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2016
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Palavras-Chave: Genero; Mulheres; Filantropia; Agencia. Abstract: The aim of this paper is to discuss how charity and philanthropy be- came part of women agency in the 19th and 20th centuries. Two interrelated topics will be in focus: first I shall discuss how social issues were part of Eu- ropean industrial system and how sensibilities were managed in this context. Then I shall focus on how upperclass women agency were developed linked to charity and philanthropy. Finally, the paper will discuss the political and cul- tural effects on class and gender and also their different meanings to women, regarding the privileges and status quo or even mindfulness and the possibility of political agency.
Revista Eletrônica de Contabilidade (Descontinuada), 2012
Este artigo procura evidenciar as dificuldades que as entidades filantrópicas enfrentam de desenvolverem suas ações nas áreas da educação e da saúde em função das dificuldades, cada vez maiores, de enquadramento na legislação pertinente. Permanecendo o quadro atual, com as isenções menores do que os encargos de assistência social, muitas entidades começam a fazer contas para saber da viabilidade de serem filantrópicas. Procura-se demonstrar, através de exemplos práticos, a utilização de critérios injustos para a renovação do Certificado de Entidade de Assistência Social, condição para o reconhecimento como entidades filantrópicas. Os resultados obtidos permitem concluir que há equívocos legais, devido à aplicação de um percentual linear para todas as entidades, independentemente da capacidade de geração de receita de cada uma.
Resumo: Neste artigo, as opressões de gênero, raça e classe são visitadas através das lentes marxistas, descoloniais e de estudos raciais, se propondo primeiro a entender a interseccionalidade e atravessamentos dessas estruturas de poder; e, segundo, a transgressão das margens do feminismo liberal para um feminismo que firme bases na perspectiva racial a propósito da alteridade da mulher negra no contexto de superexploração capitalista. Nesse sentido, ao dividir as categorias a partir da lente eurocêntrica, recorta-se o mundo em opressores e oprimidos, lógica que inclui a mulher negra no " não-lugar " 3 , no vazio que é não ser homem e não ser branca. O pensamento dual é uma forma central no desenvolvimento da hierarquia no capitalismo e a ausência das negras nas categorias " negro " e " mulher' consolida a colonialidade de gênero. Revisitar e problematizar como o corpo e vida das mulheres é regulado no mundo da produção capitalista, é se questionar qual o lugar do corpo das mulheres negras e terceiro-mundistas nessa produção, é se perguntar de que maneira o poder tem colonizado os corpos, saberes e práticas femininas. Esse movimento reclama visitar fronteiras, desnudar histórias não-contadas, trocarmos o olhar do colonizador para ceder espaço para os olhares dos(as) colonizados(as), os olhares desde o Sul, transgredindo a centralização da autoridade de fala para fazer o deslocamento contra-hegemônico, primeiro denunciando o paradigma serva-senhora reproduzido na teorização feminista (HOOKS, 2013) para depois disputar o território de produção da mesma. Palavras-chave: Feminismo. Mulheres Negras. Descolonialidade. Interseccionalidade
O objetivo desse trabalho é analisar algumas miniaturas de um manuscrito do Ovídio Moralizado do século XV (o BNF Fr 137), a fim de percebermos como as fábulas pagãs foram cristianizadas por meio de imagens. Tomaremos como exemplo as representações das mulheres: mostraremos como as concepções cristãs do feminino, ao privilegiarem o par antitético Eva-Maria, moralizaram, a partir deste, as várias personagens mitológicas femininas.
Revista Acadêmica da ESMP-CE, 2023
2017
O estudo aqui proposto teve o objetivo de evidenciar a trajetoria da luta das mulheres no Brasil, sobretudo a construcao e a importância do movimento feminista negro. Para tanto, utilizamos de pesquisa bibliografica, o que dificultou nosso percurso na elaboracao do mesmo, haja vista que a historia do/a negro/a, ainda e contada a partir de uma visao eurocentrada. Com a aproximacao das producoes de intelectuais negras, nos possibilitou desvelar, que as mulheres negras, estao galgando espacos, na luta, na universidade e para alem disso, estao produzindo intelectualmente, aspecto esse que ainda e permeado de retrocessos e avancos.
Juliana Aggio, 2023
O artigo pretende apresentar as motivações e os desafios enfrentados pela instituição da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, coletivo de profissionais da área da filosofia, criado em 2019, onde pesquisas e iniciativas diversas que congregam atividades acadêmicas de mulheres da área de Filosofia são compartilhadas, divulgadas e incentivadas. Diante do quadro de desigualdade de gênero na área, são ali computados dados que quantificam a diferença gritante da presença das mulheres filósofas nas universidades brasileiras, se comparada à dos homens. Além disso, a Rede abre espaço para que estudos em andamento, dedicados à articulação entre filosofia e mulheres, e ligados a programas de pós-graduação do país, sejam amplamente divulgados. Por fim, a Rede incentiva o debate acerca de problemas que atingem diretamente o desenvolvimento de pesquisas filosóficas por mulheres, tais como: a predominância do cânone filosófico europeu, masculino, branco e heterossexual; a baixa presença de mulheres em eventos acadêmicos, em bancas de pós-graduação ou de concursos; a quase ausência destas nas bibliografias de livros, teses e disciplinas regulares oferecidas pelos cursos de filosofia do país; a vulnerabilidade destas ao assédio moral e sexual ao longo da carreira. O artigo visa discutir esses problemas de modo a mostrar a importância desse tipo de iniciativa – a criação de uma Rede Brasileira de Mulheres Filósofas – para o enfrentamento institucional destes no contexto acadêmico brasileiro.
