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2018, Alamedas
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O presente trabalho tem por objetivo a exposição da metodologia do conhecimento em Marx. Método entendido aqui em sentido amplo, como caminho, peregrinação científica. Para tanto, partir-se-á do debate doutrinário instaurado em que se controvertem duas posições: primazia da consciência sobre a realidade – posição chamada de filosofia do sujeito – ou primazia do objeto sobre a consciência – posição marxista. Neste contexto, e com apoio em Marx, serão aportadas algumas considerações que podem servir de diretrizes à solução desse conflito.
Verde Grande, 2024
O objetivo do livro Marx, esse desconhecido, como aponta sua introdução, envolve resgatar o pensamento marxista, marxiano, de estereótipos, por causa de distorções e questões não muito bem compreendidas, tendo sempre em vista que Marx era um pensador complexo, influenciado por diferentes aportes e que mudou de ideia sobre certos assuntos. Löwy apresenta Karl Marx como um homem da ciência de seu tempo, contudo também como um crítico moral, com indignação e recusa. O texto, dividido em uma parte de ensaios e uma entrevista, já começa interessante, porque aborda aspectos da obra de Marx pouco discutidos. Os ensaios são rápidos e sem intermináveis discussões escolásticas.
Compreender que a ex-URSS e o papel do seu exército vermelho, tiveram uma grande importância para pôr fim ao nazi-fascismo (referente à Segunda Guerra Mundial, Hitler e Mussolini), uma derrota que começou em fevereiro de 1943, na batalha de
2020
This study aims to expose and analyze Karl Marx's theory of alienation within the development of his theory from 1841 to 1848. In this exposition, the place of the concept of alienation in the period from 1841 to 1843 will be shown, with the Hegelian and Feuerbachian influences for the understanding of religious alienation and political alienation, as well as the inflection in Marx's thought in 1844, with the centrality of the concepts of alienated work and private property, and, finally, the place of the concept of alienation in the philosophical bases of historical and dialectical materialism, with the production of alienating complexes and their overcoming by the revolutionary way. Thus, both the ontological bases for human social genesis and categories that can help in an analysis of the alienating complexes of any society will be shown.
Revista Sofia, 2022
Trata-se de uma contestação de uma tese interpretativa segundo a qual o ‘jovem Marx’ teria herdado de Hegel um modelo normativo de crítica. A versão mais sofisticada dessa interpretação encontra-se nas críticas endereçadas por Honneth à suposta teoria do reconhecimento do ‘jovem Marx’. Busco não só desabilitar a crítica de ‘reducionismo economicista’ que Honneth imputa a Marx, mas mostrar que não há nenhuma sustentação de ‘critérios normativos de reconhecimento’ em Marx. Só poderia haver uma redução normativa do reconhecimento a demandas ‘econômicas’, se antes houvesse uma crítica normativa. O que ali se encontra é uma formulação não acabada da crítica da economia política. Afirmo que no ‘jovem Marx’ encontramos uma implícita crítica da possibilidade de elaboração de critérios normativos de reconhecimento. Para Marx, reconhecimento é o nome da aparência social objetiva que legitima práticas sociais historicamente específicas onde a propriedade privada é a relação social fundamental.
Em entrevista a Marcello Musto, o historiador Eric Hobsbawm analisa a atualidade da obra de Marx e o renovado interesse que vem despertando nos últimos anos, mais ainda agora após a nova crise de Wall Street. E fala sobre a necessidade de voltar a ler o pensador alemão: "Marx não regressará como uma inspiração política para a esquerda até que se compreenda que seus escritos não devem ser tratados como programas políticos, mas sim como um caminho para entender a natureza do desenvolvimento capitalista".
