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2016
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Analisa-se um pouco os problemas mundiais em torno da água, concentrando-se particularmente nas águas subterrâneas, na sua interação com as águas superficiais, e nos serviços da água, quer para fins humanos (consumo, indústria, agricultura), quer nos serviços prestados ao ambiente. Ao mesmo tempo, são apontados alguns casos de desastres ambientais que sucederam no passado ou ainda estão a suceder devido a intervenções humanas desajustadas à realidade ambiental, e apontadas algumas opções de gestão futura que poderão obviar algumas destas consequências
Aguas Subterrâneas, 2007
Resumo O texto analisa a relação existente entre a crise ambiental que ora se visualiza, a questão da água subterrânea e a possibilidade de se usufruir desta água caso a superficial não mais possa suportar a demanda populacional. Hoje a degradação das águas superficiais e do seu entorno prejudica a qualidade da água subterrânea, e a lei 9433/97, artigo 1º inciso VI, assevera a necessidade de que haja uma gestão descentralizada de águas e que não só o poder público, mas também os usuários e a comunidade estejam atentos e engajados. Os desmatamentos crescentes dificultam a infiltração da água para o interior do solo para preencher o espaço subterrâneo e, ainda, as constantes contaminações industriais e domésticas do solo contribuem para poluir esta reserva natural de água. O cuidado com as águas superficiais e com todo o meio ambiente é importante para que não seja necessário buscar o recurso subterrâneo que é caro, escasso e contaminado em diversas regiões. Há uma crise ambiental que coloca em risco o abastecimento de água da população mundial, que não pode contar irrestritamente com o recurso subterrâneo, uma vez que este já está entrando em crise também. Palavras-chave: crise ambiental-água superficial-água subterrânea
Revista do Instituto Geológico, 1993
A gestão das águas subterrâneas se faz pela administração do recurso em aspectos de qualidade e quantidade. O primeiro associado à proteção dos aqüíferos contra a contaminação antrópica e o outro, à proteção contra a exploração excessiva, que exaure o recurso. Este trabalho apresenta as bases técnicas para compor um programa integrado de proteção dos recursos hídricos subterrâneos, definindo estratégias e prioridades de ação por parte de órgãos estatais e privados. É discutida, também, a relação da hidrogeologia com outras áreas das ciências da Terra, no planejamento físico-territorial. A avaliação e administração do recurso hídrico subterrâneo deve se iniciar pelo reconhecimento dos aqüíferos, através de cadastros de poços já perfurados. Estas informações, associadas aos mapas geológicos e aos dados da hidrologia superficial, permitirão construir mapas hidrogeológicos e avaliar os recursos e seus usuários. Nas áreas de maior demanda e/ou densidade de obras de captação será necessária uma atenção maior dos órgãos gestores do recurso. Em tais locais a perfuração e exploração de poços deverão ser precedidas por estudos e autorizações de uso, volume e tempo de bombeamento permitidos. Ao contrário, em áreas onde a possibilidade de conflitos é menor, muitas vezes somente será necessária a notificação da perfuração da obra. Um programa de proteção da qualidade deverá contemplar, de forma integrada, duas linhas de ação: uma voltada à obra de captação, como estabelecimento de perímetros de proteção de poços, e outra voltada ao aqüífero, definindo áreas de maior e menor susceptibilidade de contaminação por eventos antrópicos, através de cartografias de vulnerabilidade. Para a implementação de ações corretivas e de programas de monitoração regulares dos aqüíferos, é necessária a identificação de áreas de maior risco de contaminação. Estas poderão ser estabelecidas a partir do cruzamento da cartografia de vulnerabilidade com a carga contaminante potencial. Os maiores riscos permitirão definir prioridades de ação dos órgãos competentes.
Resumo A zona ripária representa a região de interação entre água superficial – água subterrânea e é um ambiente de grande dinâmica, complexidade e diversidade. Com características intrínsecas, diante das reações que ocorrem entres os meios bióticos e abióticos. Este ambiente é amplamente reconhecido por aumentar a qualidade da água já que a mesma é fortemente influenciada pela atividade microbial desenvolvida dentro dos sedimentos das margens, além disso, o ambiente ripário funciona como proteção para ocorrência da erosão pela sua composição vegetacional, assim como controla os regimes de inundação. Diante da potencialidade deste ecossistema, este vem sendo utilizado através de uma técnica chamada "Bank Filtration". Esta técnica de Filtração em Margem consiste em utilizar poços localizados próximos às margens dos rios ou reservatórios, utilizando a zona ripária (materiais sedimentares do fundo e das margens do manancial superficial) como meio filtrante. Com a ação do bomb...
