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2013, Pólemos
Taking Parmenides from the standpoint of the predication interpretation, I will discuss the relationship between him and some of his predecessors and successors, from his philosophy of eón (ἐόλ), what-is, understood as a methodological criterion for creating well-founded cosmologies. The starting point for this discussion will be the presentation of some definitions of the concepts of monism and pluralism. With these concepts in mind, the fragment B2 and others related to it will be analyzed in the context of the discussion about the appropriate route of investigation. With this will be clear the hermeneutic confusion that can arise from a simplistic view of these logical concepts. So, Parmenides" philosophy will be seen not as a break with the cosmological research, but as a reform proposal to the study of nature.
Pólemos, 2013
Taking Parmenides from the standpoint of the predication interpretation, I will discuss the relationship between him and some of his predecessors and successors, from his philosophy of eón (ἐόν), what-is, understood as a methodological criterion for creating well-founded cosmologies. The starting point for this discussion will be the presentation of some definitions of the concepts of monism and pluralism. With these concepts in mind, the fragment B2 and others related to it will be analyzed in the context of the discussion about the appropriate route of investigation. With this will be clear the hermeneutic confusion that can arise from a simplistic view of these logical concepts. So, Parmenides" philosophy will be seen not as a break with the cosmological research, but as a reform proposal to the study of nature. Resumo: Tomando Parmênides de um ponto de vista predicativo, farei uma discussão sobre a relação entre ele e alguns de seus predecessores e sucessores, a partir de sua filosofia do eón, aquilo que é, entendida como um critério metodológico para a criação de cosmologias bem fundamentadas. O ponto de partida para essa discussão será a apresentação de algumas definições dos conceitos de monismo e pluralismo. Com esses conceitos em mente, o fragmento B2 e outros relacionados a ele serão analisados. Com isso ficará clara a confusão hermenêutica que pode surgir a partir de uma visão simplista desses conceitos lógicos. Assim, a filosofia de Parmênides será vista não como um rompimento com a investigação cosmológica, mas como uma proposta de reforma metodológica da investigação da natureza. Palavras-chave: Monismo. Pluralismo. Cosmologia. Eón. Historiografia.
Scientiae Studia, 2004
2 A cosmologia também tem como premissa básica a hipótese de que as leis físicas localmente verificáveis, isto é, verificáveis dentro dos limites do sistema solar, são igualmente válidas em regiões muitos mais distantes, ou seja, em regiões onde a sua validade não foi verificada ou onde não podemos testá-las. Além disso, a cosmologia também possui pressupostos acerca da matéria constituinte do Universo e sua distribuição. Em geral, pressupõe-se que a matéria pode ser modelada como sendo um fluido distribuído de maneira esfericamente simétrica ao redor de um ou de infinitos pontos.
2005
Resumo: Com esse trabalho procuramos percorrer alguns fragmentos do poema de Parmênides com o objetivo de apontar para o surgimento de uma tradição ontológica seguida de perto por Platão. Analisamos em seguida a disposição ao parricídio apresentada no texto de "O Sofista". Em nenhum momento desse diálogo, Platão confronta a verdade do que é. Para fazer isso ele deveria se opor à primeira via de Parmênides e isso ele não o faz. Ao contrário, garantindo o pensamento de Parmênides, o que ele faz é apenas reforçar a tradição filosófica do Ser. Pelo viés desse parricídio não cumprido, ele reforçou o discurso de Parmênides e, por conseguinte, a própria ontologia. Palavras-chave: Ontologia; Parmênides; Parricídio Resumé: Avec ce travail nous cherchons à suivre quelques fragments du poème de Parménide avec l'objectif de pointer pour avènement d'une tradiction ontologique suivie par Platon. Nous analisons em suíte la disposition au parricide presentée dans le texte de "Le Sofiste". A aucun moment de ce dialogue Platon ne s'attaque à la vérité de ce qui "est". Au contraire il ne fait que renforcer la tradition de la philosophie de 1'Etre. Par le biais de ce parricide inaccompli, il a renforcé le discours de Parménide et, par conséquence, 1'ontologie elle-même. La discussion sur ces implications permet de situer le moment où, dans le Sophiste, le parricide est proposé sans que cela implique une destitution de la pensée de Parménide. Mots-clé: Ontologie; Parménide; Parricide O Ser surgiu como uma noção da tradição filosófica somente a partir do pensamento de Parmênides que, dessa maneira, tornou-se o iniciador da ontologia. Ele foi o único pensador pré-socrático a tratar do Ser. Segundo Pierre Aubenque 1 nenhum pensador antes de Parmênides estabeleceu o ser como questão central e, depois dele,
Glocal Conversations, v. 9, n. 1, p. 30-41., 2021
Esse artigo explorou como tema central a cosmovisão cristã, sobretudo dentro de dois cenários contemporâneos: o cenário da presente pluralidade de cosmovisões e o cenário do crescimento do engajamento dos cristãos nas esferas da sociedade. Diante do primeiro cenário, argumentamos que a intolerância religiosa de cristãos a outras cosmovisões pode ser um possível mal entendido acerca da reivindicação da abrangência e veracidade da cosmovisão cristã. Da mesma forma, no segundo cenário, argumentamos que a cosmovisão cristã pode ser confundida como uma tentativa de inauguração do Reino de Deus através dos esforços cristãos, e não da ação de Deus no mundo, configurando um segundo mal entendido. Em resposta, oferecemos uma via alternativa, a saber, a via do testemunho cristão. Nesta via, a práxis cristã subjacente da cosmovisão cristã diante dos dois cenários apresentados é testemunhar os efeitos do Reino por vir, discernindo a tensão escatológica e as diferentes características do já e o ainda não.
