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Boitatá
Doralice Fernandes Xavier Alcoforado, nasceu em Jequié, interior do Estado da Bahia, filha de Antônio Araújo Xavier e Alice Fernandes Xavier. Em 1963, graduou-se em Letras Neolatinas pela Universidade Federal da Bahia. Em 1975, concluía a Especialização em Lingüística na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a monografia “Os Ciúmes delirantes em Dom Casmurro de Machado de Assis”, sob a orientação do Prof. Dr. Afrânio Coutinho. Defendeu a dissertação de Mestrado “A escritura e a voz: um jogo intertextual”, em 1985, na Universidade Federal da Bahia, orientada pela Profa. Dra. Evelina de Carvalho Sá Hoisel. Sua tese de doutorado, “As Belas baianas: o feminino no conto popular”, orientada pela Profa. Dra. Idelette Muzart Fonseca dos Santos, foi defendida em 1997, na Universidade Federal da Paraíba.
Boitatá
Desde que assumiu a Comissão Baiana de Folclore em 2004, a professora de Literatura Brasileira da Universidade Federal da Bahia DORALICE ALCOFORADO vem desenvolvendo um trabalho comprometido com a cultura popular aliado à proposta de repensar o termo “folclore” distanciando-se da visão muitas vezes preconceituosa que o associa a algo sem valor. Em entrevista a EDIL SILVA COSTA, ela fala de seu trabalho a frente da Comissão, da defesa da cultura popular e da programação para o mês de agosto em que se comemora o dia do folclore, próximo dia 22.
Boletim de Pesquisa NELIC, 1998
Com esses ideais manifestários surge, em São Paulo, em 1975, a revista Escrita, no mesmo ano em que começa a publicação dos jornais Versus e Movimento. Autodenominada alternativa, circula até 1988 com várias alterações e alternâncias. Desta forma, a linearidade não é fácil de ser encontrada neste periódico, que quebra constantemente sua trajetória. A partir dessas mudanças a revista pode ser dividida em três grandes fases, estabelecidas pelos seus desaparecimentos e seus retornos. A primeira delas vai do número 01 ao 27, 1975 a 1977. Neste período, ela se apresenta como Escrita – revista mensal de literatura e tem como editora Vertente Editora Ltda. Ainda em 1977, à revista são acrescentados dois desdobramentos: Escrita/Livro e Escrita/Ensaio. O primeiro, com a proposta de veicular a produção literária contemporânea, tem duração de dois números; o segundo, com a pretensão de "suprir o vazio" de publicações existentes na área das ciências humanas, publicando textos que reve...
MORINGA - Artes do Espetáculo, 2016
Bauschian back stages: stories of a research(er) in movement Ciane Fernandes Universidade Federal da Bahia-UFBA Resumo: O texto é um relato de algumas experiências com o Tanztheater Wuppertal no período de 1990 a 1995, ao desenvolver dissertação e tese sobre a companhia no exterior. Inspirada no processo criativo de Pina Bausch-baseado nas estórias dos dançarinos e na relação entre palavras e movimento-uso da escrita performativa para compartilhar estórias que conectam arte, vida e pesquisa. Caetano Veloso, amigo de Bausch e parte da cultura de onde vivo desde que voltei da pós-graduação, ilustra cada seção com trechos de suas canções. Palavras-chave: Dança-Teatro; pesquisa em movimento; escrita performativa.
FRAGMENTOS -Construção II Imagem-acontecimento , 2013
Este texto foi originalmente produzido para apresentação em publicação referente à participação da artista no 10o Salão Victor Meirelles, em 2008 e ainda hoje não publicado (2012). Considerando a falta de documentação sobre a obra de Doraci Girrulat, aproveitamos a oportunidade para concretizar neste texto um registro inicial com a junção de diversas informações e imagens a respeito de sua produção. Realizada no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), a mostra no salão — uma retrospectiva com plotagens de fotos e de trabalhos, esculturas, objetos e gravuras -lançou um novo olhar sobre sua gramática visual. Paralelo, ocorreu uma exposição conjunta com dez ex-alunos da artista e professora no curso de artes plásticas na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc): Adriana Fritzen, Carlos Asp, Dirce Körbes, Indian Hoewell, Luana Wedekin, Maia — Dirce Teresa da Guarda, Raquel Stolf, Regina Melim, Ricardo Ramos e Sílvia Teske.
2010
Nas últimas páginas de Alufá Rufino os autores ressalvam, talvez tardiamente, sobre as impressões que os leitores possam ter a respeito de uma inversão na imagem da escravidão atlântica, na verdade não uma inversão, mas outra versão, em que o binômio bom/mau se torna difuso. Tradicionalmente, a idéia de maldade para o catolicismo, o pecado (o mau) como oposição às coisas de Deus, como pensava São Tomás de Aquino, poderia ser aplicada para opor a religiosidade de Rufino, um Alufá-um mestre de sabedoria para uma corrente do islamismo-a sociedade branca oitocentista brasileira, mas não é o que acontece nas entrelinhas de sua história. A religiosidade de Rufino não é vista neste livro como um fardo para o africano Rufino, ao contrário, tornar-se Alufá faz parte de uma série de escolhas que fizeram ímpar sua trajetória. Outros ex-escravos, vindos também da África e com uma vida dissonante da grande maioria, amealharam dinheiro, algumas vezes originário do tráfico negreiro, ou gozaram de ...
