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2013, Estudos Sociedade E Agricultura
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Transição agroecológica e inovação socioterritorial5 Introdução A agroecologia é muitas vezes apresentada como um modelo "alternativo" capaz de conciliar produção agrícola, melhor conservação dos recursos renováveis e fortalecimento da agricultura camponesa. Entretanto, a agroecologia, que se nutre de algumas disciplinas científicas, ganha corpo a partir de um campo de conhecimento contextualizado, pois se baseia na valorização dos saberes locais, nas experiências das comunidades de base e na aná
2020
Este texto situa o papel da extensão rural no marco de novas iniciativas de desenvolvimento rural que devem ser orientadas pelo imperativo socioambiental. Destaca-se que os processos de transição agroecológica devem sustentar-se nos conceitos e princípios da Agroecologia, razão pela qual buscou-se trazer uma aproximação a esses conceitos, bem como sobre as abordagens que tratam dos níveis de transição que devem orientar as ações dos extensionistas, agricultores ou consumidores envolvidos em processos. Neste sentido, considera-se que os processos de transição agroecológica requerem o apoio de uma Extensão Rural Agroecológica, que supere o modelo difusionista clássico do extensionismo rural e no qual o extensionista além do seu papel como técnico deve atuar como um facilitador. Ademais, sugere-se um conjunto de etapas da transição agroecológica, que vão da dimensão pessoal às dimensões meso e macrossocial, de modo que, na medida em que avança, o processo de transição se torna mais complexo, pois, a cada etapa correspondem novas propriedades emergentes. Portanto, a transição agroecológica não se confunde com a conversão para sistemas orgânicos pela simples substituição de insumos. O objetivo deste artigo é, justamente, refletir sobre a complexidade dos processos de transição agroecológica e sobre o papel que pode desempenhar a extensão rural.
2008
A questão da constituição de uma estratégia adequada para a promoção da inovação constitui um dos elementos-chave para os atores sociais comprometidos com os processos de transição agroecológica. Embora do ponto de vista propositivo encontrem-se referências relativamente consolidadas, há pouco conhecimento sobre a configuração que assume o sistema de informação e conhecimento local que sustenta a transição agroecológica em experiências concretas. Nesse sentido, o presente trabalho propõe-se a investigar esta problemática no âmbito de atuação da Associação de Agricultores Ecologistas de Ipê e Antônio Prado (AECIA), no RS, recorrendo a consulta à documentos e outros estudos, observação participante e entrevistas à agentes de ongs e agricultores. Os resultados apontam que a introdução da agricultura ecológica interfere na esfera das relações sociais, mais especificamente, no arranjo social da produção, fazendo emergir uma configuração nova e originando espaços sociotécnicos específicos...
Transição agroecológica e territorialidades: concepções, experiências e desafios (Atena Editora), 2023
O livro Agroecologia e Transição Agroecológica é uma coletânea de artigos produzidos por discentes do Doutorado em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), resultantes das reflexões feitas nas várias disciplinas e atividades do curso. Por ser um programa interdisciplinar o PPGADT tem possibilitado a interação entre as várias áreas do conhecimento. Neste, profissionais com formação eclética e interdisciplinar, dialogam de forma efetiva com os agricultores, instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil e movimentos sociais do campo e da cidade no desenvolvimento de experiências exitosas de transição agroecológica. Espera-se que tais reflexões possam contribuir com a transição para sistemas agroalimentares sustentáveis para o enfrentamento das crises socioambiental, econômica, política, moral e humanitárias dos sistemas orientados pela ação predatória da agricultura industrial, do agronegócio e, em última instância, do capital. Os dezoito artigos se propõem a debater tanto a Agroecologia na promoção de Sistemas Agroalimentares Sustentáveis, quanto o Desenvolvimento Territorial e Transição Agroecológica em seus fundamentos. Além disso, promove reflexões, a partir de experiências, sobre Processos Educativos e Desenvolvimento Territorial na Transição Agroecológica.
O Assentamento Ipanema, localizado dentro e ao redor da Floresta Nacional de Ipanema, constitui um peculiar exemplo do conflito existente entre o atendimento das demandas humanas e a necessidade em conservar o que resta dos ecossistemas nativos. Nele está sendo realizado o presente projeto, focado no desenvolvimento de metodologias e estratégias inovadoras de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) voltada à implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), entendidos como uma alternativa fundamental para conciliar conservação ambiental e sustentabilidade social. Com isto, espera-se estabelecer uma dinâmica de difusão e ampliação autônoma do processo, de forma eficaz e participativa. Até agora, as estratégias de sensibilização, divulgação e diagnóstico, assim como as viagens de intercâmbio, geraram bons resultados, superando dificuldades e mobilizando a comunidade para o processo que culminará na implantação dos SAFs voltados tanto à produção como à restauração de áreas degradadas.
