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2011, Educacao Realidade
Há mais de um ano, nosso Grupo de Pesquisas sobre Educação e Análise de Discurso se colocou o desafio de organizar um espaço de socialização de uma parte do que temos produzido na interface da educação e estudos da linguagem. Essa proposição veio acompanhada de uma possibilidade: a organização de uma Seção Temática, contendo 10 artigos, e a sua submissão à avaliação da Equipe Editorial da Revista Educação & Realidade. Seguiu-se a isso uma tomada de decisão: investir nessa possibilidade. Uma decisão como esta acarreta compromissos e produz enlaces inusitados. De tais compromissos e enlaces surgiram diálogos entre os integrantes do Grupo de Pesquisas e outros pesquisadores de instituições ora próximas ora distantes daquela em que atuamos. De qualquer forma, professores e pesquisadores cujas crenças e práticas convergem em certos pontos a partir dos quais se constitui a identificação temática, teórica ou metodológica que caracteriza esta Seção Temática. Convites foram feitos. Textos foram endereçados a nós. Ao fim de quase um ano, tínhamos um conjunto expressivo de artigos-todos igualmente relevantes, seja pela originalidade na abordagem das pesquisas, pelo modo como as concepções eram trabalhadas, pelas inquietações suscitadas, descobertas feitas ou por fazer. As histórias desses textos contam dos caminhos de autores oriundos de instituições variadas, algumas do além mar. Textos que também, eles próprios, têm uma história de produção da qual faz parte o pertencimento a esta Seção, que envolve, além dos próprios autores, os mediadores, os tradutores, os revisores de tradução, enfim os leitores em que nos constituímos de trabalhos de colegas com quem reconquistamos espaços de conversa sobre nossos fazeres e prazeres de pesquisadores e de professores. Alguns textos que foram traduzidos especialmente para esta Seção Temática,
Há mais de um ano, nosso Grupo de Pesquisas sobre Educação e Análise de Discurso se colocou o desafio de organizar um espaço de socialização de uma parte do que temos produzido na interface da educação e estudos da linguagem. Essa proposição veio acompanhada de uma possibilidade: a organização de uma Seção Temática, contendo 10 artigos, e a sua submissão à avaliação da Equipe Editorial da Revista Educação & Realidade. Seguiu-se a isso uma tomada de decisão: investir nessa possibilidade. Uma decisão como esta acarreta compromissos e produz enlaces inusitados. De tais compromissos e enlaces surgiram diálogos entre os integrantes do Grupo de Pesquisas e outros pesquisadores de instituições ora próximas ora distantes daquela em que atuamos. De qualquer forma, professores e pesquisadores cujas crenças e práticas convergem em certos pontos a partir dos quais se constitui a identificação temática, teórica ou metodológica que caracteriza esta Seção Temática. Convites foram feitos. Textos foram endereçados a nós.
Revista Anpoll, 2015
O objetivo deste artigo é discutir o lugar e a relevância da língua no campo da Análise do Discurso. Tomaremos como objeto de reflexão textos de Michel Pêcheux – fundador da Análise do Discurso –, textos a partir dos quais será possível indicar que a materialidade linguística deve ocupar um lugar central nas práticas de análise. É um olhar à língua que pode conferir rigor à Análise do Discurso hoje, campo em que é possível vislumbrar análises que, relegando a segundo plano a língua, referem-se primordialmente à interpretação do analista, sem a devida atenção à descrição da materialidade linguística. A interpretação do analista deve fundamentar-se na descrição de arranjos linguísticos. Num momento em que o campo da Análise do Discurso está confrontado com uma profusão de trabalhos e com abordagens diferenciadas do discurso, em que tanto o conceito de discurso quanto os procedimentos de análise parecem estar um tanto diluídos, acreditamos que é importante retomar Michel Pêcheux e apon...
Arquivos Brasileiros De Psicologia, 2010
Este artigo se inscreve no âmbito das teorias do discurso desenvolvidas por Laclau e Mouffe e por Bakhtin e Volochínov. O objetivo é o de expor conceitos e concepções desses autores que auxiliem a reflexão sobre possíveis aproximações e distanciamentos entre as duas posições, principalmente em relação à questão da linguagem na constituição do sujeito e do social, considerando a origem marxista comum. Pretende-se contribuir para uma discussão ampla a respeito das categorias que buscam dar conta das relações entre o individual e o social. A perspectiva de Laclau e Mouffe aponta para as posições de sujeito no interior de uma estrutura discursiva. A abordagem de Bakhtin e Volochínov tende para uma visão totalizante da realidade a partir de uma síntese dialética entre sujeito e sociedade.
