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2001, Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo
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A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.site ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
Das diversas espécies de governo à sucessão do poder soberano Resumo: Thomas Hobbes apresenta-nos, no capítulo XIX, da sua obra "Leviathan", as suas considerações sobre as diversas espécies de governo e sobre como deve proceder a sucessão do poder soberano. Começa por nos apresentar as únicas formas de governo possíveis, explicando devidamente o porquê, e esclarecendo que todos os outros nomes que possamos ler ou ouvir sobre outras formas de governo não se tratam na verdade de outras formas de governo e sim das mesmas quando não têm a aprovação dos seus súbditos. De seguida procede a uma análise de comparação da monarquia com as soberanas assembleias e termina com a importância de criar uma eternidade artificial do poder soberano que mantenha a estabilidade e a paz ao longo das gerações. Abstract: Thomas Hobbes presents, in chapter XIX, of his book "Leviathan", his considerations about the different types of government and how the succession of sovereign power should proceed. It starts by presenting us with the only possible forms of government, explaining why, any other names that we can read or hear about it are not really about other forms of government, but the same when they are not approved by those who are governed. Then proceeds to a comparing analysis about the monarchy with the sovereign assemblies and ends with the importance of creating an artificial eternity of the sovereign power that maintains stability and peace throughout the generations. Este trabalho está então divido em três partes. Na primeira respondemos às questões de quais as diferentes formas de governo existentes e como as distinguimos? Na segunda, por sua vez, respondemos a quais os seus inconvenientes e como podem ser resolvidos? E por fim, na terceira, restam as questões de quem deve ter o poder de decisão na escolha do herdeiro do poder após a morte do soberano, e como o identificar quando o governante anterior não o definiu claramente? 1. Existem apenas 3 formas de governo A diferença entre os governos consiste na diferença do soberano e dado que a soberania ou reside num homem ou numa assembleia de mais de um, e que em tal assembleia ou todos têm o direito de participar, ou apenas certos homens distinguidos dos restantes, toma-se evidente que só pode haver três espécies de governo. Na primeira, o governo chama-se de monarquia, a segunda uma democracia e a última uma aristocracia. Não podem haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que Hobbes diz ser indivisível pois no caso de se instituírem dois soberanos, tendo cada um a sua pessoa representada por dois atores, podiam nalguma situação discordar ao ponto da multidão ser levada a uma situação de guerra, contrariamente ao fim para o qual é instituída) tem de
2016
Administração pública-Brasil. 2. Brasil-Política e governo. 3. Planejamento político. 4. Política pública-Brasil. I. Silvestre, Luciana Pavowski Franco. II. Série. CDD 320.60981 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO O e-book "Políticas Públicas no Brasil: Exploração e Diagnóstico" apresenta 131 artigos organizados em sete volumes com temáticas relacionadas às políticas de saúde, educação, assistência social, trabalho, democracia e políticas sociais, planejamento e gestão pública, bem como, contribuições do serviço social para a formação profissional e atuação nas referidas políticas. A seleção dos artigos apresentados possibilitam aos leitores o acesso à pesquisas realizadas nas diversas regiões do país, apontando para os avanços e desafios postos no atual contexto social brasileiro, e permitindo ainda a identificação das relações e complementariedades existentes entre a atuação nos diferentes campos das políticas públicas. Destaca-se a relevância da realização de pesquisas, que tenham como objeto de estudo as políticas públicas, bem como, a disseminação e leitura destas, visando um registro científico do que vem sendo construído coletivamente na sociedade brasileira e que deve ser preservado e fortalecido considerando-se as demandas de proteção social e de qualificação da atuação estatal em conjunto com a sociedade civil em prol da justiça social.
Estudos Avançados
resumo Este ensaio irá discutir como ambientes urbanos afetam a sensação de medo, e a qualidade de vida das pessoas. Estes sentimentos tem sido um importante componente da vida urbana nos grandes centros brasileiros e latino-americanos. Esta será uma reflexão sobre algumas possibilidades de lidar com este problema. Especificamente, trataremos das intervenções de requalificação e revitalização urbanas.
Revista Ciências Humanas, 2020
Ao longo da construção do pensamento filosófico e político modernos, diversos teóricos desenvolveram a concepção de que, com o escopo de constituírem Estados organizados, harmônicos e pautados na segurança jurídica, as sociedades primevas estabeleceram termos e organizaram-se sob a égide de um pacto social. Tal preceito foi, nessa perspectiva, responsável pelo retardamento do processo natural de produção do inimigo, bem como pela garantia do desenvolvimento do corpo social. Entretanto, a análise do cenário contemporâneo, sugere a existência de Estados que não apresentam interesse em assegurar a essência do pacto aos sujeitos diretamente tutelados, seja por ações contrárias a essa premissa, seja por incapacidade do Estado ou pela omissão deliberada, o que se identifica com destaque na condição do refugiado. Nessa direção, o presente artigo, que utiliza como método a revisão de literatura, tem como objetivo evidenciar a crise do contrato social a partir da ótica do instituto do refúgi...
