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2014, PSICOLOGIA
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É apresentado um modelo para compreensão do medo e da ansiedade, assim como de tratamento das suas perturbações, de acordo com o modo de actuação no Centro de Aconselhamento para Estudantes da Universidade Lusófona. O medo é considerado uma adaptação, de acordo com uma perspectiva evolutiva e desenvolvimentista. Como qualquer adaptação varia, podendo apresentar desajustamentos nos extremos da distribuição, tanto na baixa como na alta ansiedade, que designamos por perturbações hipoansiosas e hiperansiosas. São apresentadas as possibilidades de tratamento psicológico cognitivo-comportamental nas perturbações de hiperansiedade, assim como são discutidos os efeitos do tratamento, em diversos pârametros, e as possibilidades de prevenção.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v19i1/2.407
Embora uma definição verdadeira da ansiedade que cubra todos os seus aspectos seja muito difícil de ser alcançada (apesar das muitas publicações referentes ao assunto), todos conhecem este sentimento. Não há uma só pessoa que nunca tenha experimentado algum grau de ansiedade, seja por estar entrando em uma sala de aula justo antes de uma prova, ou por acordar no meio da noite certo/a de que ouviu algum ruído estranho do lado de fora da casa. Contudo, o que é menos conhecido é que sensações, tais como fortes tonteiras, manchas e borrões dos olhos, dormências ou formigamentos, músculos duros e quase paralisados e sentimentos de falta de ar que podem levar até a sensações de sufocamento ou asfixia, podem também fazer parte da reação de ansiedade. Quando estas sensações ocorrem e as pessoas não entendem o porquê, a ansiedade pode aumentar até níveis de pânico, já que elas imaginam que podem estar tendo alguma doença.
O medo como emoção que condiciona o individuo, a sociedade e a cognição. O medo como arma, produtor histórico, de discurso e significação
Aufklärung: journal of philosophy, 2020
O presente trabalho pretende, de forma muito breve, proporcionar algumas reflexões sobre o fenômeno do medo ao longo de um processo histórico, a partir de um ponto de vista de vários pensadores, desde a Antiguidade Clássica até os dias atuais. Mais do que um fenômeno individual, o medo pode ser considerado como uma representação coletiva, e em sua conexão com a religião tem sido um importante instrumento de controle social. Na atualidade, as reflexões de pensadores como Slavoj Zizek alertam que em função da necessidade de um processo de organização social e administração eficiente da vida em grupo, bem como da possibilidade de se dispor de um poder de grande amplitude, o poder do medo tornase cada vez mais relevante, dando ênfase a chamada política do medo. Em uma realidade cada vez mais desprovida de perspectivas futuras, onde se busca evitar tudo que seja capaz de causar sofrimento, o medo passa a adquirir uma modalidade de consumo, desprovido das antigas visões religiosas. PALAVRASCHAVES: medo; controle social; conflitualidade ABSTRACT: The present work intends, very briefly, to provide some reflections on the phenomenon of fear along a historical process, from the point of view of various thinkers, from Classical Antiquity to the present day. More than an individual phenomenon, fear can be considered as a collective representation, and in its connection with religion has been an important instrument of social control. At present, the reflections of thinkers like Slavoj Zizek warn that because of the need for a process of social organization and efficient management of group life, as well as the possibility of having a wide range of power, the power of fear becomes increasingly relevant, emphasizing the socalled politics of fear. In a reality increasingly devoid of future prospects, where one seeks to avoid anything that is capable of causing suffering, fear begins to acquire a mode of consumption, devoid of old religious views.
Revista de Psicologia da Unesp, 2012
Resumo: As revistas destinadas ao público adolescente são muitas vezes procuradas como fonte de informações sobre sexualidade, corpo, relacionamentos e adolescência. A Revista Capricho é uma revista feminina quinzenal direcionada para adolescentes. Neste estudo qualitativo-descritivo foi realizada a análise de conteúdo da Seção "Sexo" de 18 edições publicadas em 2010 com o objetivo de identificar e discutir as representações predominantes sobre sexualidade. Foi identificada a predominância de representações negativas, como relações entre sexualidade e medo, tensão, vergonha e imperativos de beleza. Destaca-se como a sexualidade feminina não é abordada através de aspectos prazerosos, positivos e saudáveis, e sim através de representações negativas que, ao invés de discutidas e problematizadas, são naturalizadas, colocadas como normais e esperadas pelo discurso da revista.
