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2014
Domínios de Lingu@gem
The aim of this paper is to clarify the definition ´português médio' (Middle Portuguese), describing the historical, social and cultural factors which lead to this phase of the history of our language and presenting some variables that act as key phenomena to delimit the boundaries of Middle Portuguese.
O conceito de profissionalização serve de base para os três momentos em que foi dividida a história da profissão de psicólogo no Brasil. O primeiro período é compreendido entre a criação das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia (1833) e o final do século XIX (1890). Nele não havia ainda nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico. A psicologia não era uma prática definida ou regulamentada. O mercado de trabalho era incipiente. As associações profissionais e de pesquisa não foram identificadas. O que havia eram pessoas interessadas nos temas e questões psicológicas. Não havia, portanto, a profissão de psicólogo no Brasil durante o século XIX. Por estas razões, esse período foi denominado pré-profissional.
Dossiê Periodização História - Debates e Questionamentos., 2013
A periodização tradicional dos estudos históricos é um modelo que, como todos os modelos, deve existir em benefício da análise e da interpretação dos dados, e não o contrário. Levantamos, portanto, algumas questões sobre a pertinência do modelo monarquia/não monarquia para o estudo da religião romana na “República”.
Revista de Letras, 2000
Resumo: Desde Ensaio sobre a literatura (1836), de Gonçalves de Magalhães, até a História da literatura brasileira (edição no Brasil em 1997), de Luciana Stegagno Picchio, a periodização da nossa literatura passou por transformações que indicam uma evolução. De uma periodização condicionada a fatos políticos ou simplesmente cronológica passa-se a uma periodização estilística. Durante muito tempo fatos como a independência do país foram usados como divisores de águas entre períodos literários. A partir de A literatura no Brasil (1955), de Afrânio Coutinho, principalmente, passa-se a reconhecer a literatura como uma realidade estética autônoma.
Revista Brasileira de História da Mídia
A periodização sistematiza e ordena diacronicamente os fenómenos históricos, agrupando-os de acordo com denominadores comuns e assinalando continuidades e ruturas evidentes e verificáveis na evolução histórica. Assenta, metodologicamente, num exercício intelectual interpretativo que parte da evidência histórica, embora nunca adira inteiramente à realidade histórica material. O presente trabalho visou, assim, propor uma periodização para a história do jornalismo português, que nunca terá sido esboçada. Definiram-se os seguintes períodos 1) Periodismo artesanal noticioso; 2) Segmentação da imprensa e domínio da imprensa artesanal informativa; 3) Domínio da imprensa artesanal política; 4) Imprensa pré-industrial segmentada; 5) Imprensa industrial segmentada e desenvolvimento dos diários noticiosos de massas; 6) Segmentação mediática do jornalismo, com três fases: a) Máquinas censuradas; b) Disrupção revolucionária; c) Liberalização; e 7) Convergência e fusão.Palavras-chave: Jornalismo....
2015
Resumo: A discussão acerca da periodização do português em geral se baseia em fatores de cunho morfo-fonológicos. A periodização de Galves, Namiuti e Paixão de Sousa (2006, doravante GNPS), que se baseia em fatores sintáticos, como a posição do verbo, propõe uma divisão alternativa à tradicional, considerando que o português arcaico e clássico eram línguas V2. Contudo, não há consenso em relação à que tipo de gramática pertencia o português em tempos pretéritos. Além disso, a problemática envolve uma questão teórica importante: a periodização de GNPS é baseada na noção de gramática de Chomsky (1985) convencionada como Língua-I, o que apresenta uma consequência sobre o critério de datação dos documentos: uma vez que a emergência de uma nova gramática é analisada como parte do processo de aquisição, um critério de datação relevante a se seguir será não a data em que um texto foi escrito, mas a data de nascimento do autor. No entanto, as discussões acerca da posição do verbo no português arcaico raramente contemplam a questão da periodização. Assim, este artigo se propõe a revisar as principais análises sobre a sintaxe do verbo no português arcaico, relacionando essa discussão com a questão da periodização. Abstract: The discussion on the periodization of Portuguese is generally based on morphophonological factors. The periodization proposed in Galves, Namiuti and Paixão de Sousa (2006, henceforth GNPS) suggests an alternative segmentation, which is based in syntactic factors, among them, the position of verb. They argue that Portuguese had, in previous phases, a V2 syntax. Nevertheless, there are no consensus about it in the literature. Besides, the issue also involves an important theoretical question: GNPS's proposal is based on Chomsky's (1985) notion of grammar. According to this perspective, grammatical change is the result of the relation between the individual's innate capacities and language knowledge experienced by the successive speaker's generations. Linguistic change consequently takes place in the language acquisition. This notion of grammatical change presents an important consequence on the criteria to divide the language's different phases: since the emergence of a new grammar is analyzed as part of the acquisition process, a relevant criterion should be the date in which the author of the document was born and not the date in which the text was written. Consequently, GNPS's periodization has a different division than the traditional ones. However, the discussion on the verb position in Old Portuguese barely look on the periodization issue. Given these facts, this paper aims to review the most relevant analyses on Old Portuguese verb syntax, relating the discussion to the periodization issue.