2015
Esta publicação contou com o apoio da CAPES (acordo CAPES/ FAPESB, edital 04/2013) e é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens (PPGEL-UNEB) e do Programa de Estudos Linguísticos (POSLIN-UFMG). A obra se compõe de sete capítulos a seguir descritos: No capítulo 1, A ANTIGA CONCORRÊNCIA ENTRE AS FORMAS VERBAIS TER E HAVER: VARIAÇÃO E RETENÇÃO, de Sueli Maria Coelho, focaliza-se a concorrência entre os verbos ter e haver na língua portuguesa -quer enquanto formas simples, quer enquanto auxiliares -que exibe registros bastante pregressos no idioma, podendo ser quantificada desde o período arcaico da língua. Trata-se, pois, de um processo de variação linguística cujo desenlace já se prolonga por mais de cinco séculos, com a possibilidade de continuar em cena por mais algum tempo. Embora a assertiva de que os verbos ter e haver podem ser empregados nos mesmos contextos na língua contemporânea, variando apenas o grau de formalidade, faça parte do senso comum, ela não se comprova empiricamente. Os contextos de ocorrência dessas formas verbais são, em alguns tempos e modos, semelhantes, mas não o suficiente para assegurarem plena equivalência entre elas, conferindolhes o estatuto de variantes linguísticas. Os dados discutidos ao longo deste texto demonstram que, além da propalada variante diafásica, fatores de ordem sintático-pragmática também interferem na seleção de uma ou de outra forma, atuando decisivamente na retenção da variante conservadora. No capítulo 2, A VARIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL EM FEIRA DE SANTANA: O EFEITO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICAS, de Norma da Silva Lopes, faz-se uma análise sociolinguística do fenômeno da variação da concordância nominal de número no sintagma nominal da variedade do português falada em Feira de Santana, Bahia. O estudo revela que falantes com a mesma escolaridade (fundamental ou média) utilizam diferentemente a marca de plural no sintagma nominal, a depender das comunidades de práticas vivenciadas, suas experiências, sua visão de mundo, suas perspectivas de vida etc. No capítulo 3, A EXPRESSÃO DE FUTURIDADE VERBAL: O EFEITO DA TELICIDADE E DO TIPO SEMÂNTICO DO VERBO PRINCIPAL, de Eduardo Pereira Santos e Norma da Silva Lopes, analisa-se a relação entre a escolha das variantes utilizadas para a expressão da futuridade em Santo Antônio de Jesus, Bahia, e a variável 'telicidade' associada ao 'tipo semântico do verbo principal'. Os resultados indicam que, ao fazer um cruzamento com o parâmetro <controle>, sem os dados de verbo IR pleno, que fica claro o favorecimento da perífrase pelos verbos atélicos, tanto os de ação quanto os de processo; ou seja, a propriedade acional da <telicidade> se sobrepõe àquele parâmetro na seleção das formas de futuridade, configurando-se como a cariável semântico-linguística que permite a seleção da forma de presente com valor de futuro, embora a forma perifrástica seja a variante mais espraiada e preferida pelos falantes. No capítulo 4: LÍNGUA, CULTURA, LÉXICO, de Maria Cândida Trindade Costa de Seabra, discutem-se os pressupostos teóricos que embasam uma pesquisa léxico-cultural de cunho sociológico, à luz da antropologia linguística. Destacase o estudo da língua inserido na cultura, apoiando-se, principalmente em Hymes, Duranti e Laplantine. Em seguida, partindo-se do princípio de que a língua se evidencia como parte da cultura de uma sociedade e que é através do sistema linguístico, mais especificamente do seu léxico, que os indivíduos se expressam e expressam seus valores, construindo a sua história, mostrase que, nessa perspectiva, faz-se necessário estudar a língua inserida na cultura. Isso se justifica porque o léxico de uma língua conserva uma estreita relação com a história cultural da comunidade, sintetiza a sua maneira de ver a realidade e pelo seu estudo podemos ver a forma como seus membros estruturam o mundo que os rodeia. No capítulo 5, ALLAN KARDEC E O LÉXICO DA DOUTRINA ESPÍRITA, de Celina Márcia de Souza Abbade, trata-se das criações lexicais da doutrina espírita nas obras do seu codificador. Hippolyte Léon Denizard Rivaill, pedagogo e cientista francês, conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, publica nos fins do século XIX, cinco obras. A partir dessa literatura, foram estabelecidos os princípios básicos da doutrina espírita, que mescla conceitos filosóficos e religiosos com algumas terminologias científicas da época. Dessas obras, surgem