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2018, Educação & Linguagem
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Abrangendo uma nova cultura digital instaurada no campo educacional, o texto busca compreender as particularidades dos usos e apropriações das principais mídias móveis utilizadas por jovens alunos brasileiros. A metodologia abrangeu pesquisa de campo, com aplicação de questionário, envolvendo a escolha de uma Escola Municipal, localizada no Município de São Caetano do Sul, São Paulo, como local para coleta de dados quantitativos. O questionário formulado teve o objetivo de cobrir os objetivos específicos da pesquisa e dispôs de 8 perguntas. Ademais, os resultados apontam que a cultura comunicacional da escola está distante das práticas cotidianas de comunicação digital dos alunos e ainda, na perspectiva do aluno, o celular é capaz de que incentivá-los a estudar mais, aumentando ainda a autonomia e troca de conhecimentos no ambiente escolar.
F l o r a D u t r a Agradecimentos Ao concluir esta investigação, desejo expressar meus sinceros agradecimentos àqueles que me auxiliaram nesta tarefa. Em primeiro lugar, agradeço à minha família, pois, sem sua ajuda, este trabalho não seria possível, e também por tudo o que fizeram por mim até hoje: à minha avó Maria, que desde sempre acreditou nos meus estudos; a meus pais, que nunca desistiram de acreditar no meu sonho em ser professora e aos meus irmãos, pelo apoio nesta longa jornada iniciada desde a Faculdade. À minha orientadora Veneza Ronsini, pois sem ela este estudo não teria sido possível; Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM, pelo aprendizado. À FAPERGS, pelo financiamento e incentivo à pesquisa; À escola onde realizei a pesquisa de campo e aos entrevistados. Aos pesquisadores internacionais que contribuíram de forma significativa em minha pesquisa, enviando-me livros de difícil acesso, críticas construtivas e apoio nessa jornada acadêmica: o filósofo francês e professor da Universidade de Grenoble, Gilles Lipovestky, pelo incentivo à docência; o sociólogo Claude Fischer, professor da Universidade de Berkeley, por enviar sua obra e pelas palavras de incentivo; a socióloga espanhola da Universidade Complutense de Madrid, Amparo Lasén, pelo interesse na pesquisa; e o professor da Universidade da Califórnia, Larry Rosen, pelo envio de sua obra como contribuição para meus estudos; Aos professores e antropólogos da minha banca de qualifica-ção, Sandra Rúbia da Silva e Everardo Rocha, pelas considerações que me permitiram lançar um novo olhar sobre minha pesquisa; Esta obra é uma dissertação de mestrado do curso de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria que marca o início da pesquisa sobre tecnologia móvel no Brasil pela perspectiva da jornalista Flora Dutra. Em memória da melhor amiga do mestrado que partiu antes desta jornada chegar ao fim: Gabriela Santos. Este trabalho é por nós, nunca me esquecerei de você, minha eterna amiga e confidente.
Resumo: A presente pesquisa é um estudo dos usos e apropriações do telefone celular por jovens de classe popular. Procura-se identificar como os jovens da fração baixa da classe popular distinguem-se uns dos outros pelos usos do aparelho móvel no espaço escolar. A investigação filia-se as perspectivas das mediações de Martín-Barbero (2003; 2009). Foi realizada uma etnografia no espaço escolar e no espaço doméstico com dez alunos da Escola A, com idades entre 15 a 18 anos, residentes em Santa Maria/RS. Delimitou-se, ainda, um corpus com dez perfis dos entrevistados da rede social Facebook.
III SEVEN INTERNATIONAL CONGRESS OF HEALTH
Nas expectativas de futuro e nos projetos de vida global compartilhada é necessário refletir sobre o potencial do celular no processo de ensinoaprendizagem. Revelador da necessidade de uma perspectiva disjuntiva, o mito de procusto convida à meditação sobre a desigualdade dos grupos humanos, quando considerados nos seus distintos aspectos e nos seus contextos frente aos dilemas decorrentes da inclusão saudável de celulares no ambiente educacional. Neste estudo, a opção pelo método misto e a avaliação dos especialistas portugueses e espanhóis dos inquéritos - questionário on-line e a entrevista on-line – possibilita a recolha e reflexão dos dados dos acadêmicos do Curso Superior Tecnologia em Produção Cultural sobre o potencial de democratização do celular no processo ensinoaprendizagem no CAL/IFRN, na pandemia Covid-19. Os resultados da pesquisa apontam para avaliação crítica e da qualidade do celular pelos atores educacionais em paradoxo com a imposição dos dispositivos móveis, enq...
