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LínguaTec
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A Educação de indígenas surdos e as línguas indígenas de sinais é uma narrativa de vivência no II Encontro de Linguagens do IFMS com o tema "Ensino de línguas e internacionalização: práticas, vivências e reflexões". Para isso, este estudo apresenta e reflete a respeito dos pressupostos teóricos dos estudos das línguas de sinais indígenas apresentadas pelos diferentes pesquisadores brasileiros, em diferentes comunidades indígenas. A metodologia é de cunho qualitativo envolvendo o levantamento bibliográfico das pesquisas de mestrados dos pesquisadores, onde estes apresentam os materiais e as estratégias de catalogação das línguas de sinais indígenas, bem como, suas vivências em suas pesquisas. Citamos alguns autores dos quais corroboraram para o aporte teórico, como: Godoy (2020), Coelho (2019), Soares (2018), Araujo (2018), Pereira (2013), Vilhalva (2009). Assim, foi observado que dentro das escolas indígenas e com participação de narrativas de famílias com filhos matricula...
Revista Fórum Identidades, 2023
Resumo: O presente artigo tem como enfoque apresentar de forma introdutória algumas pesquisas principais acerca da realidade da educação escolar de estudantes surdos indígenas no Brasil e a intersecção dessas pesquisas com a realidade de surdos indígenas em Pernambuco. Esse trabalho é fruto de uma pesquisa mais ampla que tem como objetivo principal compreender como ocorre a educação escolar indígena para surdos em diferentes povos indígenas no referido estado. Partindo de uma perspectiva decolonial (QUIJANO, 2005), procuramos refletir sobre as pesquisas recentes sobre esses estudantes. Concluímos que o tema tem sido objeto de pesquisas e intervenções ainda em consolidação, que podem apontar caminhos e possibilidades para a melhoria da educação de surdos indígenas nos povos em Pernambuco. Com o presente trabalho, esperamos ampliar a reflexão sobre a realidade dos povos indígenas surdos no estado.
LIAMES: Línguas Indígenas Americanas
Apresentamos um levantamento de línguas (ou possíveis línguas) indígenas de sinais encontradas hoje em uso no Brasil. É sabido que, além da Libras, o Brasil possui pelo menos duas línguas indígenas de sinais, que já puderam ser minimamente analisadas em suas estruturas: a língua de sinais Ka'apor (Kakumasu 1968; Ferreira-Brito 1984) e a língua terena de sinais (Sumaio 2014; Fargetti, Soares 2016; Soares 2018). Neste trabalho, não utilizamos o termo “língua emergente”, mas dividimos nossa classificação em: “línguas de sinais” e “possíveis” línguas de sinais. Esta classificação as respeita enquanto sistemas linguísticos, não importando a situação em que estejam. Sobre as “possíveis” línguas que estão sendo estudadas, citamos neste artigo: sinais dos Sateré-Mawé, sinais Guarani, sinais Kaingang da aldeia (SKA), os sinais Paiter-Suruí, os sinais dos Akwe-Xerente, línguas de sinais dos surdos pataxó do sul da Bahia, sinais usados por alunos moradores de zonas periféricas de Belém (re...
2017
RESUMO Na articulação aos Estudos Culturais em Educação, aos Estudos Surdos e à Linguística, objetiva-se, neste artigo, problematizar a educação bilíngue em escolas de surdos do Rio Grande do Sul. Para isso, são investigadas oito (8) escolas de surdos caracterizadas como bilíngues, analisando-se documentos escolares (Regimento Escolar e Proposta Político-Pedagógica), entrevistas e rodas de conversa com professoras de Língua Portuguesa a surdos. Na discussão sobre o bilinguismo na educação de surdos, opera-se com ferramentas teórico-metodológicas da análise de discurso fou-
2017
Reservados todos os direitos desta edição. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa dos autores e organizadores
2022
Esse trabalho se baseia em nossa atuação como professores e pesquisadores em licenciaturas indígenas. Nesse contexto, em que diferentes práticas de conhecimento são colocadas em relação, buscamos contrastar as concepções de linguagem implicadas nesse encontro entre diferentes regimes de conhecimento. Interessa-nos particularmente os regimes de terra em jogo.
