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2018
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Revista Estudos Feministas, 2021
Resumo: Analises de politicas de igualdade de genero habitam as fronteiras entre dois campos do conhecimento cientifico: estudos feministas e politica publica. Buscando convergir as contribuicoes desses dois campos, debatemos o conceito de transversalidade de genero em politica publica neste ensaio teorico. Para isso, estabelecemos conexoes entre eles e o conceito de enquadramento de politica publica. Como resultado, definimos transversalidade de genero como um processo de incorporacao de perspectivas feministas no enquadramento de politicas publicas, tanto na construcao do problema publico, quanto na definicao do curso da acao publica. Identificamos que esse processo se materializa no desenvolvimento de condicoes institucionais, propiciando a aderencia das politicas as agendas politicas feministas.
Cadernos Pagu, 2018
cadernos pagu tem seu conteúdo sob uma Licença Creative Commons A "política do gênero": um comentário genealógico* Sonia Corrêa** Resumo Este texto reconstrói a trajetória de constituição paulatina de uma política antigênero fabricada pelo Vaticano e seus aliados no contexto das conferência das Nações Unidas dos anos 1990 e começo dos anos 2000. Também examina, de maneira breve, o papel desempenhado pela América Latina na dinâmica geopolítica que naquele momento ocorreu em torno a questões de gênero e sexualidade.
Revista Estudos Feministas, 2010
The underrepresentation of women in politics is nowadays understood as a political problem to be confronted. In a schematic way, it is possible to distinguish between three axes of explanations to this phenomenon: (1) the one that emphasizes the patriarchal order in liberal political institutions, present in the studies carried on by Carole Pateman; (2) an axe that focus on cultural e socialization patterns that make politics a male field and prevent the building of "political ambition" between women, present in the studies about female candidates in the United States; and (3) those studies that underline structural constraints to female political participation, as they have, generally, less access to economical resources and much less free time than men. The article analyses the contributions in the three axes
Temas emergentes em gênero e políticas públicas, 2022
A presente obra busca trazer ao debate público a relação mais que necessária entre gênero e políticas públicas, a partir da escolha de temas atuais de interesse para a discussão social e acadêmica, tendo em vista que, historicamente, a desigualdade de gênero tem afetado as mulheres em diferentes áreas da vida.
Revista do Arquivo Público Mineiro, 2008
Publicado em São João del-Rei entre 1829 e 1832, o periódico O Mentor das Brasileiras constituiu uma das primeiras tentativas de transformar, por meio da imprensa, as mulheres em interlocutoras nos debates sobre educação, política e moralidade que mobilizavam a sociedade brasileira oitocentista. Revista do Arquivo Público Mineiro Revista do Arquivo Público Mineiro Imprensa, política e gênero 43 Revista do Arquivo Público Mineiro | Dossiê 44 | Durante o Primeiro Reinado e no tempo das Regências, a Província de Minas Gerais foi tomada por uma atmosfera de intenso debate político. Em meio às disputas entre diferentes projetos de construção do Estado Nacional, é perceptível o surgimento de novos espaços de sociabilidade, formais ou informais, fato que associado ao crescimento da imprensa constituía um ambiente propício à discussão, ao debate, à crítica, à conversação, à ação política. Contrariando certa visão, por muito tempo predominante, de que o fim da exploração aurífera havia gerado uma sociedade estagnada e decadentista nas Minas Gerais, o que se percebe no decorrer da primeira metade do século XIX é um dinamismo da vida social na província, particularmente, nas vilas e povoados pertencentes à Comarca do Rio das Mortes, que tinha São João del-Rei como sede jurídico-administrativa. Na virada do século XVIII para o século XIX, verificou-se um [...] processo substantivo de migrações internas, com fluxos direcionados desde os núcleos mineradores originais, na Comarca de Ouro Preto, especialmente, para a Comarca do Rio das Mortes. Mesmo não sendo São João [del-Rei] o destino fundamental desses fluxos, a dinamização do Sul de Minas como um todo refletiria diretamente no crescimento da importância da praça comercial de São João, o que se dá com mais força em particular depois da vinda da Corte para o Rio de Janeiro em 1808, exatamente por contada projeção de suas funções enquanto entreposto na rota de abastecimento da capital. 1 O naturalista inglês Charles Bunbury, que esteve em São João del-Rei em 1835, deixou registradas suas impressões da cidade: É uma cidade menor que Ouro Preto, porém limpa e melhor construída, as ruas mais largas, mais regulares e melhor calçadas e as casas de um aspecto bem mais moderno. [...] Uma grande quantidade de ouro foi outrora obtida aqui, mas essa fonte de riqueza há muito tempo está esgotada, apesar de que às vezes ainda se vêem uns poucos dos habitantes mais pobres lavando o cascalho do rio. O comércio desse lugar é considerável, pois fica na estrada real de São Paulo a Ouro Preto, e também numa, se bem que a menos freqüentada, das duas estradas desta última cidade ao Rio. 2
2004
