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Resumo: Data de 1975 o nascimento do jornal alternativo Versus, imerso na proposta de publicar aventuras, idéias, reportagens e principalmente cultura, assumindo neste último pilar um forte caráter de resistência. Nas páginas de Versus encontra-se um discurso épico das tramas latino-americanas, com seus heróis e sua realidade fantástica, que no jornal ganhava matizes metafóricos para expressar o horror das ditaduras instauradas na América Latina da década de 1970. Neste artigo, pretendemos resgatar a memória de Versus, discutindo ainda a atuação do jornal na composição das identidades latino-americanas. Palavras-chave: América Latina. Imprensa Alternativa. Ditadura Militar. Resistência. Versus. Abstract: First released in 1975, the alternative newspaper Versus had a distinguished proposal to publish adventures, ideas and reportages that, from a cultural point of view, build up a strong sense of resistance. Among its pages, an epical Latin American discourse can be found, with its heroes and fantastic reality, narratives that actually addressed, in a metaphorical way, the horrors of Latin American's dictatorships from the period. This article will bring back the memory of Versus and discuss the role of this journal in the construction of Latin American identity.
O jornal alternativo Versus surgiu no ano de 1975 com a proposta de ser um jornal de aventuras, idéias, reportagens e cultura, assumindo esta última um forte caráter de resistência. Em suas páginas nos deparamos com um discurso épico da história latino-americana, com seus heróis e sua realidade fantástica, que em Versus ganhava contornos metafóricos na busca por exprimir todo o horror das diversas ditaduras instaladas na América Latina. A identidade cultural latino-americana seria, segundo Versus, uma pré-condição para a libertação dos povos latinos, cuja exploração e subserviência é milenar. É com o objetivo de resgatar a memória desse jornal e sua importância para o período que se propõe essa comunicação.
O presente ensaio propõe-se a reunir reflexões quanto ao papel dos Estudos de Tradução na busca pela identidade cultural brasileira e latino-americana, bem como a analisar em que medida essa colaboração já se configura em nosso meio acadêmico. Partindo de leituras variadas e (aparentemente) discrepantes, procuramos demonstrar que, embora debatam sobre muitos temas comuns, os Estudos Literários e os Estudos de Tradução brasileiros têm mantido, quando muito, um diálogo pouco promissor no que tange às questões de nossa identidade cultural, pois não se percebe um intercâmbio entre tais campos com a profundidade e intensidade que se poderia esperar. Sendo assim, traçamos um panorama desses estudos, que, ainda que superficial, salienta os pontos de contato e as possibilidades reais de pesquisas ainda não exploradas, redimensionando o papel dos Estudos de Tradução como ferramenta básica na busca por uma pretensa identidade cultural latino-americana, que certamente não será totalizante ou definitiva, mas provisória e parcial como toda tradução.
Anais do VII ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2011
Nenhuma ponderação teórica sobre o espaço cultural que habitamos pode desconsiderar o contexto em que estamos inseridos. A reflexão sobre América Latina é complexa e polêmica, ainda mais no Brasil onde grande parte dos pesquisadores e intelectuais da cultura não se reconhece dentro desse espaço. Dependendo dos grupos sociais que utilizem o termo, América Latina pode ser uma estratégia de resistência e emancipação, ou uma desqualificação e vergonha de ser latino-americano. Partindo destas premissas, serão abordados neste trabalho diversos enfoques sobre a identidade latino-americana, principalmente a partir de textos e autores "autodenominados" latinoamericanos.
Revista Direito E Politica, 2014
SUMÁRIO: Introdução; 1. Cidadania: história e conceito; 1.1 A percepção de cidadania do Iluminismo; 1.2 A Cidadania e a ideia de nação; 2. A cidadania das Constituições democráticas; 3. A Cidadania sul-americana; Considerações Finais; Referências das Fontes Citadas.
