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1992, TRAVESSIA - revista do migrante
A crescente ocupação de espaços públicos como moradia pela população de rua incomoda diferentes= grupos sociais e instituições, pelos mais diferentes motivos que vão de um sentimento de solidariedade com o desabrigado, passam pela indignação sobre o transtorno e sujeira provocados por aqueles que se instalam nas ruas e vão até as dificuldades que o poder público enfrenta diante de uma situação contraditória: Gerenciar o espaço público e atender as necessidades da população. [...]
Revista de Psicologia da UNESP, 2011
Atualmente o termo 'pessoas em situação de rua' tem sido utilizado, pelas ciências sociais e pelo Estado, para designar a população de rua, ou o indivíduo que habita as ruas, quando empregado no singular. Apesar do formalismo político-científico, estes indivíduos são, usualmente, nomeados pela sociedade como mendigos, treicheiros ou andarilhos. 2 O termo 'risco social' é propagado pela política oficial de Assistência Social, para assinalar a condição de vida, da população de rua. Sobre o assunto ver:
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2014
Este artigo pretende evidenciar uma linha de conexão entre as seguintes práticas: do apoio, das equipes de Atenção Básica e do cuidado com a população em situação de rua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir do que entendemos ser o objeto de cada uma dessas práticas, os territórios de vida, faremos uso do conceito de “território existencial” de Felix Guattari, buscando afirmar certa lógica de relação com esse objeto. Essa lógica permeia tanto a prática do apoiador quanto o trabalho dos serviços de Atenção Básica. Para evidenciar essa linha de conexão, tomamos como analisador algumas questões colocadas no cuidado em saúde com a população em situação de rua.
e-metropolis, 2019
Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este texto expõe uma posição metodológica. A vida na rua é menos interessante como objeto de estudo fechado sobre si mesmo do que como meio para aceder ao mundo em que existe. Enquanto objeto analítico, a vida na rua pode ser metodologicamente entendida como um paradigma (um exemplar) multidimensional cujo estudo permite compreender diversos dos fenómenos sociais mais relevantes no modelo societal moderno ocidental. Com este posicionamento em mente, a sociologia da vida na rua é substituída por uma sociologia que opera através da vida na rua, usando este fenómeno para abordar o universo de relações de poder que caracterizam este modelo societal. Sem pretender avançar uma lista exaustiva dos fenómenos que podem ser compreendidos através dela, entre as várias expressões do poder que são acessíveis pelo estudo da vida na rua, contemplam-se a pobreza, a vida do homo sacer na exceção permanente e o governo da alteridade desqualificada.
Revista De Psicologia Da Unesp, 2012
Atualmente o termo 'pessoas em situação de rua' tem sido utilizado, pelas ciências sociais e pelo Estado, para designar a população de rua, ou o indivíduo que habita as ruas, quando empregado no singular. Apesar do formalismo político-científico, estes indivíduos são, usualmente, nomeados pela sociedade como mendigos, treicheiros ou andarilhos. 2 O termo 'risco social' é propagado pela política oficial de Assistência Social, para assinalar a condição de vida, da população de rua. Sobre o assunto ver:
Revista de morfologia urbana, 2019
Resumo. O espaço do pedestre é o objeto de estudo do "método de avaliação da rua", proposto para analisar se o mesmo apresenta-se como um ambiente inclusivo ao pedestre. A estrutura de análise parte das contribuições de Anderson (1981), sobre espaços de compartilhamento e o conceito de "simpatria" na linha da ecologia urbana, bem como de Alexander (1965) sobre a ordenação dos sistemas urbanos e o conceito de complexidade associado às sobreposições ordenadas. A pesquisa identificou atributos relacionados a espaços inclusivos: permeabilidade, latência, robustez, acessibilidade, resiliência, complexidade, simpatria, articulação e vitalidade. O artigo apresenta parte de um estudo aplicado em determinadas ruas locais da cidade de Brasília e traz a análise de elementos referentes à dimensão morfológica, tais como a configuração espacial das ocupações e seu padrão de implantação. Os impactos sobre o espaço caminhável foram analisados a partir da relação entre a implantação dos blocos comerciais, as calçadas e as ruas. Os resultados mostraram como a mudança da forma interferiu na apropriação do espaço. Espera-se que o método proposto possa contribuir para a validação das ferramentas de avaliação qualitativa no processo de planejamento de ambientes inclusivos, favorecendo a restituição do espaço do pedestre como base para o florescimento do conteúdo social. Palavras-chave. espaço inclusivo, compartilhamento, pedestre, escala local, avaliação qualitativa. Convergência de métodos de descrição da forma urbana Tradução do título, resumo e palavras-chave Street as an inclusive environment: space attributes assessment method at morphological dimension
