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2013, Trabalho, Educação e Saúde
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2013
Nesse texto analisarei o dialogo entre Hegel e Marx numaspecto central para a compreensao do segundo: o trabalho. O debateem relacao ao tema do trabalho esta interligado com a posicao de Hegelna dialetica do reconhecimento e como Marx por um lado absorve epor outro lado critica o mesmo filosofo nesse ponto teorico, chegandonisso a uma base para sua teoria da emancipacao.
Peço licença para começar por uma curiosa experiência vivida há muitos anos, em 1964, no IPM do ISEB. Interrogado por um coronel a respeito de uma palestra que eu havia feito sobre o marxismo, falei em dialética. Para a minha surpresa, o coronel explicou ao sargento datilógrafo: "A dialética é esse negócio que os comunas inventaram para dizer que uma coisa é, mas ao mesmo tempo não é"… No momento em que ouvi a explicação, por força da situação grotesca, achei-a apenas engraçada. Sinistra, porém cômica. Com o tempo, entretanto, comecei a reconhecer que havia alguma procedência naquela crítica rudemente formulada: de fato, com esse sentido a dialética tem sido -e continua sendo -usada com freqüência.
O trabalho do escravo, na seção " Dominação e Escravidão " da Fenomenologia do Espírito de Hegel, possui um duplo propósito, tornar o escravo livre de seus desejos e produzir a eliminação do medo da morte. Neste texto apontarei a insuficiência da explicação que Hegel nos dá a respeito de como o trabalho é a causa da negação do medo da morte. A conclusão dessa análise mostrará que a negação do medo da morte não é uma questão menor, mas uma questão fundamental, que tem de ser explicada. ABSTRACT: The work of the slave, in the section " Lordship and Bondage " of Hegel " s Phenomenology of Spirit, has a double purpose, to make the slave free of his desires and to produce the elimination of the fear of death. In this paper I will point the insufficiency of the explanation that Hegel gives to us about how the work is the cause of the negation of the fear of death. The conclusion of this analysis will show that the negation of the fear of death is not a minor question, but a fundamental one, that have to be explained.
2013
O artigo a seguir apresenta uma explicitacao critica do renascimento, em anos recentes, da hermeneutica dialetica da obra marxiana, consubstanciada na corrente difusamente denominada de Marxismo Hegeliano . Aqui se tomou para analise dois de seus mais importantes representantes: Christopher Arthur e Bertel Ollman. Cada qual a sua maneira e com pontos de partida diversos, o primeiro a pretensao de esclarecer uma pretensa logica dialetica de articulacao conceitual subjacente a cientificidade de Marx, o segundo tentando responder a questao da emancipacao humana, ambos tem em comum a ancoragem logico-epistemica da obra marxiana na filosofia hegeliana. Tendo por pressuposto o projeto de investigacao recentemente desenvolvido e objetivado em tese de doutorado ja defendida sobre o tema da cientificidade da critica marxiana da economia politica , o presente trabalho busca identificar os principais problemas e aporias teoricos da propositura de uma aproximacao demasiado forte de Marx a Hegel.
Revista Dialectus, 2016
Aponto, inicialmente, uma positividade do trabalho em Hegel, que é recepcionada criticamente por Marx nos seus Manuscritos Econômico-Filosóficos (Ökonomisch-philosophische Manuskripte) (1844). Hegel defende na Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des Geites) que, pela mediação do trabalho, a consciência-de-si se torna consciência-para-si, autoconsciência, ou seja, que o trabalho forma, educa, a consciência. Marx vê na Fenomenologia do Espírito, de Hegel, uma grande realização, dado que Hegel concebe a “autocriação” do homem como um processo, porque compreende a essência do trabalho e porque evidencia o homem objetivo “como resultado de seu próprio trabalho”, mas Hegel reconhece só o lado positivo do trabalho, mas não o seu aspecto negativo. Ao contrário de Hegel, há em Marx uma concepção dupla do trabalho: tanto em seu sentido afirmativo (o trabalho livre e consciente, trabalho útil-concreto, vivo), quanto negativo (trabalho estranhado, trabalho assalariado, trabalho abstrato, ...
1° A materialidade social(a práxis social do homem esta relacionada com o subjetivismo do pensamento social, sendo um processo de mão dupla, do material ao pensamento humano; em Hegel não existe essa relação, em Marx sim, a razão esta entre o material assim como o material esta para a razão, é utilizada como fator de sistema determinante do real determinante, a razão esta para Hegel como a materialidade esta para Marx, são os fatores que constituem os sistema de mudanças.
