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1998, Itinerarios Revista De Literatura
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Uma tentativa de refrear o instante fugidio que é a fala, é o intuito deste trabalho. Recuperar um momento apaixonado e fixá-lo num labirinto de símbolos ordenados, de maneira clara, permitindo que o leitor possa tranqüilamente percorrê-lo e chegar ao centro, onde a convergência de todos os tempos se materializa na atemporalidade do discurso científico. Tarefa difícil para aqueles que compartilham o prazer de cavalgar as horas livremente, sem freios. Tentaremos, no entanto, laçar o tempo e refreá-lo em sua carreira vertiginosa, buscando sempre, por precaução, deixar nas mãos do leitor o novelo dado por Ariadne a Teseu e certos de que num futuro possível o Minotauro é nosso amigo. Como nosso labirinto é de símbolos, o melhor fio condutor que se nos apresenta aqui é o da teoria sobre o tempo na narrativa de Gérard Genette, enovelado no texto Discurso da Narrativa. Ensaio de Método, que utilizaremos para demarcar nosso caminho. RUMO AO CENTRO O "Jardim dos Caminhos que se Bifurcam" é um conto complexo no qual a trama narrativa se mescla à tessitura discursiva, ambas se confundem, aproximam-se e afastam-se, criando, dessa forma, um texto-labirinto, no qual Aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Literários-Faculdade de Ciências e Letras-UNESP-14800-901-Araraquara-SP.
Revista Pós (UFMG), 2024
Rascunhar. Este artigo, de caráter ensaístico, desdobra-se desse gesto infraordinário (Perec, 2010). A partir de uma pesquisa com ênfase em processo de criação com cadernos de artista, propõe-se pensar o rascunho não enquanto uma preparação para uma obra, mas como ato de criação. Como gesto de presença. Experimentação. Nesta escrita, arrisca-se o risco de entender o rascunho como uma poética. Percurso reticente, inacabado, que desobedece os ponteiros do relógio e engendra um outro ritmo. Um tempo-lento (Tessler, 2011). Sendo assim, ao longo deste texto, circula-se a seguinte questão: que outra(s) temporalidade(s) é(são) possível(eis) experienciar quando se assume o rascunho enquanto gesto criador? Palavras-chave: Caderno de artista; escrita; processos de criação; rascunho.
Revista Crioula, 2008
angolano; discutindo o entrecruzamento da memória em duas perspectivas-a do sujeito histórico e a do sujeito lírico. ABSTRACT: This text compares poems by the Mozambican José Craveirinha, and by the Angolan Ruy Duarte de Carvalho, in order to discuss the interfaces of memory into two perspectives: from historical subject and from the lyrical subject.
Educação e Filosofia
A obra em questão, Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo, de Byung-Chul Han, nascido na Coreia e radicado na Alemanha, onde é professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim, se trata de uma reflexão filosófica acerca das questões que envolvem o paradigma digital contemporâneo atrelado à problemática do tempo, e, mais propriamente, acerca do ato natural de fechar os olhos ante a coação permanente pelo visual, pela vigilância. O ensaio de Byung-Chul Han está dividido em cinco capítulos, os quais poderíamos nominar de cinco tempos: O tempo do silêncio, O tempo bom, O tempo da festa, O tempo do outro e Em um tempo inoportuno; à partida se pode observar os títulos como uma espécie de ideia reguladora, ou seja, como uma dimensão de alteridade, de algum modo, inspirada em um pensamento ético como o de Emmanuel Lévinas. Nesta resenha crítica, procuramos esboçar reflexões possíveis advindas desse trabalho. Data de registro: 07/04/2022 Data de aceite: 27/10...
RESUMO Pretendemos, neste comunicado, mostrar que o pensamento humano é dimensional e contempla conteúdos que se manifestam com amplitudes existenciais dimensionalmente determinadas; mostrar que a realidade conhecida pode ser recepcionada integralmente, por um modelo pentadimensional; demonstrar que o modelo espaço-tempo de Einstein, tomado como localidade do universo, mutila a realidade; e, finalmente, evidenciar as consequências da submissão da Academia à perspectiva espaço-temporal da ciência. Finalizamos com o desafio à Academia para superar essa situação, retomando o propósito formativo superior de facultar aos educandos um modo de pensar competente, metódico e consequente. Palavras-chave: Localidade física. Localidade metafísica. Teoria do conhecimento. Crise da civilização. Formação humana. ESPAÇO-TEMPO: UMA MUTILAÇÃO DA REALIDADE Não se trata de aniquilar a ciência, mas de dominá-la. Nietzsche INTRODUÇÃO A inteligência e o livre arbítrio são os dois grandes privilégios concedidos pela natureza à espécie humana. Um empreendimento, simultaneamente ambicioso e de alto risco, tendo em vista ser a inteligência meramente potencial e demandar desenvolvimento no curso da vida, para ensejar capacidade de discernimento superior, compatível com a prerrogativa do livre arbítrio. De um lado, um potencial criativo virtualmente ilimitado e, de outro, a marca indelével da tragédia humana, caso a evolução do discernimento não acompanhe o curso da história: um ignorante provido de livre arbítrio e de tecnologia representa perigo para todos. O curioso é que a estagnação não decorre de algum obstáculo interposto pela natureza, mas do simples apego dos homens a conceitos superados que já não se aplicam bem a novas circunstâncias e que subsistem, em boa parte, por comodismo intelectual. Entre tais casos, inscreve-se o conceito de localidade – espaço-temporal – adotado pela Física e pela ciência em geral, a partir de Einstein, no início do século XX. Os problemas mais graves nem decorrem exatamente dessa opção da ciência em limitar o seu objeto àquilo que se manifesta presente no espaço e no tempo, isto é, à trilogia matéria, espaço e tempo. Os problemas mais graves derivam da extensão do conceito de localidade científica à localidade do universo, à sua aplicação como localidade da existência, pois isso reduz o universo ao contido no espaço e no tempo. A ciência pode dedicar-se a estudar um fenômeno particular qualquer, mas o homem precisa entender o mundo todo para poder navegar na vida, com um mínimo de 1 Rubi Rodrigues é economista, pesquisador em Metafísica, escritor, membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal e da Sociedade Brasileira de Platonistas e mentor da Academia Platônica de Brasília.
Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 2000
Este ensaio pretende reunir vários fragmentos de idéias que foram coletadas ao longo de um semestre na disciplina “Espaço, Tempo e Causalidade”, por professores da área de psicologia, física, filosofia e antropologia. A idéia central busca dar conta de, em meio a tanto conteúdo, selecionar e dar sentido ao que para mim se tornou significativo, por estabelecer possíveis conexões com a área das artes e com o simbolismo, complementando e reforçando a interdisciplinariedade presente na proposta da disciplina em torno do “Espaço, tempo e causalidade”. A relação com as artes e com as questões de simbologia, faz-se, portanto, por uma escolha pessoal e fica sendo uma aplicação entre o tema central da disciplina e as áreas de conhecimento que o abordaram .
Brazilian Journalism Research
O debate do jornalismo, não raro, atém-se a questões técnicas ou se dedica a pontos mais imediatos de suas funções, procedimentos e possibilidades tecnológicas. Não obstante o valor inequívoco de tais discussões, é necessário compreender que a reflexão também deve passar pela contemplação de sua filosofia, buscando-se autores de outras áreas ou campos de estudo que contribuam na evolução das abordagenspertinentes à comunicação. Um caso emblemático desse diálogo é a obra Tempo e Narrativa, de Paul Ricoeur, que a Ed. Martins Fontes acaba de reeditar.
Olho d’água, 2023
Este artigo discute a visão histórica que guiou a escrita de Notre-Dame de Paris, de Victor Hugo. Nessa análise algumas ideias – como transição, revolução e povo – são exploradas como conceitos-chave para compreender a representação do passado neste romance. Finalmente, sugere-se que a transição representada, da França medieval à moderna, representa também uma outra transição, o momento histórico vivido pelo autor e sua experiência da revolução de 1830.
Revista CONVOCARTE Nº 8 - Arte e Tempo, 2020
Resumo Os diários gráficos são um modo de aceder à componente privada do trabalho dos artistas. Todas as hesitações e sucessos existem numa sequência não filtrada. O conjunto revela uma narrativa que por vezes é do campo da ficção quando não coincide com o tempo cronológico da sua realização. Os meus cadernos permitem, através do registo de datas de início e fim, ou pela activação de memórias ao observá-los, aceder ao desenrolar dos meus dias. Neles estão descritos rituais de trabalho, estão registadas ideias recorrentes que se desenvolvem ou se dissipam ao longo das suas folhas. Há cadernos que são terminados em menos de uma semana enquanto outros permanecem incompletos por mais de uma década. Os diários gráficos são, igualmente, o registo das minhas movimentações físicas. As deslocações no espaço decorrem em tempos desiguais. Um pequeno passeio pode dar origem a um grande número de desenhos, ao passo que uma caminhada que dura um dia inteiro pode resultar infrutífera. Abstract Graphic journals are a way of accessing the private component of artists' work. All hesitations, mistakes, and moments of brilliance exist in an unfiltered sequence. The set that remains reveals a narrative that is sometimes from the field of fiction when it doesn't coincide with the chronological time of its realization. My sketchbooks allow, by recording start and end dates, or by activating memories by watching them, to access the course of my days. They describe working rituals, recurring ideas that develop or dissipate along their pages. There are notebooks that are completed in less than a week while others remain incomplete for over a decade. The graphic journals are also the record of my physical movements, whether on a walk through the landscape, on a visit to a museum or on a street in an unknown city. Space travel takes place at unequal times. A short walk can lead to a large number of drawings, while a full-day walk can be fruitless.
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Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2015
Concinnitas | v.21 | n.38 | Rio de Janeiro, 2020
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2020
Comunicações do ISER, 2004
Anais do IX Colóquio de Literatura, Linguística e Escrita Criativa, 2016