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2005
Resiliência pode ser entendida como um processo dinâmico envolvendo uma adaptação positiva frente a situações de adversidade significativa. Entretanto, quando focalizado em adolescentes que vivem em situação de rua, resiliência parece inatingível. Este artigo pretende apresentar e discutir as possibilidades e adversidades presentes em suas vidas. Trata-se de um estudo de caso qualitativo com objetivo de descrever o processo de resiliência na trajetória de vida de uma adolescente em situação de rua. Participou desse estudo uma adolescente de 14 anos do sexo feminino. Os fatores de risco e proteção foram analisados nos diferentes níveis propostos pela abordagem ecológica: pessoa, processo, contexto e tempo. Pode-se constatar a presença constante dos riscos na vida da menina, no entanto, destacam-se as características individuais e a rede de apoio como principais fatores de proteção e colaboradores no processo de resiliência.
www.interfacehs.sp.senac.br http://www.interfacehs.sp.senac.br/BR/artigos.asp?ed=6&cod_artigo=111 ©Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.Será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade de indicação da propriedade dos seus direitos autorais pela INTERFACEHS, com a citação completa da fonte. Em caso de dúvidas, consulte a secretaria: RESUMO O artigo trata das possíveis alternativas sociais aos moradores de ruas da cidade de São Paulo. Parte-se de uma revisão do conhecimento voltado para classificar, controlar, penalizar e tutelar a população de rua para apontar, de outro ângulo, um conhecimento que busca a emancipação da mesma população. Analisa-se, com base em pesquisa empírica, como o Movimento Sem Terra (MST) e a reforma agrária podem se constituir como alternativa de economia solidária aos moradores de rua. Palavras-chave: morador de rua; MST; economia solidária; assentamentos de reforma agrária.
RUA
Tendo como referencial teórico-analítico a Análise do Discurso Materialista, este artigo se volta para as disputas de sentidos que envolvem a presença/permanência da população de rua na cidade de Campinas. Recortamos como corpus textos institucionais do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, falas e músicas do programa “Destilado da Rua” e do documentário “Devolvam nosso Microfone”, um artigo do Jornal Brasileiro de Psiquiatria, um panfleto da prefeitura de Campinas e a contravenção de vadiagem do Código Penal Brasileiro. O que a singularidade do nosso objeto deu a ver é uma articulação incontornável entre dois objetos paradoxais: a loucura e a pobreza. Essas são duas discursividades com genealogias específicas que se articulam e se atravessam na produção histórica de mecanismos institucionais de controle dos corpos-sentidos na/da cidade.
O artigo trata do Programa "Casa Primeiro" em Portugal, analisando o programa como efetivação do direito humano à moradia para pessoas em situação de rua. A concepção do programa como a conhecemos hoje foi desenvolvida no início da década de 1990, em Nova York, EUA, pelo psicólogo Sam Tsemberis, que fundou a ONG Pathways to Housing para implementar e disseminar o programa. A proposta do Casa Primeiro parte de um pressuposto elementar: quem está na rua, precisa de moradia. O foco são pessoas em situação de rua crônica, associada muitas vezes a problemas de saúde mental ou a uso abusivo de drogas. Atualmente, há duas associações desenvolvendo o Casa Primeiro em Lisboa, uma focada em saúde mental (a AEIPS), outra em dependência química (a Crescer na Maior, Associação de Intervenção Comunitária). No total, são 80 pessoas atendidas pelos dois programas, o que significa já 20% da população sem abrigo de Lisboa – isto com base nos dados oficiais, que contam 400 pessoas nestas condições.
