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2011
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Em um texto de 1950, Pierre Schaeffer esclarecia o sentido do termo 'concreto' a pratica musical que inventara em 1948, enfatizando que o termo designava uma pratica composicional que tomava o som gravado fonograficamente, condica¸o a qual construia, por meio de tecnicas de manipulaca¸o sonora dos estudios de radio, sua musica. O presente artigo parte desta concepca¸o para analisar tal representaca¸o musical sob o prisma da teoria da arte em Nelson Goodman, alem de compara-la com outras inscrico¸es musicais, como a notaca¸o neumatica e a notaca¸o musical moderna. Busca-se assim as particularidades de uma inscrica¸o musical especifica totalmente baseada na escuta e manipulaca¸o de fonogramas – a musique concrete.
Notae Philosophicae Scientiae Formalis, 2014
Este trabalho busca responder a duas perguntas gerais acerca da relação entre a notação musical tradicional e a música que se realiza com esse sistema semiótico. A primeira pergunta é aquela acerca do que se representa com a notação musical tradicional, isto é, sobre a natureza daquilo que é designado pelos signos desse sistema. A segunda delas questiona se o fundamento dessa representação reside em objetos representados ou nos signos. A resposta oferecida à primeira pergunta é que a notação musical tradicional não representa sons ou objetos acústicos, e sim aspectos estruturais de um sistema musical. Em resposta à segunda pergunta, situamos no âmbito dos signos o que chamamos de o fundamento da representação. Desse modo, a representação é entendida não como cópia ou reflexo de estruturas previamente dadas fora da esfera semiótica, mas como um tipo de criação de estruturas cujos limites e possibilidades são estabelecidos pelo sistema de signos. Publicado em Notae Philosophicae Scientiae Formalis, 3 (2014)
Crítica Educativa, 2015
Tendo como ponto de partida suas vivências no percurso profissional, a música como fonte de prazer e auto-realização, não tem ocupado um lugar de destaque nos programas de educação do surdo. E, partindo da constatação de que a música é parte integrante na vida do homem, que permeia toda a sua trajetória, a autora empenhou-se na tarefa de resgatá-la para o surdo, como sujeito de possibilidades musicais.
A Deus e aos amigos espirituais;
Debates Cadernos Do Programa De Pos Graduacao Em Musica, 2014
RESUMO: Este estudo tern como finalidade apontar as caracteristicas da Didatica Musical, relacionada a escola regular, levando em consideracao a pratica didatica musical brasileira, as definicóes, o aspecto diacrOnico e as tencléncias da didatica musical brasileira, a relacao da didatica corn a formacio do professor de milsica e o planejamento em educacao musical, buscando na literatura bases necessarias para a discussio. Pimenta, Selma Garrido. "Para uma re-significacao da didatica. Créricias da educacao, pedagogia e didatica: uma revisit) conceitual e uma sintese provisOria".
Anais do XI Simpósio Internacional de Cognição e Artes Musicais - SIMCAM 11, 2015
apontamentos sobre os modos de construção de significação em música. Inicialmente, consideram-se os significados incorporado e designativo (Meyer, 1956) que ocorrem na dependência de estruturas musicais. São apresentadas duas proposições teóricas que buscaram explicar esses mecanismos: emotivismo e cognitivismo. A seguir, analisa-se o significado simbólico, discutido como tipo de significação essencialmente convencional que pode ocorrer prescindindo-se das estruturas musicais.
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2021
Este texto foi desenvolvido a partir da leitura e da discussão do texto Linguagem e expressão na música de Ricardo Barbosa, apresentado por este no encontro do GT de Estética ocorrido em março de 2021. Nele, busco apresentar de forma resumida a tese de Barbosa acerca do caráter expressivo da música e sua análise da relação entre música e linguagem. A resposta que proponho longe de definir se há relação e de que tipo entre linguagem e música, procura simplesmente mostrar que não há uma equivalência direta entre sons, significados e expressão. Ademais, haveria um tipo de expressão própria à obra de arte que pressupõe, necessariamente, a intencionalidade de se expressar algo artisticamente. O “algo” seria o significado da obra, sua intensionalidade, identificado pelo público. Este seria um esquema geral para toda expressão artística e, portanto, para a música.
