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2012, Pro-Posições
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Para Marx, a mercadoria é a principal categoria para o entendimento do capitalismo. Mediadora das relações sociais, ela é, antes, uma coisa que serve para realizar as necessidades do ser humano. Num regime baseado na troca, o valor de uso da mercadoria, que se refere à sua utilidade para satisfazer essas necessidades, aparece também como suporte material do valor de troca, pelo qual as mercadorias são trocadas no mercado. Com o livro didático não é diferente. Como valor de uso, satisfaz as necessidades de certa expectativa dita educacional, mas, para realizar a satisfação dessas necessidades, subordina-se ao valor de troca e às suas determinações. O presente artigo busca traçar historicamente essa duplicidade do livro didático, com ênfase na sua configuração no Brasil.
For Marx, commodity is the main category for understanding capitalism. Mediator of social relations, it is rather a thing that serves to satisfy some human needs. In a system based on the exchange, the use-value of the commodity, which refers to its usefulness to satisfy those needs, also appears as a material support for the exchange value whereby commodities are exchanged in the market. The textbook is not different. As use-value, it satisfies the needs of some educational expectations, but in order to meet those needs it is subordinated to the exchange-value and its determinations. This article examines historically the twofold character of the textbook, with emphasis on its configuration in Brazil.
Revista Internacional de Educação Superior, 2019
do Ceará RESUMO A educação é um bem inalienável da humanidade, uma vez que sua principal finalidade é a de reprodução do ser social. A ela cabe colocar em funcionamento a potencialidade humana de criação e repasse das suas descobertas às gerações posteriores. Porém, tal significado tem se perdido em meio à sociabilidade capitalista em crise estrutural, que para recuperar sua margem de lucro apodera-se e perverte mesmo os bens humanos mais essenciais, como a educação. Este artigo tem por objetivo analisar e discutir esse processo por meio de uma revisão bibliográfica que resgata como o ensino superior, em especial a universidade pública, tem passado por um longo processo de deixar de ser direito para se tornar uma mercadoria especulada no mercado financeiro. PALAVRAS-CHAVE Crise da educação. Capitalismo. Ensino superior.
Rev. Parlamento e Sociedade, São Paulo, 2020
O governo Jair Bolsonaro, no âmbito da reforma tributária, propôs, na prática, o fim da isenção tributária para o objeto livro. Tal proposta ignora a situação atual do mercado e as especificidades do livro enquanto mercadoria. Produto fundante do capitalismo, o livro guarda em sua produção e em sua circulação fortes características pré-capitalistas, próximas da artesania, e integra um mercado pouco capitalizado e em crise. De tal modo, a proposta configura, tanto do ponto de vista estrutural quanto do conjuntural, um equívoco econômico e simbólico.
Linhas Críticas, 1969
É notável que a longa história do livro didático como um recurso educacional não afetou sua validade; pelo contrário, após a primeira década do século, o seu papel nos processos pedagógicos tende a aumentar, como acontece no sistema educacional chileno. Portanto, sua relevância como um recurso educacional e as complexas dimensões que envolvem a sua presença na sala de aula fazem com que seja um fenômeno de pesquisa e de reflexão de interesse renovado. Existem várias possíveis relações estabelecidas entre este recurso e o currículo, enquanto artefato cultural e pedagógico. Vê-se, à luz deste artigo, a partir de uma perspectiva crítica, o seu papel como um dispositivo que traduz o currículo oficial, como material didático para professores e uma fonte de aprendizagem para os alunos.
Ensinar História: Aprendizagens, 2022
O texto é uma breve reflexão sobre os limites que o livro didático de História ocupa, enquanto é um produto ou uma mercadoria do capitalismo, também é uma ferramenta didático-pedagógica utilizada no cotidiano da sala de aula. Nesse interstício limítrofe, se localiza esse material importante para o ensino e aprendizagem histórica. Nossa intenção, é realizar uma defesa do livro didático como instrumento necessário, não o único, para desenvolvimento do pensamento histórico escolar.