Revista da Faculdade de Direito da FMP
O objetivo deste trabalho envolve uma análise dos elementos necessários ao desenvolvimento de uma política duradoura de locação social, a qual precisa aliar uma base regulatória a medidas gerenciais próprias, ao incremento de um parque imobiliário e a diferentes alternativas de sustentação financeira. Para uma compreensão situada deste tipo de política, analisa-se os exemplos de políticas públicas de locação social de São Paulo e de Nova Iorque. O artigo conclui que a implementação do direito à moradia se insere dentro da conjuntura complexa da política urbana, razão pela qual deve-se aproximar as políticas de urbanismo e as habitacionais de estratégias fiscais e financeiras que induzam a utilização mais eficaz do solo e que disponibilizem um parque imobiliário social, que sancionem as práticas imobiliárias especulativas e que recuperem e distribuam parte das mais-valias geradas pelos investimentos públicos.
Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental
Na esteira de crises econômicas no Brasil, chegamos ao século XXI com o crescimento do desemprego, como consequência, tem-se o aumento de trabalhadores informais nas ruas. A situação contemporânea solicita reflexão, pois o desafio está no trabalho decente, inclusivo e sustentável para todos. Nesse contexto, a pesquisa no âmbito do design é importante, visto que pode proporcionar direcionamentos de melhorias para as pessoas que atuam no setor e para a economia. De investigação teórica com características aplicada, descritiva e qualitativa, o presente estudo, que é fruto de parceria entre as Universidades Federais do Maranhão e do Paraná, por meio do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia – PROCAD/ AMAZÔNIA, busca divulgar vivências acadêmicas de missão de estudos, na cidade de Curitiba, em 2019. A experiência urbana, com abordagem colaborativa, permitiu observar a prática nas ruas, coletar dados e realizar estudo de caso. Portanto, como resultados, explanam-se contribu...
Revista Bioética, 2020
Resumo Este estudo tem como objetivo analisar como vivem pessoas em situação de rua em município de grande porte, as vulnerações que sofrem e alternativas para mudar de condição. Foi utilizado método qualitativo, mediante observação participante e entrevistas com indivíduos em situação de rua que exercem algum tipo de trabalho. A análise dos dados foi organizada em três categorias: “chegada na rua”, “viver na rua” e “saída da rua”. Foram entrevistados 11 homens e 2 mulheres, com entre 23 e 58 anos de idade. Os motivos que os levaram à rua se relacionam ao rompimento de vínculos familiares, consumo abusivo de drogas e desemprego. Essas pessoas vivenciam vulnerações diversas que, somadas à falta de perspectiva de emprego, dificultam a mudança de sua situação. Diante disso, este trabalho propõe que a bioética da proteção é estratégia possível de cuidado, pois oferece suporte com equidade e promove a autonomia dos indivíduos.
