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Segregação e habitar.
Synesis,, 2019
O artigo apresenta uma pesquisa sobre a conhecida querela acerca da felicidade em Aristóteles, especialmente na Ética Nicomaqueia, com ênfase nos Livros I e X. O problema a ser investigado refere-se ao que Aristóteles propõe sobre o que seja uma vida feliz, definida como atividade da alma de acordo com a virtude melhor e mais completa/perfeita. Analisa-se, portanto, a vida política e a vida contemplativa como as candidatas à "virtude melhor e mais perfeita", quer de modo exclusivo, inclusivo ou dominante. A chave de leitura parece estar na concepção do que é próprio ao ser humano, sua função própria.
Revista De Psiquiatria Clinica, 2007
BACKGROUND: Happiness is a basic emotion characterized by a positive emotional state, with feelings of well-being and pleasure, associated with a perception of sucess and a coherent and lucid comprehension of the world. Recently, several researchers have been involved in the elucidation of the relationship between happiness and mental health. OBJECTIVE: Critically review the scientific literature concerning the topic happiness and its contributions to mental health and to psychiatry. METHODS: Systematic review of the literature through the MedLine database, using the uniterms: happiness, mental health, well-being, positive psychology, resilience, optimism, gratitude, quality of life, positive emotions and personality. RESULTS: Variables such as origin, physical and mental health, religiosity and certain psychological characteristics are positively associated with happiness. There is no evidence suggesting that age, gender, marital status, wealthiness or the occurrence of external factors (favorable or not) significantly associate with happiness. CONCLUSION: Happiness is a predominantly subjective phenomenon, subordinated to psychological and socio-cultural traits much more than to external factors. The identification of these factors is particularly useful when applied to subjects that are more predisposed to mental disorders, favoring the development of prevention approaches, which have potential repercussion in the social and occupational areas.
XXX Congresso da Anppom, 2020
Carlos Gomes é indiscutivelmente um dos maiores compositores brasileiros, apesar do que não se dispõe de boas edições de grande parte de suas óperas. A quase totalidade de suas obras sinfônicas, aberturas e trechos orquestrais só está disponível sob a forma de manuscritos, tanto grades como partes cavadas, o que dificulta as performances. Ao se planejar uma edição de qualquer das obras de Carlos Gomes, a primeira dificuldade é a localização e acesso às fontes manuscritas. A edição da sinfonia da Foscaópera extensamente revista pelo compositor-constitui um exemplo ideal para ilustrar os percalços a serem transpostos. Palavras-chave. Carlos Gomes, Fosca, Catálogos de partituras, RISM, interoperabilidade. Fosca, where are you? Abstract. Carlos Gomes is undoubtedly one of the greatest Brazilian composers and, nevertheless, good editions of most of his operas are not available. Nearly all his orchestral works are still in manuscript form, making performances difficult and rare. When planning a new edition, the first step consists in locating and accessing the sources. Editing the Fosca's overturean extensively revised opera by the authorprovides the perfect scenario to illustrate the obstacles to be transposed.
Logos 5, 2019
Ensaio sobre uma leitura de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley - O que perturba na sociedade de Aldous Huxley é que o seu fim é a felicidade de todos. Como achar isto condenável, mesmo sabendo que, para tal, uma reduzida minoria terá de ser - repare-se - não sacrificada, não presa, não assassinada, mas, sim, apenas afastada?
Ciência Atual – Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário São José, 2021
Em diferentes culturas a felicidade tem sido considerada como um dos mais importantes objetivos da vida humana. De fato, a felicidade tem sido objeto de interesse em diferentes áreas do conhecimento e recentemente passou a receber grande atenção de pesquisadores do campo da Psicologia. O bem-estar subjetivo é um dos conceitos mais investigados nas pesquisas sobre felicidade. Conceitualmente o Bem-estar subjetivo seria constituído por três componentes: 1) avaliações que os indivíduos fazem acerca de sua satisfação com a própria vida, 2) vivência de afetos positivos e 3) vivência de afetos negativos.
Theologica, 2012
Em 1509, Erasmo acaba o Elogio da Loucura que dedica a Tomás More, pedindo-lhe que receba com benevolência esse discurso que ele compusera como um jogo e o aceite defender. Em 1515, inspirado pelo ambiente humanista de Antuérpia (cidade de que Pedro Gilles era jurista e secretário), Tomás More, futuro Chanceler de Henrique VIII, compõe um Discurso que coloca nos lábios de Rafael Hitlodeu, o imaginário capitão de navio português que teria descoberto uma ilha situada em parte nenhuma e designada de Utopia a partir de 1516. Nas edições de 1518, More inclui uma sextilha em que Anemólio, o poeta da ilha, defende que a Utopia se deveria chamar Eutopia, precisamente por ela superar a cidade de Platão, já que mostra com homens, meios e óptimas leis o que a República delineou com as letras.
