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A ditadura militar de 1964 impôs uma imagem singular do Brasil que correspondia ao ideal do regime militar. Assim, muitas vozes que se levantaram contra o regime foram silenciadas e só com a queda da ditadura, os setores sociais e intelectuais começaram a emergir. Foi nesse contexto que alguns escritores começaram a abordar a temática da imagem do Brasil e da nacionalidade. Os romances polifônicos foram se sobrepondo aos romances documentais e surge uma nova face do Brasil. Nélida Piñon estava entre esses escritores.
PREFÁCIO (Da tradução inglesa) As páginas seguintes são extraídas do Livro dos Preceitos de Ouro, uma das obras lidas pelos estudiosos do misticismo no Oriente. O seu conhecimento é obrigatório naquela escola cujos ensinamentos são aceitos por muitos teosofistas. Por isso, como sei de cor muitos destes preceitos, o trabalho de traduzi-los foi para mim fácil tarefa. É bem sabido que na Índia os métodos de desenvolvimento psíquico divergem segundo os Gurus (professores ou mestres), não só porque eles pertencem a diferentes escolas filosóficas, das quais há seis, mas também porque cada Guru tem o seu sistema, que em geral mantém cuidadosamente secreto. Mas, para além dos Himalaias, não há diferença de métodos nas escolas esotéricas, a não ser que o Guru seja simplesmente um Lama, pouco mais sabendo do que aqueles a quem ensina. A obra, de onde são os trechos que traduzo, forma parte da mesma série de onde são tiradas as estrofes do Livro de Dzyan sobre que A Doutrina Secreta se baseia. Juntamente com a obra mística chamada Paramartha, a qual segundo nos diz a lenda de Nagarjuna, foi ditada ao grande Arhat pelos Nagas ou serpentes-nome dado aos antigos iniciados-o Livro dos Preceitos Áureos invoca a mesma origem. As suas máximas e conceitos, porém, por nobres e originais que sejam, encontram-se muitas vezes, sob formas diversas, em obras sânscritas, tais como o Jnaneshevari, esse soberbo tratado místico em que Krishna descreve a Arjuna, em cores brilhantes, a condição dum iogue plenamente iluminado; e ainda em certos Upanishads. Isto, afinal, é naturalíssimo, visto que quase todos, senão todos, os maiores Arhats, os primeiros seguidores do Gautama Buda, foram hindus e árias, e não mongóis, sobretudo aqueles que emigraram para o Tibete. As obras deixadas apenas por Aryasanghas são, por si só, numerosíssimas. Os preceitos originais estão gravados sobre lâminas oblongas delgadas; as cópias, muitas vezes, sobre discos. Estes discos ou chapas são geralmente conservados nos altares dos templos ligados aos centros onde estão estabelecidas as chamadas escolas "contemplativas" ou Mahayana (Yogacharya). Estão escritos de diversas maneiras, às vezes no idioma tibetano, mas principalmente em idéografos. A língua sacerdotal (senzar), além de por um alfabeto seu, pode ser traduzida em várias maneiras de escrita em caracteres cifrados, que têm mais de ideogramas do que de sílabas. Um outro método (lug, em tibetano) é o de empregar os números e as cores, cada um dos quais corresponde a uma letra do alfabeto tibetano (trinta letras simples e setenta e quatro compostas), formando assim um alfabeto criptográfico completo. Quando se empregam os idéografos há uma maneira certa de ler o texto, pois, neste caso, os símbolos e os sinais usados na astrologia, isto é, os doze animais zodíacos e as sete cores primárias, cada uma tripla em seu matiz (claro, primário e escruro), representam as trinta e três letras do alfabeto simples, formando palavras e orações. Porque, neste método, os doze animais, cinco vezes repetidos e juntos aos cinco elementos e às sete cores, compõem um alfabeto completo de de setenta letras sagradas e doze signos. Um signo posto no princípio de um parágrafo indica se o leitor tem de soletrar segundo o modo índio (em que cada palavra é apenas uma adaptação, sânscrita), ou segundo o princípio chinês de ler os ideógrafos. O método mais fácil é, porém, aquele que não deixa o leitor empregar qualquer língua especial, ou o que quiser, visto que os sinais e os símbolos eram, como os números ou algarismos arábicos, propriedade comum e internacional entre os místicos iniciados e os seus seguidores. A mesma peculiaridade é característica de uma das maneiras chinesas de escrever, que pode ser lida com igual facilidade por qualquer pessoa conhecedora dos caracteres: por exemplo, um japonês pode lê-la na sua língua tão prontamente como um chinês na sua.
