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2004, Sinais de cena
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Passos em volta Variações sobre um azulejo barroco Anfitrião e Esopaida José Oliveira Barata "O século em que estamos é burlesco; e se o não é para todos o é para nós. Digam os cultos o que quiserem, se é que se podem entender estes cultos". Isto escrevia o Cego Astrólogo, António Pequeno, Filho Bastardo do Sarrabal Saloyo, crítico de serviço ao quotidiano lisboeta setecentista. Voz de "máscara" que escondia, por certo, uma verdadeira face civil culta e informada que, como muitas outras, alimentava a venda de prognósticos, folhinhas volantes numa evidente antecipação de bordas d'água e demais revistas "a cores" de difusão massificada. Variações sobre um azulejo barroco: Anfitrião e Esopaida José Oliveira Barata
Proceedings of International Conference Glazed Ceramics in Architectural Heritage GlazeArch2015, 2015
SUMMARY: The present article discusses the articulation between tile decorations and the places wherein they are located, focusing on their level of integration during the Baroque period and trying to determine how such articulation took place. The article examines the decorative models and frames that promoted the interplay between azulejos and the surrounding architecture, but also the dialogue with other artistic forms, such as gilt woodwork. It ends with a documental analysis in search for indications as to how this concept of integration was understood and carried out, undoubtedly with the aid of tilers and other skilled craftsmen.
Como é sabido, antes do século XIX os mor tos eram no rma lme nte inumados no interior das igr ejas, embo ra uma verda de ira geografia exa us tiva dos locais de inuma ção n o Portugal se tecent ista es teja ain da por fazer. Estamos cert os qu e um a investi gação desse géne ro daria resultad os muito int eressantes e, provavelmente, faria destrinçar áreas de comportam entos pós-morte diferen ciado s n o territóri o po rtuguês. Serve também es te lamen to p ar a es cla recer qu e a ausên cia de um a verdade ira história dos locais de inumação em Portugal anteriores aos cemitérios modernos oitocentistas cerceia bastante a completa compreensão da obra qu e nos propusem os aborda r.
2008
Conferência “O Azulejo na Arquitectura do Porto”, na galeria de arte “De Lawei”, em Drachten, Holanda, em 19 de Abril de 2008
O Azulejo Hispano-Árabe em Portugal. O caso da Sé Velha de Coimbra., 2024
Primeiras páginas do livro "O Azulejo Hispano-Árabe em Portugal. O caso da Sé Velha de Coimbra.", com o respectivo resumo: "O Azulejo Hispano-Árabe em Portugal. O Caso da Sé Velha de Coimbra" é uma obra recomendada para qualquer investigador ou interessado pela história da arte portuguesa. Num estudo profundo e meticuloso, este livro revela a riqueza e a complexidade da azulejaria hispano-árabe no contexto nacional, com foco na emblemática Sé Velha de Coimbra. Profusamente ilustrado, o livro traz à luz um vasto conjunto de azulejos nunca antes apresentados ao público, oferecendo aos leitores um olhar privilegiado sobre um património artístico singular. Além de explorar os motivos estéticos, simbólicos e técnicos por trás de cada peça, a obra contextualiza o impacto cultural e histórico da azulejaria hispano-árabe em Portugal, sublinhando a sua importância para a arquitectura e a identidade visual do país. Através de uma análise rigorosa, este livro utiliza como ponto de partida o caso da Sé Velha de Coimbra fazendo um levantamento exaustivo dos mais de 13.000 azulejos que decoram o seu interior. Não se limitando a uma mera investigação superficial do tema, este trabalho cria um novo método de estudo e análise tanto do azulejo enquanto elemento singular, como enquanto conjunto.
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2008
pós n.23 • são paulo • junho 20 08 Re sumo Voltar o olhar para a produção da arquitetura brasileira realizada entre 1930-1940 significa ter a oportunidade de rever um modo de concepção atemporal, cuja retomada pode permitir a reflexão e a produção de uma arquitetura própria, forte o suficiente para absorver as influências externas, sem se deixar dominar por elas. Neste trabalho, o objeto de estudo é o recurso da azulejaria, utilizada como recurso de composição visual dos ambientes e legitimador do discurso dessa arquitetura. Não se trata de uma análise de toda a produção da época, mas sim de encontrar, nos principais edifícios onde o recurso do azulejo foi utilizado, os valores estéticos propostos por essa arquitetura. Para tanto se vale da convergência das obras de Portinari e Niemeyer. Partindo do entendimento da conceituação da ambiência proposta pelo modernismo brasileiro, procura-se relacionar, metodologicamente, esses conceitos, de maneira a compreender a relação entre esses espaços, sejam eles pictóricos, sejam eles arquitetônicos. Entendida como um recurso legitimador do discurso inaugural da arquitetura modernista brasileira, a azulejaria teve grandes conseqüências no desenrolar da arquitetura após a inauguração da Pampulha, no final da década de 1940, e produziu um olhar sobre o Brasil em uma circunstância histórica que foi, na verdade, uma necessidade concomitante de vários países periféricos em encontrar uma autonomia cultural na primeira metade do século 20.
