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2021, Psicologia & Sociedade
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Resumo Este artigo é o resultado de um processo investigativo que, há seis anos, estuda a Marcha de la Gorra, em Córdoba, Argentina. Esta manifestação tem um alto componente juvenil e visa a instaurar uma denúncia contra o abuso policial e a políticas de segurança pública. O propósito do estudo é explorar a produção e a expressão de emocionalidade política que ocorre na ação coletiva. Para isso, foram identificados climas e nuanças emocionais que a experiência de participar da manifestação provocou, considerando as construções discursivas que os jovens elaboram a partir das experiências deles. Foi baseado em uma abordagem qualitativa que incluiu: registro etnográfico, conversações em marcha e entrevistas em profundidade. O diálogo entre diferentes perspectivas teóricas e o trabalho de campo permitiu refletir sobre os laços entre emocionalidade política e ação coletiva. Por fim, o repertório expressivo que caracteriza a Marcha evidenciou a centralidade da corporeidade nos processos d...
Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 2013
O artigo tem por objetivo investigar como se organiza a juventude contemporânea, em torno das redes sociais e no contexto dos novos movimentos sociais. A partir da revisão de literatura sobre juventude e movimentos sociais, analisa a inserção de novos paradigmas, como a liderança horizontal e a cooperação. Identifica formas atuais de mobilização, registro e monitoramento de ações repressivas, caracterizadas pela utilização ampla de suporte tecnológico. Como referência empírica, foram analisadas três experiências: o “Coletivo Conteste”, articulação do movimento estudantil em Fortaleza, junto aos estudantes de Direito da Universidade Federal do Ceará; o movimento estudantil “Barricadas abrem caminhos”; e a ação dos “capacetes”, grupo de registro das ações repressivas da polícia chilena durante manifestações estudantis. A hipótese a ser verificada é se, por meio desses novos paradigmas e experiências, pode-se afirmar a existência de um cenário consistente para o legítimo exercício da s...
Docência na Socioeducação, 2014
Rodrigues, D. D.; Lopes de Oliveira. e Yokoy de Souza, T.; Lopes de Oliveira, M. C. e Rodrigues, D. S. (2014). Participação política juvenil. Em: C. Bisinoto, Docência na Socioeducação (p. 161-176). Brasília: Universidade de Brasília.
Revista Psicologia Política, 2006
Resumo: Este artigo trata do problema da convivência entre jovens em uma época marcada pela pluralidade e diferença que exige uma releitura do político ou mesmo uma ampliação desse conceito para apreendermos as suas manifestações não-convencionais que estão em tela na contemporaneidade, tais como a luta pelo reconhecimento simbólico empreendida por vários grupos sociais historicamente injustiçados e discriminados. Partiu-se da pre-missa de que a identificação do político com uma concepção de democra-cia que busca se impor pela reivindicação pura e simples da argumentação racional e pela busca de premissas válidas transculturalmente é limitadora da própria política que tem na sua base o conflito e a contradição próprios das relações de poder que perpassam toda a vida social. Essa nova visada sobre o político que se atualiza nas relações sociais, nos vínculos que esta-belecemos/rechaçamos e, sendo assim, articula intrinsecamente os termos da subjetividade (que depende da alteridade para se constituir) e da política, foi inspiradora para um momento de discussão com três grupos de jovens. A escolha desse segmento justifica-se pela necessidade de reconhecimento social de outras maneiras de participação juvenil, tais como seus regimes de sociabilidade, comumente desconsideradas como formas de adesão política. O tema do amigo/avesso do amigo precipitou nos participantes um reposicionamento subjetivo (do si mesmo e do outro) conduzindo-os a repensar os laços sociais e as (im)possibilidades de um viver juntos. Palavras chave: Subjetivação política, sociabilidade juvenil, democracia radical, amizade, desigualdades sociais.
Tomo
Resumo Este artigo tem por base um projeto em curso em Portugal (2019-2021) que visa refletir sobre as dimensões menos visíveis da partici-pação dos jovens na vida pública contemporânea, explorando o que designamos por "Artes da cidadania". Este conceito remete para terri-tórios não-institucionais de construção da cidadania e de participação na esfera política que recorrem a dinâmicas criativas diversas. Fala-mos do uso do corpo, das ruas e de outros recursos, para a construção de linguagens e conteúdos estéticos (sonoros, performativos, visuais, digitais, etc.) no âmbito da participação política e do exercício da cida-dania. Deste modo, procuramos entender como a agência política está associada à agência criativa na juventude, uma articulação que tem sido amplamente estudada e debatida no âmbito dos estudos juvenis. Importa atualizar essa reflexão num período histórico que tem sido marcado por uma crescente presença e mobilização dos jovens em prol de diversas causas. Palavras-chave: Participação política. Ativismo. Juventude. Criativida-de. Artes. * CICSNova (Nova FCSH).
