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2017
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O presente número da Estudos de Sociologia traz um dossiê de artigos que debatem a participação de mulheres e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) na arena política no
Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 2015
Apresentação O tema da participação política no Brasil e sua inserção acadêmica, como um objeto próprio de pesquisa, se confundem com os marcos da Constituição Federal de 1988. Ali o processo de redemocratização ganha seus contornos projetivos aos olhos de um legislador preocupado com o adensamento das articulações entre sociedade e Estado. O tema da participação já aparecia antes, porém, subsumido em meio aos estudos de movimentos sociais, percebidos como antagonistas da ditadura militar. Se as primeiras experiências participativas de corte popular datam da segunda metade dos anos 1970 (Szwako, 2012), somente nos anos 1990, sob o impacto da transição para a democracia e da nova constituição, aparecerão estudos acadêmicos sobre conselhos de políticas públicas -especialmente no campo da saúde e sobre as primeiras experiências de Orçamento Participativo. Embora não fosse uma unanimidade, o cenário político e o ambiente acadêmico das duas últimas décadas do século passado autorizavam diagnósticos que operavam com a reificação de dicotomias conceituais, pares de opostos, capazes de identificar e diferenciar as sociabilidades virtuosas desejáveis e distantes dos desvios viciosos: cooptação ou autonomia, representação ou participação, cooperação ou conflito, instituições ou movimentos sociais, clientelismo e representação, dentre outras. Três fatores podem ter contribuído para a sedimentação destas dicotomias. Em primeiro lugar, éramos recém-saídos de uma ditadura militar, embebidos da ideia de que os movimentos sociais e as formas de participação atuavam contra o Estado, constituindo uma polarização que sugeriria antes duas trajetórias paralelas e não perpendiculares: Estado x sociedade. Renato Raul Boschi tem o mérito de ser um dos primeiros a desconstruir esta polarização em a "Arte da Associação" (Boschi, 1987). Em segundo lugar, éramos consumidores de uma literatura especializada sobre as relações entre Estado e sociedade que diferenciava as sociedades avançadas como aquelas que se constituíram "de baixo para cima", a partir de uma vontade da comunidade
Albuquerque, 2021
Muito prazer, eu sou a nova Eva Filha das travas, obra das trevas Não comi do fruto do que é bom e do que é mal Mas dichavei suas folhas e fumei a sua erva Muito prazer, a nova Eva (Eu quebrei a costela de Adão)-Linn da Quebrada, quem soul eu. Nesta edição de albuquerque: revista de história almejamos organizar um debate sobre gênero que trouxesse múltiplos olhares para pensar relações sociais, políticas e culturais a partir da categoria gênero como análise. Partindo disso, convidamos autoras e autores de diversas áreas do conhecimento para escrever sobre temas contemporâneos que privilegiasse a interdisciplinaridade na tessitura de seus artigos, evidenciando o caráter em trânsito de pensar relações de gênero descentrando olhares apenas para o foco feminino cisgênero.
Revista Feminismos, 2020
Revista WAMON, 2023
Como proposto por Carla Akotirene (2019), Nilma Lino Gomes (2006), Maria Aparecida Silva Bento (2016; 2022), Sueli Carneiro (2005; 2011), Kabengele Munanga (2004), Patricia Hill Collins e Silma Bilge (2021), Lélia Gonzalez (2020a) e Frantz Fanon (2020), entre outras/os, a raça e os processos de racialização se configuram como construção social que se intersecciona com o gênero, a sexualidade e muitos outros marcadores sociais, promovendo sentidos próprios às constituições subjetivas e coletivas de grupos historicamente compreendidos como minorias sociais subalternizadas, que materializam socialidades não ou contra hegemônicas. Desse modo, os artigos, ensaios, o “texto-manifesto”, digamos assim e o ensaio fotográfico que compõem o dossiê não se restringem somente à articulação entre as categorias centrais propostas, mas dialogam com elas, tecendo conexões com outras questões, recortes e especificidades geográficas, bem como com categorias empíricas e analíticas diversas que ressoam com a proposta apresentada.
Comprometida com a produção da igualdade de gênero e da diversidade sexual na educação, a publicação deste dossiê reúne um conjunto de artigos que contribuem, de maneira articulada, para o importante debate sobre gênero, sexualidade e ensino. Por acreditarmos que a educação deve ser um lugar privilegiado para a prática da cidadania e do respeito às diferenças, a publicação desse dossiê também procura potencializar a organização de uma agenda para as políticas públicas educacionais brasileiras, principalmente diante de um contexto político fortemente marcado por perdas de direitos.
A Revista CRONOS, do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais/UFRN, é publicada em Natal -Rio Grande do Norte, com periodicidade semestral. Sua proposta é difundir a pesquisa e a reflexão acadêmicas, relevantes em Ciências Sociais, oriundas de centros de investigação qualificados do Brasil e do exterior, procurando contribuir para o processo de reflexão e debate teórico sobre as transformações fundamentais e os desafios que se processam nas sociedades contemporâneas, na ordem, tanto internacional quanto nacional, regional ou local. A cada número da revista, um dossiê temático anunciará a problemática em discussão, seguido de seções de artigos inéditos de autores inscritos num movimento pluridisciplinar e de entrevista realizada com um pensador social da atualidade.
Educação, Ciência e Cultura
Nos últimos tempos, em vez de nos depararmos com a aprovação de planos de educação que levassem em conta e validassem o princípio constitucional de construção de um país mais justo e igualitário, foi reacesa a cruzada contra a igualdade de gênero. Essa nova “cruzada” parte de argumentos falaciosos, distorcendo um debate consolidado há décadas no campo intelectual nacional e internacional, sendo que grupos religiosos fundamentalistas têm sistematicamente ignorado o princípio da laicidade do Estado, censurando qualquer menção às categorias “gênero” ou “orientação sexual”, especialmente nos planos locais de educação.
Cadernos Pagu, Campinas, 2011
2021
Esta apresentacao conta brevemente o trajeto do evento e descreve os artigos que serao publicados.
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