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Discutimos nesta monografia aspectos importantes do problema tradicional das categorias, o problema da identificação e caracterização dos tipos mais inclusivos e mais básicos nos quais todos os objectos se deixam dividir. Em particular, discutimos o ponto de vista conhecido como Realismo Metafísico, de acordo com o qual há duas categorias de objectos: universais e particulares. Examinamos a questão tradicional dos universais, o problema de determinar se algumas das propriedades que objectos familiares têm -por exemplo, cor, forma, peso, etc. -podem ser identificadas com universais, ou seja, entidades inteiramente presentes em cada um dos objectos que as exemplificam. Consideramos que os argumentos disponíveis a favor do Realismo Metafísico, tomados em conjunção com as objecções erguidas contra o ponto de vista rival, o Nominalismo, tornam aquele ponto de vista preferível a este.
Arquivos do CMD
A existência da pluralidade de valores e grupos na atualidade demonstra que as diversas culturas e grupos de pessoas imbuídos de conjuntos individualizados de hábitos, atitudes, representações coletivas, maneiras de sentir e de fazer específicos, em determinados momentos, desenvolvem práticas e/ou políticas em várias frentes que visam garantir e preservar suas particularidades, em nome da comunidade, classe, sexo, etnia, amparando-se nas culturas, na tradição, engendrando uma sociedade multicultural. Esse momento histórico pode ser interpretado como uma reação ao desencanto na cultura implícito nas exigências críticas da Razão universal e ao modo como se desenvolveram historicamente esses ideais da modernidade. Em um cenário como esse o dossiê “Universal e Particular” visa reunir trabalhos que discutam como essa reorganização da estrutura de temporalidade, voltada para a memória, para o passado, para o retorno às identidades, para a diferença, expressa a necessidade de se pensar o p...
Cadernos Cemarx, 2018
A presente carta dialoga com algumas ideias de Karl Marx e do marxismo para fazer alguns questionamentos referentes às perspectivas de gênero e de raça. A partir da experiência pessoal da autora, de uma leitura da formação social brasileira e de uma leitura terceiro-mundista, a argumentação traz esses questionamentos no intuito de contribuir para a formação de uma perspectiva analítica da imbricação de gênero, raça e classe que leve em consideração o método histórico de Marx e suas contribuições para a compreensão da sociedade capitalista. Dessa forma, a intenção da carta é levantar também aspectos das especifcidades do desenvolvimento do capitalismo no Brasil, com base em uma leitura interseccional constituída no âmbito das perspectivas metodológicas presentes na teoria feminista contemporânea e, com isso, traçar um diálogo com Marx, refletindo de que maneira suas contribuições ainda hoje são relevantes para a análise das relações sociais.
Resumo: O artigo visa discutir a relação entre universal, particular e singular na interface entre psicanálise e política. Para esse fim, parte da lógica clássica aristotélica do axioma formal da universal afirmativa para colocá-lo em questão com a lógica moderna de Sanders Peirce, suspendendo o princípio do não contraditório e do terceiro excluído. Finaliza com o argumento de Jacques Lacan de que o ato declarativofasisintroduz, como ato declarativo, o engajamento do sujeito, produzindo, pela negativa, a existência de uma universal onde antes apenas a atribuição lógico-formal vigia. Dessa forma, propõe o engajamento singular de cada sujeito na composição de universais não predicativos como lógica que pode orientar uma política não segregacionista.
Em 2020 estaremos festejando o centenário do primeiro Censo Agropecuário realizado no País, bem assim os 80 anos do primeiro realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE.
2013
Resumo Busco aqui fazer uma breve introdução ao realismo dos universais. Para isso procurarei introduzir algumas noções necessárias para se entender tal posição filosófica. Noções como as de categorias ontológicas, atributos (e algumas distinções que fazemos em relação a eles). Por fim, falarei um pouco do chamado "problema dos universais"; mencionarei alguns argumentos a favor de universais e um argumento contra o realismo dos universais. Palavras-chave: Atributos, problema dos universais, realismo dos universais.
1. RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO: Breves notas sobre as alterações promovidas pelo Novo Código de Processo Civil. 1. Considerações Iniciais A discussão que envolve as alterações previstas pelo Novo Código de Processo Civil para os Recursos Especial e Extraordinário vai além da questão do exercício de sua admissibilidade, questão esta, inclusive, já superada pela Lei nº 13.256/2016, que o manteve pela presidência ou vice-presidência (conforme o regimento interno de cada tribunal) do tribunal de origem. Muitos verbetes de súmulas editados tanto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quedaram incompatíveis como o novo código1. De outro lado, o código veio apenas consagrar alguns textos sumulares, que pode ser exemplificado pela Súmula nº 456, do STF: " O Supremo Tribunal Federal, conhecendo do recurso extraordinário, julgará a causa, aplicando o direito à espécie " , que agora tem no artigo 1.034, do Novo Código de Processo Civil (NCPC) a norma transformada em lei.
Talvez mais do que qualquer outra instituição, a universidade afirma-se como uma ideia e define-se como um espaço. Essa ideia e esse espaço, todavia, encontram-se hoje numa fase de acelerada redefinição, senão mesmo, de transformação. A ideia de universidade alarga-se e estende-se por áreas do conhecimento e da actividade humana difíceis de imaginar há umas dezenas de anos. De guardiã do saber que o foi, a universidade tem-se transformado, ao longo do tempo, em fazedora de saberes, em formadora de profissionais, em nutridora de cientistas, em curadora da res publica, em reguladora de grande parte da fábrica social, em promotora de políticas e de políticos, em mediadora das grandes tensões humanas. Assim, é difícil encontrar uma área do viver humano que não seja tocada, ainda que ao de leve, pela influência da universidade.
Folha de São Paulo, 2022
A Folha de São Paulo, como todo sábado, faz uma pergunta provocadora em Tendências e Debates, para que as pessoas respondam "sim" ou "não". A desse sábado (10 de junho de 2022) foi “É razoável que alunos mais ricos paguem mensalidade em universidades públicas?” Miguel Buzzar, Vladimir Pinheiro Safatle e Paulo Martins respondemos Não! Contra o sim do Deputado Kim Kataguiri!
Editora Científica Digital eBooks, 2022
Antes de dar início à apresentação propriamente dita do tema de hoje, torna-se imprescindível fazer um esclarecimento. Trata-se do seguinte: a relação dialética a ser aqui analisada refere-se à relação dialética entre singular-particular-universal e não como se encontra escrito no programa do presente Evento (universal-particular-indivíduo). Durante o desenrolar da exposição as razões da necessidade dessa correção estarão ficando claras. É importante também esclarecer desde já que, tendo em vista. os objetivos desse Evento, a presente exposição foi elaborada tendo-se como interlocutor principal o psicólogo na sua atuação enquanto terapeuta e/ou pesquisador. O título da presente exposição, portanto, é o seguinte: A dialética do singular-particular-universal: subsídios filosóficos para a atuação do psicólogo como terapeuta e como pesquisador. Essa atuação do psicólogo se concretiza de forma direta (no caso do terapeuta) ou indireta (no caso do pesquisador) na relação que empreende com os indivíduos singulares, sejam estes como um conjunto que forma uma comunidade ou um indivíduo de per se, buscando possibilitar uma determinada mudança e/ou transformação dessa comunidade e/ou de um determinado indivíduo dessa comunidade. Considerando-se a concepção histórico-social de homem 3 , cuja matriz principal é a obra marxiana, a atuação do psicólogo fundamenta-se necessariamente na compreensão de como a singularidade se constrói na universalidade e, ao mesmo tempo e do mesmo modo, como a universalidade se concretiza na singularidade, tendo a particularidade como mediação. E por quê? Para essa concepção de homem, o homem singular (que aqui será chamado de indivíduo) não é um ser que traria já, dentro de si mesmo, ao nascer, essa essência já delimitada e que, por isso, esse homem poderia existir isoladamente, sendo a sociedade so mente o ambiente através do qual essa sua essência se desenvolveria. De modo algum! Segundo a mencionada concepção histórico-social, o homem singular é um ser social, uma "síntese de
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Temáticas, 1993
Cadernos do PET Filosofia
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, 2020
In: AMARAL, M. & CARRIL, L. O hip hop e as diásporas africanas na modernidade – uma discussão contemporânea sobre cultura e educação. São Paulo: Alameda, p. 193-233. ISBN9788579393440, 2015
Recurso Especial e Extraordinário, 2023
Tempo Social, 2000
Revista Estudos Feministas, 2022
Anuário de Literatura, 2008
Revista Eletrônica Científica da UERGS
Analytica, Revista de Filosofia, v. 17, nº 2, 2013.