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2021
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O ÉTICO E O MIMÉTICO NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS: UMA LEITURA DA FUNÇÃO PEDAGÓGICA DA FAMÍLIA, NA FILOSOFIA DO DIREITO DE HEGEL, A PARTIR DO CONCEITO DE MÍMESIS DE RENÉ GIRARD
A filosofia de Hegel se constrói sobre a base de um constante diálogo com diferentes modos de se fazer filosofia. Este diálogo consiste, por um lado, em uma espécie de reflexão filosófica sobre a tradição, desde seus primórdios antigos, e, por outro lado, em uma crítica contra as formas do pensar contemporâneas a ele, as quais por sua vez também discutem com a tradição. No que diz respeito à tradição, Hegel não se incomoda em nomear algumas vezes seus ilustres interlocutores, embora seja próprio de seu estilo transfigurá-los em simples e esquemáticas figuras da consciência; do espírito; da moralidade; da filosofia: Gestalten do próprio pensar ou formas do próprio saber. Mas em relação aos intelectuais de seu tempo, as referências explícitas se escasseiam, e é necessário apurar muito bem os ouvidos para identificar as vozes que se insurgem em importantes polêmicas, típicas de sua época. Essa identificação é difícil, não apenas por isto que chamo de recurso da transfiguração, mas sobretudo pela estratégia muito consciente de Hegel de absorver determinadas críticas contra sua própria forma de conceber a filosofia, de modo a resolvê-las, a partir de suas contradições próprias, e de, aprendendo com elas, evitar cair ele mesmo em paradoxos insolúveis. Alguns exemplos de temas polêmicos em voga na primeira metade do século XIX são a discussão em torno do ceticismo radical, ou sobre a impossibilidade da apreensão total da verdade; a discussão em torno do fenômeno da obra de arte; a questão sobre o absoluto, bem como sobre o seu saber; a polêmica sobre a relação entre filosofia e poesia e entre filosofia e religião; a questão da possibilidade de uma nova mitologia; a discussão a respeito da forma simbólica ou alegórica de se apresentar a filosofia, e muitos outros temas, incluindo aqueles especificamente de cunho político, como sobre o conceito de Estado ou sobre a possibilidade da revolução etc. A maioria destas polêmicas se deu entre os principais autores da filosofia clássica alemã, como Fichte, Jacobi, Schelling e Hegel e do movimento do primeiro romantismo, como Jean Paul, Friedrich Schlegel e Novalis. O principal trabalho que reúne de forma excepcionalmente sistemática estes e outros grandes temas polêmicos do período em torno da virada Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
afirmava (1967, 23) haver duas sendas distintas para os iniciados no oculto: a senda mística, em que o aspirante se eleva verticalmente chegando ao Deus imanifesto, ao nada; e a senda dos feiticeiros, em que o neófito ascende, em um zig-zag lento e tortuoso, através dos diferentes aspectos da manifestação, as forças da natureza. O místico se funde com o nada central que há por trás de todas as coisas; o feiticeiro, combina todas as coisas manifestas segundo sua energia para realizar as operações necessárias ao seu desenvolvimento e de sua comunidade. E para ilustrar sua afirmação, Fortune acrescenta que o místico ascende à divindade através do pilar central da Árvore da Vida, o caminho do renunciante; enquanto o feiticeiro deve oscilar através dos pilares laterais, os eixos da bondade e da severidade, alternando uma rigorosa disciplina espiritual ao exercício da generosidade e da gratidão.
2011
Heidegger foi um filosofo que revolucionou o mundo da Filosofia pela sua perspicacia em relacao ao questionamento do ser (sein). Teve a ousadia de voltar a Antiguidade filosofica e tentar um novo comeco para a Filosofia, ja que o ser caira no esquecimento e nao mais pensado como ser, mas entificado por ela. Nessa investida de pensar o ser originariamente, supomos que, em Heidegger, ha algum elemento que possivelmente adequa-se a uma Mistica em que a verdade do ser se manifeste ao dasein e uma nova perspectiva, um novo comeco possa se descortinar. O pensamento contemplativo e a atitude de abertura em espera (Gelassenheit) proporcionariam a verdade do seer (seyn)
2011
Monografia de conclusão de curso de Graduação em Filosofia (2011). Este trabalho procurou investigar a relação que Heidegger estabelece entre linguagem e pensamento em oposição à Filosofia que entifica o ser do ente, e assim, já não dá conta da realidade do pensamento, que não diferencia ciências, artes e linguagens na pretensa compreensão do mundo. Tal Filosofia, por não compreender a busca pelo ser encontrada apenas na linguagem, advoga que uma filosofia que se pretendesse não metafísica seria ‘incompreensível’, eivada de ‘irracionalismos’, que não deveria ser levada a contento, pois esta não seria uma filosofia séria. Assim, a crítica que se realiza a uma determinada forma do pensamento, a do pensamento originário, é a mesma crítica que Heidegger realiza à filosofia produzida contemporaneamente: não se atentam ao pensamento como fator de linguagem, que o pensamento se é pensamento está em obra na linguagem. Daí estar sempre a caminho do dizer da saga, do dizer da linguagem, do encaminhar-se como linguagem para o campo onde traça sulcos – na linguagem.
