Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2015, Revista Latinoamericana de Opinión Pública
…
35 pages
1 file
Resumo: O presente artigo focaliza o ativismo partidário, tendo como ponto de partida os vários estudos que apresentam um diagnóstico de distanciamento crescente entre eleitores e partidos políticos nos Estados Unidos e em países europeus. Análises dessa natureza envolvendo países latino-americanos são, entretanto, destoantes, uma vez que há autores que confirmam o desalinhamento partidário e outros que afirmam que as jovens democracias se encontram em processo de consolidação, de modo que a ainda baixa institucionalização partidária faz parte da história política da maioria dos países em processo de fortalecimento democrático. O objetivo da pesquisa foi identificar os determinantes individuais e contextuais do envolvimento do eleitorado latino-americano em partidos. A partir de modelos multivariados hierárquicos, os resultados indicam a 1 Este paper é resultado do projeto de pesquisa intitulado "Os determinantes do ativismo partidário e do comparecimento eleitoral na América Latina", desenvolvido com apoio financeiro do CNPq/CAPES.
O presente artigo focaliza o ativismo partidário, tendo como ponto de partida os vários estudos que apresentam um diagnóstico de distanciamento crescente entre eleitores e partidos políticos nos Estados Unidos e em países europeus. Análises dessa natureza envolvendo países latino-americanos são, entretanto, destoantes, uma vez que há autores que confirmam o desalinhamento partidário e outros que afirmam que as jovens democracias se encontram em processo de consolidação, de modo que a ainda baixa institucionalização partidária faz parte da história política da maioria dos países em processo de fortalecimento democrático. O objetivo da pesquisa foi identificar os determinantes individuais e contextuais do envolvimento do eleitorado latino-americano em partidos. A partir de modelos multivariados hierárquicos, os resultados indicam a
Revista Latinoamericana de Opinión Pública
Pesquisas sobre o desalinhamento entre eleitores e partidos políticos focalizando as democracias tidas como consolidadas tem sido frequentes nas últimas décadas. O mesmo não pode ser dito sobre as novas democracias, como as latino-americanas, nas quais o fenômeno do desalinhamento partidário aparenta ter contornos distintos. No caso específico do Brasil, a maior parte dos estudos que tratam do relacionamento entre o eleitorado e os partidos se dedica a análises relacionadas à identificação e à simpatia partidária, mas poucos têm se debruçado sobre a filiação. Diante do exposto, este artigo tem por objetivo investigar os determinantes do referido fenômeno, com especial atenção à existência de efeitos mediados do nível de escolarização dos indivíduos sobre o interesse por política para a predição da filiação. Para tanto, utilizamos dados coletados no âmbito do projeto World Values Survey (WVS), referentes ao ano de 2014 e a amostra representativa da população brasileira.
O contexto político latino-americano é marcado pela recorrência de frágeis vínculos programáticos e ideológicos entre eleitores e partidos, além de acentuada volatilidade eleitoral e níveis decrescentes de confiança política. A despeito desse cenário, os partidos continuam centrais ao funcionamento das democracias na região, assim como em regimes consolidados. Entendendo que um dos elementos centrais na dinâmica dos sistemas partidários é o vínculo existente entre eleitores e partidos, nosso objetivo é identificar as bases individuais e contextuais da manifestação de simpatia partidária entre os eleitores latino-americanos. Para tanto, construímos modelos de regressão hierárquica com dados individuais do Latin American Public Opinion Project (Lapop) e informações dos contextos político e econômico nacionais. Os resultados apontam a preponderância da capacidade explicativa da idade da democracia diante de características individuais e nacionais (econômicas, políticas e partidárias). Palavras-chave : Partidos; Sistemas partidários; Simpatia partidária; América Latina.
Resumo A pesquisa que ampara este artigo teve como foco investigar os graus de relações políticas estabelecidas entre o movimento revolucionário brasileiro e o exterior em países que tanto favoreceram a luta de brasileiros, como serviram de acolhimento aos exilados. A solidificação destes acordos ocorreu no bojo de um contexto explosivo de transformação social, dando origem a grupos que substituíram os conflitos armados tradicionais do passado por estruturas políticas paralelas e difusas que estiveram na emergência de uma variedade de movimentos de resistência armada existentes na América Latina, África e Europa.
2001
O argumento principal do artigo é mostrar que os partidos e sistemas partidários da América Latina são mais estáveis do que em termos gerais se costuma sustentar. Apesar da percepção hostil dos eleitores sobre os partidos, os sistemas de partidos apresentam certos níveis de estabilidade na região, afora casos como Venezuela e Peru, que parecem ser mais a exceção do que a regra. Foi realizada uma tipologia de quatro cenários em que se compara a oferta partidária na eleição fundacional pós-transição e na última eleição legislativa realizada em cada sistema.
