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2022, El taco en la brea
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Apesar da globalização neoliberal ter sido considerada como um movimento de expansão da livre circulação de mercadorias em um espaço econômico mundial, como nota, tanto bens econômicos quanto simbólicos têm encontrado constrições diversas para atravessar fron- teiras. Tentando fazer uma análise que supere o nacio- nalismo e o monolinguismo metodológico este artigo tenta dar conta da emergência de uma editora fundada em Cabo Verde. Criada em 2013 pelo casal Filinto Elísio (cabo-verdiano) e Márcia Souto (brasileira) a editora Rosa de Porcelana opera atualmente entre o arquipélago de Cabo Verde e Portugal. No presente conta com um catálogo de mais de 50 livros e desde 2017 organiza em seu país de fundação o Festival Literatura Mundo do Sal que em parceria com diversas instituições portuguesas, brasileiras e africanas, tenta se colocar como um ponto de encontro e uma ponte entre os continentes Europeu, Africano e Americano. Baseado em entrevista realizada com os editores, e em pesquisa documental sobre suas atividades, tal visada sobre sua trajetória editorial e pessoal busca uma reflexão sobre a luta contra heranças coloniais que insistem em se fazer presentes e a procura pela construção de novas geografias e geopolíticas literá- rias pós-coloniais.
Faces de Clio
O artigo propõe uma discussão sobre circulação de pessoas e mercadorias por meio das rotas mercantis que convergiam para a Ilha da Madeira, demonstrando a inserção desse espaço geográfico em relações diretas e indiretas com outras partes do mundo, na primeira metade do século XVIII. Este recorte temporal foi escolhido por ser o momento de afirmação do vinho madeirense no mercado global. Corroboramos nossa hipótese a partir de um estudo de caso, analisando a trajetória de um dos mais atuantes capitães de embarcação do período analisado: o capitão João de Abreu. Além de aspectos geográficos como as correntes marítimas e os regimes de vento, o vinho que era um produto com bastante demanda nos mercados do período, e as estratégias e rotas empregadas pelos capitães que comerciavam o produto no período nos auxiliaram a analisar a Madeira em uma perspectiva global.
Agradeço ao povo de Vila Bela e da Comunidade Remanescente do Boqueirão, pelo "campo verde serenado", pelo abrigo, carinho e contribuição, amizade, alimentação, pescaria, riso, enfim, por me deixarem participar. Um beijo e um agradecimento muito especial para d. Sebastiana, a Batica, pelo chá de folha de laranjeira, pela risada com gosto e por me cuidar. Aos sacerdotes, queridos amigos Tata Katuvanjesi e Amália, as guerreiras Kiangana e Mãe Lourdes e ao acolhedor e admirado Pai Francisco, suas filhas e filhos de santo, obrigada pelo benjoin, alecrim e alfazema, pela atenção e paciência com a Ndumbe aqui. Agradeço ao Programa Internacional de Bolsas de Pós Graduação da Fundação Ford (International Fellowship Program), pelo apoio e investimento na minha carreira acadêmica. As atenciosas e dedicadas mulheres da equipe da Fundação Carlos Chagas, prof. Fúlvia, Marcia Caxeta, Maria Luísa, Marli e Raquel que acompanharam os passos dessas sementes plantadas.
Caligrama, 2018
Este artigo enfoca a importância das iluminuras na trama de O nome da rosa, de Umberto Eco, que servem de pretexto ao debate sobre a questão medieval do riso e do risus monasticus. Para tal, observam-se aspectos da juta verbal dos antagonistas-Guilherme de Baskerville e o Venerável Jorge-em torno do hipotético livro de Aristóteles sobre a comédia, a relação entre a imagem (periférica e cômica) e o texto (central e solene) e uma surpreendente contraposição entre as perspectivas aristotélica e nietzschiana da comédia-que o venerável monge revela em seu discurso, apontando para aspectos pós-modernos desse romance que homenageia, entre outros, Jorge Luis Borges.