Benjamim Rosa, 2014
O conteudo ajudara a perceber o nascimento do nacionalismo, e alguns conceitos como imperialismo e a sua periodizacao em africa
This paper presents a discussion on the way historians produce their narratives about the Celts by building frames and periodization
O principal interesse deste capítulo é analisar a problemática periodização que gira em torno da noção de “Early Christian Ireland”, forma histórica que salta aos olhos do pesquisador brasileiro disposto a escrever uma “História Antiga” da Irlanda, se é que houve uma, e também sua dita “História Medieval”.
2023
Este texto examina a complexidade da periodização histórica, com foco na transição entre a Idade Média e a Época Moderna. A periodização é uma ferramenta essencial para os historiadores, apesar de ser, em última análise, uma arbitrariedade historiográfica. A tradicional quadripartição da História Geral inclui: Antiguidade, Idade Média, Época Moderna e Idade Contemporânea, no entanto, historiadores como Jacques Le Goff argumentam que não há rupturas culturais suficientemente plausíveis para justificar uma separação clara entre esses períodos. Le Goff propõe a "Longa Idade Média", que se estende do século II ao XVIII, ressaltando a continuidade cultural e religiosa. O artigo também explora a tese de Perry Anderson sobre o Absolutismo, que vê o fenômeno como reação da ordem senhorial às mudanças sociais e econômicas, em vez de uma conciliação entre burguesia e nobreza, reforçando a continuidade histórica entre Idade Média e Idade Moderna.
Artigo Revista e-hum V.4, N.1, 2011
RESUMO: Busca-se examinar a relação entre Tempo e História, particularmente atentando para os principais conceitos referidos a esta relação: temporalidade, duração, evento, processo e outros. Em um segundo momento, desenvolve-se um contraste entre o conceito aristotélico e o conceito agostiniano de tempo, de modo a preparar as outras duas discussões do artigo: a relação entre ‘tempo da ação’ e ‘tempo da narrativa’ na construção da História, de acordo com Paul Ricoeur, e as relações entre Futuro e Passado na constituição do Presente, de acordo com as contribuições de Koselleck. PALAVRAS-CHAVE: Tempo; Narrativa; História. ABSTRACT: This article aims to examine the relation between Time and History, attempting in particular to the mainly concepts referred to this relation: Temporality, duration, event, process, and others. In a second moment, it’s developed a contrast between the Aristotelian concept and the Augustinian concept of time, in order to prepare the two other discussions of the article: the relation between ‘action time’ and ‘narrative time’ in the construction of History, according Paul Ricoeur, and the relations between Future and Past in the constitution of Present, according the contributions of Koselleck. KEYWORDS: Time, Narrative; History. Recebido: 06/02/2011 Aceito: 05/04/2011 Palavras-chave Tempo; Narrativa; História;
Todas as Letras Revista de Língua e Literatura, 2021
Resumo: Ser historiador das ciências é ser capaz de estabelecer cronologias e linhas causais (este último ponto é o que distingue o historiador do historiógrafo, que apenas relata a história, ainda que a narrativa seja em si uma trama explicativa); ainda mais, é ser capaz de construir representações e explicações. Palavras-chave: História das ciências. História da linguística. Meta-história e cronologia. Linha causal. Horizonte de retrospecção. A ideia inicial deste artigo veio-me quando eu me propus a escrever uma contribuição para a Festschrift d'Anders Ahlqvist [Festividades de Anders Ahlqvist]; infelizmente não pude terminá-la a tempo. É então a esse impecável amigo que eu o dedico.
Resumo: O presente artigo procura – a partir do problema colocado no dossiê " Presença dos anos 1980: esperanças, nostalgias e historiografia " – realizar uma análise retroativa a autores como Immanuel Kant, Georg W. F. Hegel e Karl Marx e estabelecer as divergências e convergências entre estes autores em torno de um fio condutor: qual é a relação que o ser humano tem com o tempo, o espaço e a prática da liberdade? Qual a importância, portanto, de uma " época " para a análise histórica? Percebe-se que, apesar de Hegel e Marx seguirem elementos importantes do pensamento kantiano, ambos convergem em um princípio que se distingue da análise de Kant: a noção de que alguns grupos ou indivíduos teriam uma visão/compreensão (Einsicht) melhor da situação de todos. Neste sentido, entendemos que a sequência entre a crítica kantiana e o pensamento contemporâneo está principalmente na obra de autores que pensaram a crítica do filósofo de Königsberg como " atitude crítica " diante do pressuposto da autoridade. Entre esses autores, encontram-se Michel Foucault e Jacques Rancière, que defendem a característica eminentemente anacrônica do trabalho do historiador, sem a pressuposição da superioridade de um indivíduo ou grupo sobre os demais. Palavras-chave: Época. Historicismo. Anacronismo. Michel Foucault. Jacques Rancière.
