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2022, Revista Ambivalências
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A proposta deste artigo se volta a uma leitura do graffiti enquanto fenômeno urbano em diálogo com a estrutura da cidade como espaço de disputas a partir de uma perspectiva de gênero, buscando contribuir para uma discussão sobre o transitar das mulheres pelo ambiente público “por sobre os ombros” de grafiteiras que ressignificam estes espaços, apoiadas na representação de entendimentos sobre uma cidade pensada e planejada segundo uma ideia de universalidade do humano, ou seja, uma perspectiva hegemônica do masculino em detrimento do feminino. O texto busca refletir sobre a experiência das grafiteiras na Grande Aracaju, a partir de relatos apreendidos durante saídas para grafitar, junto a suas práticas cotidianas. Nesse contexto questões como o medo da cidade e a hostilidade de gênero são analisadas como formas de experimentar a cidade, compartilhando assim algumas impressões dessas saídas, apresentando as falas de algumas interlocutoras junto às impressões da autora sobre os caminho...
Monografia, 2019
A mulher vive a cidade de modo limitado pelo medo, insegurança, pela falta de infraestrutura adequada para a locomoção entre outros problemas. O estudo sobre essa relação da mulher no meio urbano cresceu nos últimos 5 anos e através desses trabalhos nota-se que existe uma assimetria nas vivências entre os gêneros. Diante desse problema, o presente trabalho tem como objetivo estudar essas relações em um bairro de Aracaju e propor intervenções urbanas que melhorem a vida da mulher no espaço público. Para isso, foi necessária uma fundamentação teóricas nos estudos recentes de arquitetas e urbanistas e em livros que discutem a relação da mulher na sociedade oriundos da sociologia e filosofia. Para fazer a escolha do bairro foram usados dados sobre estupro disponibilizados pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal associados à experiência da autora que resultou no bairro Farolândia como local de estudo. Através das entrevistas foi possível traçar o perfil das mulheres e entender sua relação com a cidade, além disso, o maior objetivo dessa etapa era recolher nomes das ruas evitadas e das ruas onde foram assediadas para a etapa seguinte das vivências. Nesse momento do trabalho, grupos de mulheres percorreram três ruas e discutiram como aquele espaço poderia ser melhorado e com base nessas informações foi possível construir as propostas de intervenção. Ao fim do trabalho percebeu-se que as mulheres mais jovens tem mais afinidade com os temas voltados especificamente para a mulher e que as piores situações de medo estão em ruas sem movimentação de pessoas e com pouca infraestrutura. Por fim esse trabalho pode ser ampliado para outros bairros de Aracaju e para outras cidades.
Revista Ciência Plural
Introdução: A violência contra as mulheres tem se apresentado como um grave problema de saúde pública e uma violação aos direitos humanos. A fim de contribuir com a inibição desse fenômeno e intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, surge o Agosto Lilás. Dessa forma, a educação em saúde se apresenta como uma importante estratégia de enfrentamento a esta violência. Objetivo: Descrever a experiência da realização de ação de educação em saúde sobre o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres em um hospital regional do interior do Rio Grande do Norte (RN), utilizando a Roda de Conversa como metodologia e tendo o Agosto Lilás como referência. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a ação realizada na Clínica Obstétrica de um hospital regional situado no município de Currais Novos, localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte, em agosto de 2022. Resultados: Percebeu-se boa participação do público e que os acompanhantes já conhecia...
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2023
Este trabalho tem como objetivo, a partir da experiência e do testemunho de um Coletivo de Mulheres, propor uma leitura do que nomeamos como o Real da violência por meio do ensino de Lacan e comentadores. Diferente do Real enquanto fundamento ausente ou falta-a-ser, o Real da violência se insere historicamente no dia a dia e na vida de determinados corpos brasileiros, precisamente os corpos negros, femininos e periféricos. Em vista do cenário de impasses socio-políticos do Brasil, mas também de potentes vozes e ações que têm surgido das comunidades atravessadas por estruturas de violência, a experiência do Coletivo ilustra o presente trabalho, a fim de demonstrar caminhos possíveis para um saber-fazer com esse Real ao qual seus filhos e a comunidade estão mais expostos. À luz de conceitos da Teoria Feminista, como, por exemplo, a noção de interseccionalidade e a categoria corpo-território, endossamos essa discussão que demanda à Psicanálise conversar com outros campos do saber. Empreitada que exige engajamento ético e político dos psicanalistas, em especial dos que exercem a práxis analítica no Brasil.
Caminhos de Geografia
Este artigo explora as características espaciais, temporais e raciais da violência contra as mulheres captadas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher no município de Ilhéus, localizado no nordeste do Brasil. O objetivo deste estudo foi traçar um perfil da violência contra as mulheres no município de Ilhéus norteado pelo interesse em conhecer a distribuição espacial das notificações da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). O trabalho se baseou em estatística descritiva e utilizou geoprocessamento para mapear o local de ocorrência de violência contra as mulheres denunciantes nos anos 2013 e 2018 e foram analisadas 2268 denúncias. Os resultados demonstraram que os casos mais incidentes registrados fixam-se nos crimes de ameaça e lesão corporal, somando mais de 90% das notificações, tendo como principais vítimas mulheres autoconsideradas pardas, na faixa etária entre 25 a 29 anos no ano de 2013 e entre 35 e 64 anos no ano 2018. Também foi constatado que as ocorrênc...
