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2013
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Paisagem existe para ser vivida, vivenciada, usufruida. Paisagem existe ainda para ser estudada, reconhecida, compreendida. O lancamento de Arquitetura Paisagistica preenche uma das lacunas sobre o tema no Brasil e sua influencia no plano internacional. Semeada, cultivada e irrigada pelas habilidosas maos das organizadoras — com apoio de autores de firme trajetoria teorico-academica e pratica —,essa fertil cooperacao produziu uma publicacao que merece tornar-se referencia. Direcionado a academicos, profissionais e estudantes, o livro sera tambem apreciado por aqueles que desejarem aprender sobre esse campo do conhecimento na criacao ou requalificacao de parques, jardins e espacos livres que fazem parte de nosso dia a dia. A narrativa e estilo dos textos e fluida e prazerosa, as analises, instigantes e repletas de curiosidades, e a qualidade grafica ilustra a narrativa com imagens atraentes.
Ao meu orientador Hugo Fortes, que me acolheu e acreditou em meu trabalho. Ao meu esposo, Thomas Howard, pelo seu companheirismo e as leituras críticas. Aos amigos Kamilla Nunes, Felipe Corte Real, Karina Segantini e Rosana Bozon, pelo apoio e colaboração. Aos meus dois pais, Cesar Floriano e Maurício Siewerdt e aos meus mestres que me estimularam como artista. O presente trabalho busca refletir a respeito da incorporação da paisagem na própria produção artística. Os três capítulos que compõem esta dissertação -Interiores, Passagem e Exteriores -e o ensaio Parasita, apresentam diversos procedimentos e estratégias artísticas onde a idéia de incorporação da paisagem é explorada, seja através da fotografia, da intervenção ou da performance.
Oculum Ensaios, 2012
Paisagem é uma noção bastante difundida e amplamente reconhecida pelo senso comum. Ainda que a palavra que a designa, e portanto seu próprio conceito, tenha se forjado apenas no despontar da modernidade, os séculos transcorridos desde então foram suficientes para sua naturalização, como se ela sempre tivesse existido e não fosse uma criação cultural. Hoje, sobre paisagem pode-se dizer tudo e nada, comentava Guido Ferrara, em 1968, na introdução a L'architettura del paesaggio italiano, pois é assunto que admite tanto um tratamento trivial quanto complexo. A paisagem pode ainda ser entendida como um fato objetivo, real, passível de análise, relacionado ao "mundo da ciência", ou como um fenômeno, isto é, como "coisa sensível", pertencente ao "mundo percebido", nos termos de Merleau-Ponty (2004). Trata-se, enfim, de um conceito dependente de tantas acepções quantas forem as disciplinas ou práticas-Gografia, Atropologia, História, Psicologia, Arquitetura, Pintura-que tomam a paisagem como objeto ou como tema. A ampla gama de significados implícitos na paisagem está presente nos ensaios escritos por Jean-Marc Besse, reunidos no pequeno livro Voir la Terre-six essais sur le paysage et la géographie [Ver a Terra-seis ensaios sobre a paisagens e a geografia], publicado em 2000. Não se trata, porém, da exposição enciclopédica de diversas definições de paisagem nem da evolução desse conceito no tempo, e sim da experiência vivenciada no contato com a paisagem e das questões suscitadas por essa experiência. Quem são
Paisagem e Ambiente
A questão que vem latente por trás da linha de investigação que estamos envolvidos, da qual resultou a minha dissertação de mestrado, se con funde com a própria questão ambiental, ou seja, com a forma de rela cionamento que a sociedade tem com as bases naturais que lhe são o suporte de sua própria sobrevivência. O problema de verificação de determinados fatos, e de sua continuidade, apesar da irracionalidade que apresentam face a uma ótica conservacionista, continua sem uma racionalização mais convincente, apesar do maior aprofundamento alcançado quanto às formas deste relacionamento.
EDUFES, 2013
"Viajar, transitar, percorrer, transladar, caminhar, deslocar, seguir, passar, perceber, refletir, analisar, conhecer, conversar. Cada uma dessas palavras manifesta o desejo de encontrar um território ao qual pertenço, mas que, ao mesmo tempo, sinto não ser o meu" – é o sentimento que perpassa essa obra de fotografias de viagens.