Resumo: Síntese histórico-crítico a respeito da Análise Musical com objetivo de descrever e refletir sobre os rumos tomados por essa disciplina no século XX. Usada, de início, como suporte para notas de programa, a Análise Musical torna-se, posteriormente, ferramenta do ensino composicional e subsidiária da crítica musical, até consolidar-se enquanto área autônoma do estudo da música. Esse percurso é relatado, interpretado e avaliado permitindo uma melhor compreensão do sentido percorrido pela Análise Musical e dos desdobramentos ocasionados sobre a teoria musical como um todo, sobretudo no século XX.
anppom.com.br
Este estudo parte do princípio de que música e interpretação são ao mesmo tempo produtos e produtores da cultura. Esse relacionamento recíproco não possui data de nascimento cronologicamente falando, mas se constitui como um fenômeno originário na Cultura Ocidental. Assim, uma investigação histórico-natural do tema se encontra limitada pelo caráter imemorial da inserção do ser humano no mundo. No Ocidente, o relacionamento música/interpretação nos chegou através do legado do mito de Hermes. O presente estudo pretende articular música e interpretação a partir de sua constituição ontológica, bem como através de sua inserção originária e mitológica na cultura ocidental.
ERAS | European Review of Artistic Studies
No discurso artístico, os fenómenos musicais têm tendencialmente vindo a ganhar uma forma abstrata, quer em termos técnicos, quer em termos da sua terminologia, refletindo a transição do mundo analógico e concreto para o universo digital e abstrato. O presente artigo explora processos de criação e performance no universo da música mista. As manipulações do campo sonoro oferecem ao instrumentista a extensão das possibilidades expressivas e composicionais, bem como uma fluidez entre estes dois domínios. Através da análise da interatividade, do uso de eletrónica em tempo real e em tempo diferido, bem como de questões relacionadas com a perceção e notação, conclui-se que tais processos configuram uma assemblage em que a tecnologia musical tem um papel mediador.
Este trabalho investiga a relação entre a sinestesia e a significação musical, analisando como a transposição de sensações atua nas remissões extrínsecas à estrutura musical. Verificou-se como se podem encontrar sinais da atuação da sinestesia nas três dimensões do objeto simbólico definidas por Nattiez/Molino: dimensões poiética, neutra e estésica. Procurou-se definir e diferenciar os conceitos de sensação, percepção e sinestesia, analisando também a relação entre a sinestesia como condição neurológica e a metáfora sinestésica. Investigou-se a sinestesia como forma de escuta, propondo uma escuta sinestésica consciente, que se acrescentaria à forma de escuta a partir das expectativas estilísticas proposta por Leonard Meyer. Para exemplificar tal escuta, fez-se a descrição de uma escuta sinestésica da obra Baku-Pari, de Guilherme Nascimento. Foi realizada uma análise da relação entre os elementos apontados na escuta sinestésica e a estrutura da obra, procurando estabelecer pontos de interseção entre os níveis neutro e estésico. Em entrevista com o compositor, procurou-se identificar elementos sinestésicos no discurso sobre seu processo criativo. Verificou-se também se ouvintes leigos, participantes de corais amadores utilizam referências sinestésicas na descrição de suas escutas musicais e se há convergência nas sinestesias percebidas, ou seja, até que ponto as sinestesias são compartilhadas ou são subjetivas.
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ICTUS - Periódico do PPGMUS-UFBA | ICTUS Music Journal, 2001
Revista eletrônica de musicologia, 1999
ENSAIO: Revista Cultural do Conservatório de Tatuí, 2013
A produção do saber (etno)musicológico e a questão da significação musical diante de suas determinações, 2014
Grafias do Espaço: imagens da educação geográfica contemporânea
Anais do SIMCAM 13, 2017
Artefilosofia, 2022
Psicologia & Sociedade, 2010