Dossiê "Fenícios" - M. Korkikiari (Éd), 2019
Resumo: Enquanto um dos cultos mais prestigiados na Antiguidade, a veneração grega e romana ao deus Héracles se estabeleceu sobre uma antiga liturgia fenícia dedicada ao deus Melqart. Com o suporte da epigrafia, da documentação textual e da cultura material arqueológica é possível estabelecer as diferenças e as proximidades dessas duas divindades. Nesse artigo apresentaremos algumas das principais teorias sobre a origem do culto desse ancestral divinizado até a sua identificação com o herói grego via interpretatio graeca, essa que culminou na identificação do Extremo Ocidente do Mediterrâneo enquanto as Colunas de Héracles/Melqart.
Desde os trabalhos de Cannon, percebe-se mais claramente sobre quais mecanismos psico-fisiológicos estão fundados os casos atestados em inúmeras regiões do mundo; de morte por conjuro ou enfeitiçamento (1) : um indivíduo, consciente de ser objeto de um malefício, é intimamente persuadido, pelas mais solenes tradições de seu grupo, de que está condenado; parentes e amigos partilham desta certeza. Desde então, a comunidade se retrai: afasta-se do maldito, conduz-se a seu respeito como se fosse, não apenas já morto, mas fonte de perigo para o seu círculo; em cada ocasião e por todas as suas condutas, o corpo social sugere a morte à infeliz vítima, que não pretende mais escapar àquilo que ela considera como seu destino inelutável. Logo, aliás, celebram-se por ela os ritos sagrados que a conduzirão ao reino das sombras.
INTERAÇÕES, 2011
RESUMO Conhecedor da obra schilleriana, Kierkegaard oferece-nos em Temor e Tremor uma simbiose de vários conceitos estético-éticos determinados por Schiller que o pensador dinamarquês aplica às suas próprias conceções ético-religiosas suscitadas pela reflexão sobre a Aqedah. Trata-se dos conceitos de «graciosidade» e de «dignidade», tal como desenvolvidos no ensaio Anmut und Würde do filósofo, poeta, e dramaturgo alemão. PALAVRAS-CHAVE: S. Kierkegaard, Temor e Tremor, F. Schiller, Sobre a Graciosidade e a Dignidade, movimento da resignação, movimento (duplo) de resignação infinita. ABSTRACT A reader and knower of F. Schiller, S. Kierkegaard offers us in Fear and Trembling a view of ensemble of several aesthetical and ethical concepts, previously determined by Schiller, which Kierkegaard adapts to his own ethical and religious conceptions, suggested by his reflection on the Aqedah. The concepts dealt with in this text are “grace” and “dignity,” as developed in the philosophical essay Anmut und Würde by the German philosopher, poet and playwriter. KEYWORDS: S. Kierkegaard, Fear and Trembling, F. Schiller, On Grace and Dignity, movement of resignation, (double) movement of infinite resignation.
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2017
In this article we aim to examine the theoretical-critical foundations that underpin the ambivalent approach to the novel as a genre sustained in the work of Jules Michelet. Our hypothesis is that there is a theory of the novel in Michelet's work which would explain his problematic views on this genre, torn between attraction and refusal. In order to do this, the article revisits, first, the theoretical structure on which this historiographic work is based, particularly its relationship with the philosophy of Giambattista Vico. Second, we undertake a first attempt to systematize Michelet's criticism of the novel by taking into account the historic-theoretical approach proposed in the La Bible de l'Humanité (1864).
Revista Anthesis, 2024
Dualidade barroca, Erótico, Sacro, Literatura brasileira
Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli, 2021
Resumo: Discutimos, nesse texto, como Goethe, através de sua Ifigênia em Táuris (1787), captura as questões sobre vingança e hamartía presentes na tragédia homônima de Eurípides (c.414 AEC). Analisamos, em princípio, a peça do tragediógrafo grego à luz das suas preocupações históricas, de seu lugar que ocupa na totalidade da obra de Eurípides e das negociações míticas e mitográficas. Em seguida, dedicamo-nos ao drama de Goethe para buscar compreender como o escritor alemão sequestra as inquirições e resoluções de Eurípides, desmantelando-as sob o signo da vingança e da hamartía, palavra grega que significa falta ou erro recepcionado pelo herói trágico. Concluímos nossa discussão sustentando a ideia de que a obra de Goethe a que nos dedicamos instaura sua vingança e hamartía a partir das não determinações, das “manchas” e do esboroamento das palavras. Seu pacto com Eurípides é fantasmal. DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i3.3201
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Griot : Revista de Filosofia, 2018
Revista Dialectus, 2018
Revista Eletrônica de Estudos Hegelianos, 2024
Hegel e a Contemporaneidade, 2020
ITINERÁRIOS - Revista de Literatura, 1993
DA TEORIA DA TRINDADE DE AGOSTINHO À DE HEGEL, 2022
Estudios Hegelianos, 3, 2013