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2015, Revista Percursos
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1986), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -Brasil (1994) e doutorado em Ciência da Informação pela mesma instituição (2001). É coordenador do Grupo de Trabalho 10 da ANCIB -Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação.
ENTREVISTA R odeado de esculturas, pinturas, lembranças de viagens pelo mundo e livrosmuitos livros. É nesse ambiente pacífico e aconchegante que somos recebidos por Francisco Carlos Teixeira, ou simplesmente Chico Carlos. Antes mesmo de ligarmos os gravadores, a conversa já flui tranquilamente. Os temas principais são os livros, a mídia, as novas tecnologias, as fontes e o WikiLeaks -assuntos bastante caros ao criador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar de estar recém-aposentado da universidade, o professor de História Contemporânea continua em atividade constante, seja pesquisando em arquivos pelo mundo (estava prestes a viajar para a Alemanha), seja participando de debates televisivos, orientando alunos ou concedendo entrevistas. Sempre perspicaz e por vezes polêmico, Chico Carlos respondeu paciente e brilhantemente às nossas questões, que com certeza esclarecerão os limites e possiblidades desse Dossiê, intitulado "Guerras, Conflitos e Tensões". Revista Cantareira (RC): Lembro-me de um livro recente que o senhor organizou e que traz um dado que o tema das guerras, especialmente da Segunda Guerra Mundial, são os temas em que há o maior número de publicações... Francisco Carlos Teixeira (FCT): A Segunda Guerra Mundial é o tema de História mais publicado no mundo, porque, enfim, os países que mais publicam livros -Rússia, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, EUA, Japão -foram duramente envolvidos. As maiores editoras do mundo estão nesses países. Além de tudo, verdadeiramente mudou o mundo. Praticamente não há país que, de uma forma direta ou indireta não tenha se envolvido na guerra. Até mesmo o Brasil, embora não tenha sido tão direta, teve impacto. Então é o tema mais publicado em História. com Francisco Carlos Teixeira POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & GEFFERSON RAMOS REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 17 / JUL-DEZ, 2012 143 ENTREVISTA COM FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA RC: Para os historiadores, para os estudiosos, diante desse tamanho número de publicações, a originalidade não se torna um desafio ainda maior? FCT: É. O problema da originalidade é grande, mas também tem uma coisa: como é um tema daquilo que nós chamamos do contemporâneo, o que muitas vezes é até chamada de História do tempo presente, embora aqui tenha uma discussão sobre essa temporalidade -o tempo presente -ele ainda está sobre controle de sigilo. Então na verdade, a primeira classificação dos documentos normalmente é 25 anos, depois 50 anos, alguns 80 anos, outros 100 anos. Por exemplo, estou pensando nos arquivos britânicos. Então, na verdade, a cada 20 anos você tem uma nova coleção de documentos que é colocado a disposição do historiador. E o historiador acaba revendo vários pontos. Então eu acho que até os 100 anos, os últimos documentos classificados americanos, franceses e ingleses vão ser [liberados para pesquisa] em 100 anos, então até 2039... Por exemplo, os famosos interrogatórios de Hess, por que ele pegou um avião e voo para a Inglaterra, o salto solitário de Rudolph Hess sobre a Inglaterra. Esses documentos nunca foram abertos. A cada 20 anos você ainda tem documentos novos. Mas também, quer dizer, e aí tendo dificuldade com essa coisa do documento oficial, eu continuo achando que a gente precisa ter cuidado com documento oficial, mas ainda tem uma outra coisa, quer dizer, a cada vinte anos chegou uma abordagem nova. A primeira coisa [abordagem] da Segunda Guerra Mundial que era muito o Estado e suas personalidades, de Hitler a Roosevelt, passando por
2019
Entrevista com o Professor Doutor Jaime Ferreira da Silva realizada pelo Professor Doutor Emerson Figueiredo Leite.