cava uma corda esticada variava segundo uma proporção exata. Se uma corda de um determinado tamanho produzia certo som, quando seu comprimento era reduzido à metade o som obtido era duas vezes mais agudo. Da mesma forma, tomando-se uma corda duas vezes maior que a inicial, o som obtido era duas vezes mais grave. Assim, ele demonstrou uma relação íntima entre a música e a matemática. Pitágoras concluiu que, exatamente como na música, tudo no universo deveria se organizar segundo proporções equilibradas, regidas pelos números racionais (ou seja, os números inteiros e os fracionários cujo numerador e denominador são inteiros).
Les études les plus récentes sur la pensée de Parménide s’efforcent de comprendre en son intégralité les fragments qui nous sont arrivés jusqu’à nos jours. Il s’agit de relier en un tout cohérent ce qui se fait connaître comme trois différentes parties du poème. Le présent travail vise à penser le poème dans cette perspective intégrale à partir d’une réflexion sur la question de la temporalité. Pour cela, nous identifions en chaque partie du poème une temporalité différente liée à la pensée de Parménide sur la connaissance de ce qui est et des choses qui sont.
Phainomenon, 2003
Republica Federal da Alemanha. Da tradicional laudatio (discurso de homenagem), ocupou-se Jurgen Habennas (que ja ha via recebido o premio em 1973), que foi colega do homenageado em Heidelberg. Por designio da hist6ria, estavam frente a frente, nao s6 dois fil6sofos cujas obras marcaram significativamente o seculo XX, na Alemanha e fora dela, nos continentes europeu e americano, como duas filosofias, com origem e indole distintas, que se projectaram diversamente desde a sombra de Hegel, e cujo influxo irradia no debate filos6fico actual. 1. Controversia: hermeneutica ou critica? 1.1. Gadamer, o homenageado, nasceu com o seculo XX, nos primeiros meses de 1900. Estudou em Marburgo, doutorou-se em 1922 sob a orienta9ao de Paul-N amlp-e-f�tta-h-ab-i.-l-itaya-e-pam-a-eeeeneia-selra-i3RetltayH-e-tie-Mmin-Heiaegge , F c ,-q ue acabava de publicar Ser e Tempo. A hermeneutica que desenvolveu nao se baseia, ta! coma a de Heidegger, na investiga9ao do sentido do ser, mas na dilucida9ao do ser hist6rico, especialmente como se manifesta na tradi9ao da lihguagem; a sua obra centra-se mais num horizonte ontol6gico que epistemol6gico ou metodo16gico. Habermas, o homenageante, nasceu em 1929, estudou na Universidade ap6s a Segunda Guerra Mundial e foi discipulo e amigo de Theodor Adorno (1956-1959). Constituindo-se, de certa forma, num dos herdeiros da "Teoria Critica" (da "segunda gerac;:ao"), inspira-se em fontes muito diferentes; dos seus estudos sobre o Marx critico e da metapsicologia freudiana resultou um interesse em torno do conhecimento coma via emancipat6ria. A sua obra versa sobre as condic;:6esincluindo as sociais-, duma comunica9ao isenta de coac9ao e violencia, onde s6 pese a fon;:a do melhor argumento. Gadamer publicou a sua grande obra em 1960 e nela versa sobre os fundamentos duma henneneutica filos6fica. Habermas publica em 1967 o seu estudo sabre A !6gica das ciencias sociais, onde apresenta as pretens6es do metodo critico e examina exaustivamente a hermeneutica de Gadamer, a que contrap6e o pensamento critico, inquirindo sobre as limitac;:6es da racionalidade hermeneutica. E entao que Phabwmenon, n. 0 5/6, Lisboa, pp. 183-205.