Archaeological excavations made in the Senhor da Boa Morte church, in the Povos parish, found several fragments of hispano-moresque tiles decorated with two different techniques: corda-seca and arista in a clear tradition of Muslim decorative floral and geometric patterns. These, possibly dated from early 16th century, when the church must have been refurbished under the Count of Castanheira Palace influence, were used either to decorate walls of the altar. This paper also includes a few objects recovered in the Tagus Valley sand banks although without an archaeological context.
Inovation on Sustainable Construction / Inovação na Construção Sustentável. CINCOS’2014, 2014
Ovar, tem na azulejaria de fachada um dos elementos de identidade mais importantes na sua paisagem urbana. Este trabalho apresenta dados de contexto e históricos que sustentam a relevância histórica deste revestimentos para a sua preservação patrimonial.
19&20, 2020
Este artigo se dedica a analisar as alternativas da composição dos painéis em azulejos Conchas e Hipocampos [Figura 1] e Estrelas-do-Mar e Peixes [Figura 2] feitos por Candido Portinari para o edifício do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio Capanema. Encomendados em 1941 e executados entre 1941 e 1945, estas obras tornaram-se referências na produção pictórica do artista. Além de executadas em azulejos, são composições lastreadas na abstração, o que por si as distingue no panorama geral da produção do artista. Como artista, Portinari possuía uma poética adquirida através de suas experiências, seus procedimentos, suas escolhas, sua técnica, e seu repertório cultural e pessoal. Neste sentido, conhecer a poética da produção de uma obra equivale a entender a concepção da própria obra. Permite observar as alternativas, os caminhos não trilhados, as opções descortinadas e os elementos que o artista foi selecionando e que foram responsáveis pela solução final. 2. Dos painéis de arte pública que Portinari concebeu para a decoração do espaço arquitetônico do Palácio Capanema, os de azulejos são os que mais diferem do programa iconográfico do restante do edifício. Para as esculturas, os artistas optaram por uma vertente clássica; para os afrescos dos Ciclos Econômicos, uma vertente realista; para os azulejos, composições ancoradas na abstração. Com isto, quer seja pelo tamanho, pela relação estabelecida com a arquitetura ou pela composição escolhida, Conchas e Hipocampos e Estrelas-do-mar e Peixes, se distinguem do conjunto. 3. Esta distinção se deve, basicamente, a dois fatores. 4. Primeiro, os painéis de azulejos parecem ter escapado da tutela temática de Gustavo Capanema. Como ministro e catalisador da realização do prédio do 9. Desta maneira, o lastro academico seria uma constante na produção de Portinari artista. Apenas a partir da decada de 1940, ele trilharia rumos abstratos, exatamente após beber da fonte das referências pós-cubistas. Evidentemente que os conceitos e princípios formais do abstracionismo não lhe eram estranhos: apesar de não comungar das fontes mais radicais do vanguardismo europeu como o Dadaísmo ou o Futurismo, como homem culto que era, era natural que Portinari soubesse o que se fazia na Europa de sua época. Ele conhecia e participava da
Dissertação de Mestrado em Estudos Regionais e Locais, 2019
O azulejo é considerado um elemento identitário português (e espanhol) constituindo o cartão de visita do nosso país pela quantidade e originalidade da sua utilização. Contudo, a introdução desse material de revestimento no nosso país verificou-se através das importações a partir de terras andaluzas, no final do século XV até meados do XVI, época em que ocorreram as primeiras produções nacionais. Com a expansão territorial portuguesa e castelhana, e consequente povoamento, reproduziram-se os modelos sociais, culturais e modos de vida dos territórios continentais da Península Ibérica, sendo enviados para esses locais uma infinidade de objetos e nesse âmbito, destacam-se os azulejos e as pias batismais mudéjares. No ponto de vista da difusão destas cerâmicas, tivemos em conta o seu caráter exótico, comercial e os diferentes contextos em que subsistem, realizando uma breve abordagem tecnológica e expositiva da disseminação nos arquipélagos da Macaronésia e do Novo Mundo, assim como noutras localidades continentais. O principal recurso foi a observação direta in loco, mas não tendo sido fácil dispor de meios para cobrir uma tão vasta área, recorremos à metodologia de análise documental, na qual, considerámos apropriadas as opiniões de alguns estudiosos e alguns relatórios de escavações arqueológicas que nos ajudaram a fundamentar a frequente circulação destes produtos.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo; FARIA, Ana Leal de (coord.), Castelo Melhor e os seus tempos, Lisboa, Atlantica, , Atlantica-Lisbon Historical Studies, 2021, pp. 217-256, 2021
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Pop Galo, 2016
Pedro & João , 2022
Metis Historia Cultura, 2011
Omni Tempora, 2018
Inventário do acervo azulejar de Pernambuco séculos XVI a XIX, 2017
Rua Larga 31 - Universidade de Coimbra, 2011
Congresso Internacional «A Reforma Teresiana em Portugal», 2017
Revista de Arquitetura Imed, 2022