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2011, Revista Geográfica de América Central
Neste texto são apresentadas as características gerais da pesquisa “Os papéis de intermediação das cidades de Ourinhos (SP) e Marília (SP), um estudo comparativo” no contexto das pesquisas sobre cidades médias. Considerando o acelerado processo de transformação em que as sociedades estão envolvidas atualmente, este tipo de estudo colabora para o entendimento de tendências inerentes aos novos papéis que as cidades desempenham ou podem desempenhar, potencializando contribuições a partir da elaboração de publicações atualizadas para ações de gestão e planejamento. Atualmente as pesquisas sobre cidades médias procuram superar uma abordagem que privilegia os aspectos quantitativos, notadamente o tamanho demográfico, no caso brasileiro, e passam a utilizar critérios qualitativos, tais como os papéis que as cidades desempenham na rede urbana e a situação geográfica das mesmas. Deste modo é possível distinguir estudos baseados no porte das cidades e estudos que privilegiam os papéis desempenhados pelas mesmas na rede urbana. A abordagem que considera a relação intermediária das cidades é muito rica, porém apresenta o limite de ser muito ampla, exigindo estudos atualizados e abrangentes. Nesse sentido são apresentadas algumas possibilidades de análise a partir dos conceitos de redes e territórios enquanto recursos teóricos importantes que permitem evidenciar os processos de intermediação.
Revista Geográfica de América Central, 2011
Dourados-MS-Brasil, destaca-se como pólo regional, atraindo fluxos, comerciais e de serviços. A partir de 1970, expandiu-se na região um sistema agrícola ligado ao que Santos (1993) denominou de meio técnico-científico-informacional. Esse processo, se, por um lado, desencadeou o crescimento de segmentos socioprofissionais qualificados, também causou a expropriação dos pequenos proprietários e trabalhadores rurais, intensificando as contradições. Em face da demanda da agricultura mecanizada por produtos e serviços, a cidade também vivencia um processo de redefinição de papéis, funções e conteúdo, reforçando sua condição de principal centro urbano regional. Segundo os dados da Regic, entre 2001 e 2007, Dourados amplia sua interação regional, em um raio de mais de 200 km. A configuração geográfica do município fortalece o seu papel de centro educacional, possuindo cinco instituições de ensino superior. No setor de saúde conta 05 hospitais, atendendo várias cidades da região, outros estados (sobretudo Paraná) e até do Paraguai. Duas particularidades merecem ser destacadas: A fronteira Brasil-Paraguai, que confere especificidades à dinâmica socioespacial urbana. A presença da reserva indígena, que abriga os grupos indígenas Guarani (Ñandéva e Kaiowa) e Terena. Atualmente a cidade possui 23 áreas de ocupação “irregular” e a dificuldade de acesso a terra tem ampliado as desigualdades socioespaciais.
Uma rede urbana se materializa imprimindo as características da formação espacial que a permeia, revelando suas particularidades, por meio da combinação e da recombinação dos elementos espaciais no processo de sobreposição de tempos, no qual, a rede urbana está associada. Tendo como recorte espacial o segmento de rede Barra do Garças-MT, mostramos neste trabalho, os principais elementos da gênese e da evolução dessa rede, tendo como eixos temporais, os cinco principais documentos publicados pelo IBGE a cerca das regiões de influência das cidades do Brasil, buscando identificar os momentos privilegiados da história, numa perspectiva diacrônica. Dadas as condições de formação espacial e a consolidação desse segmento de rede, pensamos a cidade de Barra do Garças enquanto uma cidade média, frente ao papel de influência regional que exerce.
Eixo Temático 5: Gestão Urbana e do Meio Ambiente RESUMO A dispersão urbana tem grande influência nas relações espaciais casa-trabalho/compras/estudo, na medida em que promove o distanciamento entre os locais das diversas funções urbanas. Existem várias formas de medir a dispersão urbana, sendo uma delas o Índice Bertaud-Malpezzi. Tal índice tem o mérito de mensurar, de uma forma simples, o grau de dispersão urbana, mas apresenta dois problemas. O primeiro é uma imprecisão de cálculo em situações onde há descentralização acentuada dos estabelecimentos econômicos na cidade. O segundo é o fato de não levar em conta a densidade demográfica. O objetivo principal do presente trabalho é apresentar duas metodologias alternativas de cálculo do índice que contemplam esses dois aspectos questionáveis, que foram aplicadas às cidades de Altamira e Paragominas, situadas no Estado do Pará. Para isso, foi construído um sistema de informações geográficas com a distribuição geográfica dos estabelecimentos econômicos e da população por setores censitários, com base em dados do censo demográfico 2010. Os resultados dos cálculos das duas metodologias alternativas mostraram valores bem diferentes do cálculo original do índice, o que indica que os dois procedimentos alternativos captaram melhor as diferenças entre as organizações espaciais das duas cidades do que o índice original. Palavras-chave: Dispersão urbana. Forma urbana. Sustentabilidade urbana.