Periferia, 2013
Neste artigo discutimos a importância de pensar e analisar as políticas de currículo a partir dos seus sentidos políticos. Sinalizamos que a articulação entre os dois sentidos se torna potente para os estudos curriculares, uma vez que permite a descentralização de poder na constituição de políticas públicas. A partir das discussões travadas por Chantal Mouffe acerca dos sentidos de negociações entre os sujeitos no nível ôntico e ontológico, da visão agonista e antagonista, argumentamos a necessidade de uma leitura das políticas curriculares como cenários de disputas em que os consensos são sempre conflituosos. Dessa forma, entendemos que a política curricular sempre está em um processo de porvir, e não uma fixação a ser reproduzida, um ato eminentemente político. Palavras-chave: Política de currículo, sentidos políticos, políticas públicas.
RESUMO O artigo propõe um cotejo entre duas vertentes contemporâneas de teoria dos movimentos sociais que visam apreender o papel das emoções para a análise do conflito: os estudos de James Jasper, Francesca Polletta e Jeff Goodwin sobre política passional, erigidos sobre as balizas da Teoria do Processo Político; e a Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth, onde são lançadas bases para uma renovação da Teoria Crítica. Através de uma revisão bibliográfica, busca-se identificar os pontos de convergência e divergência entre as duas propostas, indicando possibilidades de interlocução capazes de um enriquecimento mútuo entre as abordagens, a despeito das diferenças filosóficas irredutíveis que se verifica entre elas. ABSTRACT The article does a comparison between two contemporary theoretical approaches for social movements that aims to understand the role of emotions: the studies by James Jasper, Francesca Polletta and Jeff Goodwin on passionate politics, formulated over the fundamentals of Political Process Theory; and the Axel Honneth's Theory of Recognition, which lays the foundations toward a renewal of the Critical Theory. Through a literature review, we seek to identify the divergent and the convergent points between both of the formulations, indicating possibilities of an interlocution capable of some mutual enrichment between the approaches, despite the irreducible philosophical differences that exist between them.
Revista Brasileira de Direito Civil em Perspectiva, 2020
A legitimidade dos partidos políticos para ajuizamento das ações que tutelam direitos transindividuais está prevista na Constituição Federal, Lei 12.016/2009 e Lei nº 9.868/1999. Em razão da ausência de um código geral de processo coletivo no Brasil, utiliza-se o chamado microssistema processual coletivo, que permite a utilização de normas contidas em leis que tutelam direitos transindividuais, visando a dar maior incidência ao princípio da máxima efetividade. O objetivo do presente trabalho é analisar a possibilidade de expansão da legitimidade dos partidos políticos, no manejo das ações coletivas, a partir da utilização das regras e princípios do microssistema processual coletivo.
O CONSELHO NACIONAL DE JUVENTUDE E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL DOS JOVENS NO CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 2016
À luz das principais dificuldades enfrentadas pelos arranjos participativos nacionais – notadamente, os conselhos e as conferências –, este capítulo se propõe a analisar alguns aspectos do Conjuve, que podem favorecer ou dificultar sua capacidade de manter interconectividade com o processo decisório das políticas públicas para a juventude. Incluindo-se esta introdução, este texto se encontra dividido em nove seções. A segunda seção, a seguir, recompõe as principais conclusões de um conjunto de estudos selecionados que tratou dos fatores que influenciam os resultados dos arranjos participativos. A terceira descreve quais são os espaços institucionais de participação social da juventude no desenho de políticas públicas de âmbito federal, observando o contexto de criação do Conjuve. Na quarta seção, o texto analisa os principais atributos desse conselho e seu potencial de influir no ciclo das políticas públicas. A quinta seção propõe avaliar a incidência do Conjuve no ciclo de políticas públicas, a partir da análise das propostas, decisões e encaminhamentos contidos nas pautas das reuniões do conselho, entre 2012 e 2014. As sexta e sétima seções apresentam as opiniões dos conselheiros em relação aos aspectos mais relevantes enfrentados pelo Conjuve. Igualmente, a oitava parte apresenta as sugestões desses conselheiros para o aprimoramento e atuação desse conselho no cenário político. Finalmente, a última seção traz as considerações finais sobre os principais pontos discutidos ao longo do capítulo.
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