Caracterizada como histórico-descritiva, esta dissertação analisa a transição do amadorismo para a profissionalização do voleibol feminino no Brasil durante o início da década de 1980. Justificou-se a opção pela temática a partir da constatação de que o estudo sobre o voleibol feminino constitui uma lacuna no âmbito da sociologia do esporte brasileira e, considerando a sua evidência no cenário atual das modalidades esportivas, identifica-se a pertinência de compreender como se deu o processo de desenvolvimento e de aceitação da modalidade pelo público. Para isto, fez-se o levantamento de dados com base em reportagens de revistas e jornais da época, bibliografias e entrevistas com agentes participantes deste cenário de transição e, posteriormente, analisou-se o material empírico utilizando as noções de habitus, capital e campo, empregadas na teoria sociológica de Pierre Bourdieu. Para o processo de profissionalização, revelaram-se imprescindíveis as relações estabelecidas entre o voleibol feminino, a mídia e as empresas. Destacamos neste aspecto que o relacionamento do voleibol feminino com o público se estabeleceu por intermédio da mídia que divulgou e promoveu as competições internacionais realizadas no Brasil, a construção estratégica das “Musas do Voleibol” pela equipe de marketing da Confederação Brasileira de Voleibol e os resultados nos campeonatos internacionais. Apresenta-se também que a inserção da mídia no voleibol ocorreu carregada de noções do campo midiático e modificou a estrutura do voleibol durante a fase entre amadorismo e profissionalismo. Como se tratou de um somatório de interesses dos agentes e instituições envolvidos em um determinado momento histórico, conclui-se que o voleibol feminino brasileiro tornou-se um produto a ser vendido, mas que entrou em crise pela sua falta de resultados em competições internacionais, tendo sua história constituída essencialmente considerando a relação criativa e criadora entre oferta e demanda.
2023
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar a caracterização das protagonistas das narrativas policiais The Female Detective (1864), do escritor Andrew Forrester, e Revelations of a Lady Detective (1864), de William Stephens Hayward, a fim de identificar as inconsistências em sua configuração. Este estudo demonstra a relevância da discussão em torno da figura da detetive feminina vitoriana, a fim de compreender o conflito comportamental gerado por estar em desacordo com as regras sociais relativas às mulheres. Diante da incompatibilidade entre as configurações aceitas para o heroísmo e a identidade feminina, as personagens de Forrester e de Hayward são frequentemente confrontadas com as dúvidas sociais e culturais relativas à sua respeitabilidade. Baseado nos pressupostos de que as personagens representam pessoas reais no universo ficcional, o leitor assimila os discursos produzidos a respeito das mulheres e como verdade as expectativas sociais geradas em torno delas. Desse modo, ao identificar ambiguidades nas ações das protagonistas, a percepção das qualidades heroicas das personagens torna-se desprestigiada do ponto de vista do leitor.
ISRG Journal of Multidisciplinary Studies, 2024
Abstract Este artigo tem como tema o pensamento de Edith Stein (1891 – 1942). Como objeto específico, o estudo se volta para o tratamento por ela dispensado à condição da mulher e, mais propriamente, à sua formação. O problema de pesquisa se efetiva na questão de como a filósofa tratou a condição feminina e seu processo formativo. Do contexto de suas obras se descortina uma preocupação ampla com o ser humano que se espraia, posterior e gradativamente, em reflexões que firmam uma abordagem inovadora sobre a condição feminina.Inserida no contexto da fenomenologia aproximada do cristianismo, elemento de decisiva importância, a autora busca compor o quadro de valorização da mulher desde sua própria condição, Stein não rompe com a perspectiva masculina, mas ela busca propor uma formação harmoniosa que corresponda a natureza humana como espécie masculina e como espécie feminina é preciso lembrar que estamos no início dos movimentos feministas. Edith Stein reflete sobre a Igualdade de Gênero. Sendo assim, num primeiro momento se faz uma incursão para situar o tema da mulher no contexto histórico e filosófico de Stein, posteriormente, explorar a fenomenologia como método de trabalho e, a partir dela,como parte final, se dedica a explicitar os dramas da vocação, da educação e da questão de gênero. Keywords: Chave : Edith Stein; Fenomenologia; Mulher; Identidade; Gênero; Formação da Mulher
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Revista Feminismos, 2022
Revista Estudos Feministas, 2014
XVIII Colóquio de Outono, 2017
Ensaios de Alteridade e Desconstrução, 2024
Ponto de Vista, 2020
Revista Magistro, 2020
Movimento & Percepção, 2009
Cadernos Pagu, 2022