relações com vizinhos, grupos ou nações. João Angelo Fantini Organizador
escrituras sensíveis : relação entre processos poéticos e metodologia de pesquisa, textualidade e plasticidades [, 2015
f the world reproduces the same message indefinitely always (there is a mesh and you are part of it), what do we do front to the insurmountable? For destabilize the rigid structures that delimit our space we can impinge contradictory forces or intentional and frequent frictions on them. Maybe engendering the void in the armor-plated day-to-day, scanning and penetrating them. Art rips the hard mesh that confines life, it creates passages, transport roads, other landscapes. This text turns about art that makes itself a rip: Étant donnés: 1. La chute d’eau, 2. Le gaz d’éclairage...; Vazadores; Experiência no 2; Cuando la fe mueve montañas; and O Muro. The searchis for doing calligraphy of their emptiness in the sense of the illegibility. Keywords: Art. Rip. Space.
Conceição/Conception
Este ensaio propõe um deslocamento entre as ciências ambientais e humanas na palavra micrografia, tendo em vista gerar um deslocamento metodológico, pautado na cartografia como referência conceitual, porém com ênfase nos imperceptíveis. Esse deslocamento é aqui uma dupla transversalidade, uma vez que é, simultaneamente, atravessamento e travessia. Pensamos em um avesso cartográfico, a partir de um objeto fronteiriço que é a análise da vida em microescala. O relevo que se produz neste desdobramento conceitual chamamos de micrografia, enquanto o devir de um conceito, o movimento de uma concepção utilizada originalmente em análises laboratoriais de microorganismos. Porém, aqui, em montagens que dispõem micro e macro escalas de imagens de partículas que interagem por intensidades, movimentos e afetos sem representá-los, mas entrelaçando reflexões em um meio heterogêneo. O foco está nas ligações entre matérias temporais, ancestralidade e contemporaneidade, virtualidades que se atualizam ...
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2017
Este ensaio resulta de colaborações entre o artista da República Democrática do Congo Shambuyi Wetu e nós, antropólogos. Em suas quimeras, Shambuyi materializa identidades alternativas para o imigrante e o refugiado africanos no Brasil. Com sua utopia crítica, promove uma narrativa decolonizadora acerca da escassez, da guerra, do sofrimento.
Sexta Feira - Antropologia Artes e Humanidades
A vida parecía digna de ser vivida, apenas na medida em que a soleira a separar dormir de acordar era destruida como por passos de ¡numeras Imagens a flutuarem desordenadamente, em que a linguagem parecia autônoma, na qual s o m e imagem, imagem e som se ligavam com exatidão automática d e maneira tão perfeita que não restava lugar algum para o "sentido*'.
Pretensamente protegido pelo "Brexit", o bem-estar social se traduz, no Brasil, como manutenção de privilégios.
INTERAÇÕES, 2019
Mais de 150 anos depois da codificação da doutrina espírita, ainda são frequentes os debates entre os seus fiéis a respeito do aspecto religioso do Espiritismo. A doutrina, codificada por Allan Kardec no século XIX, surgiu em meio a uma profusão de novas teorias e concepções científicas e filosóficas, tendo sido fortemente marcada pelo legado iluminista e pelos pensadores de sua época. O objetivo deste artigo é estabelecer um diálogo entre o conceito de Kardec sobre religião e alguns autores, tais como Benson Saler, Clifford Geertz, dentre outros. Para isto, num primeiro momento, discutiremos as origens do termo “religião” e seu conceito. Procuraremos entender, por meio de uma pesquisa bibliográfica, o porquê de Kardec ter afirmado que o Espiritismo não era uma religião, bem como investigaremos a sua perspectiva secular. Concluiremos, por fim, como Kardec posicionava o Espiritismo em termos de Religião.
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