Recorte (Revista eletrônica), 2019
Retomando a tradição crítica de Grande Sertão: Veredas, proponho uma reavaliação da dimensão espacial-gráfica e temporal-fônica da linguagem desenvolvida por Guimarães Rosa. Aponto a relação entre esse trabalho com a linguagem e o desdobrar de certos temas fundamentais para o romance - sejam eles de viés metalinguístico, filosófico ou religioso - e encerro com a sugestão de que o autor promove uma efetiva realização do que narra por meio da própria linguagem. A análise das insólitas relações sugeridas entre certas palavras fundamentais para o desenrolar do romance, como "medo", "demo", "deus", "diabo", "Diadorim" e "Riobaldo", entre outras, suscitará reflexões hermenêuticas de caráter mais amplo e sugestivo. ABSTRACT: Resuming the critical tradition of Grande Sertão: Veredas [The Devil to Pay in the Backlands], I propose a reassessment of the spatial-graphic and temporal-phonic dimension of the language developed by Guimarães Rosa. I point to the relation between this labor upon the language and the unfolding of certain fundamental themes for the novel - whether metalinguistic, philosophical or religious - and I close with the suggestion that the author promotes an effective realization of what he narrates through his own language. The analysis of the unusual relations suggested between certain fundamental words for the unfolding of the novel, such as "fear" [medo], "devil" [demo; diabo], "god" [deus], "Diadorim" and "Riobaldo", among others, will raise hermeneutic reflections of a more broad and suggestive scope.
2016
Os autores apresentam um caso de neoplasia intraepitelial da conjuntiva e da córnea num paciente jovem, cujas características evidenciam a dificuldade da realização de um diagnóstico correto apenas com base na clínica. A lesão levou ao diagnóstico de co-infeção por HIV-HPV. O paciente foi observado na ilha de São Tomé, durante a 18ª missão oftalmológica do projeto "Saúde Para Todos".
As fotos publicadas neste livro foram cedidas sem custos pelos autores ou instituições mencionadas nas imagens. Agradecemos gentilmente a todos os fotógrafos e instituições que cederam fotos para compor este livro.
Matraga, 2020
A partir de coleção de biografemas de Guimarães Rosa-tomado aqui como personagem de seu próprio projeto singularíssimo de cruzamento de vida e obra-o conto "Os chapéus transeuntes" é lido como performance autoficcional; isto é, a escritura dessa estória pode ter servido de gesto de confissão e contrição do próprio Rosa, que assim expiaria seu pecado maior: a Soberba. A hipótese da pesquisa é que existe em vigência no aparato crítico um Rosa cor-de-rosa, tanto no sentido de atenuar sua "fala narcísica" (CHAUVIN, 2020), como no de obliterar a tradicional relação dessa cor à feminilidade. Na conclusão, aventam-se algumas questões sobre o autor talvez ainda não devidamente respondidas.
art.º pub. Diário Insular Ilha Maior, Açores., 2007
O vinho é talvez o único produto que tem partilhado as mesmas rotas da guerra, do comércio e da religião durante séculos sem se alterar. E tal como a dilatação dos
2023
O presente trabalho tem como objetivo abordar a ascendência africana do funk brasileiro, através de pesquisa teórico-prática, com base no recorte da dança através dos movimentos de quadril, correlacionando com duas danças sociais do continente-mãe: a Mapouka da Costa do Marfim e o Kingodouro da Tanzânia. Para tanto, foram utilizadas como referência de leitura, prática e vídeo, pesquisadores, majoritariamente negros e mulheres, que pesquisam a herança corporal, intelectual e social afro-diaspórica brasileira e minha própria família de mulheres quilombolas e nordestinas. Trata se de uma reflexão corporal, ainda em andamento, sobre identidade, origem, pertencimento por meio de investigação em dança por uma perspectiva decolonial, com pretensão de continuidade.
RIA - Investigar e estudar entre línguas e culturas: vozes de estudantes internacionais de doutoramento na Universidade de Aveiro, 2022
Relato em primeira pesoa, integra o Eixo 1 - Encontro de línguas e culturas na relação com supervisores e docentes de publicação sobre mobilidade estudantil. O livro reúne relatos de estudantes e pesquisadores de doutoramento em diversas áreas da Universidade de Aveiro - Portugal.
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Miscelânea: Revista de Literatura e Vida Social
ContraCorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, 2017
Kairós, 2019
Angra Janela do Atlântico entre a Europa e o Novo Mundo, 1997
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 2017
Insumos para ancoragem de memórias negras, 2021
Palimpsesto, 2022
Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2018
Os Mosaicos do deus Oceano, 2010