Universidade Federal do Espírito Santo, 2018
The research deals with the construction of the political figure Roberto Valadão Almokdice, who had his trajectory forged in the context of the Civil-Military Regime in Brazil (1964-1985). In the 1960s, Valadão entered political discussions through the student movement, constituting himself as a leader in the Student House in Cachoeiro de Itapemirim-ES, and later became part of the National Democratic Movement (MDB). With the civil-military coup in 1964, many politicians lost their mandates, while others had to adjust to the new rules imposed by the military governments, so as not to lose their career in public life. The political formation of Valadão was forged combative, critical to the authoritarian sphere imposed to the country. This political figure had no tradition or party-political positions prior to the year 1968, a year that joined the opposition party, throughout the 1970s and 1980s military governments invested in repressive apparatus, promoting censorship and imposing mechanisms for demobilization of oppositions. During this period, the bipartisan system, composed of the MDB and the party of support to the civil-military regime, the Arena, was in force in Brazil. In a scenario marked by censorship, the opposition competed unfairly with the Arena, which had much more space in the national media, especially with spaces in newspapers of great circulation, even because theyreceived more political and financial support from national and regional elites. Despite this, the opposition found strategies to mobilize public opinion and build an electorate capable of ensuring the presence of opponents in government. It was in this scenario that Roberto Valadão was a political figure of great expression in the municipality of Cachoeiro de Itapemirim and in the State of Espírito Santo, especially between the 1970s and 1980s, when he participated intensely in the electoral disputes, standing out in the legislative action and as mayor of Cachoeiro de Itapemirim, in addition to having adopted a discourse to defend democracy and the social interests of the popular masses. This speech extended after his participation in the Party of the Brazilian Democratic Movement (PMDB), a party that since 2017 has retaken the MDB, in which he is affiliated until the present day, faithfully.
Memorandum: Memória e História em Psicologia, 2022
As biografias têm ganhado espaço na História das Ciências, no geral e, em específico, na História da Psicologia. Elas têm permitido compreender a atuação de personagens relevantes na história da Psicologia, em diversos locais e, entre eles, no Brasil. Este artigo se constitui como uma biografia de Reinier Johannes Antonius Rozestraten (1924-2008). A partir de fontes textuais (e.g., memoriais, relatórios, etc.) e orais (entrevista com ex-colegas e ex-alunos), apresentamos cidades pelas quais o biografado passou e parte de suas atividades vinculadas ao campo científico-profissional da Psicologia. As fontes foram analisadas a partir de seu conteúdo. Vemos um ator interessado em uma Psicologia científica, capaz de se envolver em questões aplicadas, do que a de uma personagem vinculada a uma teoria, em especial. Ademais, observamos uma atuação que concorreu à criação e desenvolvimento de Sociedades científico-profissionais. Assim, sua trajetória nos permite compreender os caminhos da Psi...
Letronica, 2008
Nunca estamos realmente sozinhos quando temos a nós mesmos. Quando as pessoas têm a coragem de lutar por si mesmas, elas podem mudar seus mundos. Carol Pearson
Iberoamericana America Latina Espana Portugal Ensayos Sobre Letras Historia Y Sociedad Notas Resenas Iberoamericanas, 2013
A trajetória do intelectual brasileiro Alceu Amoroso Lima foi caracterizada por sua transformação de registro católico -de um modelo que reagia à modernidade a outro mais plural, em diálogo com o século. Passagem bem conhecida e, paradoxalmente, pouco trabalhada por seus biógrafos. Neste sentido, este texto pretende ilustrar como o mencionado autor tentou organizar seus câmbios eclesiológico e político, disciplinando a si mesmo e controlando os riscos de suas transformações, por intermédio de especial leitura da espiritualidade e de algumas das tradicionais práticas católicas.
Introdução ao serialismo dodecafônico na segunda escola de viena: Schoenberg, Berg e Webern.
Letras de Hoje, 2020
Em 1885, Eduardo Perié publicou, pela Casa Editora Eduardo Perié, de Buenos Aires, a obra A literatura brasileira nos tempos coloniais - do século XVI ao começo do XIX, subintitulada “Esboço histórico seguido de uma bibliografia e trechos dos poetas e prosadores daquele período que fundaram no Brasil a cultura da língua portuguesa”, como o primeiro volume da Coleção “Biblioteca Luso-Brasileira”. Segundo o historiador, três fatores são constitutivos da literatura no País: a literatura portuguesa, rica em perfeição, estilo e harmonia; as legendas e a poesia indiana; o elemento africano. Com essa perspectiva, aborda a literatura produzida no Brasil, desde os tempos coloniais até a sua contemporaneidade, ampliando o compromisso de analisar apenas literatura colonial. Obra pouco conhecida no Brasil e raramente citada entre os historiadores da literatura brasileira, o seu autor também é nome desconhecido na historiografia, merecendo, portanto, maiores indagações sobre seu estudo original ...
