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2020
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Lançada em 1941 com grande sucesso, a peça teatral O Ébrio de Vicente Celestino foi transposta para o cinema por Gilda de Abreu na Cinédia em 1946. O artigo analisa continuidades, intersecções e entrelaçamentos entre teatro e cinema na forma do filme de Abreu em perspectiva histórica, com o objetivo de observar como esses elementos integram a composição espacial do filme. Se esses fatores estão diretamente relacionados a uma concepção de mise en scène que privilegia o movimento interno no plano, caracterizando seu estilo, o estudo da alusão ao espaço cênico é feito a partir de recorrências nos seguintes procedimentos: a encenação em tableau, os espaços vazios próximos à câmera, o uso das figuras dorsais e a existência de uma plateia diegética. Observa-se assim a reatualização de técnicas comuns entre as duas mídias envolvidas na adaptação e a existência de vestígios estilísticos relacionados a outros períodos históricos.
Revista Graphos, 2007
O artigo parte da analise das caracteristicas da linguagem verbal e comparacao com a linguagem visual para discutir o problema da construcao do espaco da representacao em tres dimensoes distintas, a partir da semiotica. O espaco do signo em si, o espaco do referente do signo, e o espaco do interpretante do signo.PALAVRAS-CHAVE: Semiotica; espaco; cinema; literatura.
FISCHER, Rodrigo Desider. Uma experiência entre o teatro e o cinema: o corpo No lugar errado. Brasília-DF: Programa de Pós-Graduação em Arte -Universidade de Brasília (UnB); Doutorando; orientadora: Roberta Kumasaka Matsumoto; Bolsa REUNI; ator, diretor teatral e professor de artes cênicas. RESUMO Este artigo pretende investigar o corpo do ator no filme No lugar Errado, dirigido por Luiz Pretti, Guto Parente, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, uma experiência realizada entre o teatro e o cinema. Ao considerar a atuação como um fator determinante de uma obra, pretende-se repensar aqui nas potencialidades afetivas do corpo numa obra cinematográfica que foi criada a partir de uma peça de teatro. O corpo do ator será visto como gerador de instantes plenos para o desenvolvimento de uma obra, não importando quem é a personagem, mas o que pode essa personagem, o que pode esse corpo. Nesse sentido, a obra analisada permitirá refletir sobre o modo como o corpo do ator pode transitar entre o cinema e o teatro, podendo assim, apontar características comuns entre as duas linguagens. Palavras-chave: Corpo; atuação; teatro;cinema.
Cinema e Outras Artes IV: Diálogos e Inquietudes Artísticas, 2021
Este ensaio tem como objetivo analisar a utilização do espaço de um conjunto de filmes designados como 'single-set films', de acordo com as suas influências iniciais no teatro de câmara, com especial preocupação na maneira como subvertem o seu próprio conceito de espaço único. Recorrendo a exemplos de vários 'single-set films', tentaremos explicar a sua nomenclatura e caraterísticas, explorando o seu passado teatral com os trabalhos de Max Reinhardt e de August Strindberg, bem como o conceito de unidade de espaço no cinema, que configuram os 'single-set films', na sua noção absoluta, como uma designação perversa devido às necessidades narrativas da linguagem cinematográfica e da gestão do espaço diegético.
Letras Escreve, 2016
Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar a utilização teatral do espaço-tempo na minissérie A Pedra do Reino, transmitida pela Rede Globo de Televisão em 2007, sob direção de Luiz Fernando Carvalho. Em sua adaptação do Romance d'A Pedra do Reino e o Principe do Sangue do Vai-e-Volta, de Ariano Suassuna, podemos observar que o diretor da minissérie se utiliza frequentemente de elementos simbólicos para a recriação da espacialidade nordestina, deixando-a transparecer sua teatralidade por meio de soluções cênicas a fim de representar a transição de tempo, uma vez que a estrutura textual in media res da obra original de Ariano Suassuna sugere uma fragmentação do tempo. A utilização desses elementos se dá através de uma intencional apropriação de diferentes matrizes estéticas, a saber: a nordestina, a árabe e a europeia medieval. Essa apropriação espacial também se estende para o campo da narrativa, pois podemos perceber citações indiretas a tragédias e epopeias clássicas que, mescladas com a lenda do rei Dom Sebastião e o ideal de um reino encantado da poesia, viabilizam esse deslocamento mítico de várias vertentes para o sertão do nordeste brasileiro.