Cadernos De Campo, 2012
Este artigo pretende analisar o método dialético desenvolvido por Karl Marx. Uma das maiores dificuldades ao estudar a concepção marxiana da dialética deve-se ao fato do autor não ter escrito uma obra específica acerca dessa temática. O objetivo é enfocar o método dialético de Marx a partir de duas análises principais. Primeiro, apontando a crítica e o reconhecimento à dialética hegeliana, com destaque para os aspectos que diferenciam o método marxiano do hegeliano. Em seguida, analisando a construção do método dialético marxiano a partir de seus elementos centrais (movimento perpétuo, historicidade, totalidade, contradição, determinação e materialismo histórico). A finalidade desta tarefa é compreender esse método a partir desses princípios explicativos, e não defini-lo de modo fechado e taxativo. Entretanto, é possível a tentativa de uma síntese-explicativa através da ideia do concreto real como ponto de partida e de chegada da dialética em Marx-considerada conjuntamente com seus princípios explicativos.
Na presente comunicação intenciona-se investigar algumas transformações que o método dialético sofre através da história da filosofia frente à dialética materialista proposta por Karl Marx em sua obra O Capital. O ponto de partida será o próprio método elaborado e aplicado nesta obra de Marx, para então proceder ao já conhecido confronto com a dialética especulativa de Hegel. Este confronto com a dialética hegeliana se voltará para a análise dos conceitos de unidade, identidade e contradição, avaliando como estes se articulam no plano geral tanto de Marx quanto de Hegel. A dialética hegeliana será, neste sentido, avaliada tendo como foco a unidade especulativa da ideia lógica com fundamento do sistema, na sua Ciência da Lógica; ao passo em que na dialética marxiana tem-se por fundamento a própria luta de classes na medida em que constitui-se como contradição histórica e logicamente originária a partir de onde emana todo o movimento do sistema, a identidade do capital em si mesmo sendo concebido no interior desta região antitética da luta de classes. Como resultado desta avaliação, busca-se apontar como ocorre a inversão que a dialética materialista almeja operar na dialética idealista hegeliana, reinterpretando o termo alemão para inversão: umstülpen. Uma vez identificado que o confronto entre Marx e Hegel compreende, principalmente, o papel que o conceito de unidade exerce no interior do movimento dialético (confronto de Marx contra uma dialética da identidade), com isso passaremos a investigar as procedências na tradição dialética da priorização do Uno (hén) enquanto fundamento dialético. Nesta investigação almejamos explorar a procedência neoplatônica desta dialética da identidade, onde a ontologia transforma-se em henologia, demonstrando-se ainda fiel ao monismo de cunho parmenidiano. Deste modo intenciona-se apontar as raízes na história da filosofia sobre o verdadeiro foco no qual derradeiramente se volta o confronto entre Hegel e Marx. Esta investigação possibilitará não somente um maior esclarecimento detalhado dos conceitos que circundam este confronto sempre revisitado, assim como nos levará a identificar neste confronto como Marx estava atingindo sua maior maturidade teórica sobre o assunto, obrigando seus intérpretes a realizar um verdadeiro retorno ao fundamento do próprio método dialético enquanto tal.
Problemata. Revista Internacional de Filosofia, 2019
Resumo: A presente contribuição visa oferecer uma espécie de "percurso de leitura" pessoal do denso texto do chamado inédito Sexto capítulo, a fim de ressaltar algumas características específicas de sua trama conceitual e alguns de seus elementos de grande relevância teórica e política. Depois de colocá-lo brevemente no projeto marxiano de crítica da economia política, procederemos à análise específica do conteúdo do inédito Sexto capítulo do primeiro livro de O capital: 1) as mercadorias como produto do capital; 2) a produção capitalista como produção de mais-valia; 3) a mercadoria como produção e reprodução da inteira relação de capital. Palavras-chave: Karl Marx; O Capital; dialética; subsunção; trabalho produtivo. Abstract: The present paper aims to offer a sort of personal "reading path" of the dense text of the so-called Draft Chapter 6, in order to highlight some specific characteristics of its conceptual plot and some of its elements of great theoretical and political relevance. After having placed it briefly in the Marxian project of critique of political economy, we will proceed to the specific analysis of the contents of the Draft Chapter 6 of the first book of Capital: 1) Commodities as the product of capital; 2) Capitalist production as the production of surplus value; 3) Commodities as the production and reproduction of the whole capitalist relation.
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Kriterion-revista De Filosofia, 2005
Problemata, 2019
Revista Princípios, 2024
Revista Trabalho Necessário
edipucrs.com.br
Revista do NESEF, 2019