2009
Durante a realização deste trabalho recebi o estímulo e apoio de pessoas que me são muito caras. Portanto, manifesto minha gratidão e compartilho minha alegria. Primeiramente agradeço à Divindade por minha vida, pois, para justificá-la, bastaria a oportunidade de realizar este trabalho. Agradeço a dr. Alcides Freire Ramos, que orientou a dissertação de mestrado que deu origem a este livro. Especial agradecimento às professoras drª. Rosangela Patriota e drª. Sônia Tereza da Silva Ribeiro pelas importantes sugestões feitas no Exame de Qualificação, contribuições que foram essenciais para a finalização deste trabalho. Ao dr. Arnaldo Daraya Contier por participar da Banca Examinadora na defesa da Dissertação. Aos meus pais, Samuel e Oneida, e ao meu filho, Sergio, pela compreensão e apoio durante os meus estudos na área de ciências humanas e Artes.
Revista TransVersos, 2016
Em comemoração pelos 15 anos de luta, resistência e implementando, na melhor das maneiras, o pensamento como ação, o que é e tem sido bandeira e lema do Laboratório de Estudos das Diferenças e Desigualdades Sociais nesses últimos 15 anos, a mesa de encerramento do Seminário 2 que comemorou a jornada convidou dentre outros pesquisadores/as o professor Daniel Mandur Thomaz que de Londres onde leciona e mora na atualidade, esteve presente neste evento por meio de um depoimento gravado. A fala articula sua atual experiência profissional com o momento de passagem
Existências: Anais do 31º Encontro Nacional da ANPAP, 2022
Alves da Silva (IFSP)¹ RESUMO Este artigo apresenta investigações sobre a ideia de corpo-território a partir do barro e das artes do fogo, em produções artísticas que discutem construções racializantes na cultura brasileira. Estabelece-se quatro núcleos de fazeres, alusivos aos estados da argila-Úmida, Pintada, Queimada e Ancestral-colocando em perspectiva esta matéria que me acompanha nos últimos dez anos, como poética e linguagem, apresentando densidades, umidades, rompimentos e construções. Busco colocar a ideia do corpo pardo em perspectiva com o barro/argila, dialogando com as potencialidades desta matéria úmida que pode endurecer até o estado de pedra: assim como o pardo transita entre pretos, brancos e indígenas. PALAVRAS-CHAVE Corpo-território. Barro. Artes do fogo. Pardo.
Temáticas, 2023
Este artigo tem como foco observar, pensar e propor um debate acerca da noção de trajetória. Para tanto, foram eleitos dois autores, de campos acadêmiconacionais diferentes, para investigar como a noção se organiza e se corporifica em suas elaborações, a saber: Pierre Bourdieu e Suely Kofes. O aporte metodológico para execução desta composição é eminentemente bibliográfico, tanto em obras dos autores quanto de comentadores. Ainda se traçam as junções e as disjunções entre eles no intuito de entender como a noção de trajetória se compõe metodologicamente para aplicar-se na pesquisa de sujeitos sociais com vistas a escopos mais amplos. Como considerações finais são pontuados alguns alicerces sobre trajetória que podem ser fundamentais para construções e pesquisas posteriores.
Revista de Teoria da História - Universidade Federal de Goiás, 2015
Resumo: A escrita de Heródoto representa o primeiro registro historiográfico de que temos conhecimento. No entanto, a escrita herodotiana revela características literárias, etnográficas, arqueológicas, e outras, já prenunciando a importância da interdisciplinaridade para a composição de uma narrativa histórica. Assim, o objetivo central deste artigo é tecer algumas reflexões sobre o conteúdo de sua obra e das diretrizes que guiaram a sua escrita.
ste trabalho visa demonstrar a trajetória de uma composição sobre o tema da Anunciação de Cristo.
Comunicação & Educação, 1997
A TRA JETÓRIA DE UM DRAMATURGO Na dramaturgia, mais que deslumbre e arrebatamento, o ato criador é trabalho, descobrindo sagas de heróis nas páginas dos Jornais Sempre digo que não escolhi a dramaturgia, ela me escolheu. Nada de misterioso oii metafísico nessa afirmação, ao conirhrio. Escolha pressupõe u m leque aberto de possibilidades e aquele rapaz suburbuno no começo da decada de setenta não possuía esse leque. nem tinha quem bancasse a escolha. Jri casado com 19 anos, apenas saído do curso clissico e com uma filha para criar, n,?o podia gastar r) ieinpo na escolha do melhor sonho. Ganhar o dia-a-dia er:l imperioso e, contando na bagagem com a vaqta experiência de oficr-hoy, arranjei emprego coino faturista numa fabrica de frascos de vidro no Grande ABC (São P;~ulo). Bons tempos. Trabalhava, às vezes, I6 horas por dia datilografando malditas notas tiscais e a pior lembrança era passar dias encerrado no escritório sem poder ver a luz do sol. Até hoje não gosto de luz fluorescente. Mas foi um bom rit-Palavras-chave: dramaturgia, teatro, processo criativo, arquétipo. mitos
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