Correlatio, 2014
Encontramos na reflexão teológica de Paul Tillich muitos elementos suscetíveis de enriquecer a discussão atual da teologia das religiões e da teologia do pluralismo religioso. Procuramos, numa primeira parte, relacionar a teologia das religiões de Tillich com o tradicional esquema tripartite do exclusivismo, do inclusivismo e do pluralismo. Mostramos, remetendo a alguns autores atuais, a dificuldade de encaixar o pensamento do nosso teólogo numa das três categorias. É preciso, contudo, reconhecer nele um inclusivismo de fundo, já que a revelação do Novo Ser em Jesus enquanto Cristo aparece como critério fundamental para a avaliação de todas as religiões, inclusive o próprio cristianismo. Numa segunda parte, tentamos destacar algumas das "tendências pluralistas" que podemos encontrar no pensamento teológico de Tillich. Além de insistir na particularidade, "para nós", da revelação cristã, Tillich mostra que a revelação final e perfeita se dirige a toda a humanidade e que todas as religiões e a cultura secular são beneficiadas pela manifestação salvífica do Incondicionado. Palavras-chave: teologia das religiões; "para nós"; revelação final; tendências pluralistas.
Plato, Aristotle and the Neo-Platonists have traditionally been considered to be the main sources for interpreting Parmenides’ â€oeThe Poemâ€. However, in the last century, the logical and filological dilemmas regarding the concept of â€oebeing― have begun to draw the attention of other scholars seeking more precise interpretations of â€oeThe Poem―, such as ancient philosophy commentator Charles Kahn and analytical philosophers Frege and Russell. In this paper I will argue that philosophers Gorgias and Melisso offer a more accurate interpretation of the concept of â€oebeing― discussed in Parmenides’ original text. Consequently, it will also be shown that in order to understand precisely â€oeThe Poem―, it is necessary to focus on the interpretations drawn by the two pre-Socratic philosophers supra-cited regarding the â€oePoemâ€, rather than to emphasize on the analysis made by Plato and Aristotle. The main reason supporting this argument that will be presented is that the works of such pre-Socratic philosophers were written in a time period much closer to the one of Parmenides than the works of Plato and Aristotle were. In order to build my argument I will first analyze the filological meanings of the concept of â€oebeing―. Then I will scrutinize the formulations of this concept as Kahn presents them. After that, I will examine the formulations of the concept of â€oebeing― in the works of both Melisso and Gorgias. Finally, I will compare and apply all of these formulations and meanings to Parmenides original text, and therefore conclude my argument.
Resumo: O texto analisa a maneira como o filósofo grego Cornelius Castoriadis articula universalismo e relativismo. Herdeiro da psicanálise e do materialismo dialético, Castoriadis associa-se a um projeto de emancipação dos povos. Porém, o autor escreve em uma época marcada pelo giro cultural e pelo multiculturalismo, abandonando a Metafísica do Sujeito e a crença em uma subjetividade meta-histórica. Como conciliar o relativismo cultural pós-moderno e a esperança em valores universais? A tensão entre autonomia e heteronomia é o ponto de partida do programa castoriadiano. O filósofo acredita que a democracia e a filosofia transcendem as especificidades históricas e regionais do Ocidente, e materializam princípios que devem ser incorporados por todas as culturas. Filosofia e democracia são instrumentos imprescindíveis para a instauração de uma sociedade autônoma, capaz de se reconhecer como criadora do imaginário instituído.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2020
Diz Cornford (em seu Plato and Parmenides: Way of truth and Plato’s Parmenides) que o diálogo Parmênides inicia “a série das obras nas quais Platão pela primeira vez confronta a sua própria doutrina com os principais sistemas dos predecessores e a submete a um exame crítico” (p. 63). Sim, mas é ainda mais: a reconstrução do diálogo à luz do método hermenêutico de Tübingen-Milão nos leva a colher a estrutura na qual se entrecruzam as visões ontológicas em três níveis, do mundo físico às Ideias e das Ideias aos Princípios primeiros. O elemento-chave do desenvolvimento estrutural não apenas teorético, mas também dramático, é o vínculo que se interpõe entre as duas partes do diálogo. Apenas a unidade entre as duas partes torna plausível e justificável o percurso dialético registrado no texto, como tentar-se-á evidenciar. A primeira parte do Parmênides traz a teoria das Ideias, mas abre mão de uma protologia. Não obstante isso, uma visão completa do texto põe em jogo o Uno e o/s Outro/Ou...