Três colegas. Renomados pensadores. Docentes de excelência. Comunicadores impactantes. Finos debatedores. Os três tenores, para alguns. Mosqueteiros, para outros. E tudo mais de legítimo e genial que já tenha se manifestado em trio. Aqui, em triálogo. A fala de um inspira os demais. Discursos alinhavados no calor do encontro. Impossível toda antecipação. Cada um com seu tom, suas histórias, seus exemplos. Atualizando mestres e autores mais queridos. Desfilando conceitos com fluência despretenciosa. Sobra elegância, erudição e generosidade. A genialidade criativa faz do ineditismo de cada enunciação um instante de incomparável logos. Razão e discurso. Com seus adendos e remendos. Um ballet de argumentos em grande estilo. Não lhes falta estrada. A nenhum dos três. Trajetórias sulcadas com muita saliva e letra. Sempre lapidada e aguda. Com alma densa e pouco desperdício. Nem um único suspiro de bobeira. Ou hiato à toa. Você, leitor, é sortudo. Por isso tão premiado. E que sorte é essa? Ora. Não precisa buscar longe. Cortella, Karnal e Pondé são contemporâneos. Coincidência nada desprezível. O acaso tecendo em finesse, justo no tempo que também é o seu, com os fios da maior perfeição. Amantes do futebol, menos contemplados, não puderam reunir Pelé, Maradona e Messi. Ou Neymar, Rivelino e Garrincha. Vamos voltar lá no estudo de domingo. Para que mesmo? Para aprender. Para saber. Para, para… Vamos, saber para que? Para a felicidade. Balbuciou o aluno mais tímido. Já arrependido de ter aberto a boca, ante o olhar da sala toda sobre si, fazendo pouco. E pra que a felicidade? Desafia o professor. Silêncio da galera. De fato. A felicidade não é para nada. Porque nada importa além. Porque ela, por ela, não leva a nada. Nem pretende. Porque não é caminho para nenhuma outra coisa. Não é meio. Nem instrumento. É o fim da linha. Tudo que queríamos. Desde o começo. Inútil, portanto. Sim, a felicidade é 100% inútil. E você que sempre foi escravo, instrumento de outras vontades, terá passado a vida na utilidade. E sendo aplaudido por isso. Associando inútil a coisa ruim, de nenhum valor. Ou aos que nada fazem, imprestáveis. Você mesmo. Que não sossegou enquanto não viu seus filhos escravizados como você. Educando-os para serem úteis sempre. Agora se vê abestado. Perplexo, fica melhor. Acaba de se dar conta de que o mais valioso, justamente por já ter valor em si mesmo, é perfeitamente inútil. Não precisa de mais nada que lhe confira utilidade. Sempre valeu mais do que tudo de mais útil. Sinto que você pede um refresco. Abstra-ção demais. Exemplos costumam ajudar. Um colírio tem valor? Claro que sim. Mas esse valor está condicionado. À sua utilidade. Portanto, a um mundo cheio de olhos. Irritados, machucados. Ou cheios de frescura, mesmo. O colírio por ele mesmo, neste caso, não vale nada. Precisa de olhos para toda valia. Essa dependência é apequenadora, concorde. Afinal, na hipótese de um mundo sem olhos, colírios terão perdido sua utilidade. E, neste caso, seu valor também. Como sapatos sem pés, vozes sem tímpanos, filosofia sem inteligência ou moral sem liberdade. Assim, da mesma forma, martelos, pregos, quadros e paredes. Cadeias de utilidade que vão distribuindo entre seus integrantesinstrumentos-um certo valor de utilidade. Uma interdependência frágil. Vai que alguém constate que para pendurar um quadro não precise furar a parede. Felicidade, portanto, não é martelo nem prego. Porque não precisa de quadros, na parede a pendurar, para receber sua quota de valor. Felicidade tem valor desvinculado. Incondicionado. Independente. Em si mesmo. Por isso, talvez, todos a busquemos. Mesmo quando nos enforcamos. Algumas experiências renovam nossas esperanças. Iluminam a trilha da felicidade. Parece plausível. A esperança é afeto. A potência sobe. A energia aumenta. Tendo como causa algum mundo imaginado. Um conteúdo de consciência, portanto. Assim, você dentro do ônibus, saindo da rodoviária, a caminho do litoral, supõe em sua mente, que vai dar praia. O tempo não vai atrapalhar. O objeto da esperança é sempre um real desejado. Por isso mesmo ausente do mundo fora de nós. Ao menos por enquanto. A última que morre. E quando alguém constata que já não há esperança, parece insinuar que as chances de uma vida feliz doravante minguaram de vez. Na contramão do que sugerimos acima, sem ofender nenhum senso comum, sábios estoicos e seus discípulos, séculos afora, propõem algo muito diferente. Preconizam uma felicidade sem esperança, justamente. Por muitos motivos. Em primeiro lugar, toda esperança seria inseparável do temor. Seu aparente reverso. Assim, quem espera pelo sol, teme a chuva. Quem espera sobreviver, teme a morte. Quem espera a riqueza, teme continuar pobre. Quem espera ser amado, teme a indiferença. Ora, com esse temor impregnado em toda esperança, impossível cravar alguma experiência de felicidade cristalina. Mas o azedume dos esperançosos não acaba aí.
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ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, 2018
Revista Internacional de Direito Público - RIDP | Belo Horizonte, a. 5, n. 8, Jan/Jun, 2020
Revista AKEDIA - Versões, Negligências e Outros Mundos, 2021
Dimensoes Revista De Historia Da Ufes, 2011
Preprint UNIFESP , 2023
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