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2018, Do Império ao Reino
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O presente artigo pretende apresentar os trabalhos arqueológicos e antropológicos realizados entre 2013 e 2014 no adro da igreja de São Miguel de Fetal, em Viseu. Aborda-se as opções metodológicas que nortearam o trabalho e apresentam-se as conclusões dos vários estudos levados a cabo. O trabalho iniciou-se com a prospeção geofísica dos terrenos envolventes à atual igreja, que orientaram o trabalho de escavação arqueológica. Foi possível identificar a antiga igreja que antecedeu à construção do século XVIII ali existente e que tem origem na Alta Idade Média. Corresponderá este antigo templo ao que aparece referido nas fontes asturianas como sendo o local onde teria sido inumado Rodrigo, o último rei dos visigodos. A menção ilustra bem a importância dada a este local como meio de legitimação da integração de Viseu na orla dos interesses dos reis asturianos. Infelizmente, as escavações mostraram a profunda destruição ocorrida ao longo do tempo e em particular a que foi motivada pela construção do atual edifício em meados do século XVIII. A documentação dessa época permitiu ainda perceber porque se abandona o antigo edifício medieval e como se processou toda a obra, explicando, parcialmente, o estado de conservação das ruínas ali identificadas.
António J Simões, 2019
Reparação de tubos de palheta da fachada do órgão
During April and May 2002, restoration work was undertaken in the Church of S. Pedro (Terena). The programmed renovation implied the removal and replacement of the existing floor; responding to the local Church request, the archaeologist responsible for the IPA Extension in Crato accompanied the operation. It became evident that previous restoration work had affected the subsoil and had damaged the tombs present. New data on the building’s architecture and on the nature of the tombs are presented here. Osteological analysis is limited to the inventory and description of the bones exhumed during construction. These represent solely the bones that were endangered by exposure
A igreja de São Miguel Arcanjo: entre o espírito e o estilo, 2019
Trabalho de graduação da disciplina de História da Arquitetura II, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
SIMÕES, João Miguel, A Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Mexilhoeira Grande, Lisboa, Edições Colibri / Fábrica da Igreja Paroquial de Mexilhoeira Grande, 2005. ISBN: 972-772-550-3
Na doação desta vila, D. Afonso V refere que concedeu a Portimão um concelho independente com território próprio e mandou cercar a vila por um castelo 12 . Contudo, pelos capítulos apresentados pela Vila de Portimão às Cortes de 1475 e de 1477, sabemos que o castelo ainda não estava concluído, uma vez que é requerida a sua conclusão 13 . Assim, D. Gonçalo terá contribuído para a conclusão das obras do castelo de Portimão, assumindo o seu papel de donatário da vila, pois sabe-se que o seu brasão encimava todas as portas e postigos da vila 14 . Certos autores consideram o brasão desta família ligeiramente diferente daquele que vemos na pedra de fecho da igreja de Mexilhoeira Grande. Refere sobre este assunto o Padre José Gonçalves Vieira: Este brazão, como consta da armaria da Torre do Tombo a fls. 12 compunha-se de um leão d'ouro armado de vermelho em campo azul com dois I I nos cantos superiores e dois B B nos campos inferiores 15 . Refere o mesmo autor que conhece um exemplar deste brasão encontrado em Portimão: Em poder do Senhor Visconde de Alvor, José Joaquim Serpa, existe um exemplar deste brazão, único conhecido, encontrado nos alicerces de um velho cemitério próximo do antigo postigo da Egreja, ao qual provavelmente pertenciam. Tem o leão picado, mas conserva nitidamente os I I e os B B 16 . [FIG 1] Este brasão tanto poderia pertencer a uma porta do castelo de Portimão como à igreja matriz, embora caso fosse desta última proveniência, comprovaria o interesse dos Castelo Branco em intervir nos templos dos seus domínios, sustentando assim a hipótese de terem intervido na igreja da Mexilhoeira Grande.
2010
O presente Relatório Preliminar decorre dos trabalhos arqueológicos de leitura estratigráfica de alçados da Igreja Velha de São Mamede de Vila Verde, Felgueiras, efectuados no âmbito do programa de intervenção no monumento promovido pela ...
