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1999
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159 pages
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ventos do futuro" 3 AGRADECIMENTOS: Este livro é resultado de inquietações, curiosidades e diálogos. Nasceu sob o signo dos encontros e das amizades, surgindo como continuidade de uma viagem minha a Portugal em abril de 1997. Creio que estas três condições marcam seu estilo e a sua "errância", pois é ainda um trajeto onde fez mais prazer o percurso do que a hipótese da chegada. Sem algumas pessoas ele não teria sido possível, ou seria outro, e para elas vão os meus realmente sinceros agradecimentos. a José Augusto Bragança de Miranda pelo convite para escrevê-lo, pela aposta de que eu o faria e pela amizade tão estimulante a minha turma das quartas-feiras de manhã, meus alunos de pósgraduação, adoráveis "sócios" na experiência de concebê-lo a Carmem Gadelha pelo cuidado da primeira leitura ao Cláudio pela paciência na digitação No mais, aos meus amigos (que sorte que os tenha!) não faço dedicatórias. Prometo dedicação. 4 "O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser" (Padre Antonio Vieira -Paixões Humanas) "Repetir, repetir, até ficar diferente "Repetir é um dom do estilo" (Manoel de Barros -Livro das Ignorãnças) IV -ENSAIO PARA UMA CONCLUSÃO, 137 V -BIBLIOGRAFIA, 150 I -APRESENTAÇÃO: "Com pedaços de mim eu monto um ser atônito" (Manoel de Barros -Livro sobre Nada) Perplexidade parece ser o sentimento mais comum que experimentamos em nossos dias. Divididos entre o assombro e o desassossego nos vemos incapazes ou, pelo menos, mal preparados para entendermos o que constituía nossa sensação de realidade. De certa for ma perdemos o mundo e as mais caras idéias que tínhamos sobre nós mesmos. Neste fim de milênio, sempre uma data muito grave, repetimos, sem nos darmos conta, as profecias milenaristas que no ano 1000 enchiam de pânico os habitantes da velha Europa, antecipando, naquele então, o fim dos tempos e o fim do Mundo.
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 1995
Paulo "O que esculpimos na carne humana é uma imagem da sociedade" Mary Douglas Tirando a roupa... Na sociedade ocidental,existem temas e assuntos sobre os quais só falamos sussurrando. Emvoz baixa. Ede bom tom usarem-se metáforas quando se trata de doenças, regras, deflorações e deformações. Por outro lado, quando nossos pesquisadores lançam-se sobre as sociedades ditas arcaicas, nada os detém; a descrição da vida sexual dos "selvagens" acompanha-se, quase sempre, dos detalhes mais crus. Suas anomalias são minuciosamente anatomizadas. Terá sido a crítica a essa excessiva "discreção" em relação aos contemporâneos que levou historiadores de diferentes formações metodológicas a interessarem-se pelo corpo? Terão sido empurrados pelo debate globalizante em torno das noções de "saúde"? Afinal, filhosdo seu tempo, como os queria Lucien Febvre, acompanham as discussões e pesquisas sobre biotecnologia, antitabagismo, extirpação preventiva de seios e terapias gênicas, sendo constantemente convidados a opinar sobre o que LucienSfez chamou de "a saúde perfeítal/: espécie de utopia pós-moderna, que promete "purificar todos os seres geneticamente defeituosos e o planeta, levando o homem de volta ao paraíso por meio da ciência"]. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Ser. v.3 p.9-26 jan./dez. 1995 1.Veja-se a entrevista de Vinicius Torres Freire com o sociológo Lucien Sfez, sobre seu livro publicado pela editora Seuil, na Folha de S.
Partindo do pressuposto de que toda história significante se constrói a partir do nascimento de um corpo – corpo este que deverá ser investido libidinalmente – a autora discute os movimentos constitutivos da psique e sua relação com o corpo. A ênfase é dada ao postulado do auto-engendramento que diz que enquanto o espaço psíquico e o espaço somático estão indissociáveis, a psique imputará à atividade das zonas sensoriais o poder de engendrar suas experiências. A autora parte daquilo que o corpo torna visível nos registros da emoção e do sofrimento somático, para compreender seu papel na construção do " corpo latente " , que é o seu duplo psíquico. A " aquisição " do corpo pelo Eu (Je) é seguida passo a passo no texto. A " historização " da vida somática só pode ser feita por um biógrafo: o Eu. Este Eu (Je) deve, entretanto, ser capaz de reconhecer como seus os eventos que marcaram significativamente sua vida. Para que o biógrafo e biografia existam é necessário que psique e corpo passem a se relacionar como pólos separados,
Educação em Revista, 2008
Gragoatá, 2018
The essay aims to examine the human body as a source of horror in literature. More specifically, we seek to describe the ways in which the human body is represented in horror narratives. In order to do so, we discuss the body horror as a narrative tradition that exploits the fear we feel of our own body. The works to be examinated are Gastão Cruls’ (1888-1959) short narratives “G.C.P.A.” (1920) and “O espelho” (1938).