Geosul
Entrevista com Ewerton Vieira Machado, professor aposentado do Departamento de Geociências, que teve importante papel na formação acadêmica e na orientação de vários estudantes de bacharelado, de licenciatura e de pós-graduação, na criação de laboratórios de pesquisa e de associações acadêmicas, na organização de eventos acadêmico-científicos, em coordenações administrativas e no desenvolvimento de ações para o fortalecimento do ensino de Graduação e de Pós-Graduação de Geografia na Universidade Federal de Santa Catarina. Nesta entrevista, ele conta um pouco de sua trajetória discente e docente, desde o começo de sua paixão pela Geografia, ainda em Aracaju, sua terra natal, sua vinda para Florianópolis e os desafios pessoais e profissionais ao longo de sua atuação na Geografia catarinense.
Revista Maracanan
Entrevista com o Professor Orlando de Barros (UERJ). Revista Maracanan, PPGH-UERJ, Rio de Janeiro, n. 30 - "80 anos da entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial: aspectos políticos, econômicos, culturais e regionais", maio-ago. 2022.
Complexitas – Revista de Filosofia Temática, 2016
(1974). Experiência na área de Direito, com ênfase em Semiótica Jurídica. Pesquisa semiótica em Medicina e em Psicanálise, com ênfase nas relações médicopaciente e analista-analisando. Extensão para a semiótica da aprendizagem e as relações professor-alunos. Estudo sobre a significação semiótica da produção de sinais entre peixes elétricos na bacia amazônica. Atuando principalmente nos seguintes temas: semiótica, interpretante, signo, hábito. A.S.C. Nunes-No Admirável Amazonas, metáfora do pensamento ou ainda metáfora do rio, aonde como o rio vive-se a fugacidade do real, que parece compor a memória, esse curso das águas trazem e levam nas experiências naturais e humanas, se assim podemos dizer, como a dos ribeirinhos. Nessa memória fantástica que se desenrola as vivências do rio com a vida dos humanos, que signos estariam emergindo dessa relação e como nos faz de algum modo fixar essas experiências? brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Revista Eletronica Historia Em Reflexao, 2014
Ilsyane do Rocio Kmitta No dia 22 de maio, o professor doutor Carlos Fico da Silva Júnior, da UFRJ, ministrou a aula inaugural do ano de 2014, do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados-PPGH/UFGD, cujo tema foi "A atualidade do golpe de Estado de 1964". O professor Carlos Fico é bacharel em história pela UFRJ, mestre em história pela UFF, doutor em história pela USP, onde também fez um estágio de pós-doutoramento em 2006/2007. É professor titular de História do Brasil na UFRJ e pesquisador do CNPq. Criou o Centro Nacional de Referência Historiográfica na UFOP, juntamente com Ronald Polito, e coordenou o Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ entre 2002 e 2006. É o atual Coordenador da Área de História da CAPES. A entrevista que segue, foi concedida as pesquisadoras Ilsyane e Suzana, numa manhã fria e chuvosa do inverno douradense, nas dependências da Faculdade de Ciências Humanas-FCH/UFGD, abordando questões pertinentes aos mais diversos aspectos relacionados à história, memória e historiografia do golpe de 64, e o trabalho da Comissão da Verdade, temas abordados na palestra proferida pelo professor na aula inaugural. A transcrição da entrevista foi realizada pela Profª Suzana e a revisão feita por Ilsyane, e mantida na íntegra, foi encaminhada ao Prof. Fico para os devidos ajustes, no entanto, poucas foram as adequações necessárias no que tange aos ajustes, mantendo-se o texto inicial, conforme transcrição. Entrevista REHR: Estamos aqui com o professor Carlos Fico, um dos pesquisadores mais
Emblemas Revista Do Departamento De Historia E Ciencias Sociais Ufg Cac, 2010
