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2019, Revista Brasileira de Segurança Pública
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Esse artigo investiga as influências de vitimizações dentro e fora da escola para a legitimidade dos professores e para o comportamento de quebra de regras dos adolescentes. Em diálogo com a literatura sobre socialização legal, o estudo utiliza dados de um survey realizado com adolescentes da cidade de São Paulo. Observou-se que estudantes autodeclarados pretos, meninos e estudantes de escola pública são mais sujeitos à vitimização no bairro e na escola. Adolescentes vítimas de violência na escola são menos dispostos a legitimar os professores. Observou-se também que os estudantes mais vitimados têm maiores chances de se engajar em comportamentos de quebra de regras. Conclui-se que a criação de um ambiente escolar livre de violências pode reduzir o impacto da violência no bairro sobre as relações com os professores e os comportamentos de quebra de regras dos adolescentes.
O livro Violência na escola e da escola: desafios contemporâneos à psicologia da educação traz como temática central a violência nos espaços educativos e busca elucidar aspectos tanto teóricos quanto práticos que permeiam a questão. É, sem dúvida, uma literatura essencial àqueles que almejam compreender: primeiro, a escola enquanto instituição social em sua totalidade; segundo, o fenômeno da violência ocorrida nos espaços escolares, esta cada vez mais crescente nas últimas décadas; e ainda pensar em estratégias de prevenção e intervenção para as situações enfrentadas no cotidiano de cada escola. Já em seu título, o livro se mostra intrigante. A diferenciação feita entre uma violência na escola e outra da escola faz suscitar um grande debate acer-ca de que tipos de violência estamos nos referindo e seus efeitos nos modos como alunos, professores, e toda a escola se relacionam na construção de um ambiente propício para a aprendizagem e o desenvolvimento. Por violência na escola, é possível pensar em uma violência não pertencen-te, necessariamente, ao ambiente escolar, mas que sendo trazida por diversos agentes, concretiza-se neste espaço que não é o seu original. É, portanto, uma violência da sociedade que, ultrapassando os muros da escola, ali se instala, fugindo ao controle e perpetuando-se. Já a violência da escola, caracteriza-se por um modo estrutural de ação violenta pertencente à própria escola – é a escola em si mesma, enquanto aparelho do Estado, que se torna violenta e muitas vezes, aversiva aos alunos e aos diferentes agentes que dela fazem parte. Partindo de diferentes concepções teóricas, tanto do âmbito da psicologia, da sociologia e da educação, os autores vão construindo suas reflexões a res-peito do tema, sem perder de vista a centralidade da proposta, que é discutir a
Revista LEVS
Este trabalho tem por objetivo contribuir com as discussões sobre jovens e violência no âmbito escolar. Para tanto elaboramos um projeto de pesquisa que tem por objetivo identificar o sentido que a violência adquire para o jovem seja como estratégia de identidade ou como meio para obter presença social como grupo, relacionando-a as suas trajetórias pessoais, grupais e de classe, e as condições objetivas de exposição a situações de violência. Neste artigo é apresentada uma análise parcial dos dados coletados. Buscamos neste texto nos atentar para as explicações da violência presentes nos discursos dos jovens no que diz respeito à violência a e da escola.
CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
O objetivo é debater a violência escolar com ênfase em projetos que aproximam polícia e escola, em algumas regiões do mundo, incluindo o Brasil. O artigo ancora-se na sociologia crítica que dá forma à pergunta-problema que fundamenta a pesquisa de doutorado realizada pelo autor no programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFJF: Por quê a polícia na escola? O estudo é pautado na metodologia foucaultiana que interpreta as práticas discursivas e não discursivas como produtoras de efeitos, de verdades, de saberes, de realidades, de campos de relações e de sujeitamentos. Os relatos de experiências de policiamento escolar mostram como questões relacionadas à criminalização do comportamento estudantil, a penalização da juventude, a políticas de tolerância zero e a judicialização dos conflitos estão no centro de uma transição que incorpora cada vez mais a segurança pública como agência para a solução de problemas que desafiam a esfera pedagógica tradicional.
2007
Este estudo trata da questão da violência escolar, quer a que ocorre na escola, fruto de pressões externas, culturais, sociais e familiares, quer a decorrente das estruturas de funcionamento e organização da própria escola, reflectindo-se em todos os que nela vivem e participam. No entanto, apesar de esta última forma de violência a que nos referimos -a violência institucional- ser a menos frequentemente referida, consideramos, por isso, fundamental intervir ao nível da formação inicial de professores, com o objectivo de melhorar a capacitação destes futuros profissionais permanentemente sujeitos à inovação educacional. Neste sentido, não quisemos deixar de contribuir para este objectivo através da criação do módulo de formação inicial, por nós desenvolvido, A violência na escola: formar para intervir, intervir para prevenir, no âmbito do Projecto Europeu NOVAS RES - Rede europeia de luta contra a violência na escola. Assim, abordar a questão da violência da e na escola mais não con...
2016
CECCHETTO, F., RIBEIRO, FML., and OLIVEIRA, QM. Gênero, sexualidade e ‘raça’: dimensões da violência no contexto escolar. In: ASSIS, SG., CONSTANTINO, P., and AVANCI, JQ., orgs. Impactos da violência na escola: um diálogo com professores [online]. Rio de Janeiro: Ministério da Educação/ Editora FIOCRUZ, 2010, pp. 121-146. ISBN 978-85-7541-330-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org >.
Brazilian Journal of Development, 2020
Violência na escola púbica noturna Violence at night public school
Educação & Sociedade, 2022
RESUMO Este artigo visa discutir as relações entre a violência escolar e urbana na região de Brasília. Por meio de uma análise exploratória multivariada de dados governamentais, buscou-se avaliar a associação entre indicadores de classe e violência. Os resultados mostram que a violência escolar é irredutível à violência urbana, podendo ser intensa em regiões consideradas muito seguras ou escassa em regiões consideradas violentas e periféricas. Crimes de desacato e agressão registrados na escola são tipicamente independentes das taxas de homicídios na vizinhança. Implicações para políticas públicas, evasão discente e trabalho docente são discutidas.
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Revista Da Rede De Enfermagem Do Nordeste, 2012
Revista Brasileira de Segurança Pública, 2019
Psicologia da Educação, 2023
EDUCAmazônia, 2020
Revista Brasileira de Segurança Pública, 2018