Holos Environment, 2011
Os sedimentos urbanos são considerados, atualmente, como a maior fonte de poluição difusa para os corpos de água em áreas urbanas devido ao transporte de metais pesados e outros poluentes. Metais pesados são considerados potencialmente perigosos devido ao seu potencial tóxico e bio-acumulativo, ainda que em pequenas concentrações. A dinâmica do processo de transporte de metais pelos sedimentos é bastante complexa e está sujeita a variáveis, tais como a distribuição granulométrica de partículas de sedimentos, a origem e suas fontes potenciais, além do tipo e ocupação da bacia hidrográfica. Por isso, é necessário entender os processos envolvidos na origem-transporte-deposição dos sedimentos em ambientes urbanos para poder caracterizar (quantidade e qualidade) essas cargas de poluentes que aportam nos corpos de água. Estes tipos de informações podem ser utilizados como uma forma de suporte para a concepção de projetos sustentáveis de drenagem urbana, que permitam minimizar a degradação...
Água e o Ambiente Construído, 2021
A coleção “Água e o Ambiente Construído” tem como objetivo disseminar o estado atual do conhecimento das diferentes áreas de pesquisa pela publicação de estudos que abordam os aspectos tecnológicos, políticos, econômicos, sociais e ambientais da água e do ambiente construído. A pressão sobre os recursos hídricos no Brasil, é um produto do crescimento populacional, expresso em altos índices de expansão urbana, desmatamento e poluição de água, associado às alterações no clima, afetando tanto a quantidade como a qualidade de águas superficiais e subterrâneas. Diante desta realidade, torna-se necessário promover uma gestão pautada na sustentabilidade, incentivando medidas capazes de preservar nossos mananciais. O primeiro capítulo destaca a importância do uso de modelos de previsão de demanda urbana de água como ferramenta de planejamento de recursos hídricos, seja pelo dimensionamento de sistemas de água e esgoto ou para a simulação dos efeitos de políticas públicas e programas voltados para conservação de água. Uma das principais ações para promover a conservação de água em edificações está na otimização das instalações hidráulicas prediais, como exemplo, pelo controle das pressões nas redes de água fria para reduzir as vazões de uso e minimizar perdas por vazamentos (Capítulo 2). Porém, para avaliar o desempenho de diferentes estratégias voltadas à conservação de água em edificações, é fundamental realizar um diagnóstico instalações prediais e usos-finais de água (Capítulo 3). Os comitês de bacia hidrográficas possuem um papel fundamental na gestão quantitativa e qualitativa das águas. Contundo, o Capítulo 4 apresenta algumas barreiras a serem vencidas dentro do Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas em Pernambuco. Já o Capítulo 5 discorre sobre o uso do termo ‘microbacias’ e defende a importância da gestão da água dentro desta escala reduzida. Realmente, faz sentido avaliar os impactos ambientais gerados pela cidade dentro da escala da microbacia urbana. Observamos, nos capítulos subsequentes, o acompanhamento e monitoramento quantitativo e qualitativo de águas subterrâneas (Capítulo 6), avaliação de canais naturais (Capítulo 7) e até mesmo a detecção e quantificação de fármacos e pesticidas em águas superficiais (Capítulo 8). Os capítulos finais reforçam a importância de conscientizar e educar a população com o objetivo de preservar mananciais, seja por meio de um programa que contou com a participação da sociedade para identificar nascentes que precisavam ser recuperadas (Capítulo 9) ou pela educação ambiental em escola pública para a conservação de nascentes (Capítulo 10). Este volume contou com a contribuição de pesquisadores de diferentes partes do país, trazendo de forma interdisciplinar, um amplo espectro de trabalhos acadêmicos relativos à demanda urbana de água, usos-finais de água, instalações prediais, instrumentos de gestão de água, análise de qualidade de água e educação ambiental. Por fim, desejo que esta obra, fruto do esforço de muitos, seja seminal para todos que vierem a utilizá-la.
2005
A presentação efinem os autores o ambiente subterrâneo "como o meio subterrâneo onde acontece a interação dos quatro domínios ambientais que são: atmosfera subterrânea, água subterrânea, rocha e as componentes biológicas (principalmente o homem)". A partir daí nos levam a nós, leitores ávidos por uma boa literatura técnica em língua ibérica, mormente em Português, por toda uma viagem à engenharia ambiental pelo interior das rochas, através do proposto "Sistema de Gestão Ambiental Subterrâneo (SGAS)". A par das análises e discussões teóricas, norteadoras e balizadoras das questões abordadas, apresentam-nos aplicações a minas portuguesas e peruanas, homenageando, destarte, a estes dois simbólicos países da História comum havida na Península Ibérica e Continente Americano, tão rica e sedutora, que pelas minas começou, estremeceu e se uniu ! Aos colegas Dinis e Vidal, só nos resta agradecer, pela grata oportunidade de nos transportar por este maravilhoso e desafiador mundo subterrâneo, literatura que só enriquece a Engenharia de Minas !
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NOSCHANG, Patricia Grazziotin. Gestão de águas subterrâneas e o aquífero Guarani. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.7, n.1, 1º quadrimestre de 2012. Disponível em: www.univali.br/direitoepolitica - ISSN 1980-7791 , 2012
Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 2013
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2017
Aguas Subterrâneas, 2015
Psicologia: Ciência e Profissão, 2015
Aguas Subterrâneas, 2015
Textos Avulsos, 2010
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 2009
Uáquiri, 2023
Revista Águas Subterrâneas, 2002
Engenharia Sanitaria e Ambiental, 2014