Paisagem enquanto País (…) -Lhe explico a palavra, filha. Paisagem vem de pai… (Mia Couto) "-Isso que trouxe para mim? O pai acenou. Que sim, trouxera da viagem para o aniversário da mais nova. Uma anónima pedra, sem tamanho nem cor especiais. Ser pedra era o único valor daquela prenda. A menina já conhecia as ofertas que lhe cabiam: pena de corvo, casca de arbusto, fragmento de chão. Tudo fragrância do natural, nada comprado nem comparável. (…) A moça levou a prenda e colocou-a sobre a mesa do seu quarto. Sentou-se, sem gesto nem ruído. Assim calada, esperava que a pedra saísse do silêncio. -Nenhuma coisa é um qualquer nada. Assim aprendera a inventar nome para os muitos incógnitos objectos. Ela vestia esses pequenos desvalores com histórias que retirava de sua fantasia. Nesse criar ela mesma se iluminava. (…) -Lhe explico a palavra, filha. Paisagem vem de pai… A filha riu, enquanto ele lhe contava como descobrira aquela pedra, tão aquela e nenhuma mais. Começava, então, a prenda não de aniversário mas de eternidade. (…) Seu pai lhe dava um outro pai, roubando-a dessa orfandade original que nos assalta nas fraquezas. "
2008
O conceito de paisagem tem variado ao longo da historia, tanto na ciencia geografica como em outros ramos cientificos. Na Geografia, esta variacao conceitual e proveniente do processo historico-evolutivo da ciencia e da opcao teoricometodologica de seus pesquisadores. Entre as varias linhas de pesquisa que tem a paisagem como objeto de estudo, destaca-se aqui a perspectiva que considera a paisagem de forma integrada. Esta forma de concepcao busca o entendimento da estrutura, da evolucao e da dinâmica da paisagem como forma de compreensao das relacoes ente homem e natureza. Assim, tendo como base os estudos de diferentes autores da Geografia, o objetivo deste artigo e fazer alguns apontamentos sobre as nocoes teoricas e implicacoes metodologicas que influenciaram na construcao de concepcoes de paisagem. A necessidade de ampliacao de pesquisas que adotem esta forma de compreensao e a motivacao para o artigo, pois os estudos que consideram o conjunto de relacoes da paisagem possibilita...
ILUMINURAS
Minhas reflexões, de um ponto de vista geral, defendem a necessidade da linguagem gráfica como geradora de processos mentais que nascem da integração entre o gesto e o seu registro num suporte sensível. Dentro das artes visuais, esta é, a meu ver, a função especifica das artes plásticas num mundo que tende progressivamente à neutralizar o corpo como elemento ativo do conhecimento. Se minha prática anterior parte do desenho para chegar à pintura, a pesquisa que desenvolvo atualmente aborda a relação entre "paisagens", "janelas" e "grades", períodos que caracterizam meu trabalho recente, num processo que parte da pintura para retornar ao desenho, caminho percorrido pelo ponto nos espaços paisagem do papel, como a traduções do gesto, por excelência. O motivo da paisagem, no meu caso pessoal, marca o abandono gradativo da representação. Procuro mostrar aqui que existe um paralelismo deste processo na história da Arte. A incidência do motivo no final do ...
Princípios (Revista de Filosofia), 2018
Os estudos que se dedicam à paisagem a compreendem como a materialização de relações entre o homem e o território. Por outro lado, a noção de paisagem abriga, desde sua origem, uma conotação estética, pensada como discurso valorativo da natureza. Assim, o objetivo desse artigo é mostrar a paisagem como categoria do pensamento e parte do campo reflexivo da disciplina Estética. Serão mencionados escritos de determinados filósofos empenhados em interpretar a paisagem em sua dimensão estética. Dentre eles, pode-se citar Georg Simmel, Augustin Berque e Arnold Berleant. Busca-se ampliar sua noção para além das transformações sociais do espaço, celebrando as maneiras sensíveis de apreensão da natureza. Pretende-se, ainda, compreender a noção de pai- sagem formulada no Renascimento e, especialmente, no final do século XVIII, pondo luz em algumas obras literárias de Goethe, tais como Os sofrimentos do jovem Werther e Escritos sobre arte.
Geografia no Século XXI - Volume 4, 2019
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2020
This text has as its object of study the Feira da Praia Grande (located in the historic center of Sao Luis, Maranhao, Brazil), a relevant commercial building from the 18th century. This research aimed to evaluate the interventions of tourist activity (public policies for preservation and tourism) in historic areas, in relation to the urban landscape of Feira da Praia Grande. The methodology used in the research has a qualitative and quantitative character. Bibliographic and documentary research and field research were carried out with the application of a structured questionnaire to residents, tourists and marketers in search of a perspective on the landscape quality of Feira da Praia Grande. The main results made it possible to recognize that the Praia Grande Fair is considered a material and immaterial heritage consumed by tourist activity and that over the years its landscape has been modified as a result of tourist use.
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Geografia e ensino: dimensões teóricas e práticas para a sala de aula, 2017
Anais do 33° Encontro Anual da COMPÓS, 2024
Revista Pantaneira, 2020
Paisagem e Ambiente, 1989
Ateliê Geográfico, 2018
Revista da Casa de Geografia de Sobral, 2020
Revista do Departamento de Geografia, 2019
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, 2019