RESUMO: O presente artigo, de cunho experimental e ensaístico, tem como objetivo discutir a experiência (compreendida como artístico-filosófica) da prática e dos ensinamentos do Aikidô, arte marcial japonesa criada na primeira metade do Século XX. A partir da explicação dos preceitos adotados pela filosofia do Aikidô, uma junção de diferentes matrizes culturais japonesas e tomando, ainda que vagamente, referenciais da filosofia contemporânea como Maurice Merleau-Ponty e Henri Bergson, o texto tem como objetivo por em discussão os princípios de uma das chamadas " artes-marciais " , tendo em vista sua validez não só do ponto de vista físico quanto do ponto de vista intelectual e artístico. Forma e conteúdo pondo em xeque a antiga dicotomia corpo-espírito do Ocidente. Palavras-chave: Aikido. Maurice Merleau-Ponty. Henri Bergson. Artes Marciais. Filosofia Japonesa. ABSTRACT: Both experimental and essayistic, the present article focuses on discussing the experience – understood as an artistic-philosophical one – of the practice and teachings of Aikido, a Japanese martial art created in the first half of the 20 th century. Starting from the explanation of the precepts adopted in Aikido's philosophy – a merging of different Japanese cultural matrixes – and vaguely referring to contemporary philosophers such as Maurice Merleau-Ponty and Henri Bergson, the article aims to discuss the principle of one of the so-called " martial arts ". The article addresses the value of Aikido not only in the physical but also on the intellectual and artistic sense. Here, form and content call into question the old Western body-spirit dichotomy.
Resumo: O presente artigo trata de uma temática pouco considerada e discutida nos estudos da linguagem, qual seja, a voz. Para fazê-lo, lança mão de reflexões propostas acerca da construção do objeto voz em diferentes perspectivas teóricas e em diferentes campos do conhecimento. O objetivo de fazer a passagem por diferentes concepções de voz é buscar elucidar a concepção de linguagem que subjaz a cada uma delas. Por fim, através da alteração do ponto de vista acerca da linguagem, é apresentada a proposta de uma antropologia histórica da voz, ancorada no projeto de uma antropologia histórica da linguagem, apresentado em Meschonnic (1982/2009). Palavras-chave: Voz. Linguagem. Antropologia histórica da voz.
2004
Lutas sociais nas prisões portuguesas II António Alte Pinho, é jornalista e colaborador permanente do semanário "O Crime". Experimentou uma pena longa de prisão por crime que não é contra pessoas. Militante pela justiça dentro e fora das prisões, foi catalisador principal de mobilização dos recursos que fizeram a ACED -a solidariedade de companheiros e amigos, produção do jornal SOS-Prisões, discussão das orientações de mobilização a desenvolver para reivindicar reclusão com direitos. Foi e é objecto de perseguição do Estado -nunca foi ouvido para eventual concessão de liberdade condicional, pendem sobre si processos judiciais por delito de opinião. Foi secretário geral da ACED.
Sapere Aude: Revista de Filosofia, 2019
A Filosofia tem nas vozes masculinas sua resplandecência. Área do conhecimento que historicamente renegou à condição de coadjuvantes grandes pensadoras encontrou na produção de Hannah Arendt um divisor de águas. Escritora de pensamento forte e marcante, a filósofa judia-alemã, nascida em 1906, conviveu durante sua trajetória de vida com a violência direta gestada pelo nazismo. Arendt assume espaço de relevância quando se trata do estudo da violência, do fascismo, do antissemitismo, do imperialismo e do totalitarismo. A tradução para o espanhol da obra Sobre a violência, de Hannah Arendt, retoma, hoje, a necessidade de nos debruçarmos no estudo dos eventos paradigmáticos que cercam o século XX, especialmente sobre os episódios violentos que aludem ao rótulo de esse ter sido um dos mais sangrentos da história da humanidade, no que diz respeito a massacre de pessoas, dentro de guerras. De forma ainda mais intensa, a contemporaneidade da obra retoma a premissa de que a violência continua a ser usada como uma ferramenta para se adquirir poder político por todo o mundo, a todo custo, sobre o flagelo humano. Divido em três partes, o livro, na primeira delas, volta-se à discussão da noção de ruptura. Arendt dedica-se a refletir sobre o esfacelamento da tradição intelectual-ao que se refere como brecha entre o passado e o futuro-como forma de apontar a insuficiência teórica em lidar com as experiências políticas do século XX e, de modo particular, sobre o totalitarismo. Assim, a filósofa situa a violência e a multiplicação de seus meios, sobretudo a partir das novas tecnologias de guerra enquanto nova faceta dos conflitos individuais e entre Estados-nação.