UNIVERSIDADE CESUMAR, 2015
RESUMO: Computadores, notebooks, celulares, qual é o jovem que atualmente não faz uso, ou nunca ouviu falar dessas tecnologias digitais? Diante do fato dos aparelhos celulares serem mais acessíveis e tornarem-se mais utilizados pelos jovens, a pesquisa teve o objetivo de buscar compreender o comportamento de uso dos aparelhos celulares pelos jovens universitários a fim de verificar a frequência e a finalidade do uso desses aparelhos. Participaram da pesquisa 361 jovens de ambos os sexos, com idades entre 17 e 25 anos, matriculados em uma instituição privada. Foi possível perceber que o aparelho celular está presente na vida dos jovens desde a infância, portanto, já nasceram imersos no contexto das tecnologias. O uso dos aparelhos se dá em boa parte do tempo, em diferentes situações, de modo a estarem sempre conectados e desenvolvendo neles a capacidade de fazerem várias atividades ao mesmo tempo, por mais que apresentem uma dificuldade de autocontrole e dependência dos aparelhos. Porém, a pesquisa aponta que os jovens não têm explorado todas as potencialidades dos aparelhos, fazendo um uso voltado predominantemente às redes sociais, às músicas e aos relacionamentos afetivos. Portanto, conclui-se que os jovens incorporaram significativamente o aparelho celular no cotidiano e tendem a priorizar o uso com a finalidade de contato social, principalmente por meio das redes sociais. Observamos que o aparelho celular têm sido um importante meio de aproximar pessoas e é preciso compreender o impacto que esse uso tem trazido aos jovens e suas relações. PALAVRAS-CHAVE: aparelho celular; frequência de uso; finalidade de uso; jovens. 1 INTRODUÇÃO Os jovens estão constantemente imersos no mundo das tecnologias digitais, nasceram e cresceram em meio à revolução da comunicação da última década, e se adaptaram a ela, eles buscam a todo momento desenvolver suas habilidades, adquirir novos conhecimentos e por meio dela conquistar o seu espaço. O avanço dos meios tecnológicos na telefonia contribuiu para que houvesse um aumento nas comunicações dos jovens, por ser uma tecnologia móvel, de fácil acessibilidade e economicamente acessível, foi rapidamente bem aceita pelos jovens, não importando e se diferenciando pela classe social (SILVA, 2014). Os jovens estão conectados a todo momento e muitas vezes fazem um uso simultâneo com diversos aparelhos, tiveram seu primeiro contato com as tecnologias ainda na infância, período no qual iniciaram o uso de forma autodidata pelo fato de serem familiarizados e por não terem medo de explorar a novidade, de modo a não precisarem ter aprendido com os pais a utilizarem as tecnologias aprendendo a usar a partir da observação do uso de seus pais (SPIZZIRRI; WAGNER; MOSMANN; ARMANI, 2012). Martineli e Moína (2009) relatam que a criança tem uma maneira própria de fazer uso das tecnologias, elas costumam não abandonar aspectos da infância como brinquedos e brincadeiras, e conseguem realizar mudanças e transformações do seu jeito, visto que as práticas de consumo estão diretamente associadas a formas de representação do próprio self. A juventude é caracterizada por ser uma fase de transição para a fase adulta, período no qual ocorrem diversas transformações físicas e psicológicas que exigem do jovem um amadurecimento para que possa desenvolver sua identidade e melhorar sua socialização (RAPPAPORT, FIORI e DAVIS, 1982). Os jovens buscam aproveitar todas as oportunidades e conseguem lidar com naturalidade o contexto tecnológico, muito caracterizado pela dualidade entre o real e o virtual, sem limites geográficos, onde o longe tem se tornado cada vez mais perto e o perto se tornou muito longe (GROSSI, 2014). Para os autores Rosado e Tomé (2015), conforme os jovens amadurecem, novos laços de amizade são criados num contexto virtual, distante do espaço de real, o que resulta na crescente fragilidade de relações próximas. Para Bauman (2005), o homem se tornou refém do meio midiático, e se acostumou a resolver tudo por
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2011
Mobile learning (m-learning) é a área de pesquisa que investiga como a utilização de dispositivos móveis pode contribuir para a aprendizagem. Em particular, considera-se que os celulares, pela popularização e avanços tecnológicos relacionados, podem colaborar para esse fim. Nesse contexto, este artigo visa apresentar e analisar ferramentas para desenvolvimento de recursos pedagógicos para celulares. Para tanto, após a abordagem de alguns aspectos relacionados à m-learning, são descritas e analisadas ferramentas do MLE-Moodle, um plugin que estende, para celulares, as funcionalidades do ambiente virtual Moodle. Além disso, são apresentadas as ferramentas MyMLE e Mobile Study, que possibilitam criar materiais para celular.