REVISTA CAFÉ COM SOCIOLOGIA, 2020
O artigo analisa o medo como elemento fundamental do pensamento político de Hobbes e Montesquieu. Se o medo é usado como uma ferramenta para obter poder político, se é alçado como o grande afeto agregado em torno dos políticos e dos "novos" movimentos sociais, é fundamental compreender a relação entre teoria política e medo. Os objetivos do texto são: apresentar as concepções políticas de Hobbes e Montesquieu e qual o papel do medo em suas respectivas construções teórico-políticas, à luz da literatura especializada. Para isso, foram adotadas a metodologia qualitativa e a ferramenta de análise de conteúdo de dois trabalhos dos autores já mencionados. Conclui-se que há uma distinção sobre como o medo é incorporado e usado pelos autores e, mais importante, é fundamental entender que, do ponto de vista teórico, ele pode construir política e não apenas destruí-la.
The present paper aims to show the sociological fundamentals of the Montesquieu’s political theory that guide the republican regime. For this, the main works of the author was analyzed with some selected commentators. It shows that the rejection of the contractualism theory opens the way to emergency of sociological reflections, that make up the anchor of not only republicanism, but also other regimes. Next, we dealt with the first foundation of the republicanism, virtue, and his sociological explanation of the relationship between individual/society. In the third part of the argument, it presented the main characteristics of the republican regime. The paper concludes that besides the sociology of the republic this refers more the uses and customs the foundation of the republicanism than the form of government. Resumo: O presente artigo visa expor os fundamentos sociológicos da teoria política de Montesquieu que orientam o regime republicano. Para tal, seguiu-se de perto as principais obras do autor e também um conjunto selecionado de intérpretes. Mostrou-se que a rejeição da tradição contratualista abre caminho para o surgimento de reflexões sociológicas, que conformam a ancoragem não apenas do republicanismo, mas também de outros regimes. Em seguida, abordou-se o fundamento primeiro do republicanismo, a virtude, e sua explicação sociológica através da relação indivíduo/sociedade. Na terceira parte da argumentação, apresentou-se as características centrais do regime republicano. O artigo conclui que, além de existir uma sociologia da república, esta se refere mais aos usos e costumes, fundamento do republicanismo, do que a forma de governo.
resumo Este artigo faz uma breve apresentação do percurso teórico empreendido por Thomas Hobbes no domínio de suas teorias sobre a luz e a percepção visual. Pretende-se mostrar que a sucessão das teorias ópticas elaboradas por Hobbes orienta-se em direção a uma crescente mecanização e articulação dos aspectos "externos" e "internos" que concorrem para a produção da sensação. A doutrina hobbesiana da luz e da visão parece ter sido a única teoria disponível na primeira metade do século xvii que pretendeu formular uma explicação completa e unificada acerca do mecanismo da percepção sensorial, ou de reduzi-lo unicamente aos efeitos do "movimento local".
Novos Estudos - CEBRAP, 2013
A mais recente incursão de Skinner no pensamento político de Hobbes é algo mais do que uma elegante contribuição à reconstituição histórica da concepção de liberdade do filósofo inglês. Trata-se também de um "lance" (move) -para usar uma expressão cara ao próprio Skinner -nos embates atuais entre teóricos liberais e republicanos. Crítico da hegemonia do pensamento liberal na política contemporânea, Skinner oferece um suporte historiográfico importante às pretensões normativas do neorrepublicanismo. Sua genealogia do conceito de liberdade é o melhor exemplo desse tipo de suporte, e Hobbes e a liberdade republicana ocupa um lugar de destaque nessa genealogia. Focalizando a turbulenta década inglesa de 1640, o livro documenta os momentos em que Hobbes elabora uma alternativa de grande consistência teórica à então convencional concepção republicana de liberdade, desenvolvendo uma concepção negativa de liberdade que será mais tarde apropriada pela tradição liberal. Hobbes e a liberdade republicana é produto do encontro entre a historiografia do pensamento político e o debate analítico e normativo na teoria política contemporânea.
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Indalécio Robson Paulo Pereira Alves da Rocha, 2013
Revista Jus Navigandi, 2011
Revista de Ciências do Estado
Revista Investigação Filosófica, 2020
Dissertatio, 2011
Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 2015
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2011