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2022, Folha de São Paulo
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A Folha de São Paulo, como todo sábado, faz uma pergunta provocadora em Tendências e Debates, para que as pessoas respondam "sim" ou "não". A desse sábado (10 de junho de 2022) foi “É razoável que alunos mais ricos paguem mensalidade em universidades públicas?” Miguel Buzzar, Vladimir Pinheiro Safatle e Paulo Martins respondemos Não! Contra o sim do Deputado Kim Kataguiri!
Talvez mais do que qualquer outra instituição, a universidade afirma-se como uma ideia e define-se como um espaço. Essa ideia e esse espaço, todavia, encontram-se hoje numa fase de acelerada redefinição, senão mesmo, de transformação. A ideia de universidade alarga-se e estende-se por áreas do conhecimento e da actividade humana difíceis de imaginar há umas dezenas de anos. De guardiã do saber que o foi, a universidade tem-se transformado, ao longo do tempo, em fazedora de saberes, em formadora de profissionais, em nutridora de cientistas, em curadora da res publica, em reguladora de grande parte da fábrica social, em promotora de políticas e de políticos, em mediadora das grandes tensões humanas. Assim, é difícil encontrar uma área do viver humano que não seja tocada, ainda que ao de leve, pela influência da universidade.
O Caminho Universal, 2024
Onde estão os Olhos quando a Vida nasce? Onde está seu Horizonte, quando o Vento sopra por um outro Destino? E se o Caminho se descortinar bem antes do Infinito que esconde nossos poros? E se nem sequer houver evolução neste rosto sem forma do Infinito?
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2001
A tradução foi revisada por Luciano Codato, com a colaboração da Profa. Dra. Andrea Loparic.
Espaços Vividos, Espaços Construídos: Estudos Sobre a Cidade, 2021
Em 1964, Bernard Rudofsky organiza no MoMA de Nova Iorque uma exposição de fotografias intitulada Architecture Without Architects. Partindo de considerações feitas no catálogo da exposição, por Rudofsky, sobre as qualidades arquitetónicas dos exemplos expostos, nomeadamente sobre a sua humanidade, o texto desenvolve um percurso reflexivo pela evolução do espaço urbano na Europa, desde o século XV até ao século XX, tentando compreender como e quando se poderão ter perdido qualidades humanas no espaço desenhado por arquitetos. Por fim, procura-se retirar conclusões que possam ter utilidade para atuar sobre a cidade de que atualmente dispomos.
Revista Ética e Filosofia Política, 2009
Diante da angustiante missão de dissertar sobre tão controversa matéria, a Universalização ou Relativização dos Direitos Humanos, optamos por expô-la despudoradamente da maneira exata como ela se nos apresenta, sem qualquer veste que lhe disfarce as contrariedades internas. Tão logo constatamos a circularidade de todos os argumentos possíveis-e aí tanto faz se são contra ou a favor da Universalização, pois, como eles descrevem círculos, sempre que se põe a favor surge a fumaça denunciadora do fogo inimigo, e vice-versa-decidimo-nos por não afastar esse caráter paradoxal, até mesmo para que se proceda à observação a partir da mais ampla vista. Pelo contrário, nosso estudo se desenvolverá propositada e desafiadoramente sobre essa linha, cujo ponto de partida é ao mesmo tempo a linha de chegada. Introdução: formulação de uma hipótese Polêmica, a questão sobre a universalização ou relativização dos Direitos Humanos, ironicamente, torna problemáticos preceitos criados para ser a solução de todos os problemas humanos, relativos à preservação da própria humanidade, que a nenhum indivíduo, sob nenhum pretexto, deve ser negada, dada a sua intrinsidade. Mesmo relevando-se que, no plano do ser, na dura realidade da vastíssima experiência concreta, nem sempre-ou, melhor seria dizer, quase nunca-ao homem são oferecidas condições materiais para que se realize plenamente como tal, ainda assim tal não pode