termos específicos para coisas que já existiam desde o início dos tempos, mas que ainda não tinham uma nomenclatura específica. Este texto, à luz da terminologia e dos recursos que se têm disponíveis para o estudo das palavras, busca levantar e compreender essa terminologia. No capítulo 6, A CONSTRUÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO NA SALA DE BATE-PAPO 11 UOL/SALVADOR-BA: ON-LINE, HOMOAFETIVO; OFF-LINE, HETERONORMATIVO, de Gilberto Nazareno Telles Sobral e Valter Cezar Andrade Junior, a partir do uso da linguagem em ambiente virtual, mapeia a construção do ethos concernente às relações homoafetivas e heterossexuais. Certo é que há um acordo entre enunciador e coenunciador: argumentar em função do convencimento de uma dada experiência sexual. Esse trabalho está assentado na teoria maingueneauniana, bem como nos estudos sobre sexualidade butlerianos. Antonio de Santana Neto, tem-se por objetivo estudar como se processa a relação entre a história e o gesto de interpretação literário numa perspectiva discursiva. Para tanto, são utilizados pressupostos teóricos (condições de produção, formações ideológica e discursiva, interdiscurso, memória discursiva, arquivo e sujeito) e metodológicos da análise do discurso filiada a Michel Pêcheux em recortes do romance histórico contemporâneo O fundador, de autoria de Aydano Roriz. O romance histórico contemporâneo, por reescrever ou reapresentar o passado na ficção e na história para revelá-lo ao presente, constitui-se numa outra formação discursiva na mesma formação ideológica do romance histórico. Essa nova forma de escrita é, simultaneamente, fictícia, histórica e discursiva. É metaficcional porque a realidade retratada constitui-se no próprio discurso e historiográfica, pois aborda a realidade de discursos passados. Por isso, nessa obra, Aydano Roriz, na função-autor, propõe-se a narrar como a cidade de Salvador foi fundada em 1549 por Tomé de Souza.
Pretende-se investigar as relações de constituição entre sujeito e sentido na Análise de Discurso. São trazidos para discussão os conceitos de Ideologia, de Althusser, e de Inconsciente e Significante, de Lacan, relacionando-os com dois textos de Pêcheux, a saber, “Só há causa daquilo que falha” (1978) e “A Análise de Discurso: três épocas” (1983). Observamos que o processo de constituição de um indivíduo em sujeito está diretamente ligado à questão do sentido. Notamos que este processo não se dá de maneira uniforme, sem desvios ou contradições; pelo contrário, o tornar-se sujeito é um percurso constitutivamente falho, disperso, um caminho aberto ao equívoco. This article investigates the relations of constitution between subject and meaning in Discourse Analysis. The concept of Ideology, by Althusser, and those of Unconscious and Signifier by Lacan, are related to two texts by Pêcheux, namely, “There is only cause for what fails” (1978) and “Three stages of discourse analysis” (1983). It is noticed that the process of constitution of an individual into a subject is directly connected to the question of meaning. This process does not happen in an uniform way, without deviations and contradictions. Instead, the becoming subject process is constitutively failed, disperse, a path opened to equivocity.
2020
Os trabalhos aqui apresentados resultam das discussões do Grupo de Pesquisa em Educação Linguística (GPEDULING), cadastrado no CNPq, desde 2008, tendo como líder a professora doutora Dieli Vesaro Palma e como vice-líder a professora doutora Nancy dos Santos Casagrande. Esse Grupo está ligado à linha de Pesquisa Leitura e Ensino da Língua Portuguesa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Sua origem foi em 2000, como um Grupo de Pesquisa em Linguística Funcional, que reunia professores da Graduação e da Pós-Graduação <em>Lato</em> e <em>Stricto Sensu.</em>
Revista Da Spagesp, 2011
O presente estudo pretende analisar, por meio do referencial teórico da Análise do Discurso (AD) de matriz francesa, como o sujeito professor pode (ou não) assumir a autoria no espaço escolar, utilizando recortes de um corpus de 15 textos dissertativo-argumentativos produzidos pelos sujeitos após discussões de textos escritos e fílmicos relativos ao campo da educação. Consideramos a AD como uma teoria da interpretação na qual, por meio de indícios na materialidade linguística, torna-se possível interpretar os sentidos mobilizados pelo sujeito e compreender o funcionamento ou o mecanismo de produção destes sentidos.