2012
Ao se falar de emoções é necessária a compreensão de uma série de fatores envolvidos em sua definição e, particularmente, de qual pressuposto se está partindo. Em se tratando do senso comum, as pessoas costumam descrever as emoções como "causas" de seus comportamentos, dizendo, por exemplo, "Agi assim porque estava com raiva" ou "Não consegui fazer isso porque estava muito ansiosa", sem considerar a situação antecedente às emoções e as demais relações comportamentais em que participam. Nessa forma de especificação, atribui-se status causal ao comportamento emocional como um evento causal, sendo desconsideradas as relações de contingência que compõem todos e quaisquer comportamentos. A análise funcional de um comportamento revela que o comportamento se trata de relações, isto é, interação entre o organismo e o meio ambiente. Assim, o comportamento emocional é considerado como sendo a relação entre o evento ambiental externo antecedente, o comportamento operante, a emoção (ou o comportamento respondente) e o evento ambiental consequente (Skinner, 2000). De acordo com essa visão, os nomes dados às emoções servem para classificar o comportamento operante em relação às várias circunstâncias antecedentes e consequentes que afetam sua probabilidade de ocorrência. Por isso, segundo Borloti et al. (2009), tais nomes sugerem que a emoção é um estado corporal conceituado de modo circunstancial, uma vez que a resposta é função de circunstâncias na história de vida do indivíduo, tateadas, também, pelo nome da emoção. Por exemplo, a palavra ansiedade originou-se do latim anxia que tem seu radical ang-(o mesmo de angústia, que significa sufocamento), correlacionado a um acontecimento público com a propriedade 'estreito'. "Uma vez que o acontecimento eliciou condições corporais privadas, acontecimento e condições corporais estiveram correlacionados e as condições corporais foram tateadas a partir da propriedade do acontecimento" (p.89). Na análise skinneriana, as emoções afetam o organismo como um todo; ou seja, nenhum comportamento permanece inabalável pela emoção, apesar de a emoção não ser "causa" de
Líbero – São Paulo, 2014
Resumo: As categorias de espanto e tédio aparecem com freqüência na obra de Vilém Flusser. Aplicando-as aos artefatos da comunicação e aos ambientes da cultura, o pensador dialoga com algumas ideias seminais da filosofia ocidental, que se apresentam como operacionais para uma Teoria da Mídia não funcionalista. Dentre tais conceitos estão a noção de técnica para Heidegger e flâneur para Baudelaire/Benjamin. O par antitético proposto pelo autor se projeta na cultura sob distintas formas: coisas, instrumentos, técnica, flâneur, convalescentes e crianças. Palavras-chave: Espanto, tédio, Vilém Flusser, técnica. Asombro y aburrimiento Resumen: Las categorías de asombro y el aburrimiento aparecen con frecuencia en la obra de Vilém Flusser. Aplicando a los artefactos de entornos de comunicación y culturales, los diálogos pensador con algunas ideas seminales de la filosofía occidental; que se presentan como siendo fructífero para una teoría de los medios no funcionalista. Entre estos conceptos son la noción de la técnica de Heidegger y flâneur de Baudelaire/ Benjamín. El par antitético propuesto por la propia autora en proyectos de diferentes formas: las cosas, las herramientas, técnicas, flâneur, convalecientes y niños.
Dependência, hábito e medo, 2001
A insegurança, a falta de autonomia, o ajustamento/desajustamento a normas e padrões estabelecem a necessidade de apoios. Esses apoios são representados genericamente pelas comunidades e instituições, e especificamente pelo outro: o amigo, a amada, o marido, a companheira, o pai, a mãe, os irmãos etc. Os apoios são responsáveis pelo estabelecimento de regras, de rotinas estruturantes de hábitos mantenedores do processo social e civilizatório.
Programa Águas Profundas + Terminal de Aeroporto, 2016
O dramaturgo Simon Stephens escreve sobre os seus medos. Não foge, não paralisa, nem luta contra eles, exorciza-os escrevendo sobre eles. Na dureza e intranquilidade da sua escrita vão-se descobrindo camadas e camadas de humanidade. Estas personagens cheias de impurezas, imperfeições e defeitos – como cada um de nós –, porque nunca foram perfeitas tornam-se assim belas e reconhecíveis e palpáveis. Profundas! É um mergulho na imensidão daquilo que cada um de nós tem de mais obscuro. Mas também naquilo que nos torna humanos.
Revista Psicologia em Pesquisa
O presente artigo visa desenvolver algumas categorias conceituais emergentes da leitura do texto freudiano Inibição, sintoma e angústia (ISA) que possam contribuir para uma síntese dos diversos aspectos da conceituação da angústia. São elas: angústia automática; angústia sinal; angústia de castração e objeto da angústia. A partir delas, demonstraremos que a angústia conceituada em ISA possui uma faceta voltada para a negatividade do trauma (irrepresentável) e outra voltada para a positividade do perigo (representado).
Em sua primeira e única entrevista, concedida a um programa de TV, Clarice Lispector afirmou que o papel do escritor na contemporaneidade é "falar o menos possível". Terminava, naquela ocasião, a década de 1970, e de lá para cá a literatura brasileira foi ficando, de fato, mais enxuta, confirmando a percepção da escritora. "Falar o menos possível" é, antes de tudo, abrir espaço para as elucubrações do leitor, ou, ainda, para a função que, segundo Wolfgang Iser (2013), lhe cabe: o de suplementar as narrativa s com os elementos de sua imaginação, conforme a delimitação de sua realidade.
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Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 2017
Sobre o medo e o mal na literatura brasileira, 2020
Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura., 2016
Griot : Revista de Filosofia
v. 29 n. supl, 2020
Estudos Avançados, 2016
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2020