deixar de ser. Nenhum tratamento vil, nenhuma circunstância zoomorfizadora, nenhum abandono, exclusão ou violência sobre e contra a dimensão humana, a transformará em qualquer outra coisa que humana não seja. Reside, inicial e principalmente, aí, na incontingência dessa condição, a necessidade de se resguardar garantias que protejam o indivíduo a qualquer parte, universalizáveis, portanto. Como revela o adjetivo compositor dos dois termos, não é difícil inferir que são, Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana, correlatos e indissociáveis. Os primeiros * Nota do editor: Embora o presente artigo tenha um cunho literário, formulando perspectivas de intensa penetração e beleza, o mesmo se insere dentro da perfeita identidade de nossa revista jurídica e, por isso, foi unanemente aceito, pelo conselho editorial, para a publicação. A autora desenvolveu o seu argumento de forma absolutamente unívoca, equidistante da metáfora e da poesia, com o rigor científico absoluto que o direito exige para se construir e dialogar. O Editor existem no plano do "dever ser" e constituem-se na expressão formal do segundo, ao qual, dada à sua proeminência, reputa-se à categoria de Princípio. Ou seja, este é o núcleo essencial daqueles. Desproporcionalmente à importância do tema, há não muito tempo, ou, mais precisamente, da metade do século XX em diante, de forma concomitante à perda de espaço pelo positivismo, o que, observado o momento histórico, guarda relação evidente com as atrocidades cometidas sob a proteção da lei, durante o segundo grande conflito mundial, ganhou força, na doutrina jurídica internacional, esse saudado Princípio, que, obviamente, não foi inventado naquele contexto-pois, não custa repetir, a característica determinadora da qualidade de homem, lhe é interna e essencial, basta-se em si mesma, não sendo capaz, nem o mais hábil ladrão, de usurpá-la ou diminuí-la sequer. Ao Direito coube tão somente lhe dar o devido reconhecimento para viabilizar a sua realização material, esfera na qual a carência de prestações mostra-se, ainda hoje, persistente. Mas, assim como os Direitos decorrem da Dignidade Humana, algumas circunstâncias fáticas imbrincadas também se lhe mostram relacionadas. A localização dessas implicações, bem como a ponderações sobre o tema, nos dedicaremos nesse estudo. Para esse Conclusão: verificação da hipótese Resta ainda, por fim, mesmo diante de todas as crises, conflitos e paradoxos de ordem tanto teórico-filosófica quanto prática, a certeza de que a pessoa e a sua inerente dignidade devem ser resguardadas, ainda quando as ameaças advierem de ações igualmente humanas. Resta afirmar, ainda uma vez, a preponderância da subjetividade sobre tudo o que há, bem como a irredutibilidade da condição de homem, pelo que não pode haver ninguém, nem no ambiente mais inóspito e hostil, que, tendo sido gerado por seres humanos, se transforme em alguma coisa menos digna, pois que a característica determinadora da qualidade de homem lhe é interna e essencial, basta-se em si mesma ...
Discutimos nesta monografia aspectos importantes do problema tradicional das categorias, o problema da identificação e caracterização dos tipos mais inclusivos e mais básicos nos quais todos os objectos se deixam dividir. Em particular, discutimos o ponto de vista conhecido como Realismo Metafísico, de acordo com o qual há duas categorias de objectos: universais e particulares. Examinamos a questão tradicional dos universais, o problema de determinar se algumas das propriedades que objectos familiares têm -por exemplo, cor, forma, peso, etc. -podem ser identificadas com universais, ou seja, entidades inteiramente presentes em cada um dos objectos que as exemplificam. Consideramos que os argumentos disponíveis a favor do Realismo Metafísico, tomados em conjunção com as objecções erguidas contra o ponto de vista rival, o Nominalismo, tornam aquele ponto de vista preferível a este.
