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2020, ILUMINURAS
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Resumo: Neste texto nós analisamos as formas de sociabilidades estabelecidas entre feirantes e fregueses na Feira Central de Campina Grande-PB. A realização da pesquisa foi motivada pela baixa produção de trabalhos e o interesse em conhecer as sociabilidades na principal feira da cidade paraibana. A pesquisa foi desenvolvida a partir da etnografia urbana, através de incursões, observações, conversas, circulação (itinerância) pelos variados espaços da feira e realização de trinta e duas entrevistas gravadas, sendo trinta e uma com os principais personagens destacados na pesquisa, das quais vinte e uma com feirantes, doze do gênero masculino e nove com mulheres. Foram entrevistados dez fregueses, sendo seis do gênero feminino e quatro homens. O administrador da feira foi igualmente entrevistado. Os resultados e conclusões mostram que no universo social da feira, as atividades comerciais surgem como formas de interação inicial, sobre as quais se desenvolvem várias outras possibilidades...
albuquerque: revista de história
Administrar o uso do espaço público pelos foliões cariocas tem se tornado um problema considerável para a prefeitura da cidade há alguns anos, principalmente após o inchaço da festa de carnaval a partir do ano 2000 e multiplicação de blocos de rua. Apresento nesse artigo algumas das tensões recentes ( 2016) entre guarda municipal, foliões e vendedores ambulantes e uma aprendizagem sobre diálogo e uma razoável horizontalização da gestão da ocupação de rua ocorrida com entre participantes do bloco do Escravos da Mauá e comerciantes de rua.
Áskesis. Revista dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos, 2018
O presente relato é fruto da pesquisa de mestrado (2016)(2017)(2018), intitulada Articulações entre a produção do espaço urbano e a gestão do social: agentes e escalas na produção do PMCMV em São Carlos/SP 2 (BREDA, 2018). Investigou-se o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), em São Carlos 3 , especialmente os bairros fomentados pelo Faixa -Habitação de Interesse Social -, desde sua concepção institucional e suas negociações com as diferentes esferas e agentes: estaduais e municipais, públicos e privados. Por outro lado, houve uma preocupação em compreender como esta engenharia organizacional dialogava com os beneficiários e seu cotidiano. Dentre o três bairros construídos pelo Faixa 1, em São Carlos, optou-se por investigar o Jd. Zaváglia 4 , uma vez que havia uma ONG que possibilitou a entrada em campo. Com o desenvolvimento da investigação, a instituição tomou centralidade, revelando vínculos com o PMCMV, o capital imobiliário e as formas de gestão e ordenamento social contemporâneo da periferia 5 . Assim, os relatos apresentados partem da minha experiência na ONG, no que se refere às formas de ordenamento social 6 , a partir de marcadores sociais, tais como raça e gênero. Tomarei como ponto de partida algumas reflexões sobre o corpo
Diálogo com a Economia Criativa, 2020
O presente trabalho faz uma análise da Feira das Brecholeiras, realizada semanalmente, embaixo do viaduto Negrão de Lima, em Madureira, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo focado no consumo e na sociabilidade presente nesse evento, que comercializa todo tipo de mercadoria. De bijuterias a roupas de grife. A feira surgiu em 2012 como um encontro de dez mulheres, que se reuniam na estação de trem de Madureira, apenas para “desapego” de roupas que entulhavam os armários. O evento cresceu e hoje os números impressionam: são cerca de 100 expositores a cada edição, além de um cadastro de reserva formado por aproximadamente 800 interessados, um cartão de crédito (Brecholeira’s Card) para facilitar as vendas e uma página no Facebook com mais de 112 mil membros. Aliando abordagem etnográfica, por meio da observação participante, e pesquisa bibliográfica, pretende-se mostrar como esse evento, que reúne principalmente vendedoras, que se intitulam donas de brechós ...
urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana
Resumo Nos contemporâneos processos de transformação das grandes cidades, os mercados públicos têm sido um dos alvos espaciais que induzem mudanças nas práticas sociais e nos perfis de seus usuários e consumidores. Em Belo Horizonte, o Mercado Central e o Mercado Novo revelam essas tendências e tornam-se objetos privilegiados de estudo de caso. Esta pesquisa, realizada entre 2017 e 2019, buscou identificar transformações, resistências e tensões, em curso, nesses tradicionais espaços comerciais. As análises buscaram ultrapassar uma perspectiva simplista ou generalista de gentrificação, esquadrinhando lógicas de caráter segregacionista e a alteração das práticas sociais, econômicas e culturais, devido a processos ainda anteriores, como os de patrimonialização, gourmetização e turistificação, caracterizados pela exploração de atividades culturais dirigidas a um público solvente e rotativo. Utilizando observações etnográficas, entrevistas e documentos, este estudo analisa como as dimens...