II SIDSCON, 2019
UEA, Escola Normal Superior. [email protected], Manaus, Brasil.
Revista de ensino e pesquisa em administração e engenharia, 2022
Atualmente, as cidades estão fortemente ligadas ao desenvolvimento sustentável. O conceito do desenvolvimento sustentável está baseado na melhoria da qualidade de vida (desenvolvimento), em viver de acordo com as restrições ambientais (sustentabilidade) e investir em progresso tecnológico. As cidades passam então a adotar recursos tecnológicos para estabelecer novos modelos para gerenciamento de infraestruturas e de serviços públicos. Com o uso intenso de produtos e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), as cidades tem o objetivo de ser tornarem mais eficientes, sustentáveis e habitáveis. Mas, esta ênfase do emprego de TIC também é um desafio para a cidades que enfrentam escassez de recursos. Há então um arranjo para o conceito de cidade inteligente centrado na interação entre poder público e cidadão, bem como na inteligência coletiva. Estas cidades, agora inteligentes, necessitam de um modelo de gestão que enderece as novas dimensões de uma cidade inteligente e que habilite uma governança participativa. Dentre os instrumentos que podem ser empregados para a gestão inteligente de cidades, surgem os Observatórios. Tradicionalmente vinculados aos estudos de fenômenos naturais, na era da sociedade da informação e do conhecimento, os observatórios possuem uma nova conotação e, especialmente, aderente à promoção das boas práticas de governança, a uma postura proativa de controle social e aos movimentos que venham assegurar a efetividade das políticas públicas. Este artigo tem por objetivo explorar o papel de um observatório no contexto da gestão de cidades inteligentes, além de descrever as principais características que definem uma cidade inteligente; identificar conceitos relacionados à gestão e governança em cidades inteligentes; contextualizar o surgimento de observatórios e seus objetivos de atuação; explorar um modelo de gestão inteligente de cidades; e verificar a associação entre um observatório e um modelo de gestão inteligente de cidades.
Difunde-se, globalmente, que a denominada requalificação urbana deve agregar projetos que devolvam ou proponham qualidade ao ambiente físico e social dos espaços construídos, baseados na compreensão da relação entre processos de produção social do território e sua realidade como lugar da vida e de memória.
Inscrito na perspectiva teórica dos Estudos Culturais em Educação, o artigo apresenta uma discussão acerca das possibilidades de uma dimensão pedagógica do urbanismo embasado em pesquisa que teve como objeto de estudo a proposta de revitalização do Cais Mauá de Porto Alegre/RS/BR. Nessa direção, expõe-se e debatese o conceito de pedagogias culturais, adotado para a análise de tópicos do website da proposta, com aproximações à noção de revitalização no urbanismo. Argumenta-se acerca da produtividade da articulação entre campos distintos de saber-urbanismo e educação-para a investigação das cidades e das práticas que as constituem. Apontam-se estratégias empregadas no site para dirigir as percepções do público, ensinando o que seria desejável para melhorar a vida na cidade. Como corolário, entende-se o conceito de pedagogias do urbanismo como produtivo para se vislumbrar certa forma de conduzir a vida nas cidades.