Trabalhos em Linguística Aplicada
Este dossiê, "Gêneros de discurso, escrita e ensino", organizado com o propósito de discutir a temática dos gêneros de discurso em sua relação com o ensino de escrita, é publicado em um momento em que a presença dos gêneros textuais e/ou discursivos, no Brasil, apresenta-se como indiscutível nas práticas de ensino tanto na escola básica quanto em contexto universitário. Esse caráter de obviedade leva, muitas vezes, a um apagamento de uma história de constituição, colocando à sombra os movimentos de sua construção social e a heterogeneidade de abordagens possíveis no trabalho didático com os gêneros. Comecemos pelo movimento de entrada do texto em sala de aula. No final da década de 1970, no Brasil, o contexto acadêmico se organizava em torno da vontade de ver os desenvolvimentos pelos quais passavam os estudos das Ciências da Linguagem refletidos nas relações de ensino/aprendizagem de língua materna. Havia um interesse especial pelas formas como o sujeito aprende linguagem em seu trabalho com a textualidade, tanto nas atividades de escuta/leitura quanto nas de produção oral/escrita. Destaque-se, nesse contexto, a obra seminal "O texto na sala
Haroldo de Resende 2 É sempre possível dizer o verdadeiro no espaço de uma exterioridade selvagem, mas não nos encontramos no verdadeiro senão obedecendo às regras de uma 'política' discursiva que devemos reativar em cada um de nossos discursos. Foucault, 1970. Apresentamos este dossiê, não só pelo corpo textual que o compõe, mas, sobretudo, pela trama discursiva que ele faz aparecer. Pois se o discurso, como de ne Foucault, vem do fato de que se fala, se diz, pensamos reunir aqui uma amostra de processos constitutivos de educação quando ela não é mais que aquilo que o discurso faz existir. Pressupõe-se, é claro, práticas sociais que giram em torno das relações que os indivíduos entretecem entre si. Aqui se trata do que é dito a partir do que se faz, fazendo assim existir a educação como discurso. Não estamos distantes do apelo que faz Michel Foucault em prol do reconhecimento de grandes planos no que poderíamos denominar a apropriação social dos discursos (FOUCAULT, 1972, p. 43). Neste âmbito, é que Foucault nos conduz a localizar a educação como parte de todo sistema discursivo con gurando "uma maneira política de manter ou de modi car a apropriação dos discursos" (FOUCAULT, 1972, p. 44). Isto incluindo os saberes e os poderes que esses trazem consigo.
Revista de Estudos Acadêmicos de Letras
Na sala de aula de língua portuguesa (níveis Fundamental e Médio), ainda é comum a análise gramatical das palavras por meio de sua configuração morfológica e/ou função sintática. O corpus deste trabalho é constituído de textos que podem ser trabalhados em sala de aula, em função de sua materialidade histórica e do seu acontecimento enunciativo, que o remeterão a outros textos por meio do interdiscurso e intertextualidade, provocando o desvio/ a produção de sentido entre as palavras. Espera-se este trabalho contribua para a reflexão da importância da utilização dos textos humorísticos para o desenvolvimento da competência discursiva, lexical e leitora, ao observar fenômenos estritamente linguísticos, como o jogo de formas e sentidos na relação entre as palavras e com o mundo, resultado da intencionalidade específica de criação de textos, como em qualquer discurso, que cria o encadeamento polissêmico nas palavras utilizadas.
2020
Partindo da reflexao de Michel Pecheux de que ha um “real constitutivamente estranho a univocidade logica e um saber que nao se transmite, nao se aprende, nao se ensina e que, no entanto, existe produzindo efeitos” (PECHEUX, 1990, p. 43), procuramos neste artigo refletir sobre a questao posta por Eni Orlandi sobre os processos de ensino e aprendizagem em relacao nao apenas com a memoria discursiva (interdiscurso) mas em relacao aquilo que vale a pena buscar enquanto “tipo de saber que nao se reduz a ordem das coisas-a-saber. Assim, destacando a importância de se inaugurarem novas praticas de leitura (ORLANDI, 1998) en(tre)lacadas a analise de discurso de se construir outras “escutas” enquanto tarefa de compreender o real “sujeito a interpretacao e que se da no cruzamento da lingua com a historia” (ibidem, p. 10), articulamos as reflexoes de Orlandi as reflexoes de Pfeiffer (2000) buscando lancar olhar sobre a questao do sujeito, da lingua, do ensino e do discurso no percurso tambem ...
Revista Heterotópica
Texto de apresentação e reflexão norteadora para o número temário "Língua(gem), discurso e ensino", v. 4, n. 1, da revista Heterotópica.
