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2019
UID/LIN/03213/2019The fact that literary texts reveal a reflexive and metalinguistic detachment indirectly underlines another fact: that a poetic hermeneutics can never fail to be a linguistic hermeneutic. Moreover, many writers say that they are aware of what, in their view, are «displacements» that the literary text genre imposes on the language, thus evidencing the inherently constitutive deformability of language, which is described and explained by linguists. Given the tension that exists between what is stable (or invariable) to languages and what is simultaneously deformable (or variable), we propose to go through some literary texts of Portuguese authors - poems namely - in which the idea of the unspeakable is constructed as a form of language insubmission. We will describe some linguistic forms and constructions, whose underlying predicative and enunciative operations can help to understand the literary text.publishersversionpublishe
Blogue "No Mundo dos Museus, 2017
De que falamos quando falamos em histórias controversas, contestadas ou dolorosas? A quem cabe contar estas histórias? Qual o papel dos museus neste contexto? Lidar com estas questões para quê? Como? Terão todos os museus histórias controversas, difíceis ou conflituosas para contar? Porque é que os museus não abraçam mais estas questões? (Ou será que abraçam?). Hoje o museu é entendido como multivocal, chamando a atenção para vários pontos de vista sobre uma determinada temática e estimular o pensamento crítico dos visitantes, colocar interrogações e muitas vezes assumi-las em aberto. Reside aqui também a ideia de que os museus têm uma função pedagógica, no sentido de colocar os visitantes diante de diferentes perspectivas, do reconhecimento de não se repetirem os mesmos erros do passado, que o conhecimento sobre a história pode evidenciar. Esta ideia vem contrariar, em larga medida, o que se entendia como a narrativa construída a partir dos museus: a uma só voz, anónima e monolítica, ideia que parece estar ultrapassada.
Durante a visita à mostra Árvore Magnética localizada no armazém A6 do caís do porto de Porto Alegre, me deparei diante da obra Cinemaquete da artista paulista Raquel Garbelotti. Num primeiro momento talvez não tenha percebido o que aquela pequena estrutura de madeira preta, seus negros bancos, pequeninas telas e respectivos fones de ouvido estavam a me ofecerecer.
Revista Gênero, 2010
aborda-se algum aspecto da atitude literária da autora como experiência autobiofágica, numa estética da revolta e da infelicidade, que tem na própria vida e na latência do corpo o alimento para a sua escrita.
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Anais A. Murakami, 2020
O artigo discorre sobre as crises da atualidade entre a nature- za e a cultura, traçando um paralelo com trabalhos de arte con- temporânea que contribuem com a reflexão do tema em ques- tão. Partindo de leituras sobre Bruno Latour e Philippe Desco- la, são discutidas obras da dupla de bioarte Pakui Hardware e do artista japonês Kishio Suga, bem como suas relações com as materialidades e conceitos a partir dos quais se dedicam a criar. Por fim, as discussões levantadas no texto são comenta- das partindo de leituras do filósofo Emanuelle Coccia e do ci- entista Stefano Macuso. The article discusses the current crises between nature and culture, drawing a parallel with contemporary works of art that contribute to the reflection of the subject in question. Based on readings on Bruno Latour and Philippe Desco, works of the bio art duo Pakui Hardware and the Japanese artist Kishio Suga are discussed, as well as their relations with the materialities and concepts from which they are dedicated to creating. Finally, the discussions raised in the text are commented on based on readings by the philosopher Emanuelle Coccia and the scientist Stefano Macuso.
Art&Sensorium
Este artigo analisa a intervenção artística “Ruptura do Invisível”, fotoperformance do artista Sérgio Adriano H realizada em espaço urbano. É nosso objetivo compreender a potência dessa obra para o tensionamento das relações étnico-raciais na sociedade brasileira. As discussões são realizadas em diálogo com as contribuições de Nicolas Bourriaud, Mikhail Bakhtin, Achille Mbembe entre outros autores. Como resultados, vimos que a obra investe na produção de aproximações e vivências coletivas que problematizam o racismo nos contextos urbanos. Configura-se assim como dispositivo que, ao provocar afecções em pessoas que com a obra de arte se relacionam, contribui para visibilizar e tensionar os regimes que sustentam as desigualdades étnico-raciais na sociedade brasileira.
Lacuna: uma revista de psicanálise, 2018
escrituras sensíveis : relação entre processos poéticos e metodologia de pesquisa, textualidade e plasticidades [, 2015
f the world reproduces the same message indefinitely always (there is a mesh and you are part of it), what do we do front to the insurmountable? For destabilize the rigid structures that delimit our space we can impinge contradictory forces or intentional and frequent frictions on them. Maybe engendering the void in the armor-plated day-to-day, scanning and penetrating them. Art rips the hard mesh that confines life, it creates passages, transport roads, other landscapes. This text turns about art that makes itself a rip: Étant donnés: 1. La chute d’eau, 2. Le gaz d’éclairage...; Vazadores; Experiência no 2; Cuando la fe mueve montañas; and O Muro. The searchis for doing calligraphy of their emptiness in the sense of the illegibility. Keywords: Art. Rip. Space.
