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2010, VIDERE
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Resumo Este ensaio cuida da discussão sobre os processos de reconhecimento na esfera das relações de trabalho. Inicia situando o contexto histórico cultural que conferiu os fundamentos para a ideia de reconhecimento na filosofia moderna. Aborda, adiante, o ...
Trabalho & Educação
Este artigo se propõe comparar a maneira na qual a questão do reconhecimento do trabalho é posta no modelo de Honneth e na psicodinâmica do trabalho. Mesmo se a questão do trabalho tenha sido central em Honneth, ela não ocupou sempre o primeiro lugar de sua reflexão, e esta foi visada segundo diferentes pontos de vista ao curso de sua evolução intelectual. Este é o encaminhamento que se propõe, num primeiro momento, retraçar a fim de fixar os termos de comparação. Mas o modelo de Honneth igualmente foi utilizado de diferentes maneiras por sociólogos do trabalho e, sobre este ponto também, a confrontação com psicodinâmica do trabalho mereceria ser desenvolvida, sugerir-se-á como emprega-la num segundo momento.
Nos últimos duzentos anos nunca estiveram tão escassos como hoje os esforços para defender um conceito emancipatório, humano de trabalho. O desenvolvimento real na organização do trabalho na indústria e nos serviços parece ter puxado o tapete a todas as tentativas de melhorar a qualidade no trabalho: uma parte crescente da população luta tão somente para ter acesso a alguma chance de uma ocupação capaz de assegurar a subsistência; outra parte executa atividades em condições precariamente protegidas e altamente desregulamentadas; uma terceira parte experimenta atualmente a rápida desprofissionalização e terceirização de seus postos de trabalho, que anterior-mente ainda tinham um status assegurado. Por isso dificilmente alguém irá contradizer o diagnóstico de Robert Castel, segundo o qual presentemente nos encontramos diante do final da curta fase de um status do trabalho assa-lariado assegurado pelo estado social. 1 Aquilo que ocorre na organização real do trabalho, a tendência ao retorno de um trabalho desprotegido como terceirizado, em tempo parcial ou domiciliar, se reflete igualmente de modo travesso no deslocamento da atenção intelectual e no interesse sócio-teórico: desiludidos, aqueles que ainda há quarenta anos colocavam toda esperança
2010
é o nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tradição marxista. Teve seu marco inicial com o artigo "Teoria Tradicional e Teoria Crítica", de Max Horkheimer, na década de 1930, e tem como representantes nomes como Theodor Adorno, Franz Neumann, Jürgen Habermas e, mais recentemente, Axel Honneth. Honneth entende a Teoria Crítica como um processo de aprendizagem, atualizando o materialismo histórico utilizando-se do conceito habermasiano de ação comunicativa. A ideia é analisar de forma integrada a ação e a História. Honneth tenta desenvolver uma ética política que integre reconhecimento social, mudança estrutural da sociedade e antropologia. SAAVEDRA, Giovani Agostini. A teoria crítica de Axel Honneth.
Pensar Revista Eletronica Da Faje, 2015
O presente artigo tem por objetivo analisar o tema do trabalho e do reconhecimento no pensamento de Axel Honneth, filósofo e sociológo alemão da terceira geração da Escola de Frankfurt. O texto está dividido em duas partes: Teoria do Reconhecimento e Trabalho. O seu pensamento foi elaborado a partir das ideias do filósofo Hegel e do psicólogo americano George Herbert Mead. Há três relações de reconhecimento: amor, direito e solidariedade. Em contrapartida, encontram-se três formas de desrespeito: maus tratos, negação de direitos e degradação da dignidade humana. A luta por reconhecimento surge pelo desrespeito à dignidade do indivíduo. O trabalho é tema da teoria crítica do reconhecimento. Por meio do trabalho, o trabalhador encontra a sua sobrevivência e sua satisfação. O trabalho é forma de reconhecimento da identidade moral no contexto do mercado capitalista.
A Educação em suas Dimensões Pedagógica, Política, Social e Cultural 5, 2020
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Revista Juridica Cesumar Mestrado, 2012
RESUMO: O indivíduo com deficiência pela sua própria condição de vulnerabilidade frente aos demais indivíduos necessita de condições favoráveis para que possa se desenvolver plenamente como cidadão e ser digno. Seus direitos da personalidade, neste sentido, precisam de apoio, suporte e promoção, para serem efetivados na sua plenitude, sendo responsabilidade do Estado, juntamente com a sociedade civil, elaborar e executar políticas públicas que concretizem tais direitos a esse indivíduo. As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais se mostram, dessa forma, como alternativas importantes, mas mais do que isso, como núcleos propulsores de projetos e atividades que visam à elevação e realização das pessoas com deficiência. Baseado em uma das faces da teoria política do reconhecimento, ou em um dos seus reflexos, o trabalho é visto como uma das formas de se proporcionar a efetivação de direitos da personalidade, inserindo os indivíduos com deficiência no contexto social, fazendo-os se reconhecerem como atores sociais e cidadãos, e como consequência, formando suas identidades. O Projeto Cultivar, desenvolvido na APAE de Maringá, tem o intuito não só de inserir a pessoa com deficiência no mercado de trabalho, mas apresentar a ele uma forma de participar efetivamente da vida social, através de uma atividade remunerada que o realiza como indivíduo e o faz reconhecido por si próprio e pela sociedade.
Contrafatual, 2019
Um resumo da teoria da identidade de Dubar e sua aplicação na sociologia do trabalho em relação ao desemprego.
2017
Hans Joas tem se movido em uma direção similar com sua noção de "democracia criativa", apesar de que ele sem dúvida rejeitaria o termo "irracional" como um resíduo da teoria da ação racionalista com suas pressuposições cartesianas. Ver Hans Joas, The Creativity of Action (Chicago: University of Chicago Press, 1996).
Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, 2013
Este artigo se insere no rol dos trabalhos que visam contribuir com o debate sobre a justiça social tendo como referência o mundo do trabalho. Do ponto de vista teórico o estudo retoma as teorias sobre os bens no intuito de refletir acerca do papel desempenhado pelos bens na vida cotidiana, a distribuição do trabalho no espaço público e suas conseqüências. Neste sentido, na primeira parte do artigo se desenvolve o argumento geral, segundo o qual, o trabalho constituise em um bem. Na segunda parte, a abordagem refere-se aos aspectos relativos à estruturação e à distribuição do trabalho no espaço público e suas conseqüências. A adoção desses procedimentos analíticos possibilita um maior entendimento acerca da singularidade e dos modos como se produzem e reproduzem diversas formas de desigualdades sociais. As conclusões apontam para o fato de que trabalho constitui-se em importante bem de acesso, o produz um modelo originário de racionalidade e constitui-se em importante fonte moral. Palavras-chave | Trabalho; bens; hierarquia; serviços de marcação; desigualdade social.
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International Journal on Work Condition, 2018
Revista Brasileira de Educação em Geografia, 2021
Política & Sociedade, 2011
REVISTA TRABALHO, POLÍTICA E SOCIEDADE, 2018
Revista Escritas, 2019