2020
O artigo objetiva avaliar a experiencia do enfrentamento a violencia contra as mulheres em Maracanau-CE. Pauta-se em um paradigma experiencial de avaliacao de politicas publicas, que toma como base os preceitos da abordagem qualitativa e com uma aproximacao da realidade orientada no metodo etnografico. Faz uso de pesquisa documental, observacao, registro em diario de campo e entrevistas compreensivas. Percebe que a experiencia local, apesar da falta de investimento do governo municipal em politicas de genero, bem como de nao seguir todas as orientacoes propostas pelo texto da Politica Nacional de Enfrentamento a Violencia contra a Mulher, tem conseguido realizar o enfrentamento a violencia contra as mulheres na perspectiva de integracao dos quatro eixos que o compoe (prevencao, combate, assistencia e garantia de direitos) e da atuacao etico-politica dos atores institucionais. Palavras-chave: Violencia. Genero. Avaliacao de Politica Publica. Enfrentamento a violencia contra a mulher....
2017
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.Este estudo teve como principal objetivo avaliar a prevalência e distribuição da Hostilidade Masculina Dirigida às Mulheres, assim como compreender quais as características subjacentes à sua manifestação. O processo de amostragem realizado foi o não probabilístico, de conveniência e intencional tipo snowball. A escala da Hostility Towards Women (Hostilidade Dirigida às Mulheres - HDM) (Check, 1984) foi administrada a 479 sujeitos do género masculino. A escala da HDM revelou possuir uma boa Consistência interna. Através de uma análise correlacional, foi testada a incidência da HDM entre os participantes, e a relação entre a HDM e as seguintes variáveis: idade, nacionalidade, tipo de local de residência, habilitações académicas, estado civil e rendimento anual. Os resultados revelaram que 316 (66%) dos participantes possuíam HDM elevada. A idade ...
Em um continente latino-americano marcado pelos anos de ditaduras, os/as pesquisadores/as deparam-se na atualidade, por meio do breve distanciamento temporal que são capazes de realizar, com diversas temáticas que ao longo dos anos foram silenciadas. Os silêncios foram causados inicialmente por conta dos governos ditatoriais com suas censuras, as quais decidiam o que era permitido falar, cantar, dançar, interpretar, pintar e ser. Outros silêncios ocorreram por conta de nossas incapacidades, como sociedades, de ouvir, compartilhar e enxergar a existência dos/as Outros/as. Assim foram criados uma série de vazios, de vozes contidas, porém existentes, que merecem ser finalmente escutadas e analisadas. Diversos/as pesquisadores/as iniciaram uma busca por visibilizar essas questões esquecidas e tomaram para si parte da responsabilidade de resgatar e preservar as nossas memórias; problematizar e analisar nossas relações sociais.
AREA, 2024
O marco teórico que sustenta o estudo demonstra claras evidências sobre crescimento dos coletivos feministas como força política e movimento que invoca um planejamento com perspectiva de gênero. Essa conjuntura de grandes expectativas por transformação social nas cidades se vê atravessada por uma realidade desigual de direitos, bem-estar e benefícios, em que o acesso aos bens urbanos afeta de forma significativa às mulheres. A pergunta que tem guiado a investigação se volta a atuação dos coletivos feministas nas cidades: como esse movimento de atuação dos coletivos feministas poderia apontar para integração ou criação de políticas públicas urbanas com perspectiva de gênero? O surgimento de novas experiências de resistências multiplicadoras pretende questionar os modelos de planejamento impostos e ampliar a reflexão sobre futuros urbanos alternativos na contemporaneidade. Como resultado do trabalho, apresentamos exemplos de atuações de coletivos feministas.
A psicologia frente ao contexto contemporâneo, 2018
Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Ponto Urbe, 2019
Certeau. The photograph albums appear as extensions of their bodies, acquiring narrative force and trecing their fabulations about their urban experiences. Their narratives allow us to know another geography, a poetic and female landscape filled with affects, beyond the portrait of a city that has been announced as violent and cruel to its inhabitants.
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Amor, Desejo e Poder na Antiguidade: Relação de …, 2003
Revista Genero Direito, 2013
Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, 2024
Construção de saberes, práticas e lutas pela afirmação de direitos. VIII EPEPE 2021 - E-book 4 , 2021
eRevista Performatus, 2020
Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis
Direito à Cidade: Espaços de Esperança nas Cidades de Exceção, 2019
Cordis Revista Eletronica De Historia Social Da Cidade Issn 2176 4174, 2013
Contribuciones a las ciencias sociales, 2021
Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 2018
A CIDADE E A MOBILIDADE DA MULHER, 2019
Ebook Violência doméstica contra as mulheres: uma necessária reflexão sobre suas causas e efeitos, bem como as formas de seu enfrentamento, 2020
Anais do 12º Seminário Internacional Fazendo Gênero, 2021