Revista Letra Magna
Busca-se demonstrar a relação direta entre o discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a crise da 1ª onda da pandemia de COVID-19 em 2020 no Brasil e o aumento no número de casos e mortes no mesmo período. Observou-se que as declarações do governante em conjunto com suas atitudes/ações, sustentando um discurso de negação com relação à crise e ao correto enfrentamento do vírus SARS-CoV-2, incentivou parte da população à exposição ao vírus e, consequentemente, à infecção e ao desdobramento de um quadro grave da doença, que levou muitos fatalmente à morte. Teoricamente, o trabalho vincula-se aos Estudos do Discurso (van Dijk, 2001, 2017, 2020; Charaudeau, 2006, 2009; Authier-Revuz, 1998; Bolinger, 1989), às Teorias dos atos de fala, (Austin, 1990; Searle, 1981; Ducrot, 1987, 1989;) e à Teoria do agir comunicativo (Habermas, 2012). Metodologicamente expõem-se e analisam-se os discursos da autoridade governamental, cruzando-os com os dados e informações oficiais e cien...
Conceição/Conception
Este ensaio propõe um deslocamento entre as ciências ambientais e humanas na palavra micrografia, tendo em vista gerar um deslocamento metodológico, pautado na cartografia como referência conceitual, porém com ênfase nos imperceptíveis. Esse deslocamento é aqui uma dupla transversalidade, uma vez que é, simultaneamente, atravessamento e travessia. Pensamos em um avesso cartográfico, a partir de um objeto fronteiriço que é a análise da vida em microescala. O relevo que se produz neste desdobramento conceitual chamamos de micrografia, enquanto o devir de um conceito, o movimento de uma concepção utilizada originalmente em análises laboratoriais de microorganismos. Porém, aqui, em montagens que dispõem micro e macro escalas de imagens de partículas que interagem por intensidades, movimentos e afetos sem representá-los, mas entrelaçando reflexões em um meio heterogêneo. O foco está nas ligações entre matérias temporais, ancestralidade e contemporaneidade, virtualidades que se atualizam ...
Cadernos do LEPAARQ (UFPEL), 2017
Este trabalho tenta realizar uma análise ontológica da imagem visando a explicar sua omnipresença na história da humanidade. De fato, não há sociedade que tenha ignorado as imagens. Mesmo aquele que as condenaram com vigor, ao agirem assim, não faziam nada mais do que sublinhar a importante que atribuíam a elas. As imagens suscitaram então paixões tanto negativas (condenação teórica, interdição prática, iconoclasma, etc.) quanto positivas (amor pelas imagens, pela representação, etc.). Defende-se aqui a hipótese de que aquilo que está no fundamento da imagem é a sua capacidade de fazer a ligação entre o visível (aquilo que efetivamente se dá a ver na imagem) e o invisível (tudo aquilo que não se vê nela, mas na direção de que nos voltamos, para poder interpretá-la). De fato, nenhuma descrição, por mais detalhada que possa ser, esgota a significação dela. Implica dizer que aquilo que não está na imagem conta tanto quanto, senão até mais, do que aquilo que se encontra nela. Para baliz...
A questão da causação das neuroses conduziu Freud a considerar o que nela há de necessário e o que há de contingente. Durante toda sua obra voltou repetidas vezes a esse assunto, abordando-o a partir das diversas reformulações teóricas que foi produzindo, embora a referência do necessário ao constitucional e do contingente ao traumático tenham permanecido sempre uma constante. Lacan, ao comentar essa questão em sua obra, refere-se ao tratamento desse tema por Aristóteles e por D. Hume, ao mesmo tempo que aplica a essas noções freudianas o tratamento lingüístico que lhe é peculiar. Esse texto percorre os conceitos pertinentes desses quatro autores, mostrando a proposta de formalização efetuada por Lacan.
2016
Julie Brasil trauma imagem consumo imaterial A partir do diálogo com obras de artistas e apoiada na antropologia cultural, a autora pondera sobre a arte como conector entre pensamento e sentimento. Mais especificamente, como um mecanismo que possibilita a continuidade do sentir que no pensar já não mais cabe, quando o trauma já se estabeleceu.
childhood & philosophy, 2016
uma outra língua: o dizer infantil carla patrícia da silva 1 universidade federal de alagoas, brasil walter matias lima 2 universidade federal de alagoas, brasil resumo Este trabalho resgata um "dizer infantil", apresentado na última seção da pesquisa de mestrado, realizada entre 2014 e 2016 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas (PPGE/UFAL), cujo tema traz "OS ENIGMAS DE INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MACEIÓ/AL: o que revelam?". Assim, esta pesquisa é um desejo inaugural para pensar a infância no estado de Alagoas. Buscamos neste estudo conhecer o cotidiano de crianças para problematizar quais os enigmas que permeiam as temáticas infância e experiência. Para esta pesquisa, dialogamos com a criança de Nietzsche, a partir do personagem Zaratustra presente na visão "Das três Metamorfoses". Com Kohan (2007, 2011), fazemos uma leitura infantil da infância, em um tempo sem determinação; o tempo aión da criança de Heráclito. Larrosa (2009, 2013) nos traz uma outra compreensão da experiência na medida em que ela, assim como a criança de Nietzsche e a infância em Kohan (2007, 2011) vem para interromper com um conforto linguístico que busca ser coerente e verdadeiro. O tema deste colóquio Mundos que se tecem entre "nosotros": o ato de educar em uma língua ainda por ser escrita, nos modifica, a medida que nos força a abandonar, ainda que momentaneamente, a língua adulta da filosofia e arriscar-se a escrever e ouvir em uma língua infantil. Nesta perspectiva, este trabalho traz um dos registros da pesquisa de mestrado. Nele, há um "dizer infantil" que desenha uma escola pública desde as suas próprias experiências, cuja língua não é possível de ser decifrada. E nem poderia. palavras-chave: infância; dizer infantil; experiências. una lengua otra: el decir infantil resumen Este trabajo rescata un "decir infantil" y fue presentado en la última sección de la investigación de maestría, realizada entre 2014 y 2016 en el
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