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2013
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Este texto apresenta a problematica da Educacao Popular (EP) em uma perspectiva emancipatoria, levando em consideracao a possibilidade de pensa-la em um novo paradigma, o qual estaria balizado pelos marcos juridico-politicos de uma sociedade republicana e democratica. Desenvolve seu argumento, reconhecendo o compromisso historico da EP em enfrentar um contexto de desigualdades sociais e de diferencas culturais, porem o faz sem o apelo a uma ruptura revolucionaria fundada em uma ontoteleologia de carater metafisico. Pressupoe que um paradigma emancipatorio para a EP deve reconhecer que nao ha uma episteme (verdade) sobre o social a ser pedagogicamente ensinada e que orientara a acao politica para determinado fim. Tendo aprendido com as experiencias do seculo 20, visualiza como desafio de uma EP emancipatoria neste inicio de seculo o abandono de uma racionalidade instrumental, garantindo a condicao de sujeitos aos atores sociais na producao de possiveis solucoes.
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2012
Compreender que a educação deve responder aos propósitos de emancipação, não se atendo a uma só linguagem, mas se abrindo à diversidade das visões e linguagens culturais significa instaurar um processo de crítica à tentativa unicista da razão técnico-científica e fornecer proporcionalidade antropológica ao exercício da racionalidade. Cabe à tarefa emancipatória do processo educativo estimular a crítica das pretensões unicistas da razão e propor uma formação mais plenamente humana.
Educação e Emancipação, 2017
A educação pós-moderna requer a inovação das técnicas de ensinoaprendizagem. Nesta seara é que surgem as metodologias ativas de aprendizagem, as quais podem ser colocadas a serviço da garantia da qualidade do ensino da Administração. A metodologia ativa se baseia no formato de que o aluno ao utilizar ‘experiências reais ou simuladas’ tem capacidade de solucionar problemas advindos de atividades essenciais que se encontra inserido. Neste artigo se relatam duas estratégias que podem ser usadas pelos professores do ensino superior para promoção de atividades em ambientes de aprendizagem ativa, em sala de aula e fora dela. O presente estudo tem abordagem qualitativa e quanto aos seus objetivos se caracteriza como exploratória-descritiva; já quanto aos procedimentos técnicos se configura como bibliográfica e documental e a interpretação dos resultados, como análise de discurso interpretativo. Espera-se que ele seja a oportunidade para a discussão de novos rumos a serem dados ao ensino superior brasileiro que, conforme estudado, cada vez mais está forçado a garantir a plena qualidade do ensino que se dispõe a oferecer.
movimento-revista de educação, 2020
A partir de Marx, Engels e Gramsci, o artigo objetiva apontar como, no sistema capitalista, a relação de hegemonia atravessa a práxis da educação popular. Está dividido em três partes: o século das luzes e a educação popular; a educação popular e a hegemonia em Marx e Engels; a educação popular e a hegemonia em Gramsci. Mostra que a “educação” destinada pela burguesia à massa popular está calcada na hegemonia de classe, pois visa ao seu controle, à sua disciplina e à exploração da sua força de trabalho. Nas considerações finais, faz-se uma rápida referência à educação no Brasil para afirmar, de acordo com Darcy Ribeiro, que “a crise educacional do Brasil da qual tanto se fala, não é uma crise, é um programa”.
Cadernos do Tempo Presente, 2016
Recebido: 25/03/2016 Aprovado: 05/04/2016Publicado: 10/04/2016O objetivo deste trabalho foi o de discutir a possibilidade de relacionar educação e cultura popular através do olhar de Paulo Freire e outros autores que pensem a educação em seu caráter emancipador. Para isso, foi realizada uma discussão a respeito do papel fundante de Paulo Freire nos movimentos sociais de educação, em especial o Movimento de Educação de Base. A partir daí, entendemos que o homem, para se enxergar como sujeito histórico, precisa reconhecer o mundo em que vive e, por isso, é indispensável ao educador ouvir as vozes do educando, o que colocaria a cultura, em especial a cultura popular, em evidência. Assim, é preciso pensar em locais diferentes da escola para trabalhar essa conscientização do oprimido acerca do seu papel no mundo. E, como já discutido nesse artigo, o campo da cultura parece ser fecundo para esse intento.Palavras chave: Cultura. Cultura Popular. Educação Popular.