IFG Câmpus Valparaíso/ Diversas, 2020
Este livro reúne artigos de pesquisadoras e pesquisadores que se propõem a estudar a relação entre subjetividade e discurso, em suas intersecções com as categorias de gênero, raça, classe e sexualidade. Foram reunidos textos nas áreas de Literatura, Educação, Formação de Leitores e Artes Cênicas, com debates que giram em torno dos lugares das subjetividades, em um mundo cada vez mais dinâmico, marcado pela pluralidade discursiva e pela diversidade cultural. O livro é gratuito e de domínio público, publicado pela Representação Local de Relações Internacionais do IFG Câmpus Valparaíso, em co-edição com o Grupo de Pesquisas DIVERSAS (IFG/CNPq).
2021
A presente edição da Revista Margens Interdisciplinar conta com nove artigos, sendo 6 do Dossiê Diálogos em Educação, e 3 de temas variados. O Dossiê teve por objetivo reunir textos que tratassem dos debates contemporâneos sobre Educação, especialmente no contexto da Amazônia brasileira, incluindo temas concernentes às experiências docentes, práticas pedagógicas, gênero nas escolas e legislações relacionadas à educação, abrangendo múltiplas perspectivas teóricas, metodológica e também diferentes aplicações e resultados já observados por meio de estudos de caso.Palavras-chave: Educação. Diálogo. Ensino.PRESENTATION OF DOSSIER: DIALOGUES IN EDUCATIONA presente edição da Revista Margens Interdisciplinar conta com nove artigos, sendo 6 do Dossiê Diálogos em Educação, e 3 de temas variados. O Dossiê teve por objetivo reunir textos que tratassem dos debates contemporâneos sobre Educação, especialmente no contexto da Amazônia brasileira, incluindo temas concernentes às experiências docente...
Revista Subjetividades
Os conceitos de discurso e tragicidade na atualidade nos remetem aos conceitos de ideologia e de sujeito. Utilizamos a perspectiva teóricada Análise do Discurso de Michel Pêcheux (1988), para definir discurso como efeito de sentidos entre interlocutores determinados sócio-historicamente e interpelados pela ideologia. A tragicidade do sujeito do discurso, sob essa perspectiva, pode ser concebida no paradoxo do funcionamento do mecanismo de interpelação, que dá origem ao sujeito: este, ao mesmo tempo em que se acredita autônomo e livre, tem sua liberdade emaranhada em determinações econômicas ou sociais. A esse sujeito tomado como “evidência descritiva” da ideologia contrapomos o sujeito que se constitui no discurso. Este último oferece resistência ao destino trágico do idealismo cuja função é de tentar apagar outros sentidos possíveis. Embora a interpelação pela ideologia mascare o caráter material do sentido - impondo a transparência de sentido, o sentido único -, Pêcheux (1988) tra...
Resumo: O presente trabalho é uma revisão bibliográfica dos conceitos de discurso e linguagem dentro de uma perspectiva social, e não apenas lingüística. Discute-se criticamente a noção de discurso sob a ótica sócio-construcionista, em que as interações sociais se constroem e são construídas a partir do discurso, e, condizente a esta crença, a teoria de linguagem sistêmico-funcional, segundo a qual a linguagem é produto da interação do texto, seus interlocutores e do meio social em que estão inseridos. Palavras-chave: discurso, linguagem, sócio-construcionismo, lingüística sistêmico-funcional Discourse and Language : a social perspective Abstract: This work is a review of the literature of the concepts of discourse and language, under a social perspective which goes beyond the linguistic issue. The concepts are discussed critically: the notion of discourse, under the light of socio-construcionism, in which social interactions are constructed within and emerge from discourse, and, li...
Entremeios, Revista de Estudos do Discurso, 2019
Resumo. Com o propósito de apresentar este dossiê temático, o presente texto perpassa as transformações das relações de trabalho na contemporaneidade e o modo como as práticas de linguagem são afetadas e intervêm nessas transformações. As formas de designação dos trabalhadores, as discursividades em torno do trabalho, os dizeres acerca do desemprego e do desempregado, a marginalização e desvalorização de categorias de profissionais como as prostitutas e os tradutores, os discursos da qualidade, os movimentos semânticos entre trabalho e emprego, os sentidos de corporação e a universidade corporativa, os desafios dos profissionais de ensino de língua, a junção educação e trabalho, pensada em relação à EJA e ao trabalho no campo (língua e resistência), são os temas dos trabalhos aqui reunidos.
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