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2012
Rua, o lugar da vida pública: conceitos, especificidades e desafios, 2020
This thesis highlights the leading role of streets in the urban system of open-air spaces. Streets are the very essence of cities, they are the spaces that best reveal the degree of development, history, achievements and problems of the urban society. Despite being such a fundamental space, in the twentieth century it has been taken over by cars. Misunderstood, it became a mere matter of traffic engineering. Streets are spaces of permanence and mobility, of passage and access, inhabited paths that require daily negotiation by all groups that use them. They are not spaces for the free exercise of the architect’s ideas or wishes, nor spaces of easy physical or functional delimitation, which is why so many architects and planners sought to dream cities without streets. The introduction presents the questions and the course of this work. The second chapter describes the thesis’ conceptual framework and it’s main sources: Bourdieu, Morin, Sennett, Arendt and Berman. It reiterates that the open-air spaces associated with the streets system are the main kind of space of the urban system of open-air spaces. It exposes their relationship with the dialectical construction of the daily life, the public life and the habitus of the various layers of society. Finally, it seeks to establish the relationship between public life and the habitus that shape and are shaped by the spaces of the streets. Abstract The third chapter defines what a street is, thus delineating the object of this thesis. In the fourth chapter, some of the characteristics and specificities of streets throughout history are discussed through a timeline of cities and societies. The persistence of certain problems are exposed, so that transformations, dynamics and street interventions are understood under the perspective of time. Streets, their uses and characteristics in the cities of antiquity, the Middle Ages and the modern era to the present day are taken into account. Chapter 5 shows the challenges faced by streets of Brazilian cities with Rio de Janeiro as a case study, involving aspects of the violent and unequal society in the former capital of the Brazilian Empire and the First Republic of Brazil. The sixth chaper examines the streets of São Paulo. As the largest and best structured Brazilian metropolis, São Paulo is a place of experiences, events and transformations that confirm the resumption of streets as a central issue for contemporary urbanism. It identifies recent facts, processes and public policies that reclaim the quality of streets as the foundation of urbanism. Finally, chapter 7 sets out specific aspects of street projects and policies. It presents the theoretical framework that contributes to the understanding of how the various issues and conditions should be structured and articulated when analyzing streets. Keywords: System of Open-air Spaces. Public policy. Public Open-air Spaces. Projects of Open-air Spaces. Streets.
Revista de Antropologia USP, v.61 n.2, 110-123, 2018
Entrevista com Ruth Finnegan Em 2016, tive a chance de passar pela cidade de Milton Keynes, na Inglaterra,1para a realização de uma entrevista com a antropóloga Ruth Finnegan. Professo-ra emérita da Faculty of Arts & Social Sciences da Open University, sua trajetória expressiva abarca pesquisas etnográficas na África (Serra Leoa, Zimbábue – à época, Rodésia do Sul – e Nigéria), na Oceania (Fiji) e também no contexto britâ-nico. Seus trabalhos dedicam-se a música, história e literatura oral, linguagem, alfabetização, poética, performance, sonhos e transes – sem falar da produção mais recente de livros ficcionais.
Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 2015
Resumo: A população em situação de rua tem se mostrado um fenômeno urbano crescente, se transformando em objeto de interesse de gestores públicos e da academia. O texto apresenta os resultados da pesquisa que teve como objetivo compreender o contexto de moradores em situação de rua em atual acolhimento institucional provisório, analisando por que as ruas se tornaram a moradia para algumas pessoas; como ocorreu o processo de elaboração e adaptação das atividades cotidianas nessa nova realidade; quando e por que buscaram sair da rua e como ocorreu esse processo de produção de um novo cotidiano, a partir do acolhimento institucional; como organizam e planejam sua saída do serviço de acolhimento. Para tanto, foram realizadas entrevistas abertas e produção de narrativas de histórias de vida com sete moradores de um serviço de acolhimento institucional, acompanhadas de observação participante durante um ano no mesmo serviço, quando funcionários, moradores e a dinâmica institucional foram observados sistematicamente. Os resultados apontam que os usuários desse serviço passaram por diferentes trajetórias de vida, com um traço em comum: a fragilização crescente dos vínculos e de poder aquisitivo. O serviço parece contribuir para o movimento de saída das ruas, oferecendo acolhimento imediato, acolhimento e autonomia funcional. Entretanto, o movimento de saída do abrigo-que implicaria em outras autonomias, construção de suportes sociais e assistência integrada-aparece nas histórias de vida como um processo difícil e com pouco suporte institucional. O trabalho evidencia a necessidade de se construir debates e proposições acerca do processo de desabrigamento.