O professor José Carlos Reis é um dos historiadores mais conhecidos no Brasil. Autor de algumas das melhores obras de teoria e historiografia (História & Teoria, A Escola dos Annales: a inovação em História, Identidades do Brasil I e II, Tempo, história e evasão entre outros). Nesta entrevista, este historiador com "vocação filosófica" analisa algumas das principais questões relacionadas à teoria da história no mundo contemporâneo como a noção de "crise de paradigmas", hermenêutica e narrativa dentro da história. A relação entre história e filosofia parece acompanhar toda sua carreira. Como foi esse encontro? Eu sempre tive uma "vocação filosófica". O que é isso? Não saberia dizer com certeza, mas talvez uma insatisfação com os fatos apenas vistos e descritos. A "reflexão", o "debate", a consideração das várias interpretações sobre o que foi visto e descrito era tão ou mais importante do que os próprios fatos. Para mim, aprender com a experiência não é apenas relatá-la, mas "revivêla", reinterpretá-la, (re)discuti-la e vê-la de forma poliédrica. Os fatos podem suscitar reflexões capazes de oferecer informações mais importantes do que o mero relato da sua ocorrência, por mais empírico que seja este relato. Enfim, para mim, o fato não é suficiente. O conhecimento dele se realiza nas interpretações que provoca e só assim ele se torna referência e passa a repercutir sobre a experiência presente. Durante o meu curso de história na Fafich/UFMG (1978/81) as disciplinas teórico-metodológicas e historiográficas foram as que mais me entusiasmaram. E sempre que lia textos propriamente históricos me colocava questões teórico-metodológicas sobre eles. Talvez eu possa me definir como "um filósofo que tem como tema a história". Todo filósofo escolhe uma área de estudos: política, estética, ética, linguagem, lógica etc. Eu selecionei a história e a historiografia. Toda a minha pós-graduação foi em departamentos de filosofia: o mestrado na UFMG, sob a orientação de Ivan Domingues, com a dissertação "Marx e a História" e o doutorado no Instituto Superior de Filosofia, da Universidade Católica de Louvain (Bélgica), sob a orientação de André Berten, com a tese "O tempo histórico e o lugar epistemológico dos Annales". Esta tese tornou-se quatro livros de relativo sucesso no Brasil. Os historiadores não gostam muito da companhia da filosofia, mas não me importo. Faço filosofia da história assim mesmo e sem me preocupar em fazer proselitismo. A filosofia da história não é, para mim, uma causa do tipo: "ou a fazemos todos ou a historiografia estará perdida!" Eu a faço porque gosto de fazê-la e recomendo aos meus alunos que escolham a área da história que terão prazer em pesquisar. Cada um oferece à sua comunidade científica a contribuição para a qual tem a vocação e somente nesta medida é que poderá oferecer algo que desperte o interesse da comunidade. A minha vocação é esta: a filosofia da história, a história da história, a historiografia, a teoria-metodologia e imagino estar contribuindo de alguma forma com os colegas menos resistentes e com os alunos próximos e distantes. Para mim, toda obra histórica é filosófica: é um olhar sobre o passado. O historiador olha o passado sem perceber que tem um olhar. O filósofo da história é o "oftalmologista do historiador": olha para o seu olhar, mede os graus das lentes, os desvios, a quantidade de luz e sombra que suportou e precisou para ver o que relata.
Revista Maracanan
Flávio Wolf de Aguiar nasceu em Porto Alegre (RS), em 1947. É Doutor em Letras (1979) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/ USP), onde fundou e dirigiu o Centro Ángel Rama e atuou por muitos anos (1973-2006) como professor de Literatura Brasileira, até se aposentar. Sua atuação intelectual abrange os campos da Literatura, do jornalismo e da criação literária. Flavio Aguiar foi professor convidado e conferencista em universidades no Brasil, Uruguai, Argentina, Canadá, Alemanha, Costa do Marfim e Cuba. Dentre seus mais de trinta livros publicados constam os de autoria própria, as coletâneas por ele organizadas ou editadas, traduções e participações em antologias. São obras de crítica literária, ficção e poesia. Ao longo da vida, trabalhou nos principais jornais e revistas brasileiros. No período da ditadura militar, foi editor de cultura do jornal Movimento.
Revista Cadernos de Clio, 2013
Entrevista com o Professor Carlos Roberto Antunes dos Santos
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Pauta Geral - Estudos em Jornalismo, 2016
Serviço Social e Saúde, 2015
Boletim Campineiro de Geografia, 2013
SOLETRAS, 2020
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Outros Tempos – Pesquisa em Foco - História, 2019
Trans/Form/Ação, 2013
Toxicomanias: incidências clínicas e socioantropológicas
Humanidades em diálogo
Intertexto, 2021
Revista L El Em Curso Issn 2175 4640, 2013
Revista de Arqueologia Pública (UNICAMP), 2016
Revista Sacrilegens, 2013
Educação Física em …, 2008
Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2020