Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2004
…
8 pages
1 file
As nocoes de heterogeneidade, fragmentacao, simultaneidade e hibridacao se acentuam, a cada dia, entre as producoes imagisticas. As hipoteses de McLuhan quanto a recuperacao da sensibilidade audiotatil, atraves das novas tecnologias no campo da comunicacao, contribuem para o debate do pensamento pos-moderno, e nos ajudam a compreender os recentes processos e configuracoes visuais, que cada vez mais se opoem aos velhos metodos e instrumentos de analises lineares. A revista californiana Beach Culture se oferece como objeto de reflexao quanto as experimentacoes aplicadas a mensagem e aos criterios de legibilidade. Palavras-chave: Novas tecnologias – Pos-modernidade – comunicacao grafica.
Revista FAMECOS, 2008
As teorias de Marshall McLuhan sobre os meios de comunicação, de extremo impacto nos anos 1960/1970, parecem ter sido relegadas ao esquecimento nas décadas posteriores. Reflexões mais recentes, en tretanto, mostram que as idéias de McLuhan continuam a motivar o debate acadêmico, explícita ou implicitamente presentes em teorizações como as de Jean Baudrillard, por exemplo, quando este discute a penetração das mídias na cultura contemporânea.
Para entender mais profundamente o sentido da nossa relação com as máquinas precisamos refletir um pouco mais sobre conceitos basilares, como nossa ideia sobre o que é humanidade, o que é natureza, o que é cultura, o que é natural, o que é artificial. Também precisamos voltar-nos à origem de alguns desses conceitos para, em seguida, tentar entender como eles se desenvolveram e, em alguns casos, se transformaram em opostos. Boa parte dos conceitos que ainda nos dias atuais usamos para compreender nossa relação com a tecnologia está descrita na obra do canadense Marshall McLuhan (1911-1980). Em algumas de suas principais obras, McLuhan conseguiu sintetizar de forma bastante controversa algumas dessas imagens ou conceitos, como a famosa compreensão da tecnologia como extensão humana.
No início de sua carreira docente, McLuhan se aproximou da antropologia cultural, travando contato com Edward T. Hall e Edmund Carpenter. O primeiro, desenvolveu um estudo sobre a linguagem silenciosa (the hidden language) do espaço; o segundo, da gramática dos meios em processos de leitura. O conjunto das formulações de McLuhan, Hall e Carpenter trouxeram à luz os trabalhos das chamadas «explorações»: investigações e análises de caráter experimental sobre a vida cultural sob o domínio dos meios de comunicação. Sem a pretensão de constituir uma teoria, as explorações abriram caminho para o desenvolvimento de um método de análise apoiado, evidentemente, nos firmes pressupostos dos meios como formas culturais. Os experimentos analíticos de McLuhan desta fase dão origem ao material reunido em seu primeiro livro, The Mechanical Bride: Folklore of Industrial Man, publicado em 1951. Nele exercita um método de análise orientado por aquilo que McLuhan denominou treino de percepção. Trata-se de um método deduzido de experiências vividas no Canadá e em Cambridge. No seu país natal aprendeu a exercitar a visão panorâmica: de qualquer ponto do país, parecia-lhe ser possível desenvolver percepções formando um horizonte como num amplo panorama. Em Cambridge, na época de seu doutorado, aprendeu a exercitar a visão para as profundezas nos exercícios literários conhecidos como close reading ou, leitura concentrada, aprofundada sobre o texto, fora de qualquer foco extra-textual. Um e outro contribuiram para a abrangência do treino de percepção que, no contexto dos meios de comunicação, abriu caminho para a considerar a importância das transformações culturais em curso. O treino de percepção assim vivenciado constrói um eixo que une percepção e cognição, desdobrado em duas linhas: uma de aprofundamento e outra de relações contrastivas. Esse treino nós vamos encontrar com diferentes graus de desenvolvimento em seus livros. Em The Mechanical Bride, há um fechamento (close reading) em anúncios em contraste com textos literários; em The Gutenberg Galaxy, fecha-se no alfabeto, em contras com os desenvolvimentos culturais tanto da prensa,
A obra do canadense McLuhan reúne elementos fundamentais para repensarmos nossa relação com os meios de comunicação e com as transformações na sociedade contemporânea. Segundo ele, a interligação eletrônica do mundo nos traz de volta a um ambiente semântico semelhante ao mundo acústico das culturas orais. Esse novo ambiente semântico, onde todas as informações são simultâneas, tem uma gramática de funcionamento semelhante à gramática dos mitos. Para McLuhan, a percepção mítica é o caminho para reencontrarmos o sentido no aparente caos de nossas vidas digitais.
O objetivo deste artigo é discutir a publicidade a partir da obra de Marshall McLuhan, principalmente seu primeiro livro, The Mechanical Bride: Folklore of Industrial Man (1951), mas também seu livro mais conhecido, Os meios de comunicação como extensões do homem (1964). Diferente do tom conciliador das obras posteriores, The Mechanical Bride apresenta um McLuhan crítico que, através da análise artística, interpreta os anúncios publicitários como “romance coletivo” da sociedade. Deste modo, este artigo procura elucidar tanto o conceito de publicidade quanto o método de análise desenvolvido por McLuhan.
Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo (RICD)
Na trajetória de Marshall McLuhan, conceitos fundamentais como "os meios como extensões do homem" e "o meio é a mensagem" representam muito mais do que uma revolução. São sínteses e rupturas. Traço de uma revolução tecnológica travada naquele contexto, meados do século XX. As últimas conferências e entrevistas de McLuhan revelam outra face muito importante do pensador, verdadeiros diagnósticos das dificuldades de se lidar com um universo como o do autor. Ressaltase, acima de tudo, sua sensibilidade vanguardista, aplicada aos Media com desdobramentos ainda em processos de sistematização. Suas ideias tinham a capacidade de atualizar e também de absorver as contínuas, constantes e fluidas mudanças. As últimas conferências e entrevistas estão repletas de manifestações subjetivas e de ironias sutis que esboçam uma teoria original. Este artigo busca delinear as condições em que surgiram os primeiros argumentos da construção dos conceitos principais para que deles se possa extrair o essencial como processo condutor e catalisador de suas teorias sobre imediatos da tecnologia sobre o sistema nervoso central. Por fim, os vários sentidos do pensamento de McLuhan tem amparo na filosofia, na antropologia e na literatura, presentes na atualização do conceito de "extensão", seja como órgão artificial, como prolongamento ou instrumento. Importante não se esquecer das ambiguidades das falas, que mostram outras dimensões de um McLuhan ainda pouco visto.
Revista HISTEDBR On-line
Análise do pensamento do intelectual Herbert Marshall McLuhan (1911-1980). Especificamente sobre a educação, entendida como processo de direcionamento moral e cultural em consonância com os interesses de grupos hegemônicos, nos Estados Unidos, entre as décadas de 1950 e 1960. A análise foi desenvolvida a partir de um aparato crítico conceitual do pensamento marxiano e envolve autores das diversas áreas do conhecimento. Tal exigência se apresenta como própria de uma abordagem abrangente quanto aos procedimentos da pesquisa bibliográfica em História da Educação. McLuhan foi um intelectual. A partir dessa categoria de análise gramsciana, compreendemos o autor canadense em suas relações sociais, na sociedade capitalista. O objetivo da análise de suas obras, principalmente aquelas escritas e publicadas entre os anos de 1954 e 1964, foi, sobretudo, o esclarecimento do vínculo que estabelece entre educação e comunicação. Seu pensamento se construiu a partir de uma noção evolutiva da histór...
Revista Contracampo, 2004
Sem mediação tecnológica talvez não houvesse mudanças no modo de pensar. Essa é uma das teses que McLuhan examina em seus estudos sobre as transformações que a tecnologia dos meios de comunicação introduziram na cultura. Enquanto uns acreditavam que vincular o pensamento às ferramentas tecnológicas poderia ser puro delírio, outros conjecturavam: "E se McLuhan estivesse certo?'. Os quarenta anos que nos separam dessas inquirições talvez nos dêem aval para arriscar algumas hipóteses. Não para chegar a um veredicto, mas para assuntar a marcha de acontecimentos que criaram uma história: a história das mediações que, através de códigos culturais, subverteram os modos de pensar e de perceber o mundo. Tal é a história secreta da humanidade que McLuhan contou àqueles que, desde a invenção de Gutenberg, desfrutam de dispositivos cognitivos agenciados pela mente da cultura. Um pouco sobre dela falaremos nesse artigo.
Esta resenha analisa a obra "Compreender os media. As extensões de Marshall McLuhan" (2006) da portuguesa Filipa Subtil. Assim como o livro resenhado, este trabalho acompanha a ordem cronológica das publicações de McLuhan para comentá-las. Destacam-se as principais ideias e aforismos do pensamento do canadense, como as crises da sociedade moderna, a relevância da mediação tecnológica e os meios de comunicação como extensões do corpo humano, e de que modo estes foram influenciados por outros teóricos da Escola de Toronto. Valoriza-se, igualmente, a crítica às reflexões mcluhianas, que considera sua abordagem abstrata ou limitada ao determinismo tecnológico. This review analyzes the book "Compreender os media. As extensões de Marshall McLuhan" (2006) by the Portuguese author Filipa Subtil. Like the reviewed book, this work follows the chronological order of McLuhan's publications to comment on them. It highlights the main ideas and aphorisms of the Canadian's thoughts, as the crisis of modern society, the importance of technological mediation and the media as extensions of the human body, and how they were influenced by other theorists of the Toronto School. It also values the critics to McLuhan's reflections, which consider it abstract or limited to a technological determinism approach.
Revista Latinoamericana de Ciencias de La Comunicación, 14-15 (8), p. 50-61., 2012
Texto traduzido por Ana Resende, Osvando J. de Morais e Paulo Schettino e publicado anteriormente em BARBOSA, Marialva; MORAIS, Osvando J. de (orgs.). Quem tem medo da pesquisa empírica? São Paulo: INTERCOM, 2011. 528p. PAlAbrAS clAVe: MARSHALL MCLUHAN; TEORíA DE LOS MEDIOS; COMUNICACIóN INTERDISCIPLINARIA. ABStrACt This article proposes an analysis of the relationship between Marshall McLuhan and the media theory, focusing on questions and criticisms associated with this issue. It starts with the context of the importance of McLuhan in communication sciences, then indicates the researchers who influenced him and with whom he had debts, for example in relation to new criticism. Following this it dedicates a section specifically aimed at this important researcher's studies concerning media, to then point out the criticisms made of him. It ends with McLuhan's influence on current research efforts, designates his school's vision of communication, which is understood as being interdisciplinary, so as to then conclude.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
ARS (São Paulo), 2005
Formação e Saberes em Comunicação e Mídia Vol. 1, 2023
Revista UFG, 2022
Metáfora Visual e o Semionauta Urbano, 2021
Revista Portuguesa de Filosofia , 2016
Práxis Comunal, 2020
Letras De Hoje Estudos E Debates De Assuntos De Linguistica Literatura E Lingua Portuguesa, 2011