Revista Campo-Território
Este trabalho apresenta experiências agroecológicas que estão sendo desenvolvidas em diversas propriedades de Goiás e do Distrito Federal, fruto de uma viagem dos coordenados, estudantes e bolsistas do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar - NEAF, da Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí, ocorrida no primeiro semestre do ano de 2010. A visita teve como principal objetivo visualizar experimentos de agroecologia que estão sendo desenvolvidos na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio do Descoberto/GO, além de visualizar as mudanças ocorridas em algumas propriedades que passaram ou estão passando pelo processo de transição agroecológica. Os resultados das visitas apontam para a possibilidade de se implantar sistemas na mesma perspectiva na Microrregião Sudoeste de Goiás.
Revista Brasileira De Agroecologia, 2009
Resumo Este trabalho tem como objetivo refletir acerca da noção de transição agroecológica, tomando como referência processos vivenciados por camponeses e agricultores familiares em duas regiões distintas: o Semi-Árido brasileiro e a agricultura modernizada do Sul do Brasil. Busca-se, com base na literatura existente, discutir as dimensões contidas na idéia de transição agroecológica e sua aplicação em ambientes rurais específicos. O texto reforça a percepção da transição para formas sustentáveis de manejo e gestão dos agroecossistemas como um movimento não linear de incorporação de princípios ecológicos à estruturação dos sistemas produtivos, envolvendo articulações complexas entre processos ecológicos e processos sociais, mobilizando percepções, identidades e a criação de novos parâmetros de sustentabilidade.
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 2020
O presente trabalho buscou descrever os avanços, benefícios e dificuldades da transição agroecológica do sistema de produção de frutas e hortaliças em cooperativa de agricultores familiares de Itapuranga, Goiás, Brasil, bem como os custos de implantação do cultivo convencional e agroecológico e a rentabilidade auferida com a prática agroecológica. Para a realização dessa pesquisa, utilizou-se o delineamento de uma abordagem de pesquisa qualitativa exploratória. Como instrumento de coleta de dados foram utilizados questionários estruturados e entrevistas não estruturadas. De acordo com os resultados é perceptível a satisfação dos que trabalham com as práticas agroecológicas, os que investiram em mão de obra, bem como em assistência técnica. Os agricultores que possuíam mais de 15 hectares de terras concordam que suas receitas aumentaram embora tivessem dificuldades para dar continuidade aos projetos devido à ausência do apoio técnico após sua finalização. Durante a execução, a assist...
Revista Brasileira De Agroecologia, 2009
Resumo O presente trabalho descreve e analisa as ações de promoção de práticas agrícolas de base ecológica desenvolvidas pelo CCA/UFSCar no assentamento Monte Alegre. Após quatro anos de atividades, pode-se apontar alguns resultados que impactaram positivamente a agricultura praticada pelos assentados, com a adoção de caldas, biofertilizantes, germoplasma adequado e adubação verde. Existe uma demanda no assentamento por ações deste tipo, indicando que, apesar de lenta e complexa, a transição agroecológica é viável e possível.
Cadernos de Agroecologia, 2020
Eixo temático 6: Construção do conhecimento agroecológico e dinâmicas comunitárias Resumo: Apresenta-se o processo de transição à agroecologica experimentado por famílias da Comunidade Cana Verde no Sudoeste Goiano. A pesquisa está contida na agenda do curso de mestrado do primeiro autor sob a orientação da segunda autora. São analisados desafios em diferentes escalas do processo produtivo ancorados nos princípios e nas práticas do paradigma agroecológico. Tal processo teve início intermitente em 2016 e se mantem até a atualidade (2019). Os resultados dessa investidura evidenciam aspectos internos à unidade de produção que possibilitam a transição agroecológica e fatores conjunturais, externos, oriundos do avanço do agronegócio nos arredores da Comunidade, que dificultam a transição. São apresentados e discutidos resultados de natureza qualitativa, técnica e quantitativa na avaliação do processo de transição daquelas famílias à agroecologia.
Transições agroecológicas: evoluindo em sistemas produtivos, 2021
Este trabalho traz uma abordagem sobre processos socioeducativos e transição agroecológica. A base teórica se assenta nos autores Altieri (2012); Costabeber (2004); Machado (2014); Caporal (2008); Pacífico e SoGlio (2010). O Assentamento Terra Vista, em Arataca, Bahia, serviu de base empírica para os autores associarem as concepções teóricas, a partir das práticas dos agricultores assentados e assim analisar se os processos socioeducativos vivenciados pelas famílias assentadas são propulsores ou não da transição agroecológica. Portanto, partimos da hipótese que a transição agroecologia só é possível quando há a participação efetiva dos atores, por meio de processos socioeducativos. Neste sentido, uma agricultura de base ecológica requer a assimilação pelos atores sociais a apropriação dos instrumentos de sua realização, compreendendo a participação como a ferramenta principal dos processos sociais de mudanças. Neste sentido, os processos educativos são de fundamental importância, co...
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Mérida Publishers eBooks, 2024
NORUS - NOVOS RUMOS SOCIOLÓGICOS, 2018
Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, 2019
Revista Brasileira De Agroecologia, 2010
Transições agroecológicas: evoluindo em sistemas produtivos, 2021
Revista Brasileira De Agroecologia, 2009
Agroecologia: Métodos e Técnicas para uma Agricultura Sustentável - Volume 5, 2021
Revista Brasileira De Agroecologia, 2007
Revista Brasileira De Agroecologia, 2013