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2020, Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986
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O presente trabalho apresenta uma noção de nonsense própria às obras de Lewis Carroll e elaborada com base em seu próprio arcabouço teórico, seguida de uma análise das relações entre as noções de nonsense de Lewis Carroll e Wittgenstein, concluindo que ambos tiveram atitudes análogas em relação ao nonsense, usando-o como um meio para induzir ideias instrutivas nos seus leitores.
PPGF-UFSM, 2021
A presente tese se divide em quatro artigos, abordando distintos aspectos da Lógica e da Filosofia da Lógica de Lewis Carroll. O primeiro artigo reproduz três paradoxos apresentados por Lewis Carroll, examinando como tais paradoxos foram tratados por Carroll a partir de seu próprio instrumental lógico em comparação ao tratamento ofertado por outros autores. O artigo reproduz a controvérsia entre Lewis Carroll e John Cook Wilson sobre a natureza da implicação, concluindo que Carroll defendeu uma posição congruente com a interpretação verofuncional da noção de implicação adotada pelos lógicos contemporâneos. O segundo artigo investiga se as características básicas que definem o Método de Árvores de Smullyan já estavam presentes, cerca de 50 anos antes, no Método de Árvores de Carroll. Após uma reconstrução da história do desenvolvimento dos métodos de árvores de refutação e da análise das características básicas dos métodos dos dois autores, incluindo o cotejamento de exemplos de suas aplicações, conclui-se que as características básicas que definem as Árvores de Smullyan já estavam presentes nas Árvores de Carroll, de tal modo que, por justiça histórica, o método deveria ser conhecido como “Árvores de Carroll-Smullyan”. Tal conclusão evidencia a maior contribuição carrolliana para o desenvolvimento da Lógica, demonstrando a relevância de uma investigação sobre a posição em Filosofia da Lógica do autor. O terceiro artigo apresenta uma noção de nonsense adequada às obras de Carroll e oriunda de seu próprio arcabouço teórico, concluindo que Carroll utilizava o nonsense como um meio de inculcar ideias instrutivas em seus leitores. O artigo também compara a noção de nonsense de Carroll e Wittgenstein e defende que os dois autores nutriam atitudes análogas em relação ao nonsense. O quarto artigo apresenta uma hipótese original sobre a Filosofia da Lógica carrolliana, afirmando que Carroll defendia uma posição análoga à posição pragmática contemporânea.
Fundamento, 2016
Resumo O objetivo deste artigo é apresentar o paradoxo de Lewis Carroll sobre a justificação de princípios lógicos, tal como também algumas tentativas de solução para ele. Isso é importante, pois se há princípios lógicos básicos, parece-nos necessário haver também uma justificação para tais princípios. Levando em consideração algumas observações de Ryle, Devitt e Kripke sobre o tema, pretendemos apresentar brevemente suas teorias e suas principais críticas umas às outras e, principalmente, as críticas contra a teoria da adoção. My main aim at this paper is to present Lewis Carrol’s Paradox on the justification of logical principles inasmuch as some attempts of solving it. This is important because if there are basic logical principles, it also seems necessary to exist some justification for them. By considering some observations from Ryle, Devitt and Kripke about the theme, we intend to briefly display their theories and their core critics among themselves and, mainly, the critics against adoption theory
Resumo: O objetivo do presente artigo é apresentar o método diagramático para resolução de silogismos desenvolvido por Lewis Carroll como uma alternativa didática para professores do Ensino Médio: Uma possibilidade de ensino lúdica que pode ajudar a superar as dificuldades relativas ao ensino de Lógica. Abstract: The purpose of this article is to present the diagrammatic method for solving syllogisms developed by Lewis Carroll as a didactic alternative for High School teachers: A possibility of ludic teaching to overcome difficulties for Logic teaching.
REFilo, 2019
Resumo: O presente trabalho consiste na apresentação de uma uni-dade didática para o ensino médio sobre a lógica silogística carrolliana, acompanhada do relato de sua aplicação e da avaliação de seus resultados. A unidade didática foi aplicada em uma turma do segundo ano do ensino médio. A motivação de sua realização foi a limitação dos métodos de ensino de lógica disponíveis no mercado editorial bra-sileiro. Os passos didáticos foram baseados em Gallo (2012). A avalia-ção dos resultados foi positiva, demonstrando que a lógica silogística de Carroll (1886) pode ser usada como um valioso instrumento para o ensino de lógica no ensino médio. Palavras-chave: Ensino de lógica; Ensino Médio; Silogística carrolliana. Abstract: The present work consists in the presentation of a didactic unit for high school on the Carrollian syllogistic logic, accompanied by the report of its application and the evaluation of its results. The didactic unit was applied in a class of the second year of high school. The reason for its accomplishment was the limitation of the methods of logic teaching available in the Brazilian publishing market. The didactic steps were based on Gallo (2012). The evaluation of the results was positive, demonstrating that Carroll's (1886) syllogistic logic can be used as a valuable instrument for teaching logic in the high school.