Revista Diálogo Educacional, 2009
Relevante mediador da construção da cidadania, o livro didático é apresentado neste artigo como um material de apoio indispensável à materialização dos conhecimentos escolares e como elemento fundamental à escolarização dos alunos. Analisando a trajetória histórica do livro didático, no âmbito das políticas públicas e da legislação brasileira, o artigo discute as possibilidades e limitações das ações que, em diferentes períodos históricos, buscaram dar assistência ao educando e garantir seu direito de escolarizar-se. O artigo destaca desde as primeiras iniciativas do INL (Instituto Nacional do Livro) até os avanços obtidos pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) cujos programas vêm sucessivamente ampliando a distribuição gratuita desse material aos alunos da educação básica. Mostrando como, a partir da Constituição de 1988, o Programa Nacional de Livro Didático (PNL) tem aperfeiçoado o processo de assistência ao educando, o estudo discute a distribuição do livro di...
To understand the textbook as search object Para comprender el libro de texto como objeto de investigación Elício Gomes Lima RESUMO: A produção do conhecimento acadêmico na relação sujeito-objeto implica compreender não só o papel do educador e do educando, mas também as dimensões interventivas que transversalizam o processo ensino-aprendizagem através de materiais didáticos e com outros conhecimentos provenientes dos meios onde os sujeitos elaboram e reelaboram seus saberes. Este artigo pode ser caracterizado como um diálogo preliminar com alguns autores, que oferecem subsídios quanto ao nosso objeto de estudo, a saber, olhares ou pistas para a compreensão de um quadro de análise sobre o livro didático. O presente trabalho foi desenvolvido numa perspectiva exploratória de caráter qualitativo, uma vez que, ao captar as múltiplas visões dos referenciais selecionados sobre o livro didático de história, recorre à problematizações pertinentes, indagações e encaminhamentos derivadas da dimensão procedimental própria dessa abordagem.
Representações sobre D. João VI em livros didáticos e no filme Carlota Joaquina, 2003
Para garantir aos alunos a aprendizagem de habilidades e conhecimentos significativos, a escola contemporânea lança mão de múltiplos recursos educativos, incluindo ferramentas digitais, , filmes, hipermídia. Dentre esses recursos, o livro didático ainda se destaca como referencial pedagógico de professores e alunos: O livro didático tem sido, desde o século XIX, o principal instrumento de trabalho para professores e alunos, sendo utilizado nas mais variadas salas de aula e condições pedagógicas, servindo como mediador entre a proposta oficial do poder expressa nos programas curriculares e o conhecimento escolar ensinado pelo professor. Mas, para entender o papel que o livro didático desempenha na vida escolar, não basta analisar a ideologia e as defasagens dos conteúdos em relação à produção acadêmica ou descobrir se o material é fiel ou não às propostas curriculares. Para entender um livro didático é preciso analisá-lo em todos os seus aspectos e contradições. (BITTENCOURT, 1997). Abordagens amplas do livro didático implicam reconhecê-lo como objeto complexo, que apresenta diversas facetas como, por exemplo: a) É obra editorial que, além do trabalho do autor, somente se materializa em função de diversos atores envolvidos no processo de publicação (editores, pareceristas, pesquisadores iconográficos, ilustradores, copi
PontodeAcesso
Refletir sobre os livros como objetos implica em reconhecer que, de alguma forma, são comparáveis a todo e qualquer objeto criado para cumprir as mais diferentes funções, que podem ser produzidos em série e comercializados, ou seja, tratados como mercadoria. O presente artigo visa analisar o conceito de livro do ponto de vista da documentação a luz do ponto de vista de teóricos de variadas áreas do conhecimento humano, a saber: Documentação, Ciência da Informação, Arqueologia e Museologia etc. Foi feita uma revisão de literatura acerca do livro como documento, reunindo documentalistas, historiadores e profissionais da informação. Conclui-se que Marcas de proveniência singularizam o livro, ao vinculá-lo a um proprietário particular ou a uma biblioteca. Desde que examinados como objetos, a abordagem museológica pode ser aplicada também aos livros, assinalando não apenas aspectos genéricos como o momento de sua criação/autoria, fabricação/publicação mas, sobretudo, informações sobre a ...
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Educação & Realidade, 2012
Revista Espaço Acadêmico, 2010
I Congresso Brasileiro de …, 2001
Laôr Fernandes, 2013
Retratos da Escola, 2017
Educação e Pesquisa, 2004
Revista Mediação (ISSN 1980-556X)
Comunicação & Educação, 2007
Revista Ciência Geográfica
Educar em Revista
Universidade da Madeira eBooks, 2018