Instituciones, empresa y desarrollo humano, 2020
FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, Antón Lois; HANSEN, Gilvan Luiz (Orgs.). Instituciones, empresa y desarrollo humano. Madrid: Editorial Dykinson, 2020. 345 p. ISBN 978-84-1377-700-9
Em uma primeira aproximação, parece ser fácil definir identidade. A identidade é simplesmente aquilo que se é: 'sou brasileiro', 'sou negro', 'sou heterossexual', 'sou jovem', 'sou homem'. A identidade assim concebida parece ser uma positividade ('aquilo que sou'), uma característica independente, um fato autônomo. Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria: ela é auto-contida e auto-suficiente.
Society and state of multicultural south america
Rangel Cerceau Netto, 2014
O artigo discute as questões de Identidade, Diferença e Pós-modernidade na América Latina, com base no materialismo-histórico concebido por Marx. Pretende-se, desta forma, apresentar a ideia de que a identidade latino-americana é historicamente marcada pelo “outro”, particularmente pelo processo de imposição e colonização cultural que lhe foi aplicado pela Europa. PALAVRAS-CHAVE: Marxismo, Identidade, América Latina ABSTRACT: This article discusses the issues of Identity, Difference and Postmodernism in Latin America, based on historical materialism conceived by Marx. It is intended, therefore, present the idea that Latin American identity is historically characterized by the "other", particularly by the process of imposition and cultural colonization that was imposed by the Europe. KEYWORDS: Marxism, Identity, America Latina
CAMARGO, Marcos H., 2021
A identidade Do latim identitatem, vem ao português a palavra 'identidade', cuja raiz idem, significa 'igual', 'mesmo', 'comum'. Trata-se da qualidade daquilo que é comum e vulgar (lat. vulgus-multidão, gente, público). Portanto, identidade é aquilo que há em comum entre os membros de uma coletividade. A identidade é um conjunto de marcas de pertencimento, que um indivíduo ostenta e reproduz, de modo a ser aceito e participar do grupo social a que se filiou. A identidade se reafirma por meio dos rituais de partilha dos signos e valores comuns, a que todos os membros do grupo estão assimetricamente obrigados (a maioria dos grupos identitários tem hierarquias com deveres e direitos diferenciados). A identidade é o efeito resultante da pulsão de congregação que anima a natureza humana-os humanos somos animais sociais. Por ser um conjunto de signos socioculturais, a identidade cultural é um composto de tradições que visa manter unida a comunidade, para que a divisão de trabalho entre seus membros produza o bem geral. Dentre as principais ferramentas socioculturais que concorrem para a sustentação da identidade grupal está a linguagem. As línguas nacionais são um exemplo: desde a construção de palavras para uso comum, até a formação de pensamentos por meio da gramática verbal, tudo contribui para o desenvolvimento de identidade entre os membros do grupo nacional. Em estágios mais específicos, a linguagem também serve para o estabelecimento da identidade grupal, como nos casos das gírias próprias de tribos urbanas e no jargão profissional de certas atividades, que são utilizados para 'identificar' os colegas de uma corporação de ofício. As marcas da identidade de grupo também ocorrem em muitos outros campos da atividade humana, como na arte, culinária, vestuário,
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ATORES, FAZERES E POLÍTICAS CULTURAIS NA AMÉRICA LATINA: COMUNICAÇÃO E CULTURA. , 2019
Intuitio, 2019
V ENCONTRO INTERNACIONAL DO CONPEDI MONTEVIDÉU – URUGUAI DIREITO INTERNACIONAL I, 2016
InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, 2017
Revista Estudos Ibero-americanos / Anais do III Encontro da ANPHLAC, 1998
… de América Latina: …, 2005
Revista CEJ, Brasília, Ano XXIII, n. 78, p. 107-115, jul./dez. 2019, 2019
Cultura, comunidade e identidade: o que querem os surdos, 2011
Revista Competência, 2014
"50 años de Taller Total Córdoba, Argentina", 2021
Tempo Social - TEMPO SOC, 2005
I Encontro Nacional Discurso Identidade e Subjetividade (ENDIS), 2016
Vozes e Diálogo, 2016
Revista Vianna Sapiens, 2017