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2019, “RESTOS DO CARNAVAL” UMA ANÁLISE DA FUGA E DA REALIDADE DE UMA MENINA
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UMA ANÁLISE DA FUGA E DA REALIDADE DE UMA MENINA NO CONTO DE CLARICE LISPECTOR
Miranice Moreira da Silva, 2020
O artigo discute a narrativa da “crise” carnavalesca feirense dos anosde 1930e tem o objetivo de compreender comoas representações sobre a festa revelam os projetos de sociabilidade e de um imaginário de cidade pautados nos ideais de modernidade. Para alcançar esse objetivo optei por um aporte teórico que pensa as cidades como resultado de construções coletivas que, para além da materialidade, considera as sociabilidades e sensibilidades (PESAVENTO, 2007). E nesse aspecto penso que as representações (CHARTIER, 1990)são partes fundamentais na construção dos imaginários (BACZKO, 1985). Essa análise foi fundamentada na interpretação das fontes jornalísticas, que entendo terem sido fundamentais na construção de um ideal de festa e da cidade. Isso porque não considero os jornais como apenas veículos de notícias e sim como espaços de poder e de construtores de sentidos (CHAUÍ, 2006)
Revista Coletivo Cine-Fórum, 2024
Este artigo tem por objetivo aprofundar o relato das pesquisas artísticas e acadêmicas realizadas durante o processo de criação das visualidades apresentadas no desfile do GRES. Acadêmicos do Engenho da Rainha durante o carnaval de 2022. Naquele ano, desenvolvi para a agremiação o enredo Punga, Crioula!, cuja temática abordava o tambor de crioula inserido no universo cultural e religioso de São Luís do Maranhão. Uma primeira – e breve – versão deste estudo já foi apresentada por mim anteriormente; no entanto, desta feita, apresento um relato mais detalhado e com recorte específico na criação e produção das fantasias das alas. Detalho, aqui, o processo de pesquisas artística de materiais e técnicas de beneficiamento têxtil aplicadas às fantasias de modo a torná-las adequadas à representação do enredo proposto. Apresento, ainda, o roteiro geral do desfile, documento enviado aos julgadores da Liga LIVRES/RJ e que até o momento ainda não foi tornado público, apesar de sua extrema relevância para os desdobramentos visuais das imagens literárias constantes da sinopse do enredo. O projeto contou com a participação colaborativa de alunos da Pós-graduação em Figurino e Carnaval da Universidade Veiga de Almeida durante as etapas de criação das fantasias; no processo de produção, também colaboraram estudantes das graduações em Artes Cênicas – Cenografia e em Artes Cênicas – Indumentária da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O trabalho realizado comprovou a função significante dos figurinos criados para as alas em um desfile que consagrou a agremiação como campeã do Grupo B do carnaval carioca em 2022.
2021
Conto "festas de cu-ra", de Carú de Paula, publicado na Revista Estudos Transviades (v. 2, n. 4, nov/2021).
Anais do XVIII ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2022
RESUMO: A modernidade acarretou transformações estéticas que romperam os paradigmas estruturais dos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, tanto em seus aspectos literários quanto imagéticos. Após abordar o tema em outros estudos, constatei a necessidade de repensá-lo sob a lógica da colonialidade, aspecto constituinte e mais obscuro da modernidade. Neste artigo, emprego a matriz colonial de poder como método para rever as modernidades carnavalescas. Busco a desobediência epistêmica capaz de desfocar o olhar acadêmico, acumulador de significados eurocêntricos e colonizador do conhecimento e dos seres. Repenso os desdobramentos da modernidade nos desfiles para evidenciar o controle dos corpos, dos saberes e do ethos coletivo das comunidades que originaram as agremiações. Busco, assim, reconfigurar o debate sob uma perspectiva decolonial, que repense a modernidade sem a ela subjugar os saberes e fazeres dos artistas comunitários que integram o mundo do samba.
2021
A tiny body enters the classroom. In contrast to his sheepish presence, a breath of disorder is caused by Mário and his pink dress, giving light to an astonished, assaulted silence, of the order of originality. Through cartography inspired by Deleuze & Guattari, I launch myself into the short film Vestido Nuevo (2007) with a question: what if gender was a Carnival? In a dialogue with the Cultural Studies of Education and the Studies of Performance, I conclude the text by saying that Mário, as a performance-curriculum, a deviated body, queer, anarchist, rehearses steps of frevo, of fever, pirouettes that escape the gray onslaught of the heteronormative everyday life.
Fevereiro é o mês do Carnaval. O Memória das Gentes que fazem a História, mantendo a tradição, foi em busca de lembranças do Entrudo de outros tempos. Quisemos saber como era festejada esta época e que caras se escondem por detrás de uma tradição que se tornou num cartaz turístico na Madeira.
Este artigo busca compreender o novo significado atribuído ao riso e ao Carnaval pelas autoridades religiosas e civis no século XVII, tendo como objeto de investigação a Utopia, obra homônima à de Thomas Morus, publicada em 1640 e escrita por Jakob Bidermann, jesuíta alemão, dramaturgo e futuro inquisidor da Igreja Católica em Roma. O texto relata a viagem de três amigos para um país imaginário chamado Utopia, onde os habitantes festejam um eterno Carnaval, o caos é institucionalizado, as regras da cultura estão suspensas, os cidadãos andam mascarados, e bebe-se e come-se em demasia. Os viajantes experimentam as terríveis consequências deste " mundo de cabeça para baixo " e as inseguranças de um lugar que vive imerso em vício, vaidade, violência e excesso; descobrem então que o mundo real, se baseado nas virtudes e na moral cristã, e principalmente se guiado pela Igreja Católica, torna-se um lugar muito mais verdadeiro, tranquilo e belo de se viver. Este artigo também discute a escolha do título e o significado de " utopia " concebido pelo texto.
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO, 2019
Resumo Nos anos 1920 e 1930três grupos de Cabocolinhos foram registrados por Mário de Andrade e sua equipe, em João Pessoa, na Paraíba, como danças dramáticas "inspiradas nos usos e costumes dos ameríndios", encenando o cotidiano, guerras e mortes dos indígenas através de dramas, danças, músicas e declamações que mobilizavam instrumentistas e dançarinos de bairros populares da cidade. Através desses registros, sabemos que os Cabocolinhos ressaltavam a herança indígena, associada aos Caboclos-daí sua designação no diminutivo, como pequenos ou filhos de caboclos. Revisitando estas observações de riqueza documental, etnográfica e estética admiráveis, observamos que em João Pessoa não existem registros contemporâneos de Caboclinhos, enquanto outra dança também inspirada nos indígenas reserva para si a exclusividade da sua representação na cena carnavalesca contemporânea: as Tribos de Índios. Numa pesquisa envolvendo observação direta destas Tribos no Carnaval da cidade, identificamos algumas práticas e percepções festivas desta dança que revelam uma relação de continuidade temática com os Cabocolinhos, o que evidencia uma constância histórica da presença do indígena na festa carnavalesca urbana, como um multifacetado personagem e persistente sujeito histórico.
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Revista Marim dos Caetés -Edição nº5 [118-148], 2020
Juliana Tomiko Ribeiro Aizawa, 2018
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, 2015
LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 2020
Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2013
GIS - Gesto Imagem e Som - Revista de Antropologia, 2022
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2007