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2000, Revista USP
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Nuntius Antiquus, 2023
Resumo: Este artigo busca refletir sobre a tradução de Haroldo de Campos da Ilíada para a língua portuguesa. O estudo será guiado principalmente por textos do próprio tradutor a respeito de seu trabalho, a fim de encontrar os motivos para a escolha da Ilíada, a visão que o tradutor tinha de Homero (e da própria Ilíada), como foi o processo tradutório e o que ele pretendia com a tradução.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
O artigo trata do relacionamento entre a Odisséia de Homero e o filme Um Olhar a Cada Dia de Angelópoulos. O jogo da troca de olhares institui a possibilidade de diálogo entre as obras em questão, sem desconsiderar a sua recepção, tanto no campo literário, quanto no campo cinematográfico, sugerindo o entrecruzamento como mecanismo de toda uma tradição mimética.
Começo compartilhando com o eventual leitor uma curiosidade que sempre tive: como na Odisséia o herói é Ulisses e não Odisseu? É bem certo que Odorico Mendes utiliza para os deuses e heróis os equivalentes latinos, o que já foi observado por mais de um. No caso, é interessante notar como Odisseu ('Οδυσσευ´σ) se tornou Ulisses. Como nos informa a Wikipedia no verbete Odysseus: "O nome tem diversas variantes: Olysseus ('Ολυσσευ´σ), Oulixeus (Ου´λιξευ´σ), Oulixes (Ου'λιξησ) e foi conhecido como Ulisses em Latim ou Ulixes na mitologia Romana".-Refere-se ainda ao verbo como odussomai (οδυ'σσοµαι), com o significado que lhe empresta a nota ao Livro XIX da fonte digital. Agora, às notas desta edição, referentes às modificações feitas em relação ao livro digitalizado e o que foi mantido quando alguns poderiam recomendar que atualizações fossem feitas. Prefiro indicar o que foi feito, deixando ao leitor concordar ou não com elas. De antemão alerto que a maioria refere-se ao uso do diacrítico, tão útil, mas cada vez mais desprezado a cada reforma ortográfica. Dia chegará em que, para esclarecer um texto, só mesmo indo às fontes antigas. Uma pena! Agamemnon, Agamêmnon, Agamémnon ou Agamenon? Em grego, Αγαµε´µνων, o que, transliterado, seria Agamémnon. Na fonte digitalizada aparece como Agamenon. Mantendo consistência com a edição feita da Ilíada no eBooksBrasil, substituído por Agamemnon. Fica aqui a ressalva. O mesmo ocorreu com Clitemnestra, Clitenestra na fonte digitalizada. Substituído embubescida por enrubescida (I,343). Conservado dextra em vez de destra. Conservado o diacrítico em pêlo. Diacrítico mantido em "Bons espetos sustêm qüinqüedentados" (II,361). No Livro IV, 103: "Em maravilhas celebre"-Odorico usou o original latino celebre em vez de grafar célebre, talvez pelo ritmo poético. Talvez seja apenas erro tipográfico. Na dúvida, mantive celebre, como na fonte digitalizada, com a presente ressalva.
Organon
It is a work about some ideas which appear both in poems of Homero and Hesíodo: the statueof the poet, the poem and its public, considering the features of the greek poem since its origins. Thoeseideas will have essential importance in posterior theories.
2005
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literatura, 2005.O presente trabalho pretende demonstrar, por meio do estudo de duas concepções de mundo - a mítica e a racional -, as características da crença homérica acerca da morte e dos temas a ela relacionados, como a questão da alma e da vida post mortem. Para isso, julgou-se necessário observar como essa crença era vivida no período pré-homérico, ressaltando tanto as reminiscências desta como as novidades encontradas nas epopéias homéricas. Além disso, são delineados os rumos tomados pelo tema da morte no período posterior a Homero, ainda na Grécia antiga. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThis work intends to demonstrate, through studies of two different world conceptions – mythic and rational – the characteristics of the Homeric belief around death and related themes, as the soul matter and life post mortem. To do s...
Neste ensaio, interessa-me, sobretudo, esclarecer como a ideia de tradução criativa, ou “transcriação”, é posta em prática na tradução da "Ilíada" de Haroldo de Campos, como ela se articula com a teoria linguística de Jakobson, e de que maneira o resultado dessa prática tradutória nos ajuda a entender aspectos dos poemas homéricos que permaneceriam, de outra forma, ocultos ao leitor não versado no grego. Ainda, é minha intenção colocar em perspectiva a tradução como uma criação original do tradutor, mas que mantém com o texto de partida uma relação de isomorfia resultante de uma série de regras transformacionais previamente estabelecidas que indicam o caminho de ida a, e volta do, original e que, portanto, determinam quais níveis de fidelidade face àquele estão sendo salientados e em que graus. De fato, um dos conceitos mais importantes para a tradução criativa é o reconhecimento da impossibilidade de qualquer tipo de tradução literal em qualquer grau. Ao contrário, para Haroldo o que se deve procurar é uma imagem especular, isomórfica, de um determinado texto de partida em uma determinada língua de chegada. Isto se torna possível apenas quando se consegue identificar as regras transformacionais que regem o primeiro
2021
Neste artigo a questão central é debater os aspectos subjacentes ao tórrido romance vivido por Abelardo e Heloísa, transcorrido no final do século XII em Paris, período de extrema valorização espiritual e vigilância do corpo, no qual a mulher era vista como um ser fraco, carente e de natureza obediente; enquanto o homem, aquele que comanda. PALAVRAS-CHAVE: Corpo Cristão. Corpo herético. Insubordinação.
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, 2012
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Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2020
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Anais do XIV Seminário Nacional de Literatura, História e Memória, 2020
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2005
Nuntius Antiquus, 2019
Comunicação oral apresentada no XVIII Congresso da ABRALIC, 2023
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2014
Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, 2017
Grandes Epopeias da Antiguidade e do Medievo, 2014
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 1994