XXIV Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste - Reunião Científica Regional da ANPEd, 2018
O sujeito contemporâneo, está cada dia mais envolvido e conectado às diversas redes de interação. Imerso em um mundo informatizado age diariamente em contato com as Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação - TDICs, acessando uma grande quantidade de informações em tempo real, no aqui e no agora (MORÁN, 2015). Neste trabalho buscamos apresentar reflexões que contribuam para a necessidade de ampliar as discussões que aproximem a tecnologia digital da educação formal, pois, é fato que as crianças e jovens estão inevitavelmente conectados com as TDICs, em especial celulares/smartphones, vivendo uma relação quase simbiótica. A metodologia de estudo utilizada foi a pesquisa bibliográfica de leitura exploratória (GIL, 2002). Por meio da análise elaborada a partir de dados científicos já publicados há de se destacar que as TDICs adentram ao espaço escolar mesmo quando os(as) educadores(as) não dão atenção para sua influência no aprendizado do aluno, ou não estão devidamente preparados para pensar uma escola inovadora, isto é, conforme Nogaro e Battestin (2016) refletir sobre uma gestão educativa que foque nas necessidades do agora, mas que não deixe de prospectar as possibilidades futuras.
RENOTE
Os avanços tecnológicos relacionados aos celulares têm possibilitado que os mesmos realizem diversas funções, com desempenhos cada vez melhores. No entanto, em relação ao uso no contexto educacional, os celulares dividem opiniões, principalmente quando utilizados em sala de aula. Se por um lado esse equipamento pode ser responsável por problemas, como distrações durante a aula, por outro pode apoiar tarefas pedagógicas. Diante desse panorama, o presente artigo visa discutir o uso do celular no contexto educacional e, apoiando a discussão, são analisados dados de uma pesquisa feita com alunos da Licenciatura em Matemática de uma instituição federal. A mesma mostrou que as opiniões dos professores em formação estão coerentes com a literatura da área, sinalizando dificuldades e vantagens do uso do celular na educação.
Revista Brasileira De Educacao E Saude, 2015
PB Artigo de Revisão O uso do celular como ferramenta de aprendizagem José Ozildo dos Santos Docente, diplomado em Gestão Pública, especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública (FIP), mestrando em Sistemas Agroindustriais (UFCG) e aluno dos cursos de Especialização em Direitos Humanos (UFCG), Educação em Direitos Humanos (UFPB) e Educação para as Relações Étnico-Raciais (UFERSA)
Revista Ponto de Vista
Esta pesquisa buscou analisar o comportamento de estudantes do ensino médio, a partir da obtenção de informações sobre o tempo de uso semanal dos smartphones de estudantes do Colégio de Aplicação da UFV, por meio de ferramentas responsáveis por mapear as atividades no dispositivo durante o período de uma semana. Todos os participantes possuíam smartphones com os sistemas operacionais Android ou IOS, que apresentam a funcionalidade requerida de maneiras distintas. Para o mapeamento nos dispositivos de sistema Android, foi utilizado o aplicativo Phone Usage Time, da empresa JKFantasy, disponível gratuitamente para download. Os estudantes enviaram os dados que informavam o tempo de uso diário, assim como dos 5 aplicativos mais usados durante a semana. A amostra foi composta por 54 estudantes de todas as séries, do sexo masculino e feminino. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos com o auxílio do software LibreOffice Calc. Observou-se que a média de uso diária foi de 4 horas e...
Research, Society and Development
A evolução tecnológica acompanhou o desenvolvimento humano e suas necessidades, transformando os hábitos e os comportamentos dos indivíduos diante da sociedade. A invasão da tecnologia na vida das pessoas pode ser mais perceptível quando se trata da adolescência, pois nesta fase o indivíduo está se encontrando consigo mesmo e com o meio onde vive. Nesse contexto, além das transformações físicas, ocorrem também alterações psicológicas e a interferência tecnológica neste período pode acarretar em afastamento dos adolescentes da vida real, mudando seu modo de pensar, agir e se organizar diante do meio. O presente trabalho teve por objetivo, explorar e descrever aspectos relacionados ao uso do celular na adolescência, nas relações interpessoais. A pesquisa foi desenvolvida através de levantamento bibliográfico nos principais recursos que versam sobre o assunto como: artigos e livros. Pode-se concluir que a tecnologia possui consequências negativas e positivas. Ela auxilia os pais, escol...
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Revista Inter Ação, 2014
Informática na educação: teoria & prática, 2021
O Smartphone Como Nova Ferramenta Didática, 2015
Informática na educação: teoria & prática
Enciclopédia Biosfera
Educação enquanto fenômeno social: democracia e emancipação humana 3, 2021
Revista Paidéi@ - Revista Científica de Educação a Distância, 2020
Educação Matemática em Pesquisa: Perspectivas e Tendências - Volume 1
Anais dos Workshops do V Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2016), 2016
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2021
Linha Mestra, 2016
Temas em Educação e Saúde, 2018
Revista EducaOnline, 2013