Disponível na Internet. www. …, 2006
Em Petrópolis -RJ, um espaço dedicado à cultura e à diversidade. Nota: Este texto pode ser reproduzido, livremente com fins educacionais, desde que a fonte seja cita: Home Page www.editora-arara-azul.com.br 1 LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros Por Clélia Regina Ramos(*) -Professora e Jornalista-USP, Pós-Graduada em Ciências da Comunicação-USP, Pós-Graduada em Lingüística Aplicada às Ciências Sociais-UERJ, Mestre e Doutora em Semiologia-UFRJ, Ex-Editora da Revista da FENEIS e Diretora Executiva da Editora Arara Azul Ltda. (*) Clélia, também, é mãe de um jovem surdo e pesquisadora da Cultura Surda. Mesmo quando estiveram banidas da educação dos surdos, as Línguas de Sinais (ou mímica, com se dizia) despertavam o interesse dos educadores. Como surgiram? Quando? Por que não existe uma Língua de Sinais única para que os surdos de todo o mundo possam se comunicar entre si? Essas perguntas, porém, são as mesmas que se fazem com relação à própria existência da linguagem humana. Desde que o homem passa a refletir sobre sua existência enquanto homem, ele reflete sobre essa questão. O mito ocidental da Torre de Babel pode servir como símbolo dessa busca de respostas.
The Especialist
Ao concentrar nossos olhares na incidência das regularidades enunciativas que atravessam so dizeres do surdo Terena e como se dá essa identidade atravessada e interpelada por quatro línguas, buscamos compreender so modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdo acerca da língua/linguagem por meio dos sinais de identificação dos surdos indígenas com a pluralidade linguística em que estão imersos. Desse modo, o indígena surdo é trazido para o centro da nossa investigação por meio de entrevistas gravadas/filmadas em vídeo em língua de sinais, transcritas, na cidade de Miranda-MS, no ano de 2015. Para tanto, valemo-nos das contribuições teóricas da perspectiva discursiva, por entendermos que o discurso se constitui sobre o primado dos interdiscursos, construído, sobretudo, pela presença do o(O)utro, pela heterogeneidade, com auxílio do suporte teórico-metodológico foucaultiano, o arqueogenealógico, que vem suplementar as metodologias teóricas da perspectiva discu...
Momento - Diálogos em Educação, 2020
O artigo discute a manutenção da histórica vulnerabilidade linguística, atribuída às pessoas com surdez e problematiza a precarização das condições de desenvolvimento e sustentabilidade do sujeito. Para tanto, usou-se o conceito foucaultiano de governamento, como uma ferramenta de análise em um conjunto de políticas linguísticas de educação de surdos no Brasil. A partir do material, foi possível identificar que o mecanismo da escolha parental opera como uma estratégia de planejamento linguístico fortemente articulada a uma prática de condução pela língua oficial, que age na manutenção da vulnerabilidade linguística dos surdos e na precarização de suas condições de formação e trabalho. Assim, entende-se a língua oficial como parte de um dispositivo, que instaura a in/exclusão como condição contemporânea e que atua em uma espécie de repatriação de surdos.
Perspectiva, 2006
Neste número temático! da Revista Perspectiva reuniram-se estudos no campo da língua de sinais e da educação de surdos em um dossiê, além de estudos no campo da educação e processos inclusivos. A razão de organizar um Dossiê Educação de Surdos e Ungua de Sinais está relacionada com os movimentos sociais e políticos neste campo e na sua inter-relação com os demais. A reflexão sobre os processos inclusivos se impõe em uma sociedade que está buscando o reconhecimento das diferenças tanto na educação como na sociedade, uma vez que o processo de produção da existência de homens e mulheres passa por (e perpassa!) essas mediações. A legislação, os direitos humanos e os próprios movimentos sociais se apresentam como estratégicos nesses processos. As manifestações nas práticas sociais implicam necessidades que instauram saberes e demandam fazeres. Em especial, a educação de surdos e a língua de sinais estão em pauta. A Lei da língua brasileira de sinais (Libras), n. 10.436 de 2002; e a sua regulamentação, por meio do Decreto n. 5.626, de 2005, abrem um campo de formação de educadores que incluem a Libras em seus currículos. Além disso, cursos específicos são propostos por meio do decreto: Curso de Pedagogia Bilíngüe (Libras e Língua Portuguesa) para formar professores de surdos para atuarem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Curso de Licenciatura em Letras Libras para formar professores de Libras e Curso de Tradutor e Intérprete de Libras/ Língua Portuguesa para formar tradutores intérpretes de Libras. Estes cursos de formação são fundamentais, pois legitimam por meio da educação formal tais campos de estudos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu o Curso de LiCenciatura em Letras Libras na modalidade à distância com 500 vagas distribuídas em nove unidades federativas do país:
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ETD - Educação Temática Digital, 2009
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2012
Revista Linguagem & Ensino, 2023
Paidéia (Ribeirão Preto), 2007
Cadernos de Estudos Linguísticos, 2021
Educação de Surdos – aspectos histórico-linguístico-culturais da comunidade surda, 2021
Ponto Urbe, 2014
The Especialist, 2020
REVISTA INTERSABERES, 2020
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 2010
Cadernos CEDES, 2000
Revista Brasileira de Pós-Graduação, 2011
Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem, 2006
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2021