SER Social, 2016
O propósito deste ensaio é destacar alguns pressupostos e implicações políticas da filosofia de Karl Marx na leitura de Enrique Dussel, trazendo contribuições teóricas para o processo de lutas sociais na América Latina. Temos convicção que a aproximação dos autores mencionados contribui de forma impar diante os processos libertários neste contexto. O presente trabalho está sistematizado em três tópicos, que se seguem à introdução, onde reiteramos as convergências críticas entre o filósofo argentino Enrique Dussel e o alemão Karl Marx para a compreensão da América Latina. Inicialmente, abordaremos elementos reflexivos sobre Marx na leitura filosófica de Dussel. Em seguida, situaremos o cenário de expropriações e lutas sociais no sistema-mundo moderno colonial a partir deste referencial da América Latina. Por fim, na parte conclusiva, pontuaremos as “interpelações críticas” a partir de Dussel e Marx, na perspectiva das lutas sociais latino-americanas, que se constituem em filósofos fu...
A atualidade de Marx está, certamente, no método interpretativo que ele nos legou, que não é um método contemplativo, mas sim um método que tem como objetivo a ação transformadora da realidade. Temos de nos lembrar aqui, que Marx diferenciou-se dos s o c i a l i st a s u t ó p i c o s j u st a m e n t e p o r fundamentar sua proposta política, o programa político da Liga dos Comunistas, não numa sociedade ideal a ser alcançada, mas sim numa análise científica da realidade que permitia detectar a dinâmica contraditória dessa sociedade, e dessa forma, quais as metas deveriam ser estabelecidas não para apenas sanar as contradições, mas para realizá-las, fazer com que os germes destruidores da ordem brotem e se desenvolvam, para então superá-la.
À primeira vista, a série parece explorar (com muitas liberdades criativas, é verdade) uma implicação contraintuitiva da Teoria da Relatividade Geral, de Einstein: a existência simultânea de passado, presente e futuro. E como essa simultaneidade é a premissa mais fundamental da narrativa, naturalmente a série é também rica de momentos em que somos levados a questionar o quanto os personagens são realmente livres. Ou seja, se passado, presente e futuro existem ao mesmo tempo, nossas escolhas (e suas consequências e suas interações com outras escolhas e outras consequências) não estariam todas prédeterminadas? E justamente por apostar na demonstração de que nenhum dos personagens é livre, e por desenrolar-se numa recorrente frustação do desejo de todos os envolvidos por liberdade, a série suscita a questão da emancipação humana. É possível tornar-se livre? Se sim, como? Afinal, se o fim é o começo e o começo é o fim (frase enunciada diversas vezes ao longo das três temporadas), todos estão condenados a reproduzir indefinidamente o existente. Não há espaço para o novo, apenas para a eterna repetição da qual não se pode escapar, apesar de uma persistente ilusão de livre arbítrio. Primeiro contato aparente com Marx: A fórmula de que o fim é o começo, e vice-versa remete imediatamente (de modo intencional ou não, pouco importa) à circulação de mercadorias, que Marx trata no capítulo 3 do livro I de O Capital. De modo muito resumido, o circuito percorrido por qualquer mercadoria é composto de dois movimentos. Primeiro, a venda, que converte a mercadoria (M) em dinheiro (D). Depois, a compra, que converte o dinheiro adquirido em nova mercadoria. A esses dois movimentos, Marx denomina primeira e segunda metamorfoses. Claro, nenhum desses circuitos M-D-M existe em isolamento. A segunda metamorfose de uma mercadoria é sempre a primeira de alguma outra (e vice-versa). A articulação desses circuitos é a circulação de mercadorias. Mais importante, tal articulação não forma simplesmente uma cadeia sequencial de transações. Forma, ao invés disso, uma densa rede de metamorfoses, sem pontas soltas, sem uma origem evidente, sem um fim evidente. Em M-D-M, o começo sempre vem de um fim e o fim sempre dispara um novo começo.
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Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas, 2004
Usina Editorial, 2021
Constelaciones: Revista de Teoría Crítica, 2017
Latin American Journal of Development, 2021