O trabalho foi desenvolvido em questão da ausência de fontes historiográficas a respeito do processo de expansão e colonização das américas, observando sua influência na formação da cultura americana, e os motivos pelos quais algumas colônias ainda nos dias atuais permanecem sobre a bandeira francesa. Na observação do processo podemos perceber que mesmo tardio, em se preocupar com o processo de colonização, e a expansão das suas fronteiras marítimas, a França obteve em momentos grandes êxitos, o processo se interrompe chegando ao seu fracasso por volta do início do século XVIII, com a perda de cidades de grande importância para a rota comercial das américas, para países como Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda. O estudo destaca-se o fato que alguma de suas colônias ainda hoje permanecem sobre a sua bandeira, ou, sobre a sua tutela e colaboração; isso marca o fato que chamou a nossa atenção, e levou-nos a levantar e buscar as suas influencias na formação cultural das américas; percebeu-se ainda seus traços arquitetônicos nas construções no rio de janeiro no curso dos séculos XVII e inicio do século XVIII, ainda apresentam-se traços em Recife e em partes da região Norte, exemplo a cidade de São Luiz, entre outras. Observa-se ainda as influencias na culinária, na arquitetura e na forma de valorização culturais de países como Guiana Francesa, na Cidade de Quebec, nas Antilhas, entre outros. O estudo nos permitiu construir uma leitura direcionada a essa influência tão presente e ao mesmo tempo despercebida na formação cultural da América.
The present article aims to describe some historiographical aspects of the work of author Caio Prado Júnior (1907-1990), that are part of theoretical and practical controversies that guided the arguments of intellectuals and politicians about the modernization of society after the 1930's. The historical description of the period as well as the contextualization of the debate between
REVISTA VOZES E DIÁLOGO, 2023
This article discusses the way which the subterranean of cyberculture (the oligopoly of pornography, webcamming and erotic packs sites) covers up violence against woman through their publicity. The argument contemplates the critical reflection between the contradiction established between business advertising (which announces the victim as the protagonist of female empowerment) and the service contract (which imprisons women to invisible owners through lifetime authorization rights of the female image for commercialization on any erotic site, as well as prevents the victim from denouncing any violence suffered on the adult platforms). On this horizon, this study is justified in its contribution to the area of communication, cyberculture and imagery, because of the predatory and ideological use of the imagery by adult sites.
Anais eletrônicos da IV Semana de História do Pontal / III Encontro de Ensino de História. ISSN: 2179-5665., 2018
No presente artigo traremos alguns apontamentos sobre colonialismo, violência epistêmica, epistemicídio e como estes fatores impactaram diretamente na produção do conhecimento. O objetivo é conhecer as diferentes estratégias conceituais para o enfrentamento da visão eurocentrada para a construção das epistemologias. Para tanto apresentaremos uma análise feita pela escritora e artista Grada Kilomba em relação à máscara facial de metal, que foi um instrumento de tortura e que é um símbolo das políticas de silenciamento do colonialismo. Trazendo para o debate o quanto este instrumento corroborou para a violência epistêmica, visto que, ao tapar a boca do sujeito negro com a máscara o mesmo era impedido de falar, ocasionando uma relação extremamente desigual de saber-poder. E é dentro dessa perspectiva de sujeitos que foram historicamente silenciados que a sociedade passa a construir-se epistemologicamente dentro de uma perspectiva única que é a branca colonial e patriarcal.
Literatura & Coletivos Poéticos , 2024
Partindo da compreensão da literatura como um fato social, o presente trabalho examina a trajetória literária das poetas Midria Pereira da Silva, Tawane Theodoro e Luiza Romão a fim de compreender a dinâmica da produção e circulação de uma produção poética que nasce no âmbito dos Slams e já ocupa diferentes territórios editoriais e circuitos de leitura. Compreende-se, também, que o estudo dos papéis sociais dessas escritoras explicita o reconhecimento de um lugar e de uma especificidade da literatura de autoria feminina, permitindo a sedimentação dos olhares críticos a respeito da poesia brasileira produzida em espaços periféricos.
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universalia, QUODMANET LLC,, 2021
Scripta Uniandrade, 2020
REVISTA DE ENFERMAGEM DA UFPI