docs.fct.unesp.br
Resumo: O presente trabalho objetiva explanar a representação da feira na constituição do espaço intraurbano e na dinâmica econômica de Campina Grande_PB. Inicialmente, de modo sucinto, realizou-se uma reflexão histórica sobre a origem e importância da feira para o desenvolvimento do comércio e surgimento das cidades, usando a cidade citada como exemplo. Em seguida, prezou-se por observar como as transformações dadas na economia política combinada com as intervenções urbanas foram responsáveis pela ascensão/queda/ressurgimento da centralidade urbana da feira na hinterlândia e no espaço intraurbano da cidade. A queda do emprego industrial, o surgimento de novos locais de abastecimento, o aumento do poder compra e valorização mnemônica da cidade são fatores apontados como responsáveis pela reinvenção da feira ao longo dos anos. Por fim, em números apresenta-se o perfil econômico e social da mesma.
Geosaberes
Este artigo avalia, no âmbito da Política de Mobilidade Urbana de Feira de Santana, a organização do Sistema de Transporte Coletivo, suas características e entraves, para pensar como, do ponto de vista metodológico, tais serviços e lógicas são compreendidas em cidades médias. Além de pesquisa bibliográfica e documental, a metodologia centrou-se no mapeamento da rede de transporte por ônibus e na aplicação de buffer. Feira de Santana é um retrato do funcionamento do transporte coletivo em várias cidades médias do Brasil. O reconhecimento da história de serviços precários revela fragmentos da vida dos pobres, em que, apesar da importância de algumas leis, na prática, o verdadeiro direito à cidade, inclusive, à mobilidade urbana, é uma utopia distante de ser atingida.
Semioses, 2017
Consumption and sustainability at the Chapada dos Guimarães fair summary RESUMO Apesar de evocada em vários nichos de mercado, a ideia de sustentabilidade não tem contornos precisos. A fim de desvendar os critérios que subjazem a classificação de determinados produtos como sustentável, fizemos uma reflexão sobre a Feira da Sustentabilidade, que ocorre mensalmente, na cidade de Chapada dos Guimarães-MT. Através de entrevistas e observação participante, foi possível perceber que o apelo à venda e a motivação de consumo não se situam em critérios definidos de produção dos bens ofertados, mas por meio de uma aparência que evoca uma concepção romantizada de natureza e artesanato atuando como uma espécie de resistência estética ao capitalismo industrial.
Retratos de Assentamentos, 2015
Este artigo tem por objetivo apresentar e analisar processos de interação vivenciadas em uma feira de alimentos urbana localizada na cidade de Santa Maria-RS. Por meio de pesquisa etnográfica realizada desde 2013, observa-se que a feira é composta por uma rede de sociabilidade tecida por feirantes e fregueses, que além dos produtos, comercializam saberes e fazeres uma vez que o econômico e o social se complementam e se ligam às histórias de vida dos personagens que compõem esse cenário. A feira se configura um espaço de sociabilidades, de memórias e identificação étnica, além de ser um dia de encontros, de reciprocidades e de comércio.
Revista Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentavel, 2012
Avaliou-se o cominho em pó obtido através da trituração do grão vendido em feiras livres dos mercados regionais da Paraíba. O produto em pó foi caracterizado quanto as suas propriedades físicas: densidade real, densidade aparente, porosidade, escoabilidade e granulometria e também quanto ao teor de água. Foram analisadas 6 amostras de cominho em pó, adquiridas no comércio dos municípios de Catolé do Rocha, Monte Horebe, Patos, Piancó, Sousa e Uiraúna. Os resultados obtidos para as propriedades físicas do produto comprovam que exercem influência entre si, estando correlacionadas. O ângulo de repouso variou de 29 a 37°, a escoabilidade sofreu influência da higroscopicidade do produto, a distribuição granulométrica foi disforme para a maioria das amostras, e as mesmas foram classificadas como pós com diâmetro médio das partículas igual a 0,54 mm, variando de 0,180 a 0,850mm.
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PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, 2015
DE CÉSARO, Filipe; ZANINI, Maria Catarina, 2019
Discussões Interdisciplinares no Campo das Ciências Sociais Aplicadas 2, 2020
Leonardo Pereira Fraga, 2021
Blucher Engineering Proceedings, 2020
Universidade Federal de Uberlândia, 2017
Ponto Urbe, 2015
Victor Hugo Quissi Cordeiro da Silva, 2022
Revista de Sociologia e Política, 2000
Anais VIII Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade, 2020