Edward Lear e Lewis Carroll, dois autores indissociáveis do contexto da Inglaterra vitoriana e da literatura nonsense, e que conheceram desde logo uma popularidade que se prolonga até hoje, notabilizaram-se porque escreveram para crianças, introduzindo no panorama da literatura infantil da época uma novidade absoluta. A Book of Nonsense (1846) de Lear foi composto com os poemas e desenhos feitos para os filhos de Lord Stanley; as duas aventuras de Alice (1865 e 1872) foram escritas por Carroll para Alice Liddell, de dez anos, e ilustradas inicialmente por John Tenniel. No entanto, os volumes referidos, "livros para crianças", têm sido alvo, fundamentalmente, de estudos que não os analisam nessa perspectiva. Os limericks de Lear, forma poética popularizada por este autor, têm conhecido inúmeras reedições e foram traduzidos em muitas línguas, incluindo em português. A singularidade da escrita de Lear consiste, por um lado, na produção de poemas ilustrados para crianças que, apesar do peso de uma crítica que os afasta da literatura infantil, continuam a cumprir a função para que inicialmente foram criados; por outro, no modo como se estabelecem os nexos entre texto e desenho, ambos de Lear.
2023
Este artigo apresenta uma pesquisa em desenvolvimento, a qual tem, como objetivo principal, a criação de um app a partir de O Jogo da Lógica, livro publicado por Lewis Carroll em 1886. Lewis Carroll, mais conhecido como o autor de Alice no País das Maravilhas, foi um entusiasta e estudioso da lógica simbólica e este seu livro é um método pedagógico para seu ensino, elaborado para crianças. A pesquisa em desenvolvimento visa transformar o jogo criado, que originalmente é composto de um tabuleiro e fichas coloridas, em um aplicativo para celular, de modo que ele pareça atraente para a atual geração de alunos que vive com o celular em mãos e esteja disponível gratuitamente para qualquer professor que o deseje utilizar em aula. A ideia de resgatar esta metodologia criada por Carroll se alicerça nas discussões do reconhecimento da potencialidade pedagógica dessa obra carrolliana para o ensino de silogismos e em algumas discussões atuais sobre gamificação. Deste modo, o artigo expõe alguns conceitos sobre gamificação e contextualiza a relação pedagógica de Carroll com a lógica simbólica; por fim, apresenta partes do jogo que já foram desenvolvidas e comenta seu funcionamento, numa estreita relação entre matemática e tecnologias digitais.
A Book of Nonsense (1946) de Edward Lear é um livro fundador por ter sido a primeira vez que um livro ostentou a palavra nonsense no título e por ser totalmente constituído por limericks e ilustrações do mesmo autor. Lear apropriou-se do limerick, uma forma da tradição oral, sofisticando-o e deixando nele marcas específicas: a preponderância do som, o tipo de ilustração, a presença de elementos inesperados, assim como a recorrência de estereótipos. As personagens, que vivem situações inverosímeis e disparatadas, são peculiares e pautam-se, muitas vezes, pela idiotice. Aliás, não é por acaso que a tradução portuguesa de A Book of Nonsense se intitula Livro dos Disparates. A criação de situações e personagens idiotas potencia o efeito de nonsense dos limericks de Lear, poesia inicialmente dirigida a um público infantil mas que, tal como as narrativas de Lewis Carroll, faz hoje parte de um cânone literário mais alargado. A Book of Nonsense 2 , primeiro livro de Edward Lear, publicado em 1846 e constituído por um conjunto de limericks e respetivas ilustrações, é um livro fundador por vários motivos, nomeadamente por ter sido a primeira vez que um livro ostentou a palavra nonsense no título e por ser totalmente constituído por limericks e ilustrações do mesmo autor. A história da poesia de Lear confunde-se, aliás, com a história do nonsense, ocupando este autor, tal como Lewis Carroll, um lugar central no cânone do chamado nonsense literário.
Alimentar a mente: e outros textos de Lewis Carroll, 2023
Versão editada (apresentando apenas as minhas duas contribuições originais) da obra "Alimentar a mente: e outros textos de Lewis Carroll", organizada pelo Prof. Dr. Rafael Montoito, contendo traduções inéditas de textos de Carroll comentadas por seus tradutores. O livro completo está disponível para download gratuito em <http://omp.ifsul.edu.br/index.php/portaleditoraifsul/catalog/book/242>.
Bolema: Boletim de Educação Matemática, 2014
A intenção deste artigo é apresentar para o leitor brasileiro o livro Euclides e Seus Rivais Modernos, de Lewis Carroll, publicado em 1879 e recentemente traduzido para o português. A apresentação se inicia com a discussão sobre qual edição d’Os Elementos, de Euclides, Carroll usou como guia de referência para compor seu texto, do que seguem algumas considerações sobre o estilo teatral usado por ele para compor esta obra, julgando que talvez essa opção manifeste, também neste caso, a influência shakespeareana percebida em outros de seus textos. A apresentação proposta pelo artigo termina com uma discussão resumida do corpus do livro.
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Pensando Revista De Filosofia, 2011
Veredas - Revista de Estudos Linguísticos, 2021
Argumentos. Revista de Filosofia, n° thématique : Eric Weil. Lógica, Moral et Política, Fortaleza, Ano 6, n°11, 2014, pp. 9-28., 2014
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 2018
Nuntius Antiquus, 2017
Revista Ensaios Filosóficos (UERJ), 2014
Verbete - Tabu do Incesto - Claude Lévi-Strauss, 2023
O que nos faz pensar