PERcursos Linguísticos
No presente trabalho, partimos do princípio de que a literatura fantástica parece estar livre das convenções realistas de representação de tempo, espaço, personagem, objetos inanimados, eu e o outro. Ademais, tem como um de seus norteadores temáticos a perseguição daquilo que foi silenciado, tornado invisível na cultura da vida oficial (JACKSON, 2009). Por essa razão, pretende-se, neste trabalho, investigar a representação do corpo mágico no enunciado da fantasia distópica, gênero híbrido que traz a existência do sobrenatural em meio a um governo autoritário num mundo semelhante ao nosso, como metáfora para representações discursivas de corpos marginalizados e oprimidos presentes na vida oficial. Em face disso, a fim de alcançar nosso objetivo, primeiramente, colocamos em cópula/cotejamento textos sobre a representação de corpos marginalizados (LOURO, 2004), sobre a representação discursiva do corpo em enunciados estéticos (BAKHTIN, 2011) e também acerca das representações discursiv...
A Transversalidade da Prática do Profissional de História, 2019
História-Estudo e ensino. 2. Prática de ensino. 3. Professores de história-Formação I. Pereira, Denise. II. Série. CDD 907 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO A transversalidade da Prática do Profissional de História Ao longo das últimas décadas, o ensino de História vem se consolidando enquanto campo de pesquisa, principalmente a partir da década de 1980, e as linhas de pesquisa, mormente, estão ligadas às metodologias de ensino, ao livro didático ou, ainda, às políticas públicas de inserção desses temas no currículo escolar. Neste modo, falar de transversalidade na prática do profissional de História, é observar a ligação aproximada da escola da realidade vivida pelos alunos, ou seja, trazer as disciplinas, os professores, os conteúdos escolares e aproximá-los do mundo do estudante. Dessa maneira, os alunos teriam uma aprendizagem significativa e seriam vistos com sujeitos históricos. Os temas transversais são abordados recorrentemente a partir da proposta do trabalho interdisciplinar. O fato recorrente nessas abordagens interdisciplinares é que cada disciplina/campo se preocupa com seu recorte específico sobre o tema, o que acaba fragmentando-o ainda mais. A aplicação dos temas transversais acontece a partir da renovação nos métodos, conceitos e didáticas no campo da pesquisa em História. Neste e-book temos a compreensão da realidade e a afetiva participação do indivíduo a partir de dados e noções relativos ao seu cotidiano, ao seu universo, fazem com que a campo do historiador a passe a ser considerada como um espaço de conhecimento e reconhecimento, onde por intermédio das diversas outras áreas de pesquisa se concretize como construtor de sua própria história. Aqui diversos pesquisados do campo da História, trabalharam com a proposta de temas transversais em várias áreas baseadas em eixos temáticos, tais como: cultura, religião, educação, arte, cinema, gênero, entre muitos outros. Boa leitura.
Reflexão & Ação, 2015
2013 a julho de 2015. Em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles Deleuze e Barthes, toma-se o seguinte problema de pesquisa: Como um corpo surdo é pungido por outras vias que não a representação? Tal problema desdobra-se nos seguintes objetivos: compreender os modos pelos quais alguns corpos surdos se singularizam e como potencializam sua vida; carto(foto)grafar os afetos produzidos pelo corpo surdo em encontros com a fotografia. Estas carto(foto)grafias foram realizadas em momentos distintos, com três sujeitos surdos nas cidades de Lajeado/RS e Estrela/RS, a partir de trajetos percorridos com o uso da câmera fotográfica. O encontro com a obra "Caminhando", de Lygia Clark (1964) serviu para que o percurso fosse pensado enquanto obra que se realiza no ato. Por vezes, um corpo inacabado, em movimento de constante recusa à fixação. Em muitas outras, apenas um corpo capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do corpo é sempre algo difícil, de modo que fixa-se mais na objetividade e brevidade, do que naquilo que um corpo é capaz de produzir enquanto singularidade.
O texto indica alguns momentos característicos das sucessivas descobertas do corpo emergentes nas últimas décadas do século XX, privilegiando autores e tendências culturais capazes de explicitar os paradoxos característicos do interesse pelo corpo na atualidade. Procura-se situar a historicidade de algumas redescobertas do corpo essenciais para a compreensão tanto das explorações que lhes são feitas hoje quanto das valorizações que o transformam numa entidade tão radiosa quanto outrora fora a alma.
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Cadernos de Subjetividade, 1995
REVISTA DA FUNDARTE, 2019
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2011
Atas das Conferências: Expressão Múltipla IV Teoria e Prática do Desenho, 2021
Psicologia Revista Revista Da Faculdade De Ciencias Humanas E Da Saude Issn 1413 4063, 2014
Contracampo - Brazilian Journal of Communication, 2022
Anais do 41º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Arte em Tempos Sombrios, 2021
Miguel Bombarda e as singularidades de uma época: 1851-1910, 2006
Revista Da Abralin, 2013
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2015
Ciência & Letras, 56, 2014
Jacques Le Goff - Uma história do corpo na Idade Média, 2006
Anais Eletrônicos das 4as Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, 2017
Agora Revista De Divulgacao Cientifica, 2013