Em março de 2015, Jan Gehl lançou em Berlim seu livro Cidades para Pessoas. A fala a seguir foi extraída do seminário de lançamento e traduzida com exclusividade por PISEAGRAMA. Nela, Gehl descreve sua trajetória como pesquisador e seus esforços ao longo dos últimos cinquenta anos para que a escala humana não passe despercebida no planejamento urbano. T alvez eu pudesse começar relatando a vocês uma pequena história de uma conferência da qual eu participei na Inglaterra, em que um crítico de arquitetura disse algo do tipo: " Eu sinto muito por vocês arquitetos, porque seu meio de comunicação ainda é a fotografia e os desenhos
Desde a última década do século XX a pichação cresceu nas cidades brasileiras em proporções epidêmicas e, a exemplo do que aconteceu em Nova York nos anos 1970, vem sendo encarada como um problema insolúvel para os governos municipais. Os motivos desse fenômeno apontam para o crescimento desordenado dos centros urbanos nos países da América Latina e para a má distribuição da renda que agravaram as diferenças sociais na maioria das grandes cidades brasileiras desde os anos 1980. O eixo Rio-São Paulo passou a abrigar uma população marcada por conflitos sociais e por uma política excludente que veio provocar um crescimento caótico em áreas periféricas da cidade. Se considerarmos a população no início do século XX no Brasil apenas 10% concentravam-se em cidades e a grande maioria em comunidades de áreas rurais; atualmente essa porcentagem subiu para cerca de 60 ou 70%. (CANCLINI, 2006:285) Segundo o pesquisador José Manuel Venezuela Arce, na década de 1990, 9% da população urbana brasileira se encontrava abaixo do nível de pobreza absoluta. O
CASTRIOTA, Leonardo Barci, Intervenções sobre o patrimônio urbano: modelos e perspectivas. In FÓRUM PATRIMÔNIO: Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, st./dez. 2007. P. 9-31. O respectivo texto tem o intuito de caracterizar a evolução da concepção do patrimônio urbano, utilizando como principais elementos norteadores os conceitos e modelos teóricos de três itens, sendo esses: Conservação, Preservação e a Revitalização (Reabilitação).
O presente trabalho analisa o contexto de implementação dos planos urbanísticos na região amazônica, especificamente nas cidades de Belém e Manaus, e como se deu a evolução destes planos urbanísticos até o advento do Estatuto da Cidade e do Estatuto da Metrópole. Também ponderou acerca da invisibilidade das populações ribeirinhas que habitam as regiões metropolitanas no processo de elaboração e construção das políticas urbanísticas metropolitanas, e de que forma este fenômeno impacta na fragilização desses grupos frente aos demais interesses dos grupos hegemônicos das cidades.
Boletim regional, urbano e ambiental, 2023
Este texto relata a trajetória da linha de pesquisa Rede Urbana do Brasil e Cidades Médias, instituída a partir da criação da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dirur/Ipea) e da Coordenação-Geral de Política Urbana, em 1996, iniciada com o projeto Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil, cujos objetivos se centraram na análise e na compreensão da rede urbana regional, nacional e sul-americana, visando à sua caracterização e tendências, sendo apresentados seus principais resultados, desdobramentos e contribuições às políticas urbana e regional – até os dias atuais – com o projeto Competitividade e Governança das Cidades Médias do Brasil. Nesse estudo, a finalidade foi a elaboração de um quadro de referência para subsidiar, no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, a identificação de uma rede policêntrica de cidades em apoio à desconcentração e à interiorização do desenvolvimento regional do país. O estudo partiu das áreas urbanizadas tratando da sua identificação e caracterização na rede urbana, como, também, da competitividade, resultando na seleção de cidades médias para fins de política regional e urbana. Na governança, foram avaliadas as condições urbanas e o padrão de urbanização dessas cidades selecionadas. Apontam-se, também, os principais estudos realizados, os quais contaram com a valiosa colaboração de entidades nacionais e estaduais quanto à configuração da rede urbana e das cidades médias, enfocando as transformações ocorridas no processo de crescimento demográfico, espacial e funcional das cidades brasileiras.
Revista Geotemas, v.14, e02422, 2024
A pesquisa apresentada neste artigo constitui-se em um recorte da Tese de Doutoramento desenvolvida entre os anos de 2019-2023 e tem por objetivo discutir as reconfigurações ocorridas na rede urbana, tomando como recorte empírico o estado da Paraíba, no que tange à ampliação do número de hierarquias e às relações e papéis por elas desempenhados no contexto urbano-regional. Para alcançar o referido objetivo foram analisados os estudos da Região de Influência das Cidades (REGIC), o levantamento de dados secundários e o trabalho de campo exploratório realizado com o objetivo de entender a dinâmica dos Centros Sub-Regionais e Centros de Zona, hierarquias urbanas analisadas, bem como leituras teóricas que contemplam discussões importantes acerca da urbanização da região Nordeste, a rede urbana e os conceitos de hierarquia e heterarquia urbana. A partir da construção desta reflexão depreendeu-se que os Centros Sub-Regionais e os Centros de Zona, antes considerados pouco relevantes para articulação urbano-regional do estado da Paraíba passaram a desempenhar, mediante as transformações analisadas, importantes papéis na rede urbana e que o padrão hierárquico sofreu alterações mediante as reconfigurações observadas na estrutura urbana destes centros urbanos.