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2005
Formado em filosofia pela FFLCHUSP, cursou (sem se diplomar) a FAUUSP nos anos 70, compondo a diretoria do GFAU em 1976. Exassociado da Sociedade Amigos da Cinemateca, foi um dos fundadores do Cineclubefau, do qual participou entre 1975 e 1978. Nessa qualidade, esteve presente à fundação da Federação Paulista de Cineclubes, em 23 de março de 1975, tendo tomado parte das Jornadas Nacionais de Cineclubes de Campinas (SP), em 1975, e Juiz de Fora (MG), em 1976. Como jornalista, trabalhou durante 12 anos na Editora Abril, passando pelas revistas Veja, Placar, Claudia e Superinteressante. Trabalhou também na Editora Globo e foi editor de Opinião do jornal Diário do Grande ABC, de Santo André. Atualmente, cursa pós-graduação na área de Estética, no Departamento de Filosofia da FFLCH-USP, trabalhando a questão de como se constitui a estética enquanto disciplina na obra de G.W. F. Hegel.
E-Compós, 2017
Ao apresentar e discutir as estratégias de construção espaço-temporal nos filmes Amor, de Michael Haneke, e O Espelho, de Andrei Tarkvoski, buscamos problematizar a utilização do planosequência e relacionar estratégias estilísticas que fazem do imbricamento do espaço e do tempo recurso mnemônico.
Os mundos entre nós: políticas do espaço no cinema documentário, 2019
Em que medida o cinema documentário pode inventar formas compartilhadas de pensar e de se engajar no espaço? “Os mundos entre nós: políticas do espaço no cinema documentário” busca abordar as diversas questões espaciais envolvidas nas práticas fílmicas de grupos historicamente excluídos dos processos de tomada de decisão sobre as cidades. São indígenas, quilombolas, moradores de ocupações urbanas e jovens em situação de rua que, por diferentes contextos e meios, passaram a produzir seus próprios filmes e articular novas formas de lidar com o mundo a partir da imagem. Dissertação de Mestrado orientada por Renata Marquez
RESUMO O artigo analisa a dimensão espacial nos filmes, apresentando os dezesseis principais tipos de plano de enquadramento utilizados pelos cineastas; bem como, discute a geograficidade nas obras de cinema, sobretudo os aspectos ligados à cenografia e continuidade entre uma cena e outra subsequente. O tipo de analise desenvolvida é inédita na literatura geográfica no Brasil, e o artigo traz uma contribuição inicial à temática, a fim de estimular futuros aprofundamentos por parte dos pesquisadores não só da Geografia, mas também de outras áreas afins, tais como a Sociologia, Antropologia, Comunicação e outras. ABSTRACT This paper analyzes the spatial dimension on films, presenting the sixteen main types of framings plans used by the directors; it also discusses about the geograficity in film production, specially the aspects concerning scenography and the continuity between one scene and the other. The type of analyzes here developed is still unpublished in Brazilian geographic literature, and the present paper makes an introductory contribution to the theme, with the goal of stimulating future researches by other scientists, not only within Geography area, but also by other areas like Sociology, Anthropology, Communication and others.
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Anais ABRACE, 2019
O Percevejo., 1999
Contemporanea-Revista de Comunicação e …, 2011
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 1994
E-Compós, v 23, 2020
Tríade - Revista de Comunicação, Cultura e Mídia