Com base na economia política da comunicação, apresenta uma proposta de periodização para a história do rádio no Brasil, considerando o predomínio das emissoras comerciais. Para tanto, toma como variáveis o ambiente comunicacional, a regulação legal destas atividades, as tecnologias empregadas, os tipos de conteúdos ofertados e, a partir destes dois últimos, os hábitos de consumo. Identifica, assim, como pontos de corte: (1) a regulamentação da publicidade; (2) a televisão, a transistorização dos receptores e a frequência modulada; e (3) a telefonia móvel, a internet comercial e as tecnologias e práticas a elas relacionadas. Como resultado, propõe a divisão da história do rádio brasileiro em quatro fases -de implantação, difusão, segmentação e convergência -, elencando as características de cada uma destas. PALAVRAS-CHAVE: RÁDIO; BRASIL; HISTÓRIA; PERIODIZAÇÃO; ECONOMIA POLÍTICA DA COMU-NICAÇÃO.
2021
A periodizacao contribui para sistematizar racionalmente os fenomenos historicos, agrupando-os de acordo com denominadores comuns. E, simultaneamente, um instrumento e uma sintese do conhecimento historico, pois permite estabelecer etapas cronologicas que facultam a compreensao do devir historico, assinalando continuidades e ruturas (Rama, 1968; Kula, 1973; Gutierrez Espada, 1995; Pizarroso Quintero, 1999; Roman Portas, 2000; Galindo Arranz, 2004; Godoy, 2008). No entanto, e um exercicio intelectual interpretativo problematico, ja que, mesmo quando fundada na evidencia, nunca cola inteiramente a realidade historica material (Castro Ibaseta, 1999; Daly, 2009; Hayot, 2011). Considerando, apesar dos limites, a utilidade da periodizacao para a compreensao dos fenomenos historicos, a presente reflexao visou estabelecer uma periodizacao para a historia do jornalismo portugues, encarando o jornalismo enquanto fenomeno comunicativo, mas desde uma perspetiva historica (Gomez Mompart, 1995). ...
2017
Sociales, em Paris. Atualmente trabalha com temas relacionados à História e Epistemologia das Ciências Naturais, História da Filosofia, Filosofia e Epistemologia da História e às interações entre Ciências Humanas e Ciências da Natureza. A entrevista deu-se em ocasião de sua primeira visita ao Brasil, durante o final do mês de setembro de 2016, enquanto participava do Ciclo de Conferências: História da Historiografia, organizado pelo PPGH-UFG. Foi concedida em italiano, transcrita, traduzida e editada. Os temas foram diversos e abrangentes e servem sobretudo como invitação para o conhecimento da obra da autora (livros e dezenas de artigos), ainda não traduzida para o português. Dentre os temas, destacam-se a intrínseca relação entre história, filosofia e ciência, o problema da temporalidade, a relação com Johann Gustav Droysen (cuja Historik traduziu para o italiano), o conceito de historicismo, o desenvolvimento historiográfico na Itália, a situação da pesquisa científica no país e os desafios que envolvem a prática da tradução.
SIMELP, 2012
falantes de português no mundo. China, Macau: Universidade de Macau.
Grammatische Structuren …, 2006
Essa pesquisa partia do objetivo de localizar no tempo a emergência da gramática do Português Europeu Moderno, partindo do quadro da Teoria da Gramática Gerativa. Seu fundamento empírico foi a análise de um universo de 24.974 sentenças com clíticos a ...
As we can see, the periodizations became very important for researchers, especially with regard to attempt to delimit a historical moment. However, the periodizations are academics systematizations subjects of a historicization process. Thus, in view of what pointed out, our purpose is analyze how the periodization of “Archaic, Classical and Hellenistic” were developed historically to explain the specificities of hellenics societies.
Revista Brasileira de Estudos Políticos, 2012
A periodização hegeliana da história: o vértice do conflito interno do pensamento hegeliano 1 The hegelian periodization of history: the vertex of the internal conflict of Hegel's thought Gonçal Mayos Solsona 2 Resumo: Hegel deixa de periodizar sua filosofia da história em quatro etapas para fazê-lo em três em Die Vernunft in der Geschichte [A Razão na História]. Este fato, em princípio menor, parece responder a uma profunda evolução em seu pensamento. Incidem nesta mudança tanto o esforço por fazer uma interpretação plenamente especulativa -e conforme seu sistema -da história, quanto a relativização do ideal grego juvenil e a progressiva identificação com o cristianismo; bem como o peso -correlativo -de ver a realização Palavras-chave: Idealismo alemão. Hegel. Filosofia da História.
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