Revista Geográfica de América Central, 2011
Os centros locais mantêm relações interurbanas com as demais cidades do seu entorno e com as mais distantes que tem o poder de atrair fluxos longínquos em decorrência da presença de funções especializadas capazes de absorver fluxos de mercadorias, migratórios, informações e financeiros. É nesse emaranhado de interações interurbanas que se identifica a função urbana de cada componente dessa rede de relações citadinas, permitindo delinear o nível de centralidade, a hierarquia e a área de influência desses nódulos urbanos. Nessa perspectiva, delineia-se o objetivo desse estudo de analisar as funções urbanas presentes nos centros locais e relacionar essas funções com as interações interurbanas. Para isso, se fez necessário a compreensão teórica das relações intercidades dos centros locais, enfatizadas por estudiosos como Milton Santos, Roberto Lobato Corrêa e outros que ressaltam em suas análises a importância das pequenas cidades na composição da rede urbana. A importância de análises teóricas desses centros locais a partir do desvendamento das peculiaridades pode contribuir para o melhor aproveitamento dos recursos públicos, cooperando para melhoria da qualidade de vida de seus moradores e para o próprio desenvolvimento econômico dessas cidades, reduzindo a drenagem de recursos que as cidades maiores monopolizam.
Revista FLAMMAE, 2016
Resumo: O presente artigo discute os atendimentos aos eventos de Combate a Incêndio no Estado Pernambuco, Brasil, tendo como referência os parâmetros observados no Relatório 17, World Fire Statatistics, do Center of Fire Statistics, da International Association of Fire and Rescue Serviçes, o qual analisou os atendimentos realizados, no período de 2006 até 2010 com ênfase no último ano, por serviços de Bombeiros de 32 (trinta e dois) países, da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania, discutindo as similaridades e diferenças quanto às naturezas e peculiaridades dos atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco-CBMPE. Discutem-se ainda as divergências e similitudes entre os padrões mundiais e locais, examinando o relatório em destaque e os números da instituição pernambucana, propondo reflexão quanto as estruturas de pronta-resposta, razão de bombeiros e quantidade de chamadas por grupo de 100 (cem) mil habitantes, entre outros pontos sensíveis, estabelecendo uma comparação analítica que edifique uma base segura para as tomadas de decisão e incremento da segurança contra incêndio no Estado. Palavras-chave: Combate a
Resumo A motivação para este artigo emerge da minha produção artística pessoal, especificamente a partir do desenvolvimento de três trabalhos: Papel de parede sobre parede, Mapas falsos e Muros cultivados. Aqui procuro pensar a cidade de dois pontos de vista distintos, do solo e de cima e como essa diferença de ponto de vista altera o desenho da cidade. Estabelece-se um diálogo, abordando trabalhos de Robert Rauschenberg, Rivane Neuenschwander, Man Ray e Marcel Duchamp. Abstract The motivation for this paper emerges from my own artistic production, specifically from the development of three works: Papel de parede sobre parede, Mapas falsos and Muros cultivados. Here I seek to think about the city from two different points of view, from the soil and from above and how this difference of viewpoint changes the drawing of the city. Is established a dialogue, approaching the work of Robert Rauschenberg, Rivane Neuenschwander, Man Ray and Marcel Duchamp.
CIDADES: URBANISMO, PATRIMÔNIO E SOCIEDADE, 2020
O livro foi editado, em segunda edição por minha editora - a FRBH. A seguir, a apresentação dos organizadores, Luiz Amorim e Cristiana Griz. ______________________________ A Série Cidades reúne artigos de autoria de mestres e doutores formados no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (MDU-UFPE) bem como de professores e pesquisadores convidados, associados ou não ao MDU. Este primeiro número da série é fruto do I Seminário Cidades , realizado em 2004, sob a coordenação do professor Luiz Amorim, tendo sido publicado em 2008 pela Editora Livro Rápido. Esta 2a. Edição em formato e-book torna possível seu acesso para os estudiosos da arquitetura e do urbanismo. O livro é organizado em duas partes. A primeira é composta por artigos dedicados à história da cidade e do urbanismo. Abordam temas como higienismo, urbanismo moderno e conservação urbana. A segunda parte é dedicada à morfologia edilícia e urbana, compreendidas segundo a teoria da lógica social do espaço.
Geo UERJ, 2013
pelas críticas, sugestões e questionamentos que nortearam este trabalho, ao tempo em que a isentam de quaisquer equívocos porventura cometidos.
DOAJ: Directory of Open Access Journals - DOAJ, 2012
The medium-sized cities as equilibrium nodules of a network of cities Las ciudades medias como nódulos de equilibrio de la red de ciudades
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