Revista Latinoamericana de Opinión Pública
Espacio abierto: cuaderno venezolano de sociología, 2015
Revista de Estudios Sociales, 2025
Polis (Santiago), 2014
Observada da perspectiva do sul do mundo, e particularmente da América Latina, a democratização contemporânea processa-se em sociedades que conhecem forte reconfiguração. Essas sociedades estão a se tornar inteiramente capitalistas, seja em termos estruturais, seja em termos superestruturais, quer dizer, como modo de produção e como cultura. O que havia de "vida tradicional" é recomposto, o que significa dizer que ou é dissolvido, ou é subordinado e descaracterizado, ou épreservado com outras significações. A partir de agora, a vida moderna e capitalista dialoga e contrasta somente consigo própria: torna-se reflexiva (Beck). 2 Nas sociedades periféricas, como são as da América Latina e do Caribe, em que a modernidade está deslocada de seus epicentros clássicos e desfocada do projeto moderno original, ergue-se, sobre uma ampla base de pobreza, exclusão e marginalidade, uma "segunda sociedade" de opulência seletiva, de inovação tecnológica, de redes e comunicação intensiva, de sistemas midiáticos sofisticados que, aos poucos, toma conta da "primeira sociedade", submetendo-a funcional e ideologicamente e passando a modelá-la. Nessas sociedades, a modernidade reflexiva, a hipermodernidade, a modernidade radicalizada, é periférica não porque se afirme um tempo depois dos países centrais, que as subordinam e exploram, nem porque avance em regiões geograficamente
Por mais individual que seja a realização de uma tese, seria leviano considerar essa conquista como algo exclusivamente meu.Dividir essa conquista com aqueles que contribuíram para que esse momento fosse possível não é um dever ou uma obrigação para mim, mas um prazer e uma honra! Ao meu pai, Alfredo (in memorian), pelo amor, educação e exemplo; À minha mãe, Aparecida, pelo amor, força, paciência e cuidado; Aos meus irmãos de sangue, Paulo e Junior, e aos de coração, Valéria, Rafael Vieira, Vivian e Rafael Zanin, pela paciência, apoio, incentivo e demonstração de amor em sua forma mais pura em cada momento dessa atribulada caminhada; Àquela que sempre me tratou como filho, Maria (Tia Quita), a quem devo muito e considero como segunda mãe; À Universidade Estadual de Maringá, especialmente a Celenei Oliveira, Mauro Ravagnani, José Márcio Peluso, Ricardo Dias Filho e Leandro Vanalli, pela concessão do afastamento para cursar o doutorado, e a Angela Alves, Inez Pardim e Arthur Pessa, por suprirem minha ausência no trabalho burocrático; Aos colegas do Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais (NPMS/UFSC) -com destaque à acolhida, carinho e confiança Lígia Lüchmann e Ilse Scherer-Warren -e do Núcleo de Pesquisa em Participação Política (NUPPOL/UEM), pelas conversas e trocas de saberes; Às Carlas da minha vida (pessoal e acadêmica), Almeida e Ayres, sempre presentes e parceiras, pontuais e cirúrgicas em nossas discussões políticas e ótimas companhias para assuntos triviais; À Renata Oliveira e José Roberto Paludo, que, juntamente com Carla Ayres, se debruçaram sobre essa aventura de pesquisar a relação dos eleitores com partidos na América Latina por meio de leituras minuciosas e contribuições vultosas a este texto; À Wesley Furriel, parceiro de estudos e consultor estatístico estimado; Aos amigos de Maringá-com louros à paciência, leituras e correções da Ligya e a Amélia, Paulinho, Paty Zanin, Alessandra de Carlos, Maycon Cardoso, Mariana Ikeno, Cathya Gama, Letícia Kosinski, Jucemara Babonie Marcia Capelette -e aos de Florianópolis -em especial aos Diegos, Ferro e Faust Ramos e a mais manezinha das habitantes da grande Jales, Marcia Samed -pela parceria e companheirismo; À Manuela, Marília, Rafael Gallo, Aline e Helena, amigos que o doutorado me deu, com quem muito aprendi e amadureci dentro e fora das salas de aula; À Julian Borba, pela ajuda, incentivo, orientação e confiança, mas também pela parceria, pelas trocas e autonomia que me propiciaram amadurecimento acadêmico e pessoal ao longo do doutorado; À Ednaldo Ribeiro e Yan Carreirão, pelos comentários quando da qualificação desta tese, pela oportunidade de trabalhar em conjunto e pelas contribuições à tese por ocasião da defesa; À Luciana Veiga, sempre atenta e competente em seus comentários, os quais, em congressos e seminários ao longo do doutorado contribuíram substancialmente para esta tese; À Carlos Sell e Tiago Borges, pela disponibilidade em compor a banca de defesa e pelas observações decorrentes de tal participação; À Albertina e Fátima, servidoras do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, pela presteza e paciência; Aos demais professores que contribuíram, direta ou indiretamente, com a minha formação acadêmica.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Brazilian Creative Industries Journal, 2022
Política & Sociedade , 2004
Revista Debates, 2008
Perspectiva Econômica, 2018
Marx e o Marxismo: teoria e prática, 2011
Políticas do Primitivismo na América Latina: raça, nação e utopia em Amauta e na Revista de Antropofagia, 2021
Política & Sociedade, 2004
2016
Revista Brasileira de Ciência Política, 2016