ITEQ - PROJETOS E PROJEÇÕES, 2022
O presente artigo trata das relações e paralelos entre o projeto das escolas racionalistas e sindicais construídas entre os militantes e ativistas do movimento operário no Brasil nas primeiras décadas do século XX e as propostas de reflexões educativas do educador Paulo Freire. Após refletirmos sobre as tradições de liberdade entre os oprimidos, que podem ser conectadas, como nas observações do historiador E.P. Thompson, discorremos sobre o projeto educativo das chamadas escolas racionalistas, baseando-se em fontes do período e na bibliografia sobre o tema. Após isso, analisaremos a influência e paralelos desse projeto em alguns escritos de Paulo Freire como “A Pedagogia do Oprimido” e “A Pedagogia da Autonomia” e em sua trajetória. Concluímos que a luta pela igualdade e liberdade sempre foi uma constante entre os grupos oprimidos e pensar a educação como motor dessa transformação é um dos desafios atuais para todos os educadores de todos os níveis escolares, no ensino formal, particular, público, autônomo ou informal.
2017
Este artigo visa discutir o conceito de Educacao ao longo da vida a partir de uma perspectiva emancipatoria ancorada na concepcao politico-pedagogica da Educacao Popular e na concepcao e pratica da participacao social voltada a construcao de uma cidadania ativa e da democracia participativa. Diante da multiplicidade de atores que se apropriaram desse conceito de educacao ao longo da vida (ELV) com distintos significados e projetos politico-pedagogicos, faz-se necessario explicitar os marcos conceituais e politico–pedagogicos de uma visao emancipatoria do referido conceito de ELV.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2014
Programa de Estudos da Esfera Pública -PEEP-EBAPE/FGV, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro -RJ, Praia de Botafogo, 190/518, Botafogo, Rio de Janeiro -RJ, (21) 3799-5783, sfleury@fgv.br . "Artigo aprovado -última versão" Resumo O lugar da participação na democracia brasileira é o tema do nosso debate. No entanto, a compreensão da democracia a partir do modelo da luta de classes deixa pouco espaço para reflexão sobre o funcionamento da institucionalidade democrática como espaço de luta pela hegemonia. As experiências locais exitosas parecem não serem capazes de disputar o poder na medida em que isto requer sua institucionalização democrática.
Revista Trabalho Necessário, 2018
Este artigo dá continuidade a uma análise das dinâmicas de educação popular na Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974, com base na contraposição analítica dos conceitos de autonomia e heteronomia das classes trabalhadoras. No caso presente o foco analítico incide sobre as iniciativas heterónomas, por parte do Estado, com intencionalidade educativa, no período de 1974-1976. Três ações são consideradas como as mais significativas: a Campanha de Dinamização Cultural (da iniciativa do Movimento das Forças Armadas), o programa SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local) e o Programa de ação da DGEP (Direção Geral de Educação Permanente), sendo os dois últimos da iniciativa dos Governos Provisórios. Conclui-se que a ação heterónoma do estado pode manter-se num quadro de total exterioridade em relação aos movimentos sociais (caso da Campanha de Dinamização Cultural) mas também pode revelarse fecunda quando combinada com a iniciativa popular, criam-se então condições para que processos d...
Revista Diálogo Educacional, 2007
O objetivo deste ensaio é o de refletir sobre algumas implicações do pensamento desenvolvido por Theodor W. Adorno na educação. Com o aporte da noção Kantiana de juízo, este texto procura discutir a interface da educação com a indústria cultural, a sua viabilidade como instrumento do esclarecimento e a sua articulação com o sensus communis.
Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades
A educação popular tem sido amplamente acionada para a formação de lideranças dos grupos de base e dos movimentos sociais. Representa um grande desafio para as instituições que contribuem nesses processos formativos, de maneira especial por causa da metodologia que requer técnicas que promovem maior participação e envolvimento das lideranças na formação. Este texto representa um breve recorte dos últimos quatro anos de Cláudio Perani (1932 – 2008) vividos à serviço da educação popular na Amazônia. Recolhe memórias de sua breve e intensa trajetória junto à equipe pedagógica do Curso de Formação para Ação Social, uma experiência de educação popular realizada no Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social, que contribuiu para importantes mudanças nos paradigmas de libertação e transformação social na Amazônia. Retoma as etapas de elaboração de um “guia metodológico da educação popular” proposto por Cláudio Perani e desenvolvido de forma interativa com as lideranças populares no decorr...
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Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 2013
Revista da Associação Brasileira de Pesquisador s Negr s - ABPN, 2020
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Revista Fim do Mundo
RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo, 2016
Revista da FAEEBA- Educação e Contemporaneidade, 2015
Educere - Revista da Educação da UNIPAR, 2018
Revista de Educação Pública
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, 2015
Anais do(a) Anais do IV Encontro Nacional de Licenciaturas em EAD e II Encontro Internacional de Educação 2021, 2021
Coloquio Do Museu Pedagogico Issn 2175 5493, 2014
Coloquio Internacional De Educacao E Seminario De Estrategias E Acoes Multidisciplinares, 2014
Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais