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1998, Boletim de Pesquisa NELIC
Com esses ideais manifestários surge, em São Paulo, em 1975, a revista Escrita, no mesmo ano em que começa a publicação dos jornais Versus e Movimento. Autodenominada alternativa, circula até 1988 com várias alterações e alternâncias. Desta forma, a linearidade não é fácil de ser encontrada neste periódico, que quebra constantemente sua trajetória. A partir dessas mudanças a revista pode ser dividida em três grandes fases, estabelecidas pelos seus desaparecimentos e seus retornos. A primeira delas vai do número 01 ao 27, 1975 a 1977. Neste período, ela se apresenta como Escrita – revista mensal de literatura e tem como editora Vertente Editora Ltda. Ainda em 1977, à revista são acrescentados dois desdobramentos: Escrita/Livro e Escrita/Ensaio. O primeiro, com a proposta de veicular a produção literária contemporânea, tem duração de dois números; o segundo, com a pretensão de "suprir o vazio" de publicações existentes na área das ciências humanas, publicando textos que reve...
2003
Ao finalizar o projecto Ensinar a Escrever-Teoria e Prática, que teve o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Universidade do Minho, através do seu Instituto de Educação e Psicologia e do Centro de Investigação em Educação, a equipa que nele trabalhou ao longo de alguns anos apresenta, como corolário de uma reflexão, das práticas desenvolvidas e como partida para outras construções sobre a escrita, estes três volumes intitulados Escrita-Percursos de Investigação, da autoria de José António Brandão Carvalho, Escrita-Construir a Aprendizagem, da autoria de Luís Barbeiro e Escrita-Para uma Antropologia, da autoria de Álvaro Gomes. Os três volumes representam não só o que foi pensado e realizado no âmbito deste projecto, mas reflectem também o que se tem feito internacionalmente no que respeita aos fundamentos que alicerçam o pensamento do que é a escrita, como se construiu e como sobre ela se podem pautar comportamentos sociais e pedagógicos. Num momento anterior deste projecto, teve lugar, na Universidade do Minho, um Encontro de Reflexão sobre o Ensino da Escrita em que participaram especialistas nacionais e estrangeiros, onde foram apresentadas reflexões e pistas que levaram a diversos caminhos que professores e alunos podem percorrer para que o relacionamento daquele que escreve com o texto seja o resultado de investigações mais integradas e aprofundadas. Desse encontro de reflexão resultou uma publicação de actas com o mesmo título do Projecto: Ensinar a Escrever-Teoria e Prática publicado pela Centro de Investigação em Educação (CiEd) do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho em 2001, onde são dadas a conhecer, pelos diferentes autores e comentadores, as posições de investigadores, professores e alunos sobre o processo de escrita que cruza, durante a sua evolução, uma variedade de competências, relacionamentos e funcionamentos indispensáveis às várias aprendizagens. Mantendo sempre um diálogo com investigadores nacionais e estrangeiros, a equipa que trabalhou integrou, para além dos docentes da Universidade do Minho, Fátima Sequeira, José António Brandão Carvalho e Álvaro Gomes, um docente da Escola Superior de Educação de Leiria, Luís Barbeiro. A obra presente, intitulada Escrita-Percursos de Investigação, de José António Brandão de Carvalho é, como o título indica, o resultado de um percurso da investigação que, seguindo diferentes vertentes e aproximando a teoria da prática, procura uma compreensão mais profunda da linguagem escrita, de processo de escrita e do processo de desenvolvimento da capacidade de escrever, bem como da abordagem que destes aspectos se faz na sala de aula, na busca dos melhores caminhos para a promoção das competências de escrita. Esperamos que este e os outros livros do Projecto sejam de grande utilidade para investigadores, professores e todos os que desejem entender como o processo da escrita. modifica e enriquece a vida de todos nós.
2023
Editora Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterála de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica. A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
Communitas, 2020
ainda que me digam que meu lugar é outro eu bato o pé no ritmo cardíaco e crio raiz neste corpo suas fronteiras não podem delimitar aquilo que é território livre (Thalita COELHO, 2018, p. 95) 1 O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001.
Polifonia, 2008
ReSUMO: Pretende-se, neste artigo, apresentar algumas considerações a respeito da ortografia, mais especificamente a respeito dos desvios da norma presentes no texto escrito. É sabido que o texto escrito muito se distancia da fala, entretanto, é fato recorrente a presença da oralidade em textos de alunos. Esta pesquisa constata que tais ocorrências já eram comuns em textos antigos do século XVII e busca compreender tal fenômeno. Para isto, num primeiro momento, serão apresentados alguns estudos já efetuados no que se refere à ortografia, posteriormente serão apresentados alguns comentários de pesquisadores que se dedicam ao ensino da língua portuguesa e finalmente serão apresentadas algumas propostas de ação. palavRaS-cHave: escrita; diacronia; ortografia nOteS On WRItIng fROM a dIacHROnIc vIeW aBStRact: In this article, we intend to present some considerations about orthography, more specifically, about the deviation from the standard norms present in a written text. The written text is distant from the oral text, but the oral marks occur frequently on the written text from students. This research proves that such occurrences were already present in the ancient text of the 18 th century and intends to comprehend these phenomena. So, at first, we will present some studies about orthography, and then we will present some commentaries from researchers who study the Portuguese language teaching, and finally we will present some proposals.
2021
A trajetória de uma estrada: análise de discurso de representações da rodovia Transamazônica em seus cinquenta anos de história The trajectory of a road: discourse analysis of representations of the Transamazon Highway in its fifty years of history
Revista de Letras, 2022
Luísa Álvares Pereira é um nome de referência em áreas como o ensino e a aprendizagem da escrita, a escrita acadêmica e a formação de professores de língua-em Portugal, mas também em múltiplos contextos internacionais. Professora Auxiliar com Agregação (aposentada) do
2017
Este breve artigo pretende refletir sobre a contribuicao da Uenf e do Programa de Pos-Graduacao em Sociologia Politica, em particular, para minha trajetoria academica e profissional. Partindo de minhas motivacoes iniciais para ingressar na Universidade, ainda como graduanda em Ciencias Sociais, procuro demonstrar como a participacao no ambiente de uma universidade publica marcou minha forma de interpretar a realidade. Tal experiencia me forneceu elementos para conceber o desafio de assumir a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social do municipio de Campos dos Goytacazes (RJ) a partir de janeiro de 2017, em contexto de aguda crise financeira e fiscal da municipalidade.
Revista novos rumos, 2012
Três trajetórias e uma mesma estrada Crítica cultural / Cultural criticism Três TrajeTórias e uma mesma esTrada
Boitatá
Doralice Fernandes Xavier Alcoforado, nasceu em Jequié, interior do Estado da Bahia, filha de Antônio Araújo Xavier e Alice Fernandes Xavier. Em 1963, graduou-se em Letras Neolatinas pela Universidade Federal da Bahia. Em 1975, concluía a Especialização em Lingüística na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a monografia “Os Ciúmes delirantes em Dom Casmurro de Machado de Assis”, sob a orientação do Prof. Dr. Afrânio Coutinho. Defendeu a dissertação de Mestrado “A escritura e a voz: um jogo intertextual”, em 1985, na Universidade Federal da Bahia, orientada pela Profa. Dra. Evelina de Carvalho Sá Hoisel. Sua tese de doutorado, “As Belas baianas: o feminino no conto popular”, orientada pela Profa. Dra. Idelette Muzart Fonseca dos Santos, foi defendida em 1997, na Universidade Federal da Paraíba.
Projeto Historia Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados De Historia E Issn 2176 2767 Issn 0102 4442, 2011
Revista História Oral, 2014
No presente artigo, procuro analisar a trajetória da escritora negra mineira Conceição Evaristo, com base em duas entrevistas que fiz com ela e em um depoimento que escreveu. Para tanto, considerei desde suas experiências com as crueldades do racismo na infância até as diferentes estratégias que tem utilizado para combatê-lo. Creio ser possível afirmar que a trajetória desta autora acompanha, em linhas gerais, as mudanças observadas na história do Movimento Negro contemporâneo no Brasil. Nesse sentido, pode ajudar a compreender a atuação militante de escritores/as negros/as na contemporaneidade, suas conquistas e seus desafios em uma sociedade ainda marcada pela discriminação racial. Busquei, ainda, perceber de que forma Conceição estabeleceu uma rede de relações para viabilizar suas publicações, com o objetivo de compreender alguns aspectos do funcionamento do campo editorial de literatura negra.
Comunicação & Educação, 1997
A TRA JETÓRIA DE UM DRAMATURGO Na dramaturgia, mais que deslumbre e arrebatamento, o ato criador é trabalho, descobrindo sagas de heróis nas páginas dos Jornais Sempre digo que não escolhi a dramaturgia, ela me escolheu. Nada de misterioso oii metafísico nessa afirmação, ao conirhrio. Escolha pressupõe u m leque aberto de possibilidades e aquele rapaz suburbuno no começo da decada de setenta não possuía esse leque. nem tinha quem bancasse a escolha. Jri casado com 19 anos, apenas saído do curso clissico e com uma filha para criar, n,?o podia gastar r) ieinpo na escolha do melhor sonho. Ganhar o dia-a-dia er:l imperioso e, contando na bagagem com a vaqta experiência de oficr-hoy, arranjei emprego coino faturista numa fabrica de frascos de vidro no Grande ABC (São P;~ulo). Bons tempos. Trabalhava, às vezes, I6 horas por dia datilografando malditas notas tiscais e a pior lembrança era passar dias encerrado no escritório sem poder ver a luz do sol. Até hoje não gosto de luz fluorescente. Mas foi um bom rit-Palavras-chave: dramaturgia, teatro, processo criativo, arquétipo. mitos
Pedro & João, 2022
A argumentação é utilizada por pessoas de todas as culturas e ideologias com o intuito de persuadir e mobilizar ideias, e está presente em diversos períodos históricos, dos discursos sofistas, há 400 anos a.C., aos posts de usuários das redes sociais, no século XXI. Na atualidade, a argumentação direciona muitas decisões individuais e coletivas cotidianas, desde as mais simples, como a compra de produtos, até as mais complexas, como o voto em um determinado candidato em uma eleição. Nesta obra, a Argumentação é entendida como um fenômeno inerente à Linguagem, que está presente, em diferentes níveis, em todos os gêneros do discurso. Manifesta-se tanto nas estruturas léxico-sintáticas que marcam explicitamente o posicionamento do produtor do texto, quanto na organização do discurso e no valor semântico dos termos escolhidos, por meio da interação, que pressupõe intencionalidade/aceitabilidade. Consideramos que a língua acomoda internamente orientações para determinadas conclusões e que esse processo representa uma das características da língua: a argumentação. Também se considera que as mobilizações argumentativas se articulam com marcas que orientam o próprio processo interativo, como operadores argumentativos, intensificadores, marcadores discursivos, modalizadores, processos referenciais, entre outros. Esses elementos que fazem parte da elocução do discurso, em um determinado contexto situacional, podem ser utilizados para criar escalas argumentativas, deixar marcas da subjetividade do articulista e direcionar a interpretação dos leitores de modo a contribuir para o convencimento da audiência. Diante desse quadro, esta obra tem o objetivo de conjugar pesquisas desenvolvidas sobre a argumentação, apresentando investigações inseridas em perspectivas multidisciplinares. Assim, a obra se divide em duas partes: na primeira, denominada Argumentação: estratégias e reflexões, há quatro capítulos que enfocam a análise de estratégias argumentativas em diferentes textos; na segunda, denominada Argumentação e ensino, há dois capítulos que propõem como teorias da argumentação podem contribuir para o ensino. Iniciando a parte Argumentação: estratégias e reflexões, Renan Paulo Bini e Eviliane Bernardi, em We, the people: o nós inclusivo como estratégia de construção de ethos e pathos ligados a sentimentos nacionalistas em tweets no período pré e pós-eleitoral nos Estados Unidos da América, observam como o pronome pessoal we/nós foi utilizado como uma estratégia retórica para a construção de ethos e pathos de um político em uma seleção de tweets, publicados entre 2020 e 2021 nos EUA, no período pré e pós-eleitoral. Em Estratégias argumentativas no processamento do texto oraldialogado e na manutenção do tópico discursivo: discussões sobre processos referenciais, modalizadores e operadores argumentativos, Eviliane Bernardi e Renan Paulo Bini, a partir de recortes de inquéritos coletados na cidade de Capanema-PR, por meio de questionário semiestruturado, decorrentes do Projeto Crenças e Atitudes Linguísticas: um estudo da relação do português com línguas de contato (Projeto CAL), analisam estratégias argumentativas, em nível linguístico, utilizadas no processamento do texto oral-dialogado, que atuam na reformulação do texto e na manutenção do tópico discursivo. Sônia Cristina Poltronieri Mendonça, Aparecida Feola Sella e Lohana Larissa Mariano Civiero, em O conector e nos encadeamentos argumentativos presentes em trechos de falas de homens indígenas da aldeia Guarani Tekoha Añetete, analisam como o operador argumentativo e pode indicar crenças e atitudes linguísticas de informantes da aldeia Guarani Tekoha Añetete em Diamante D’Oeste, Estado do Paraná. A localidade é marcada pela complexidade sociolinguística devido ao espaço multiétnico da tríplice fronteira e com presença significativa de indígenas Guarani. Em O operador argumentativo já como indicador de crenças e atitudes linguísticas em falas de moradores da localidade de Foz do Iguaçu, Vanessa Raini de Santana e Solange Goretti Moreira Pizzatto, com base em estudos da Semântica Argumentativa, analisam como se comportam os operadores argumentativos selecionados em uma situação real de uso, a partir de dados do Projeto CAL coletados em Foz do Iguaçu, levando em consideração como eles influenciam nas atitudes linguísticas dos informantes. Na parte Argumentação e ensino, Aparecida Feola Sella, em Pressuposto: uma categoria do implícito a ser ensinada, apresenta proposta de trabalhar a análise linguística com foco na argumentação como um ingrediente que integra textos escritos (assim como orais-dialogados, audiovisuais etc.), e estes textos formam uma mediação entre sujeitos (produtor do texto e leitor): tanto um quanto o outro constituem-se historicamente por meio de relações discursivas, nessa ponte que os textos concretizam, em particular com relação ao pressuposto. Em O ethos em É isto um homem?, de Primo Levi: contribuições da Retórica para o debate sobre Direitos Humanos em aulas de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental, Renan Paulo Bini analisa estratégias retóricas em nível linguístico presentes em recortes da obra, das quais o uso dos pronomes pessoais pode ser destacado como um dos fenômenos, e reflete sobre o relato de sobrevivência de Primo Levi nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, com discussões voltadas para a aplicação ao ensino. Os estudos retratados nesta obra, portanto, contêm abordagens sobre a argumentação, considerando suas interfaces com outras áreas teóricas e diferentes textos. Agradecemos à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e, em especial, ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras da Unioeste, que concretizou o desenvolvimento das pesquisas aqui apresentadas e a publicação desta obra.
Intercâmbio Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Linguistica Aplicada E Estudos Da Linguagem Issn 2237 759x, 2006
This work discusses the written subjectivity relation, starting from the analysis of a book about the rehabilitation of the aphasic whose author is an aphasic subject. Michel Foucault 's view when the aphasic subject writes about himself, he ratifies its place as a resulting point of multiple effects of subjectivity.
Educação e Tecnologias: Experiências, Desafios e Perspectivas 4, 2019
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ESAD -Escola Superior de Artes e Design ESG -Escola Superior Galleacia O signo grafado é a unidade de um discurso sistematizado, traduzido na percepção e aquisição de um processo de desenho específico, operacionalizado nos diferentes modos e suportes de inscrição. A escrita enquanto desenho tem uma dimensão concreta, materializada, pensada e definida na respectiva sequência e organização do traçado dos diferentes signos. O desenho encontra-se na fundação da prática gráfica. A correspondência entre desenho e escrita atinge o seu expoente na arte caligráfica, uma vez que o resultado final da acção entre escrevente e instrumento de escrita, tem como principal objectivo a excelência gráfica. O cálamo, a pena e o estilete, eram os instrumentos utilizados para o desenho das letras. A matéria subjectiva mais comum era o papiro, tábuas enceradas, cerâmica e lâminas em metal. Reportamo-nos aos escribas da Idade Média e, particularmente, aos da Renascença, na época em que se estudavam e propunham diferentes formas de escrita-desenho. Na Renascença, a compreensão do desenho como ferramenta específica da grafia e da arte caligráfica, atingiu o auge, assistindo-se ao aparecimento de formas de grafias mais livres que a dos séculos seguintes, durante os quais se foi verificando uma institucionalização ao nível dos seus parâmetros formais. Na actualidade, a escrita grafada manualmente não se rege por qualquer padrão gráfico ou cânone artístico. O sentido da visão
Literartes (USP), 2015
MORAES, Marcos Antonio de. Antologia da carta no Brasil: me escreva tão logo possa. São Paulo: Moderna/Salamandra, 2005.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2005
O autor ensaia um estudo na fronteira entre literatura e psicanálise. Para alcançar este seu objetivo trabalha o texto de Michael Ende: “Uma história sem fim”, para demonstrar como a imagem do eu é construída a partir de traços especulares e da fantasia. Ao mesmo tempo é possível clarear as funções dos traços simbólicos como a única forma de abandonar o mundo encantado das imagens. Em outras palavras, este texto é um passeio através da loucura do poder ilimitado do imaginário (eu ideal) em direção ao traço limite da identificação no simbólico (ideal do eu) que é capaz de organizar a realidade de cada sujeito.
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