A brief study about the life and thought of Parmenides of Elea. Um breve estudo sobre a vida e pensamento de Parmênides de Eleia.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Neste artigo, examino a duplicidade de sentidos que a tese pluralista “os seres são múltiplos” ou “se há múltiplos seres” (πολλά ἐστι τὰ ὄντα) comporta: pode significar uma multiplicade numérica, isto é: a tese de que há mais de uma coisa no mundo, assim como pode significar que uma mesma coisa possui mais de um atributo. Incialmente, argumento que Sócrates estava consciente desta ambiguidade, pois as duas compreensões de pluralismo representam perspectivas complementares de uma mesma posição filosófica. Segundo minha interpretação, o reconhecimento dessa ambiguidade permite melhor entender a crítica de Sócrates ao monismo eleático, sua defesa da Teoria das Ideias e sua distinção entre Formas transcendentes e propriedades imanentes. Estes dois sentidos de multiplicidade farão ainda parte da estratégia utilizada por Parmênides na sua contra-argumentação à solução socrática ao paradoxo de Zenão.
PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, 2021
Resenha do livro de GONÇALVES, Alonso de Souza. Por uma Teologia Protestante das Religiões: Uma proposta teológica latino-americana em diálogo com a visão trinitária de Jürgen Moltmann.
CONTE, Bruno Loureiro. Mythos e logos no poema de Parmênides. 2010. 138f. Dissertação (Mestrado) -Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 2018
Existe apenas uma lógica adequada? Ou há várias lógicas igualmente adequadas? O que significa, afinal, dizer que lógicas diferentes podem ser igualmente adequadas? E elas seriam adequadas com relação a quê? Este artigo pretende analisar as diferentes respostas a estas perguntas, ou seja, avaliaremos os argumentos centrais do debate entre pluralismo, relativismo e monismo lógico. Explicitaremos, por um lado, os principais pressupostos desta discussão e, por outro, suas ramificações filosóficas. Terminaremos indicando o desenvolvimento de um possível pluralismo lógico a partir da noção de paraconsistentização de lógicas, que será apresentada posteriormente. Não pretendemos refutar, de uma vez por todas, o monismo lógico. Mostraremos que os principais argumentos apresentados por um monista contra o pluralismo lógico são infundados e que, portanto, a existência de alguma forma de pluralismo lógico continua possível.
Anais de Filosofia Clássica, 2020
O século XXI começa com muitas viradas interpretativas com relação aos pensadores pré-socráticos, entre os quais Parmênides de Eleia. Investigo como os conteúdos cosmológicos contidos nos fragmentos do Poema podem ser integrados ao programa parmenídeo de conhecimento da verdade pelo pensamento. Neste caminho vislumbram-se descobertas científicas relativas à Lua, a Vênus e outras. Proponho ainda que uma antiga forma de integrar o conhecimento de conteúdos astronômicos ao conhecimento de conteúdos relativos à geração e ao sexo, que compõem os assuntos físicos do Poema, dá-se na forma de uma interpretação erótica do mundo, regido por Eros e por Afrodite.
Intelligere
Os temas da pluralidade e habitabilidade dos mundos participam de uma tradição e de uma discussão milenar, na qual confluem tópicos e experiências das mais diversas naturezas. Oriundas da Grécia antiga, essas ideias movimentam-se no tempo e passam a assumir características e usos distintos. Na segunda metade do século XVII, com a cosmologia formulada por René Descartes, sobretudo com a sua teoria dos vórtices, essa tradição adquire uma nova dimensão, pois essas ideias são compartilhadas e difundidas por cartesianos, de modo que um universo infinito suscita a imaginação e a elucubração conceitual para outros sistemas solares concebidos por artistas, escritores e filósofos. Por isso, proponho um exercício de hermenêutica histórica, em que se tem como alvo a colheita de informações e vestígios acerca dessa tradição entre o pensamento de Descartes e o cartesianismo subsequente. Trata-se de tentar reconstruir, pelo menos em parte, as transmissões e recepções do tema enquanto trajetória d...
Sabemos que o pensamento sofístico foi muito rico e diversificado, sendo praticamente impossível colocar todos esses 2 pensadores sob um único domínio filosófico. Contudo, acreditamos ser possível apontar algumas características que estarão presentes em vários deles.
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