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BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas : Papirus, 2000.
1. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas : Papirus, 2000.
Pensando neste trabalho e, principalmente, nos anos dedicados à vida acadêmica, agradeço aos meus pais, André e Sandra, por terem sido sempre a bússola mais confiável e a fundação mais forte, e ao meu irmão André pelos conselhos.
Louise Duarte Matias de AMORIM -UERN/ [email protected] 4 RESUMO As problemáticas envolvendo o tema sociedade de consumo são bastante abordadas no meio social em que vivemos. A preocupação com o destino do lixo produzido por essa sociedade tem mobilizado instituições apesar de ainda não haver uma solução concreta para o problema. O consumismo é algo arraigado em nossas vidas e continua sendo estimulado principalmente pelos meios de comunicação. O Projeto "Divulgando a Educação Ambiental na Construção de Saberes e Exercício da Cidadania na Escola Pública em Mossoró-RN," tenciona mostrar através do desenvolvimento de atividades com alunos e professores de escolas públicas, entre outras coisas, possibilidades, alternativas capazes de proporcionar a melhoria da qualidade de vida das comunidades escolares, sem causar danos ao meio ambiente. Este trabalho aborda o tema de uma oficina específica, na qual o nosso direcionamento apontou para a seguinte pergunta: Que sociedade queremos no futuro? Nos baseamos autores que abordam a questão do consumo tais como: Adorno inicialmente pedimos para que os alunos respondessem ao questionamento através da confecção de cartazes utilizando imagens que poderiam ser extraídas de revistas ou produzidas por eles. Após a problematização, apresentamos o vídeo "A História das Coisas" de Annie Leonard , que desencadeou uma discussão em sala levando ao conhecimento dos alunos todo o ciclo produtivo dos bens de consumo e o quanto somos vitimas conscientes desse ciclo ininterrupto de trabalho/consumo. Ao final das discussões os alunos puderam apresentar seus cartazes e perceber em suas próprias falas a restrição quanto aos itens inicialmente apontados por eles como essenciais a vida de uma sociedade, agregando outros valores como indispensáveis a sociedade que almejam pro seu futuro. Com isso percebe-se a necessidade urgente do fazer ambiental face aos desafios da contemporaneidade.
Foi em um contexto de desarticulação da produção agropecuária e da apropriação dessa por empresas capitalistas que surgiu a extensão rural cooperativa nos Estados Unidos da América. Esse modelo, chamado clássico, serviu de base à extensão rural no Brasil e foi, posteriormente, substituído pelo modelo difusionista-inovador, proposto Everett M. Rogers, e que tornou hegemônico o paradigma de difusão de inovações para a comunidade científica da extensão rural. Essa comunidade científica é, também, representada pelos cursos e programas de pós-graduação em extensão rural. Uma comunidade científica, segundo Thomas Kuhn (2007) caracteriza-se como: um grupo de praticantes de uma mesma especialidade científica sendo que possuem algumas características, quais sejam: uma educação que foi semelhante e que fez com que partilhassem da mesma literatura e certamente de semelhantes técnicas que irão balizar seu trabalho. Essa comunidade científica desenvolve um número considerável de pesquisas, anualmente, e é nesse sentido que se torna importante a proposta desse estudo em sistematizar os trabalhos das dissertações de mestrado publicadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural – PPGExR – da UFSM, em um período temporal de 35 anos, com o objetivo de: investigar, a partir de análise das dissertações produzidas, especificamente sobre a temática de extensão rural, no PPGExR a existência de elementos que possam caracterizar períodos de uma revolução científica, na concepção de Thomas Kuhn (2007). Para tanto, foi utilizada uma abordagem de pesquisa qualitativa. O procedimento amostral adotado foi o intencional, selecionando-se aquelas dissertações que continham, no título do trabalho, os termos: extensão rural, extensionista ou assistência técnica e extensão rural – ATER. Foram elaborados quatro mapas conceituais identificados em cada um dos quatro diferentes períodos pelos quais o PPGExR passou. Os conceitos contidos neles demonstraram o seguinte: no período I, a hegemonia do paradigma de difusão de inovações, ou seja, a ciência normal; no período II, o surgimento de anomalias as quais o paradigma dominante não consegue responder; no período III, a ciência extraordinária, em que é tomada consciência das anomalias, caracterizando o momento de crise paradigmática, as descobertas passam a ser levantadas e novos conceitos passam a ser incorporados; no período IV, os novos conceitos estão incorporados e a ruptura com o paradigma de difusão de inovações diante da emergência de um novo paradigma para a extensão rural é claro, está acontecendo a revolução científica na extensão rural. Assim, conclui-se que a comunidade científica da extensão rural, representada pelo PPGExR passou por um processo de revolução científica no sentido apontado por Thomas Kuhn (2007), em que o paradigma de difusão de inovações foi abandonado por ela e um paradigma emergente está se apresentando a essa comunidade científica. Embora seja ainda imaturo indicar imperativamente a existência e a hegemonia do novo paradigma, o que se pode perceber, a partir da discussão aqui colocada, é que esse novo paradigma possui uma orientação a partir da Agroecologia, alicerçado no diálogo e uma educação libertadora e pode ser um paradigma de sustentabilidade.
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