Com a intenção de entender a demanda eminente na questão da mobilidade urbana em diversas cidades, a opção pelo transporte individual motorizado é priorizado, excluindo imediatamente outras alternativas, gerando diversos problemas. Essa crise é consequência do próprio planejamento urbano que é sufocado constantemente pelo aumento do número de veículos. O que se tem visto nos atuais debates sobre planejamento urbano é que ideia do status inseridos no automóvel particular é antiquada, em parte pelas externalidades ligadas a ele. Em contrapartida, a utilização de transportes alternativos tem se mostrado um ponto chave nesse debate, priorizando a eficiência nos deslocamentos. O presente trabalho procura entender os motivos do deslocamento no espaço urbano e, sobretudo, o que o usuário leva em consideração para a sua localização perante a percepção da paisagem. Nele, será questionado como o usuário enxerga as vantagens do uso deste modal, destacando e justificando-as no meio de tantos outros transportes. Da mesma maneira que o colapso na mobilidade urbana vem sendo constante nas médias e grandes cidades, há um número crescente de usuários optando pelo transporte alternativo, como é presenciado no município de Maringá/PR e apresentado nesse artigo. Como por exemplo, o aumento de grupos organizados de usuários de bicicleta que tem procurado seu espaço dentro da cidade, nos mostrando ser uma demanda legítima, pois se eles se mobilizando para ter representatividade, quer dizer que eles não a têm e por existir uma necessidade de mobilização, percebemos que o grupo se sente excluído e trabalha pela possibilidade de criar seu espaço junto à sociedade.
Rua, o lugar da vida pública: conceitos, especificidades e desafios, 2020
This thesis highlights the leading role of streets in the urban system of open-air spaces. Streets are the very essence of cities, they are the spaces that best reveal the degree of development, history, achievements and problems of the urban society. Despite being such a fundamental space, in the twentieth century it has been taken over by cars. Misunderstood, it became a mere matter of traffic engineering. Streets are spaces of permanence and mobility, of passage and access, inhabited paths that require daily negotiation by all groups that use them. They are not spaces for the free exercise of the architect’s ideas or wishes, nor spaces of easy physical or functional delimitation, which is why so many architects and planners sought to dream cities without streets. The introduction presents the questions and the course of this work. The second chapter describes the thesis’ conceptual framework and it’s main sources: Bourdieu, Morin, Sennett, Arendt and Berman. It reiterates that the open-air spaces associated with the streets system are the main kind of space of the urban system of open-air spaces. It exposes their relationship with the dialectical construction of the daily life, the public life and the habitus of the various layers of society. Finally, it seeks to establish the relationship between public life and the habitus that shape and are shaped by the spaces of the streets. Abstract The third chapter defines what a street is, thus delineating the object of this thesis. In the fourth chapter, some of the characteristics and specificities of streets throughout history are discussed through a timeline of cities and societies. The persistence of certain problems are exposed, so that transformations, dynamics and street interventions are understood under the perspective of time. Streets, their uses and characteristics in the cities of antiquity, the Middle Ages and the modern era to the present day are taken into account. Chapter 5 shows the challenges faced by streets of Brazilian cities with Rio de Janeiro as a case study, involving aspects of the violent and unequal society in the former capital of the Brazilian Empire and the First Republic of Brazil. The sixth chaper examines the streets of São Paulo. As the largest and best structured Brazilian metropolis, São Paulo is a place of experiences, events and transformations that confirm the resumption of streets as a central issue for contemporary urbanism. It identifies recent facts, processes and public policies that reclaim the quality of streets as the foundation of urbanism. Finally, chapter 7 sets out specific aspects of street projects and policies. It presents the theoretical framework that contributes to the understanding of how the various issues and conditions should be structured and articulated when analyzing streets. Keywords: System of Open-air Spaces. Public policy. Public Open-air Spaces. Projects of Open-air Spaces. Streets.
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