Atas das Jornadas de Estudo: As misericórdias como fontes culturais e de informação, 2001
A clássica arquitectura de Penafiel. O caso da igreja da Misericórdia Comunicação: Em 1622, a Santa Casa iniciou a construção da igreja da Misericórdia de Penafiel que, inicialmente, não possuía a actual torre sineira nem a fachada barroca do lado poente. A igreja era apenas munida de um campanário, para que, em concordância com as determinações bíblicas, não se transformasse a obra em ostentação arquitectónica. A construção desta igreja deve-se à iniciativa do padre Amaro Moreira, descendente da família da Casa da Louza, lugar de Moreira, freguesia de Gandra, do actual concelho de Paredes, nessa época do concelho de Aguiar de Sousa, comarca de Penafiel, mas também da Casa de Louredo de Sobrado, sita na honra de Louredo (Louredo da Serra), na área concelhia paredense. O padre Amaro Moreira, homem conhecedor e certamente frequentador dos círculos influentes de então, imbuído do espírito contra-reformista, conhecia o ambiente artístico coevo, os artistas mais conceituados, pelo menos regionalmente, além dos cânones arquitectónicos vigentes, o que é provado por pormenores qualitativos do trecho arquitectónico em análise, aos quais não será alheia a sua encomenda. Aliás, em Ermelo, deixou vestígios inscritos da sua ingerência construtiva, potencializando a sua capacidade encomendadora. A tradição local consigna que o referido abade pretendeu construir aí a Misericórdia e, não concordando os paroquianos com tal pretensão, veio a construí-la em Arrifana de Sousa. A Irmandade de Penafiel teve o seu primeiro assento numa pequena capela, defronte da actual igreja paroquial, da invocação de S. Martinho, cujas instalações foram aproveitadas para actividade dramatúrgica, em meados do séc. XIX. Refere Abílio Miranda que "tinha do lado da Rua Direita, a
Agradecimento "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, con4ia-o a homens 4iéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." 2Tm 2.2 Em uma aula no STG (Seminário Teológico de Guarulhos), no início dos anos 2000 pude presenciar o Prof. Carlos Osvaldo Pinto ensinando sobre esse tema; já quase duas décadas depois, ouvi outro mestre da Palavra, o Prof. Thomas Tronco de Oliveira ensinando novamente essa realidade em uma conferência internacional realizada em nossa pequena igreja (Igreja Batista Redenção-SP). Agradeço a estes dois irmão por compartilharem comigo seus conhecimentos. Agora eu, em um nível muito menor de erudição que meus professores, sigo me debruçando sobre o mesmo tema. Assim podemos acompanhar a cadeia pedagógica iniciada por Paulo, passada a Timóteo, con4iada a homens idôneos, os quais por sua vez ensinaram a outros homens. Peço ao Pai, que você leitor, seja o próximo nessa corrente de aprendizes e ensinadores da Sã Doutrina.
Alea: Estudos Neolatinos
Resumo É conhecida a imagem de Arlt morto, seu caixão sendo retirado pela janela de um quarto de um prédio pobre de Buenos Aires. Um corpo tão grande, um caixão tão grande, que as escadarias não suportam sua passagem. É conhecida também a assinatura dessa imagem: Ricardo Piglia. E é a partir dela que Roberto Bolaño, em “Derivas de la pesada”, associa Arlt a Jesus Cristo e Piglia a São Paulo: “Arlt teve seu São Paulo. O São Paulo de Arlt, o fundador de sua igreja, é Ricardo Piglia”. O presente texto quer explorar a sobreposição dessas figuras, como naqueles álbuns fotográficos que existiam antes do cinema “cujas imagens, rapidamente viradas pelo polegar, mostravam ao espectador lutas de boxe ou partidas de tênis”, dos quais falava Benjamin no conhecido ensaio “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”. Essa exploração deve permitir pensar o efeito de leitura que esses “últimos leitores” alcançam na produção e disseminação de imagens de seus autores prediletos. Uma col...
Resumo – No verão de 2014 foi necessário levantar o pavimento no interior da Igreja de S. Miguel, em Freixo de Espada à Cinta. Nesse sentido, foi necessária a abertura de sondagens arqueológicas que revelaram um pouco da história do monumento, bem como do quotidiano e das crenças religiosas desta povoação da raia transmontana, durante a Época Moderna. Neste artigo iremos enumerar os dados mais relevantes sobre a intervenção, resultantes da junção de esforços entre a Arqueologia, Antropologia e a própria História do local. Abstract – In the summer of 2014 an archaeological excavation was carried out inside the church of S. Miguel (Freixo de Espada à Cinta, Portugal), which revealed part of the history of the monument, as well as the daily life and religious beliefs of the population of this village situated in the interior North of the country, during the Modern period. The most relevant data about the excavation will be presented and discussed in this article, considering the Archaeology, Anthropology and History of the site.
2002
During April and May 2002, restoration work was undertaken in the Church of S. Pedro (Terena). The programmed renovation implied the removal and replacement of the existing floor; responding to the local Church request, the archaeologist responsible for the IPA Extension in Crato accompanied the operation. It became evident that previous restoration work had affected the subsoil and had damaged the tombs present. New data on the building’s architecture and on the nature of the tombs are presented here. Osteological analysis is limited to the inventory and description of the bones exhumed during construction. These represent solely the bones that were endangered by exposure.
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A Capela de S.Goncalo de Amarante, 1998
Estudos Ibero-Americanos, 1990
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
Revista portuguesa de arqueologia, 2017
Domínios da Imagem
SIMÕES, João Miguel, A Igreja de Santiago de Estômbar, Lagoa, Câmara Municipal de Lagoa, 2008. ISBN 978-989-8053-12-1
Revista de Administração Contemporânea, 2003
SIMÕES, João Miguel, O Convento da Graça, antigo Mosteiro de São Francisco de Loulé, Lisboa, Edições Colibri / Câmara Municipal de Loulé, 2008. ISBN 978-972-772-851-0.
2015
Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, 2007
A Misericórdia de Vila Real e as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa. Coord. Natália Marinho Ferreira-Alves, 2011