INTRODUÇÃO Para a realização deste trabalho, nós buscamos informações sobre a religião Hare Krishna em diferentes lugares. Fomos visitar um templo da religião situado próximo a Universidade Católica de Pernambuco, onde aprendemos bastante e conseguimos coletar dados para acrescentar em nosso trabalho, de forma que pudéssemos saber sobre o que estávamos a falar. Entrevistamos alguns devotos e acessamos diferentes sites de modo que conseguíssemos aprender e explicar sobre a religião Hare Krishna, a qual nos foi dada neste trabalho.
Simposio Internacional De Direito Dimensoes Materiais E Eficaciais Dos Direitos Fundamentais Descontinuado, 2012
O presente trabalho tem por objetivo estudar as Teorias Universalistas dos Direitos Humanos, com o propósito de entender os seus fundamentos e críticas, apontando, ao fim, as suas insuficiências teóricas. Palavras-chave: Direitos Humanos. Universalismo. Relativismo. Dignidade humana. 1 INTRODUÇÃO Um dos maiores desafios que a teoria dos direitos humanos enfrenta na atualidade diz respeito ao embate que se estabeleceu entre os defensores das teses universalistas, que sustentam a aplicação irrestrita e global de todos os direitos humanos, contra os teóricos das teses relativistas, os quais argumentam que a imposição de uma moral universal é impraticável diante das diferenças socioculturais de cada povo. Para os defensores das teses universalistas, existem certas liberdades e direitos básicos, como o de autonomia e o de autodeterminação dos
Mariana rodrigues Tavares uma obra "universal" e universitária-Breve ensaio sobre a enciclopédia Brasileira do instituto nacional do Livro e os projetos da década de 1950* Este texto se dedica a apresentar uma discussão acerca das mudanças de concepção dos anteprojetos da Enciclopédia Brasileira do Instituto Nacional do Livro durante a década de 1950. Para tanto, realizo uma comparação entre os dois mais importantes anteprojetos da obra-as versões de 1937 e a de 1957. Apresento aqui também a análise e as discussões em torno da concepção de modernização que circularam na década de 1950, que se distanciaram das antigas percepções a respeito do significado de "nacional". O que antes era compreendido como o destaque dado aos particularismos nacionais, tal como aconteceu nos anos de 1930, a partir dos anos 50 passou a tratar da exteriorização do Brasil através da produção de uma obra de caráter universalista e que contemplava os currículos universitários. Palavras-chave: anos 50; Brasil; enciclopédias; modernização; nacionalismo; univer-sidade. Reivindico para mim a inclusão da palavra desenvolvimento no vocabulário político brasileiro, porque antes ninguém percebia o conteúdo político desta palavra. Juscelino KubitscheK A palavra desenvolvimento, tão reivindicada pelo ex-presidente da República, Juscelino Kubitscheck, foi emblemática para se pensar não só o seu programa político, mas a própria concepção de ciência enquanto um instrumento de modernização do Brasil ao longo da década de 1950. * Este artigo faz parte de uma pesquisa mais abrangente que compôs a minha dissertação de mestrado, intitulada "Um Brasil inapreensível: história dos projetos da Enciclopédia Brasileira do Instituto Nacional do Livro" (2016). O texto que aqui se delineia refere-se mais diretamente ao terceiro capítulo desta dissertação. Revista Crítica de Ciências Sociais, 111, dezembro 2016: 33-56
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Estudos De Sociologia, 2006
1 Simposio Cientifico do ICOMOS Brasil, 2017
GLOBAL E POLICIAL – CIÊNCIA E POLÍCIA, 2024
Humanidades em questão, 2021
Unoesc International Legal Seminar, 2013
Revista de Direito Internacional e Globalização Econômica, 2019
Os Direitos Humanos com Alcance Universal: uma Realidade Tangível ou uma Utopia Inalcançável?, 2020
Habilidades Sociais: uma reflexão sobre os efeitos do isolamento social na pandemia do COVID-19 , 1922