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O artigo aborda a temática da relação entre redes de cooperação de empresas de menor porte e o território no contexto de incertezas e dificuldades, mas também de oportunidades de mercado advindas da globalização econômica. O objetivo foi o de analisar a dimensão organizacional e territorial presente no processo de constituição e funcionamento de uma dada rede de cooperação de empresas, e expressa nos discursos e nas articulações estratégicas e políticas que seus nós integrantes desenvolvem no território onde atuam. Para tanto, analisou-se o caso da Rede Casanova, constituída em 2003, e que, até 2012, era reconhecida como a maior rede de cooperação no segmento de materiais de construção do Sul do Brasil em quantidade de lojas associadas. O estudo, de natureza qualitativa e de cunho exploratório, envolveu a realização de revisão bibliográfica, pesquisa documental, de entrevistas semiestruturadas e análise de dados primários sobre o processo de constituição e funcionamento da Associação Rede Casanova. A análise do desenvolvimento da Rede Casanova permite identificar a presença de um discurso fundante, permanente e contraditório de cooperação entre os seus nós constituintes (empresas), a existência, no seu território de atuação, de distintas estratégias de ação que vão desde uma maior cooperação horizontal entre os nós a uma maior centralização e concentração do poder, pelo nó central (sede), das decisões quanto à escolha dos novos integrantes e do modo de funcionamento e atuação da rede no mercado, resultando em mudanças significativas na sua organização territorial.
Ainda que não seja totalmente correcto afirmar ser o tema das “redes” um assunto completamente novo, a verdade é que se constata ter o mesmo recebido atenções especiais nos tempos recentes. De tal modo que talvez não seja demasiado afirmar estarmos perante um risco de exagero na sua especulação, tal a proliferação de redes e de iniciativas relacionadas, nem sempre acabando por corresponder com resultados convincentes!
artigo busca identificar de que maneira a colaboração, no contexto da cognição distribuída e das habilidades cognitivas (REGIS, 2008), podem auxiliar no desenvolvimento de iniciativas que buscam se inter-relacionar com o espaço urbano. Trata-se, ainda, de explorar as implicações da colaboração na produção e circulação de informações sobre a cidade, notando o impacto dessas relações no desenvolvimento cognitivo e cultural urbano mediadas pela rede Nossas Cidades, aqui objeto deste artigo. Uma extensa lista de autores da chamada cibercultura vem atentando para a influência da lógica informacional em rede no desenvolvimento de novas formas de percepção, de sociabilidade, de subjetividade. No âmbito das ciências cognitivas, diversas correntes teóricas, do cognitivismo à enação, foram tocados pelos novos vetores que a cultura digital potencializou. A cognição distribuída, por exemplo, adquire novos suportes, novas memórias, que se deslocam e são acessadas instantaneamente.
EDUNISC, Brasil, 2021
Nos quinze anos que separam a primeira edição deste livro dos dias atuais, muitas são as representações associadas à rede pelas Ciências Humanas: rede social, Teoria Ator-Rede (TAR), rede urbana, rede técnica, rede digital, rede econômica, rede federativa, rede agroindustrial e rede financeira constituem apenas alguns exemplos. Nos diferentes campos disciplinares, o potencial heurístico da noção continua a ser explorado, e a rede tem constituído importante recurso analítico.Embora desde sempre a rede esteja presente nos modos como os humanos imaginam e representam o mundo – na antiguidade grega a rede era observada como técnica de tecelagem, composta de fios regularmente entrelaçados que servia para capturar pequenos animais, e essa mitologia do fio e da tecelagem se enriquecia do imaginário das formas da natureza – a partir do século XIX o extraordinário desenvolvimento das técnicas de informação e comunicação contribuiu para a notoriedade e a difusão dessa ideia. Revista e ampliada, esta terceira edição atualiza as abordagens sobre as redes, com três capítulos adicionais. O primeiro apresenta a Teoria Ator-Rede, comparando-a com outras duas abordagens sociológicas que situam as redes no centro da análise: a Análise de Redes Sociais e a Teoria da Sociedade em Rede. O segundo problematiza os desafios contemporâneos para a democracia postos pela internet e seus usos sociais, propondo a perspectiva hacker como aquela que tem na colaboração, no compartilhamento e nas soluções livres a estrutura fundante do fazer educação e comunicação. O terceiro capítulo apresenta a configuração geográfica dos maiores grupos econômicos, comerciais e industriais, que operam no Brasil, seus pontos de comando da economia no espaço brasileiro e suas redes que, na atualidade, integram o país aos principais centros financeiros mundiais, incluindo os paraísos fiscais. Partindo de diversas temáticas de pesquisa, os trabalhos reunidos nesta obra buscam contribuir no debate teórico e metodológico sobre as redes e suas relações com as sociedades e os territórios. Ligados a práticas e eixos de pesquisa particulares, os olhares disciplinares propõem métodos e conceitos – aparentemente diversos – na busca de compreender a organização e complexificação do mundo. As questões formuladas em distintos quadros espaço-temporais e em cada domínio do conhecimento influenciam os sentidos atribuídos à rede, chamando a atenção sobre as relações com as sociedades e os territórios. Longe de esgotar as possibilidades de construção desse conceito, este livro continua sendo antes de mais nada um convite ao diálogo, para aprofundá-lo e introduzir novas questões.
Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas, 2012
Área do Direito: Civil; Processual Resumo: O novo Código de Processo Civil brasileiro introduziu no ordenamento jurídico a disciplina da cooperação judiciária entre os diversos órgãos que integram o Poder Judiciário, inclusive o especializado. No presente trabalho procuramos interpretar essas novas regras que buscam dotar os juízes e tribunais com poderes para melhor prestar o serviço Judiciário de modo a alcançar, com maior eficiência, a efetividade da Justiça. E, dentre as novas regras, estão aquelas que tratam da reunião e centralização de processos, que acabem por criar novas formas de deslocamento de competência. Palavras-chave: Cooperação-Poder Judiciário-Auxílio direto-Eficiência-Competência. Abstract: The new Brazilian Civil Procedure Code introduced into law the discipline of judicial cooperation between the various organs of the Judiciary, including the special jurisdiction. In the present work, we interpret these new rules that seek to equip judges and courts empowered to provide the best legal service in order, with more efficiency, the effectiveness of justice. And, among the new rules, are those that deal with meeting and centralization of processes that will eventually create new forms of competence shift.
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Revista Geográfica de América Central, 2011
Revista de Administração Contemporânea, 2014
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 1997
São Paulo: Editora Senac, 2010
Desenvolvimento em Questão, 2015
Desenvolvimento em Questão, 2020
Extensão Rural: Práticas e Pesquisas Para o Fortalecimento da Agricultura Familiar - Volume 1
Interações (Campo Grande)
Anais ENANPUR, 2015