O tema deste ensaio é a dimensão de raça nas políticas públicas. A primeira pergunta que deve ser feita é: Por que é importante falar de gênero e raça quando se fala de políticas públicas? Ou, em uma linguagem mais técnica, por que é importante introduzir, fortalecer e transversalizar a dimensão de raça nas políticas públicas? Em primeiro lugar porque, no Brasil, as desigualdades e a discriminação de gênero e raça são problemas que dizem respeito à maioria da população. No caso brasileiro, quando nos referimos a gênero e raça não estamos falando de grupos específicos da população, ou de minorias, mas, sim, das amplas maiorias da sociedade brasileira. Isso não significa que a discriminação contra qualquer minoria possa ser justificada, mas que, no Brasil, esse problema claramente se refere à maioria da população. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001, as mulheres correspondem a 42% da População Economicamente Ativa (PEA), e os negros de ambos os sexos a 44,5%. A soma de mulheres (brancas e negras) e homens negros corresponde a 55 milhões de pessoas, que representam quase 70% da PEA brasileira. Por sua vez, as mulheres negras, que representam um conjunto bastante especial nesse grupo, correspondem a 14 milhões de pessoas -quase 20% da PEA brasileira. Em segundo lugar, porque, em qualquer indicador social considerado -educação, emprego, trabalho, moradia etc -existe uma desvantagem sistemática das mulheres em relação aos homens, e do conjunto de negros de ambos os sexos em relação aos brancos. Essa desvantagem é especialmente marcada no caso das mulheres negras. O segundo tema importante a ser discutido é como essas duas questões -gênero e raça -podem e devem ser relacionadas. Esses dois temas têm estatutos diferenciados. No caso do Brasil existem, inclusive, movimentos sociais organizados -e diferenciados -em torno dessas duas questões: os direitos da mulher e o feminismo, e os direitos dos negros e o combate ao racismo. Trabalhar conjuntamente essas duas questões não é fácil, não é simples. Pelo contrário, é um grande desafio. * Apresentação feita no Seminário Internacional América do Sul, África, Brasil: acordos e compromissos para a promoção da igualdade racial e combate a todas as formas de discriminação, Brasilia, 22-24 de março de 2004. ** Especialista Regional da OIT em Gênero e Trabalho.
O livro apresenta uma coletânea de resenhas e textos, que discutem as implicâncias das questões de gênero em nossa realidade, às vezes apresentando-se com consequências intoleráveis. O próprio título da obra pressupõe limites e transposições, quando aborda o termo "Fronteiras" é nessa ideia que vários autores organizam seus argumentos. Os textos são frutos de mesas-redondas e conferências apresentadas no Seminário Internacional Fazendo Gênero 9: Diáspora, Diversidade e Deslocamento, realizado entre 23 a 26 de agosto de 2010, em Florianópolis na Universidade Federal de Santa Catarina.
SER Social, 2009
Nesta pesquisa são analisadas as interfaces entre a família e as políticas sociais no Brasil, na perspectiva de gênero. São apresentados diversos dados sobre a estrutura familiar e o trabalho das mulheres. Focaliza-se, principalmente, a questão da maior sobrecarga feminina referente ao cuidado dos dependentes, considerando-se a existência de um déficit nos serviços relacionados às necessidades da reprodução familiar oferecidos pelo poder público. Ao se identificar as novas tendências na constituição das relações de gênero e nas ações do Estado, caracterizando especialmente a situação na área da educação e da saúde, objetiva-se contribuir para a reflexão das determinações sociais do bem-estar das famílias. Destaca-se, ademais, a importância da participação das mulheres na construção de uma divisão sexual do trabalho mais equitativa, na qual a dominação masculina, os estereótipos e discriminações de gênero sejam cada vez mais reduzidos, tanto no espaço público quanto na esfera doméstica.
Estudos Feministas, 2004
The paper consists on an analysis of the incorporation of the gender perspective by public policies at the subnational level of government in Brazil. The article begins with a reconstitution of the gender agenda and its relations with the State reform agenda and the public policies reform agenda, since the 80s. Taking as reference the proposals that came from the women movement and from feminist entities, the article analyses programs from three sectors -health, violence against women and employment and income generation. The analysis focuses on the adherence of these programs to the gender agenda.
Extensão Tecnológica: Revista de Extensão do Instituto Federal Catarinense
O presente estudo é um relato de experiência do projeto de extensão Discutindo a Relação (#DR), da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). O #DR é um projeto interdisciplinar norteado pelo Programa Saúde na Escola no enfrentamento de vulnerabilidades sociais, que promove reflexões com vistas a contribuir na aprendizagem e no fortalecimento de relações. Este relato apresenta a intervenção sobre desigualdade de gênero realizada com 245 estudantes do 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental de uma escola da Rede Municipal. A escolha do tema considerou a sua importância nas discussões no âmbito escolar, pois atravessa contextos sociais e relações de dominação estabelecidas em raízes históricas e em valores culturais. A intervenção foi dividida em três momentos: 1) quebra-gelo para o compartilhamento de perspectivas e conhecimentos dos estudantes; 2) atividade de verdadeiro e falso abordando gênero como construção biopsicossocial e política, divisão social do trabalho, maternidade compulsóri...
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História, Ciências, Saúde-Manguinhos
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Cadernos de Gênero e Tecnologia
Pesquisas em ciências sociais, educação e direitos humanos, 2018
EDUFBA, 2019
Revista Brasileira de Ciência Política, 2012
Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, 2020
Cadernos do NUPPOME, 2019
Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, 2008
Sociolinguística e Política Linguística: Olhares Contemporâneos, 2016
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In Democracia e Eleições no Brasil: para onde vamos?, 2022